ENSAIO BRASILEIRO DE CULTIVARES RECOMENDADAS DE AVEIA BRANCA EM ITABERÁ, SP, ARAPOTI, PR, TIBAGI, PR E CASTRO, PR, EM 2012.

Documentos relacionados
Ensilagem de cereais de inverno: biomassa e valor nutritivo

DESEMPENHO FORRAGEIRO DE CULTIVARES DE AVEIA E AZEVÉM COM DUAS DOSES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NAS CONDIÇÕES DE CLIMA E SOLO DE GIRUÁ, RS, 2012

CULTIVARES DE SOJA I N D I C A D A S P A R A

Circular. Técnica COMPETIÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA BRANCA E AVEIA PRETA EM ARAXÁ, MG.

10 AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS CAV MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL JULHANA CRISTINA SPONCHIADO

Patologia, Tamanho de Grão, Poder Germinativo e Teor de Micotoxina em Genótipos de Cevada Produzidos em Ambiente Favorável a Doenças de Espigas

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA DE PLANTIO DIRETO NA CULTURA DA SOJA

Efeitos da adubação nitrogenada de liberação lenta sobre a qualidade de mudas de café

RELATÓRIO FINAL. AVALIAÇÃO DO PRODUTO CELLERON-SEEDS e CELLERON-FOLHA NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

PRODUTIVIDADE DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA EM INTEGRAÇÃO COM PECUÁRIA E FLORESTA DE EUCALIPTO

Propriedades físicas de um Cambissolo submetido a períodos de pastejo rotacionado

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES FONTES DE CÁLCIO EM SOJA

Adubação orgânica do pepineiro e produção de feijão-vagem em resposta ao efeito residual em cultivo subsequente

Características físico-químicas de variedades de manga cultivadas em sistema orgânico

Manejos da Cobertura do Solo e da Adubação Nitrogenada na Cultura do Milho para Silagem em Sistema de Integração Lavoura Pecuária

MUNDO. -CIAT existe mais de 38 mil genótipos de. Phaseolus vulgaris L.; -Outras coleções: EUA, México e Inglaterra. - Elevado número de cultivares;

FERTILIDADE E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO DO SOLO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A presença de Outliers interfere no Teste f e no teste de comparações múltiplas de médias

DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 486

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE CAFEEIRO SOB DOSES DE CAMA DE FRANGO E ESTERCO BOVINO CURTIDO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Patogenesia de Rhus toxicodendron na água

BOLETIM DE AVISOS Nº 43

Competição inicial entre plantas de soja e Chloris polydactyla.

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação do comportamento de HÍBRIDOS DE MILHO semeados em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso.

Propriedades físico-hidricas de um Argissolo sob cultivo de culturas bioenergéticas com e sem adubação nitrogenada

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2012/2013

Caramuru Alimentos Ltda, Rod. BR 060 Km 388 s/n Zona Rural, C.E.P: Rio Verde/GO zeronaldo@caramuru.com

Avaliação da influência de coberturas mortas sobre o desenvolvimento da cultura da alface na região de Fernandópolis- SP.

ATRIBUTO FÍSICO DO SOLO EM FUNÇÃO DE SISTEMAS DE CULTIVO E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO

EFEITO ALELOPÁTICO DE CANOLA (Brassica napus) NO DESENVOLVIMENTO. PRODUÇÃO FINAL DE SOJA (Glycine max) E PRODUÇÃO FINAL DE SOJA (Glycine max)

RENDIMENTO DE GRÃOS DE SOJA EM SUCESSÃO AVEIA PRETA SOB DIVERSOS MANEJOS

AVALIAÇÃO DE FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DA BRUSONE NO CULTIVO DE TRIGO DE SEQUEIRO NO SUDOESTE GOIANO*

PRODUÇÃO DE MAMONEIRA CV BRS 149 NORDESTINA ADUBADA COM NITROGÊNIO, FOSFÓRO E POTÁSSIO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

NOTA CIENTÍFICA DESEMPENHO DE CULTIVARES DE SOJA EM FUNÇÃO DO TAMANHO DAS SEMENTES 1

AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

Nuno Figueiredo; Henrique Trindade; José Pereira; João Coutinho; Piebiep Goufo; Ângela Prazeres; Paula Marques; Amarilis de Varennes; Corina Carranca

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA

EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL

EFEITO DO ARRANJO DE PLANTAS NO RENDIMENTO E QUALIDADE DA FIBRA DE NOVAS CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO AGRESTE DE ALAGOAS

