O nascimento e a atuação dos grupos de extermínio no estado do Rio de Janeiro estiveram

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Transcrição:

Projeto de Pesquisa "OS INTOCÁVEIS" Professor: Oswaldo Munteal Curso: Jornalismo Unidade: Méier Data: 20/07/2017 1. Tema "OS INTOCÁVEIS": Grupos de extermínio, violência e poder judiciário no Rio de Janeiro 2. Delimitação do Tema O projeto tem por objetivo analisar a constituição e a atuação dos grupos de extermínio na repressão a crimes comuns e políticos no estado do Rio de Janeiro, entre 1958 e 1979. Nascidos nesse estado em finais dos anos de 1950, como organizações paramilitares formadas, a grosso modo, por policiais civis e militares, estes grupos atuaram no combate a indivíduos e agrupamentos considerados inimigos, com o conhecimento do aparelho estatal, da grande imprensa e da sociedade. Durante a ditadura militar houve a proliferação dos referidos grupos no Rio de Janeiro, sobretudo na Baixada Fluminense, o que pode ser evidenciado por meio da análise de reportagens da época, que os vinculavam diretamente à tortura, desaparecimentos, corrupção e execuções sumárias, dentre outros. A despeito de terem criado uma rede própria de atuação, os grupos de extermínio também integraram o aparelho repressivo do período, tendo a devida proteção de diferentes instâncias legais, em uma construção social que possibilitou tanto a imposição do medo, quanto a ideia de que as execuções por eles praticadas eram o meio mais eficaz para a eliminação de bandidos perigosos e para a diminuição da criminalidade. Na conjuntura da abertura política, em finais dos anos setenta, tais grupos perderam o apoio direto das forças legais do Estado e da opinião pública adepta de suas ações, o que contribuiu para desgaste do modelo que até então condicionava suas práticas. 3. Problema O nascimento e a atuação dos grupos de extermínio no estado do Rio de Janeiro estiveram

vinculados ao Estado, como detentor do monopólio legítimo da violência, diante do combate aos inimigos comuns e políticos entre as décadas de 1950 e 1970? 4. Objetivos Analisar o contexto do surgimento dos grupos de extermínio no estado do Rio de Janeiro, sobretudo na Baixada Fluminense. Pesquisar os aspectos históricos da organização de esquemas de execução no período da Ditadura Militar. Destacar a atuação dos principais grupos de extermínio do Rio de Janeiro, entre as décadas de 1950 e 1970, a partir de periódicos como Última Hora, Tribuna da Imprensa e O Dia. Relacionar os grupos de extermínio às polícias civil, militar e ao Poder Judiciário. Compreender a construção da imagem dos chamados "justiceiros" e a projeção carismática lançada pela mídia. Analisar a atuação dos chamados "Homens de Ouro" na qualidade de privilegiados do período. 5. Justificativa O aumento dos índices de homicídios no estado do Rio de Janeiro está longe de ser um problema recente. Um cenário de violência alarmante e fora de controle, que representa a herança de um passado não tão distante, marcado, em parte, pela chamada justiça feita pelas próprias mãos, a partir da atuação de agentes da lei fora de sua esfera de trabalho. Mesmo após o fim da ditadura, com a sanção da Lei Nº 6.683, o número de crimes violentos continuou a crescer e ganhar uma abrangência variada, por meio de interações e conflitos sociais complexos, envolvendo diferentes formas de ação, incluindo as praticadas por grupos autointulados justiceiros. Nesta pesquisa, a proposta é recorrer às raízes do problema e analisar as diferentes dimensões deste processo político e social. Ressalta-se a necessidade de uma análise histórica desta relação, para verificarmos até que ponto determinadas práticas mantém seu legado na violência urbana e na desordem constitucional, facultando, desta forma, aos acadêmicos e ao público em geral novas perspectivas sobre o tema. 6. Metodologia A pesquisa em questão pretende pautar-se em dados relativos a periódicos e a processos judiciários. A metodologia adotada nesse projeto divide-se em três frentes: a pesquisa bibliográfica, a identificação e análise de matérias dos periódicos Última Hora, Tribuna da Imprensa e O Dia, além de processos judiciais relacionados a grupos de extermínio, destacando a experiência da equipe que o realizará, formada por pesquisadores das áreas de ciências humanas, jurídicas e agentes da lei. Tendo em vista as considerações feitas anteriormente, pretende-se abordar diferentes aspectos ligados aos grupos de extermínio, a popularização de suas ações, bem como o desgaste de seu modelo, atentando para os trabalhos

