Estratégia Econômica: A Gradual tem os produtos sob medida para você. Nossa equipe conta com consultores de investimento que podem te auxiliar nas decisões de investimento, de acordo com perfil, prazo e objetivos. Além de uma plataforma de fundos de terceiros, contamos com produtos de renda fixa, operações estruturadas, seguros, previdência e muito mais. Entre em contato com a Mesa Produtos e comece hoje a entender melhor de investimentos pessoais! 3372-8367. Sumário Executivo: Indicador atinge patamar de 2008; Curva-pré tem prêmio; FED deve aumentar os juros em 2015 Revisão do Dólar para 2013. André Perfeito Economista-chefe aperfeito@gradualinvestimentos.com.br 55 11 3074-1257 Camila Gaboni Estagiária cgaboni@gradualinvestimentos.com.br 55 11 3372-8390 Morning Call Diariamente, às 09h30 Acesse e siga as instruções: http://www.gradualinvestimentos.com.br/ AnalisesEMercado/AnalisesEconomicas.as px Indicador antecedente nos EUA avança. Indicador atinge patamar de 2008; Curva-pré tem prêmio; FED deve aumentar os juros em 2015 Revisão do Dólar para 2013. O Indicador Antecedente da economia norte-americana foi divulgado hoje e avançou ligeiramente acima das projeções medianas. Visto em índice o dado está no mesmo patamar de 2008 e apesar da alta mais lenta que o desejado ela vem subindo de maneira constante. O indicador antecedente feito pelo Conference Board pondera as seguintes variáveis: Horas Médias Trabalhadas, Auxílio Desemprego, Novos Pedidos à Indústria, S&P 500, Permissão de Novos Imóveis, Expectativas do Consumidor e Taxa de Juros.
A decisão do FED em manter inalterado seu plano de voo ontem trouxe alterações abruptas em alguns ativos, em especial contra o Dólar. Hoje vamos ver um refluxo deste movimento quando investidores realizam parte dos seus ganhos depois da queda de 3% da moeda norte-americana ontem. Outros ativos devem se readequar a este novo patamar de juros nos EUA e vemos com muito prêmio a curva-pré brasileira. No gráfico abaixo vemos a evolução da curva hoje (linha laranja) contra as curvas de ontem, de três meses atrás e de seis meses atrás. Nos parece que a alta dos juros por aqui, em especial na parte longa, foi exagerado, turbinado entre outras coisas, por um pessimismo exagerado em relação ao Brasil, pessimismo este que deve se reverter ao longo deste semestre.
O FED deve subir sua taxa básica apenas em 2015 como está implícito na distribuição das opiniões dos diretores da instituição no documento divulgado ontem. Em outras palavras temos ainda algum tempo para aproveitar a ampla liquidez mundial para firmarmos uma taxa de juros sistematicamente mais baixa no Brasil.
Sobre o câmbio repetimos aqui o comentário de ontem onde revisamos nosso cenário para o Dólar em 2013. Dólar: revisamos para R$2,10 fim 2013 A decisão do FOMC em manter inalterada sua política de acomodação monetária sugere que o Real pode voltar a se apreciar fortemente contra o Dólar. Numa primeira leitura do documento do FED, e levando em conta as alterações dos cenários para PIB da Autoridade Monetária para baixo para os anos de 2013 a 2015 bem como a decisão de Larry Summers em abandonar a disputa pela presidência do FED, nos forçam revisar nossa projeção de R$ 2,20 para o câmbio no fim do ano (projeção esta que estávamos desde o fim do primeiro semestre 2013) para R$ 2,10. Lembramos nossos clientes que: Desde 2008 o FED injetou nada menos que US$ 2,7 trilhões na economia mundial; Que em 2011, quando o treasuries de 10 anos estava em 3,6% o Dólar estava em R$ 1,70; E por fim que o QE é um plano de ação que vai acabar normalmente, só não vai ser antecipado seu fim. Houve euforia no mercado financeiro pelo fim do QE por um motivo muito prosaico, mas absolutamente natural: como o preço dos títulos norte-americanos não iriam subir mais por conta da não existência de estímulos adicionais, os investidores se viram forçados a vender estes mesmos títulos e acabaram elegendo a hipótese do tapering como organizador do discurso. Fica evidente que este não será o caso. O Dólar tende a se depreciar contra o Real a não ser que o governo, mais uma vez, reverta suas políticas com o câmbio. Esperamos que a Fazenda não faça nada nesse sentido, mas lembramos que ações similares foram tomadas em passado recente. Outra implicação desta decisão do FED é a adequação da nossa curva de juros doméstica que estava excessivamente pessimista. Vemos pouco espaço para aperto monetário por aqui sendo que o COPOM deve fazer apenas uma alta de 50 pontos base, ou até de apenas 25 na próxima reunião uma vez que a hipótese de inflação de custo está fragilizada com a queda do dólar. Mais informações no Comentário de amanhã ou de forma tempestiva ao longo do dia. Para maiores informações sugerimos a leitura do nosso Comentário de ontem A Segunda Batalha pelos Juros, aqui: http://www.gradualinvestimentos.com.br/resc/upload/pdfs/cd_17-09-13.pdf
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