TRATOS CULTURAIS PARA QUALIDADE DA SEMENTEIRA

Culturas. A Cultura do Milho. Nome A Cultura do Milho Produto Informação Tecnológica Data Outubro de 2000 Preço - Linha Culturas Resenha

MAMÃOZINHO-DE-VEADO (Jacaratia corumbensis O. kuntze): CULTIVO ALTERNATIVO PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO NORDESTE

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 455

Proposta de ajuste de modelos não lineares na descrição de germinação de sementes de café

AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE ALGODÃO HERBÁCEO EM ESPAÇAMENTO ESTREITO COM CLORETO DE MEPIQUAT RESUMO

Resultados da Avaliação de Cultivares de Milho IAC/APTA/CATI/Empresas Safra de Verão 2013/14. Aildson Pereira Duarte Programa Milho IAC/APTA

CALAGEM, GESSAGEM E AO MANEJO DA ADUBAÇÃO (SAFRAS 2011 E

INFLUÊNCIA DE PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO NA OCORRÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS E NA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE TRIGO

COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MILHO EM CONDIÇÕES DE ESTRESSES DE SECA

FORMULÁRIO PARA CADASTRO DE PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES ANEXO VIII

9 PRÁTICAS CULTURAIS

PRODUTIVIDADE DE MILHO SILAGEM SOB ADUBAÇÃO COM DEJETO LIQUIDO DE BOVINOS E MINERAL COM PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA¹. a2es@cav.udesc.br.

Cultivo de melancia irrigada submetida a diferentes doses de NPK no sul do Tocantins.

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

USO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO NO TRATAMENTO DE SEMENTE DO ALGODOEIRO COM DIFERENTES MATERIAIS EM PRIMAVERA DO LESTE- MT

Efeito de diferentes espaçamentos e densidades de semeadura no perfilhamento e produtividade de trigo

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

POPULAçÃO DE PLANTAS DE SOJA NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA PARA O CENTRO-SUL DO ESTADO DO PARANÁ

PESQUISA EM ANDAMENTO

DESSECAÇÃO DE BRAQUIÁRIA COM GLYPHOSATE SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA RESUMO

CALAGEM PARA O FEIJÃO-CAUPI [Vigna unguiculata (L.) WALP], CV. BR3 TRACUATEUA, EM SOLO ÁCIDO DE SALVATERRA, MARAJÓ, PARÁ

USO DE DIFERENTES SUBSTRATOS E FREQUÊNCIA DE IRRIGAÇÃO NO CULTIVO DE TOMATE CEREJA EM SISTEMA HIDROPÔNICO

EFEITOS DO REUSO DE ÁGUA RESIDUÁRIA NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO

PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DE FEIJÃO-CAUPI COM PLANTAS DANINHAS NA REGIÃO DE DOURADOS-MS

09 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

Adubação com composto de farelos anaeróbico na produção de tomate orgânico cultivado sobre coberturas vivas de amendoim forrageiro e grama batatais.

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Arcenio Sattler 1, Antonio Faganello 1, José Antonio Portella 1

A Cultura do Cevada (Hordeum vulgare)

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

PRODUÇÃO DO MORANGUEIRO A PARTIR DE MUDAS COM DIFERENTES ORIGENS

A 'BC' e, com uma régua, obteve estas medidas:

Helio Dal Bello Luis Vizeu Márcio H. Cordellini Tarcísio Cobucci

Estudo da dose de resposta de cobertura (N.K) na cultura do milho safrinha-mt Consultoria Pesquisa Agricultura de Precisão

Referências Bibliográficas

DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS NA CULTURA DO MILHO 1

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES >ATO Nº. 3, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005.

Métodos de aplicação de fertilizantes na cultura do algodoeiro

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Ensaio para avaliação de controle químico de pulgão-do-algodoeiro ( Aphis gossypii RESUMO

Claudinei Kurtz Eng Agr MSc Epagri EE Ituporanga Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Governo do Estado

ARQUITETURA E VALOR DE CULTIVO DE LINHAGENS DE FEIJÃO- CAUPI DE PORTE PROSTRADO E SEMI-PROSTRADO, NO NORTE DE MINAS GERAIS.