acadêmicos produzidos sobre o tema e aos discursos vinculados pela mídia, que se inserem diretamente nessa problemática. Para tal, utilizaremos os seguintes critérios metodológicos: a) bibliografia: privilegiam-se estudos sobre violência, repressão policial e crime organizado no Brasil. Esse trabalho será acompanhado de uma ficha que trará observações sobre o autor e as condições de produção do texto; breve ementa de seu conteúdo; a definição das teses centrais e a transcrição de trechos relacionados aos objetivos do trabalho. b) periódicos: serão identificadas e transcritas matérias relativas a grupos de extermínio no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1950 e 1970; c) processos judiciais: serão identificados e relacionados 5 processos judiciais relativos a grupos de extermínio no período em questão. 7. Resumo do Projeto para Internet (Entre 200 e 500 palavras) Este projeto se insere na dimensão da História Política do Brasil e estabelece um diálogo estreito com a Ciência Política. Sua finalidade principal é analisar a constituição e a atuação dos grupos de extermínio na repressão a crimes comuns e políticos no estado do Rio de Janeiro entre 1958 e 1979. Nascidos nesse estado em finais dos anos de 1950, como organizações paramilitares formadas, a grosso modo, por policiais civis e militares, os grupos de extermínio atuaram no combate a indivíduos e agrupamentos considerados inimigos, com o conhecimento do aparelho estatal, da grande imprensa e da sociedade. Durante a ditadura militar houve a proliferação dos referidos grupos no Rio de Janeiro, sobretudo na Baixada Fluminense, o que pode ser evidenciado por meio da análise de reportagens da época, que os vinculavam diretamente à tortura, a desaparecimentos, à corrupção e a execuções sumárias, dentre outros. A despeito de terem criado uma rede própria de atuação, os grupos de extermínio também integraram o aparelho repressivo do período, tendo a devida proteção de diferentes instâncias legais, em uma construção social que possibilitou tanto a imposição do medo, quanto a ideia de que as execuções por eles praticadas eram o meio mais eficaz para a eliminação de bandidos perigosos e para a diminuição da criminalidade. Na conjuntura da abertura política, em finais dos anos setenta, tais grupos perderam o apoio direto das forças legais do Estado e da opinião pública adepta de suas ações, o que contribuiu para desgaste do modelo que até então condicionava suas práticas.

8. Cronograma da Pesquisa ATIVIDADES AGO/SET 2017 OUT/NOV 2017 DEZ/JAN 2018 FEV/MAR 2018 ABR/MAI 2018 JUN/JUL 2018 Elaboração do Projeto Livros e Filmes Reuniões de Trabalho Desenvolvimeto da Pesquisa Entrega do Artigo Resumido Revisão do Projeto Entrega Definitiva 9. Referências AMORIM, C. Comando Vermelho: A História Secreta do Crime Organizado. Rio de Janeiro: Record, 1993. ARENDT, H. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. BICUDO, H. Do Esquadrão da Morte aos Justiceiros. Rio de Janeiro: Edições Paulinas, 1988. FICO, Carlos. Além do Golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2004.. Algumas notas sobre historiografia e história da ditadura militar. IN: Estudos de História. Franca, v. 8, nº 1, 2001. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1977. GUDEL, L. Sangue Azul: Morte e Corrupção na PM do Rio. São Paulo: Geração, 2009. GUIMARÃES, E. M. A Chancela do Crime: A Verdadeira História do Esquadrão da Morte. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1978. LEAL, A. B., PEREIRA, Í. & MUNTEAL, O. 200 Anos Polícia Militar do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora PUC-RJ, 2010. LEAL, A. B., PEREIRA, Í., & MUNTEAL, O. Sonho de Uma Polícia Cidadã: Coronel Carlos Magno Nazareth Cerqueira. Rio de Janeiro: NIBRAHC, 2010. LIMA, W. Quatrocentos Contra Um: Uma História do Comando Vermelho. Petrópolis: Vozes, 1991. MATTOS, Vanessa de. Esquadrões da morte no Brasil (1973 a 1979): repressão política, uso abusivo da legalidade e juridicidade manipulatória na autocracia burguesa bonapartista. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2016. (Tese de Doutoramento) MAR, K. O 18 de Brumário de Luís Bonaparte. Lisboa: Edições Avante, 1982. MISSE, M. Sobre a Acumulação Social da Violência no Rio de Janeiro. Porto Alegre: Civitas, 2008.

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