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO

ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 INTRODUÇÃO

ÍNDICE COMERCIAL DE ALFACE FERTIRRIGADA COM NITROGÊNIO, SILÍCIO E POTÁSSIO EM AMBIENTE PROTEGIDO E NO PERÍODO OUTONAL

PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATEIRO EM DIFERENTES SUBSTRATOS À BASE DE MATERIAIS REGIONAIS SOB ADUBAÇÃO FOLIAR 1 INTRODUÇÃO

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS NA CULTURA DO FEIJÃO CAUPI SOB CONDIÇÕES IRRIGADAS NO CARIRI CEARENSE

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL NA PRODUTIVIDADE DA CANA- SOCA

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Milho Safra 2010/2011

Transcrição:

ENSAIO BRASILEIRO DE CULTIVARES RECOMENDADAS DE AVEIA BRANCA EM ITABERÁ, SP, ARAPOTI, PR, TIBAGI, PR E CASTRO, PR, EM 2012. Rudimar Molin 1. Élide D. Costa 1. Rodrigo Zimmer 1. A aveia (Avena sativa L.) possui uma ampla área de cultivo dentro do território brasileiro. Sua utilização inclui a produção de forragem, feno, silagem, adubação verde, cobertura do solo no sistema plantio direto e principalmente, produção de grãos para consumo humano e animal. É uma espécie cujo desempenho é altamente influenciado pelas condições de ambiente, o que resulta em produtividade média instável ao longo dos anos. Estudos com a cultura possibilitaram identificar respostas diferenciadas de genótipos a efeitos de ambiente (HOLLAND et al., 2000). Atualmente o melhoramento genético tem contribuído de forma expressiva para o incremento em produtividade e adaptabilidade (CRESTANI, 2011). Diante disso o experimento teve como objetivo avaliar a produtividade e o rendimento industrial de grãos aristados das cultivares de aveia branca recomendadas. O ensaio foi conduzido em esquema de parcelas subdivididas em faixas, dispostas em blocos ao acaso com três repetições, em solo de média a alta fertilidade e de textura argilosa, no CDE Itaberá, em Itaberá, SP (24 o 03 54,3 S, 49 o 09 24,1 W, 723m de altitude), textura média, no CDE Arapoti, em Arapoti, PR (24 o 11 35,9 S, 49 o 52 32,9 W, 887m de altitude), textura muito argilosa, no CDE Tibagi, em Tibagi, PR (24 o 31 31,4 S, 50 o 22 2,0 W, 832m de altitude), e em solo de textura argilosa, no CDE Castro, em Castro, PR (24 o 51 31,1 S, 49 o 56 18 W, 1026m de altitude), no ano de 2012. Ressalta-se que a textura do solo foi determinada na profundidade de 0-20 cm. As parcelas estavam constituídas de locais (Itaberá, Arapoti, Tibagi e Castro), as sub-parcelas (5 linhas de 10m x 0,17m) foram compostas de cultivares e as faixas (5 linhas de 5m x 0,17m) receberam (C/F) ou não (S/F) fungicidas para controle de doenças fúngicas da parte aérea (oídio, ferrugens e manchas foliares). O ensaio foi conduzido no sistema de plantio direto, cuja semeadura foi realizada manualmente em sulcos previamente abertos com semeadora SAM 200, em Itaberá e SHM 15/17 em Arapoti, Tibagi e Castro, na densidade de 300 sementes aptas m -2, nos dias 11, 14, 09 e 22/05/2012, respectivamente para Itaberá, Arapoti, Tibagi e Castro. O desbaste de plantas foi realizado 4 a 13 dias após a emergência, para uniformizar a densidade de plantas para 250 m -2 em Itaberá e Arapoti, 200 m -2 em Tibagi e 180 m -2 em Castro. A adubação, o controle de plantas daninhas, de pragas e doenças da parte aérea foi realizado conforme indicações técnicas para a cultura da aveia (2006). Foram testados vinte e cinco cultivares conforme apresentado nas tabelas 1, 2, 3 e 4. Na área útil das sub-sub-parcelas foi avaliado a produtividade de grãos aristados (kg ha -1 ), PGA, com umidade base úmida corrigida para 13% e o rendimento industrial de grãos aristados (% e kg ha -1 ), RIG. O RIG foi obtido através de uma amostra composta de 50 gramas de uma das três sub-sub-parcelas C/F. Desta amostra, determinou-se a massa (g) dos grãos com largura > 2 mm e destes, a massa (g) de 100 grãos sem casca. A porcentagem de RIG foi obtida multiplicando-se a porcentagem da massa de grãos > 2 mm pela porcentagem da massa de grãos sem casca. A porcentagem de RIG foi aplicada na média da PGA, para obter o RIG em kg ha -1. Procedeu-se a análise de variância para PGA com o programa SAS, aplicando-se 1 Eng o Agr o. Fundação ABC Rodovia PR 151, km 288 Caixa Postal 1003 CEP 84166-980, Castro, PR, Brasil Telefone: (0xx42) 3233-8600. E-mails: molin@fundacaoabc.org.br, elide@fundacaoabc.org.br e rodrigozimmer@fundacaoabc.org.br

o teste tukey a 5% de probabilidade para o agrupamento de médias. A precipitação pluvial e as temperaturas médias registradas no período de maio a outubro de 2012 estão apresentadas na Tabela 5. Não houve irrigação em nenhum dos locais avaliados. Na análise conjunta realizada para os locais Itaberá, Tibagi e Arapoti houve interação tripla (local, cultivar e fungicida). Com o desdobramento da análise verificouse interação dupla em Itaberá e Tibagi. Enquanto para Arapoti, houve significância apenas para cultivar. Em Castro houve interação dupla (cultivar e fungicida). Em Itaberá somente UPF 18, URS FAPA SLAVA, FAEM 5 CHIARASUL, FAEM 6 DILMASUL, URS 21 e URS TARIMBA não obtiveram classificação de PGA no primeiro grupo estatístico C/F. O mesmo ocorreu para UPF 18, UPFA 22 - TEMPRANA, IPR AFRODITE, LOUISE, URS FAPA SLAVA, BARBARASUL, FAEM 5 CHIARASUL, FAEM 6 DILMASUL, URS 21, URS GUAPA, URS TAURA, URS TARIMBA, URS TORENA, URS ESTAMPA e IAC para grupo estatístico de PGA S/F. Somente IPR AFRODITE, LOUISE, BARBARASUL, FAEM 6 DILMASUL, URS TARIMBA, URS ESTAMPA e IAC 7 responderam à aplicação de fungicidas (Tabela 1). Ainda em Itaberá, entre os maiores destaques para porcentagem e kg ha -1 de RIG estão URS GUAPA, FAEM 4 CARLASUL, IPR AFRODITE e URS ESTAMPA (Tabelas 3 e 4). Em Arapoti, UPF GAUDÉRIA, UPFPS FARROUPILHA, BRISASUL, URS 21, URS GUAPA, URS GURIA, URS CORONA e URS BRAVA, permaneceram no primeiro grupo estatístico de PGA. FAEM 6 DILMASUL, URS GUARÁ, URS TAURA e URS BRAVA estão entre os destaques em porcentagem de RIG. Para o grupo de maiores kg ha -1 de RIG, alguns dos destaques foram URS GURIA, URS BRAVA, UPFPS FARROUPILHA e BARBARASUL (Tabelas 3 e 4). Em Tibagi, todos os cultivares obtiveram classificação de PGA no primeiro grupo estatístico C/F, exceto UPF 18, URS FAPA SLAVA, URS TAURA, URS TORENA, URS ESTAMPA e IAC 7. Para PGA S/F ficaram fora do primeiro grupo estatístico, UPF 18, UPFA 22 - TEMPRANA, LOUISE, URS FAPA SLAVA e IAC 7. UPF 18, UPFA GAUDÉRIA, URS FAPA SLAVA e IAC 7 responderam à aplicação de fungicidas (Tabela 2). Ainda em Tibagi, dentre os destaques com maior porcentagem de RIG estão URS TAURA, URS GURIA, URS CHARRUA e URS ESTAMPA, enquanto UPFA GAUDÉRIA, IPR AFRODITE, URS BRAVA e URS CHARRUA obtiveram os maiores kg ha -1 de RIG (Tabelas 3 e 4). Em Castro todos os cultivares classificaram-se no primeiro grupo estatístico para PGA C/F, exceto URS TORENA. Enquanto, UPFA 22 - TEMPRANA, LOUISE, URS FAPA SLAVA, FAEM 5 CHIARASUL, URS TAURA, URS ESTAMPA e IAC 7 ficaram fora do primeiro grupo estatístico de PGA S/F. Somente UPFA 22 - TEMPRANA, UPFA OURO, URS FAPA SLAVA, BARBARASUL, URS GUAPA, URS TAURA, URS ESTAMPA e IAC 7 responderam à aplicação de fungicidas (Tabela 2). Quanto à porcentagem de RIG, entre os maiores destaques estão URS TAURA, URS GUAPA, URS GUARÁ e BRISASUL. Enquanto para kg ha -1 de RIG destacaram-se, URS TAURA, BRISASUL, UPFA OURO e UPFPS FARROUPILHA (Tabelas 3 e 4). Houve respostas diferenciadas nos locais avaliados entre cultivares e uso de fungicidas, para o parâmetro produtividade de grãos aristados (kg ha -1 ).

Tabela 1. Produtividade de grãos aristados (PGA) obtida em Itaberá, SP e Arapoti, PR, em 2012. Itaberá, SP n o Cultivares Produtividade de grãos aristados (kg ha -1 ) C.V.% Teste F médias com fungicida sem fungicida Perdas (%) 1 UPF 18 4958 NS 4653 f 5264 cdef -13 8,9 NS 2 UPFA 22 - TEMPRANA 6532 NS 7035 abcde 6029 bcdef 14 7,8 NS 3 UPFA GAUDÉRIA 7723 NS 8527 ab 6919 abc 19 14,4 NS 4 UPFA OURO 6850 NS 7087 abcde 6614 abcd 7 7,0 NS 5 UPFPS FARROUPILHA 7268 NS 7612 abcde 6925 abc 9 9,8 NS 6 IPR AFRODITE 6993 A 7746 abcde B 6241 bcde 19 6,1 * 7 LOUISE 6342 A 7358 abcde B 5326 cdef 28 7,6 * 8 URS FAPA SLAVA 5558 NS 6828 bcde 4289 f 37 15,6 NS 9 BARBARASUL 6574 A 7213 abcde B 5936 bcdef 18 4,6 * 10 BRISASUL 7324 NS 8126 abcd 6522 abcd 20 13,8 NS 11 FAEM 4 CARLASUL 7056 NS 7407 abcde 6705 abcd 9 3,4 NS 12 FAEM 5 CHIARASUL 5979 NS 6077 ef 5880 bcdef 3 4,3 NS 13 FAEM 6 DILMASUL 6122 A 6459 de B 5785 bcdef 10 2,9 * 14 URS 21 6294 NS 6155 ef 6433 bcde -5 2,9 NS 15 URS GUAPA 7505 NS 8552 a 6457 bcde 24 11,9 NS 16 URS TAURA 5996 NS 7051 abcde 4941 def 30 12,3 NS 17 URS TARIMBA 5491 A 6552 cde B 4431 f 32 4,8 ** 18 URS GURIA 6931 NS 7246 abcde 6617 abcd 9 9,6 NS 19 URS CHARRUA 7716 NS 7918 abcd 7513 ab 5 2,3 NS 20 URS TORENA 6574 NS 7158 abcde 5991 bcdef 16 12,7 NS 21 URS CORONA 7488 NS 8229 abc 6747 abc 18 8,0 NS 22 URS ESTAMPA 6726 A 7650 abcde B 5801 bcdef 24 1,7 ** 23 URS GUARÁ 7426 NS 7719 abcde 7132 ab 8 7,6 NS 24 URS BRAVA 8155 NS 8058 abcd 8251 a -2 6,1 NS 25 IAC 7 5796 A 6858 abcde B 4734 ef 31 4,2 ** C.V.% 7,5 9,1 Média 6695 7251 6139 15 Teste F *** *** Arapoti, PR 1 UPF 18 5255 gh 5260 5251 0 6,7 2 UPFA 22 - TEMPRANA 5859 cdefgh 5920 5798 2 2,2 3 UPFA GAUDÉRIA 6714 abcd 6586 6843-4 4,9 4 UPFA OURO 6344 bcdefg 6287 6402-2 2,5 5 UPFPS FARROUPILHA 7348 ab 7391 7305 1 6,5 6 IPR AFRODITE 6367 bcdef 6247 6488-4 6,2 7 LOUISE 5557 efgh 5516 5598-1 6,2 8 URS FAPA SLAVA 6037 cdefgh 6191 5884 5 3,2 9 BARBARASUL 6419 bcdef 6819 6020 12 6,5 10 BRISASUL 6453 abcde 5991 6914-15 6,6 11 FAEM 4 CARLASUL 5531 efgh 5628 5434 3 17,0 12 FAEM 5 CHIARASUL 5322 fgh 5307 5337-1 12,9 13 FAEM 6 DILMASUL 5201 h 5320 5082 4 9,2 14 URS 21 6725 abcd 6607 6843-4 2,2 15 URS GUAPA 6480 abcde 6267 6692-7 3,0 16 URS TAURA 5712 defgh 5660 5765-2 3,2 17 URS TARIMBA 6075 cdefgh 5901 6250-6 7,8 18 URS GURIA 7541 a 7640 7441 3 11,1 19 URS CHARRUA 6380 bcdef 6404 6356 1 11,6 20 URS TORENA 6125 cdefgh 5911 6338-7 11,8 21 URS CORONA 6593 abcde 6498 6687-3 3,5 22 URS ESTAMPA 6400 bcdef 6451 6349 2 3,9 23 URS GUARÁ 6029 cdefgh 6216 5842 6 4,5 24 URS BRAVA 6826 abc 7061 6592 7 8,9 25 IAC 7 5978 cdefgh 6142 5814 5 1,2 C.V.% 8,2 8,8 7,5 Média 6211 6209 6213 0 Teste F * *** *** Perdas: porcentagem de perdas de produtividade de grãos aristados pela não proteção da parte aérea com fungicidas em relação à proteção. C.V: coeficiente de variação. ns: não significativo a 5% de probabilidade. *, ** e ***: significativo a 5%, 1% e 0,1% de probabilidade, respectivamente. Tukey (5%). Letras maiúsculas comparam fungicidas e letras minúsculas comparam cultivares.

Tabela 2. Produtividade de grãos aristados (PGA) obtida em Tibagi, PR e Castro, PR, em 2012. Tibagi, PR n o Cultivares Produtividade de grãos aristados (kg ha -1 ) C.V.% Teste F médias com fungicida sem fungicida Perdas (%) 1 UPF 18 5436 A 6339 e B 4534 de 28 3,6 ** 2 UPFA 22 - TEMPRANA 6275 NS 6741 abcde 5808 bcd 14 9,5 NS 3 UPFA GAUDÉRIA 7193 A 7873 a B 6512 abc 17 4,3 * 4 UPFA OURO 6664 NS 6899 abcde 6429 abc 7 11,2 NS 5 UPFPS FARROUPILHA 7453 NS 7595 abc 7311 a 4 2,7 NS 6 IPR AFRODITE 7379 NS 7638 ab 7121 ab 7 4,1 NS 7 LOUISE 6325 NS 7308 abcde 5342 cde 27 10,7 NS 8 URS FAPA SLAVA 5228 A 6420 cde B 4035 e 37 7,6 * 9 BARBARASUL 6793 NS 7089 abcde 6497 abc 8 6,9 NS 10 BRISASUL 7112 NS 7181 abcde 7043 ab 2 6,1 NS 11 FAEM 4 CARLASUL 7463 NS 7710 a 7217 ab 6 10,3 NS 12 FAEM 5 CHIARASUL 6935 NS 6719 abcde 7151 ab -6 5,5 NS 13 FAEM 6 DILMASUL 6853 NS 7271 abcde 6435 abc 12 5,7 NS 14 URS 21 7066 NS 7260 abcde 6872 ab 5 4,5 NS 15 URS GUAPA 7020 NS 7252 abcde 6787 abc 6 4,2 NS 16 URS TAURA 6359 NS 6466 bcde 6251 abc 3 3,2 NS 17 URS TARIMBA 6837 NS 6968 abcde 6706 abc 4 5,3 NS 18 URS GURIA 6792 NS 7112 abcde 6472 abc 9 8,8 NS 19 URS CHARRUA 7096 NS 7358 abcde 6834 ab 7 4,2 NS 20 URS TORENA 6402 NS 6361 de 6444 abc -1 4,4 NS 21 URS CORONA 7321 NS 7594 abc 7047 ab 7 6,8 NS 22 URS ESTAMPA 6146 NS 6386 de 5907 abcd 8 5,5 NS 23 URS GUARÁ 6660 NS 6718 abcde 6603 abc 2 5,4 NS 24 URS BRAVA 7448 NS 7545 abcd 7352 a 3 4,0 NS 25 IAC 7 5900 A 6438 cde B 5363 cde 17 1,2 ** C.V.% 5,4 7,2 Média 6726 7050 6403 9 Teste F *** *** Castro, PR 1 UPF 18 eliminado dano de pássaros eliminado dano de pássaros 2 UPFA 22 - TEMPRANA 5594 A 6831 ab B 4357 de 36 7,1 * 3 UPFA GAUDÉRIA 6828 NS 7904 ab 5751 abcde 27 15,1 NS 4 UPFA OURO 7312 A 8237 ab B 6387 abcd 22 4,5 * 5 UPFPS FARROUPILHA 7853 NS 8062 ab 7644 a 5 8,2 NS 6 IPR AFRODITE eliminado dano de pássaros eliminado dano de pássaros 7 LOUISE 5950 NS 8023 ab 4568 cde 43 10,1 NS 8 URS FAPA SLAVA 5859 A 7267 ab B 4451 de 39 6,1 * 9 BARBARASUL 7392 A 8238 ab B 6547 abc 21 3,4 * 10 BRISASUL 7642 NS 8746 a 6537 abc 25 12,6 NS 11 FAEM 4 CARLASUL 7317 NS 8013 ab 6853 ab 14 8,2 NS 12 FAEM 5 CHIARASUL 6542 NS 7656 ab 5428 bcde 29 10,4 NS 13 FAEM 6 DILMASUL 7091 NS 7847 ab 6335 abcd 19 12,0 NS 14 URS 21 6781 NS 7179 ab 6383 abcd 11 10,5 NS 15 URS GUAPA 6746 A 7720 ab B 5772 abcde 25 6,1 * 16 URS TAURA 6743 A 8092 ab B 5394 bcde 33 6,2 * 17 URS TARIMBA 6414 NS 7016 ab 5811 abcde 17 9,5 NS 18 URS GURIA 6919 NS 7012 ab 6827 ab 3 10,2 NS 19 URS CHARRUA 6786 NS 6991 ab 6580 abc 6 7,0 NS 20 URS TORENA 6349 NS 6504 b 6193 abcd 5 9,3 NS 21 URS CORONA 7167 NS 7518 ab 6816 ab 9 9,0 NS 22 URS ESTAMPA 5767 A 7128 ab B 4406 de 38 9,8 * 23 URS GUARÁ 6918 NS 6747 ab 7088 ab -5 13,9 NS 24 URS BRAVA 6920 NS 7687 ab 6153 abcd 20 8,1 NS 25 IAC 7 5807 A 7661 ab B 3953 e 48 9,9 * C.V.% 8,5 11,1 Média 6727 7555 5923 22 Teste F ** *** Perdas: porcentagem de perdas de produtividade de grãos aristados pela não proteção da parte aérea com fungicidas em relação à proteção. C.V: coeficiente de variação. ns: não significativo a 5% de probabilidade. *, ** e ***: significativo a 5%, 1% e 0,1% de probabilidade, respectivamente. Tukey (5%). Letras maiúsculas comparam fungicidas e letras minúsculas comparam cultivares.

Tabela 3. Porcentagem de rendimento industrial de grãos aristados (%RIG) obtido nos locais avaliados, em 2012. n o Cultivares Rendimento industrial de grãos aristados (%) Médias Itaberá, SP Arapoti, PR Tibagi, PR Castro, PR 1 UPF 18 59 65 63 62 2 UPFA 22 - TEMPRANA 67 71 72 69 70 3 UPFA GAUDÉRIA 67 73 75 69 71 4 UPFA OURO 63 68 71 71 68 5 UPFPS FARROUPILHA 65 71 71 71 70 6 IPR AFRODITE 72 71 75 73 7 LOUISE 65 73 62 57 64 8 URS FAPA SLAVA 65 61 71 58 64 9 BARBARASUL 68 73 71 69 70 10 BRISASUL 68 76 68 70 70 11 FAEM 4 CARLASUL 73 71 73 65 70 12 FAEM 5 CHIARASUL 65 67 78 66 69 13 FAEM 6 DILMASUL 68 76 70 65 70 14 URS 21 68 72 75 69 71 15 URS GUAPA 73 70 75 74 73 16 URS TAURA 63 76 78 75 73 17 URS TARIMBA 63 72 70 73 69 18 URS GURIA 64 71 76 68 70 19 URS CHARRUA 69 74 77 71 73 20 URS TORENA 68 73 74 70 71 21 URS CORONA 66 70 72 71 70 22 URS ESTAMPA 70 71 77 69 72 23 URS GUARÁ 70 76 76 73 74 24 URS BRAVA 65 74 76 71 71 25 IAC 7 72 70 74 65 70 Média 67 71 73 69 70 Tabela 4. Rendimento industrial de grãos aristados (RIG) obtido nos locais avaliados, em 2012. n o Cultivares Rendimento industrial de grãos aristados (kg ha -1 ) Médias Itaberá, SP Arapoti, PR Tibagi, PR Castro, PR 1 UPF 18 2756 3418 3999 3391 2 UPFA 22 - TEMPRANA 4686 4227 4880 4685 4619 3 UPFA GAUDÉRIA 5741 4788 5918 5484 5483 4 UPFA OURO 4452 4278 4897 5838 4866 5 UPFPS FARROUPILHA 4943 5236 5412 5733 5331 6 IPR AFRODITE 5607 4424 5757 5262 7 LOUISE 4792 4004 4538 4594 4482 8 URS FAPA SLAVA 4440 3772 4545 4231 4247 9 BARBARASUL 4940 4963 5042 5717 5165 10 BRISASUL 5513 4532 4915 6118 5270 11 FAEM 4 CARLASUL 5390 3989 5622 5217 5055 12 FAEM 5 CHIARASUL 3944 3567 5242 5067 4455 13 FAEM 6 DILMASUL 4390 4022 5086 5086 4646 14 URS 21 4210 4740 5427 4919 4824 15 URS GUAPA 6259 4391 5432 5749 5458 16 URS TAURA 4455 4279 5036 6072 4960 17 URS TARIMBA 4139 4247 4848 5124 4589 18 URS GURIA 4641 5436 5397 4757 5058 19 URS CHARRUA 5488 4739 5656 4981 5216 20 URS TORENA 4878 4295 4699 4573 4611 21 URS CORONA 5455 4524 5438 5315 5183 22 URS ESTAMPA 5365 4604 4906 4945 4955 23 URS GUARÁ 5413 4697 5107 4931 5037 24 URS BRAVA 5252 5222 5737 5439 5413 25 IAC 7 4918 4308 4741 5004 4743 Média 4883 4428 5131 5208 4912

Tabela 5. Precipitação pluvial e temperatura média registrada no período de maio a outubro de 2012. Itaberá, SP (1) Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro 1º 16,9 0,0 14,9 54,8 16,3 20,4 17,2 0,2 20,4 0,0 23,0 0,8 2º 16,4 10,0 16,1 67,2 12,2 28,4 18,5 0,0 21,8 5,0 18,7 19,8 3º 17,2 33,4 15,4 4,2 17,5 0,6 17,5 4,6 15,7 42,0 23,4 107,2 Total 43,4 126,2 49,4 4,8 47,0 127,8 1º 16,4 0,0 14,7 136,4 15,8 0,0 16,9 0,0 20,3 0,0 22,8 2,8 2º 15,8 44,5 15,6 154,7 11,6 45,1 18,0 0,0 21,5 11,8 18,8 16,5 3º 16,7 32,6 15,0 3,8 17,5 2,6 17,1 9,9 15,3 55,3 22,9 39,8 Total 77,1 294,9 47,7 9,9 67,1 59,1 1º 16,1 0,0 14,4 207,0 14,9 27,0 16,2 0,0 19,3 0,0 22,1 0,0 2º 15,9 0,0 14,9 99,2 10,7 23,4 17,7 0,0 21,1 47,2 19,0 10,0 3º 16,4 64,4 14,1 0,0 16,7 8,2 16,7 13,0 15,3 12,4 22,9 86,3 Total 64,4 306,2 58,6 13,0 59,6 96,3 Maio Junho Arapoti, PR (1) Tibagi, PR (1) Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Maio Junho Julho Julho Agosto Setembro Outubro Castro, PR (1) Agosto Setembro Outubro 1º 15,5 0,0 13,6 177,0 14,7 32,2 16,4 0,4 19,1 2,2 21,1 1,0 2º 14,9 24,4 14,9 42,4 10,3 18,4 17,3 0,0 20,5 7,4 17,4 33,6 3º 16,3 58,6 14,3 0,8 15,7 15,4 16,5 11,4 13,9 107,6 20,8 107,6 Total 83,0 220,2 66,0 11,8 117,2 142,2 (1): Dados obtidos nas estações agrometeorológicas da Fundação ABC, localizadas nos município de Itaberá, SP, Arapoti, Tibagi e Castro, PR. Referências Bibliográficas COMISSÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA. Indicações técnicas para a cultura da aveia. Guarapuava: Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, 2006. 82 p. CRESTANI, M. Dinâmica de caracteres componentes da produção e da qualidade química e industrial de grãos em aveia branca: interação genótipo vs. ambiente e capacidade combinatória. Tese (Doutorado em Fitomelhoramento) Programa de Pós- Graduação em Agronomia. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 201f. 2011. HOLLAND, J.B. et al. Recurrent selection in oat for adaptation to diverse environments. Euphytica, Wageningen, v.113, p.195-205, 2000.