4/15/2015. Pedro Machado Reumatologista University College London

Documentos relacionados
Regulamento Erasmus. Cap. I Disposição geral. Artigo 1º (Objecto)

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

Central de Serviços- HSF Versão Junho/2014

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

2 O primeiro ano de atribuição do PRÉMIO foi o ano de 2007 (dois mil e sete).

PARECER COREN-SP 020/2014 CT PRCI n /2012 Ticket n : , , , , , , , , ,

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

3. PRAZO DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS

Federação Portuguesa de Voleibol

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 24 de abril de 2014.

Faculdades Ibmec-RJ. Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Graduação em Administração

Regulamento das Bolsas PARSUK Xperience 2014

GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

EDITAL MESTRADO EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA ESPECIALIZAÇÃO DE HEMATOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICO LABORATORIAL. (Edição )

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA)

Não jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo. Medicina. Centro de Ciências da Saúde

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutorado em Administração Diretrizes Gerais

MANUAL DE PROCEDIMENTO V.WEISS & CIA LTDA PROCEDIMENTO PADRÃO PARA VIAGEM A SERVIÇO ATUALIZADO: JULHO/2015 V.WEISS & CIA LTDA

REGULAMENTO Artigo 1.º Criação do curso Artigo 2.º Objectivos Artigo 3.º Condições de acesso Artigo 4.º Critérios de selecção

REGULAMENTO DO CONCURSO DE BOLSAS SANTANDER UNIVERSIDADES/ UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2016

PROGRAMA ERASMUS+ Ação-Chave 1: Mobilidade individual de estudos para estudantes do ensino superior. 2.º Ciclo. Regulamento

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Lei Municipal Nº 143/2010 De 07 de Junho de 2010

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR

REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL (SUPERVISIONADO)

Regulamento para obtenção do Grau de Mestre pelos Licenciados Pré-Bolonha. (Recomendação CRUP)

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

Normas e regulamentos

EDITAL INTERNO Nº 05/2015 PROGRAMA PUBLIQUE INCENTIVO À PUBLICAÇÃO NO EXTERIOR

Angelini University Award 2011/2012. Melhor Nutrição, Melhor Saúde

REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Artigo 1.º Âmbito de aplicação

Regulamento de Organização de Provas no âmbito da FPT

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

FACULDADE DE ARARAQUARA IESP Instituto Educacional do Estado de São Paulo Rua Miguel Cortez, 50, Vila Suconasa, Araraquara/SP Tel:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

II Programa de Saúde

Regulamento Interno Férias Desportivas Verão 15

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Governação dos laboratórios: papel da regulação

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal de Roraima Gabinete da Reitoria Coordenadoria de Relações Internacionais

Curso de Formação em Licenciamento e Fiscalização Ambiental. Marconi Vieira da Silva Engenheiro Ambiental Hybsen Silva Pinheiro Engenheiro Agrônomo

Anexo I 1 Do local, período e horário das inscrições: 08 a 11 de dezembro de 2015, no horário de 14 às 17 horas. 2 Dos requisitos para inscrição:

Formulário de Encaminhamento de Projeto de Pesquisa em Experimentação Animal

Estatuto dos Beneficios Fiscais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Manual SAGe Versão 1.2

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.068/2013 (Publicada no D.O.U. de 03 de janeiro de 2014, Seção I, p. 76)

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

REGULAMENTO INTERNO DO GABINETE DE IMAGEM E COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL (GI.COM-IPS)

RESOLUÇÃO Nº 12/2005, DE 26/09/2005.

FUNDAÇÃO DE AMPARO AO ENSINO E PESQUISA

EXAME DE SELEÇÃO PARA INGRESSO NOS CURSOS DE DOUTORADO E DE MESTRADO EM FILOSOFIA

RESOLUGÃO CFP N 002/98 de 19 de abril de O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

FACULDADE DE ARARAQUARA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

PROGRAMA TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO TÉCNICA TCT

Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Controlo de Gestão de Projectos

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

COMO INVESTIR PESSOA FÍSICA

Curso de Extensão Inteligência Teoria e Prática 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Critérios e Normas Técnicas para a Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

Na União Europeia e países europeus (I):

CANDIDATURA A BOLSA DE MÉ RITO PARA ESTUDOS PÓ S-GRADUADOS DO ANO ACADÉ MICO DE

Regulamento da Feira Medieval de Penela Proposta

de Informática da UFRPE

CAPÍTULO II Formação Avançada de Recursos Humanos - Bolsas Individuais de Formação SECÇÃO I Caracterização das Bolsas Artigo 2º Tipos de bolsas

Estudo Interoperabilidade na Saúde Apresentação Pública

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA Nº 007/2010, de 19 de agosto de 2010.

3. Condições de ingresso

Mini-MBA de Especialização de Marketing Coordenador/Formador: José Guimarães

Memória Descritiva. Curso: Tripulante de Ambulância de Transporte. Fundamentação:

ES T Á G I O. Definição

Prioridades de capacitação em saúde da comunidade nos cuidados de saúde primários: um estudo com os ACES de Almada Seixal e Cascais

Edital N 05/ SRI

REGULAMENTO N 01/2016-PPGEE/MEPE/UNIR

Carta de Direitos e Deveres do Cliente do Centro de Actividades Ocupacionais

O CHCB emprega mais de 1400 colaboradores;

1. Súmula. 2. Objetivos. 3. Método

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO À EDIÇÃO FONOGRÁFICA DE INTÉRPRETE Preambulo

Normas de Estágios e Pesquisas

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA Nº. 01, 23 DE AGOSTO DE 2013.

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL

PORTARIA Nº079/2010. A PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, usando de suas atribuições estatutárias, e

UNIMED LITORAL MANUAL DE PROCESSOS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DECRETO N.º 238/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

a) No Projeto d) Em sua residência b) No Escritório da UNESCO e) Outros c) No Escritório Antena

Vestibular da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein/2016

Transcrição:

Pedro Machado Reumatologista University College London Artigo 54.º 1 Aos médicos do internato médico podem ser concedidas autorizações para realização de formação externa, no país ou no estrangeiro. 2 A autorização acima prevista, sem prejuízo do disposto no número seguinte, só pode ser concedida quando as acções de formação: a) Se enquadrem no programa de formação e não ultrapassem a duração fixada no programa para esse estágio ou estágios; ou b) Sejam relevantes para a formação médica que se encontre a decorrer e sejam de curta duração ou de carácter avulso, as quais não devem exceder o limite de 15 dias por ano nem prejudicar o tempo de formação de cada estágio. 3 A frequência no estrangeiro de estágios ou cursos que correspondam a estágios da formação específica da especialidade só será autorizada nos casos de especial interesse para a formação. 1

Artigo 56.º Instrução do processo... Antes de serem submetidos a autorização, os pedidos para realização de formação externa devem ser sujeitos a parecer do orientador de formação, do director de serviço e da direcção/coordenação de internato. Artigo 55.º Autorização Os pedidos para realização de formação externa serão autorizados:... b) Pelo conselho directivo da ACSS, nos casos em que este limite seja excedido, sob proposta da Comissão Regional do Internato Médico (CRIM) e após parecer técnico da Ordem dos Médicos. 2

Duração 60 meses. Estrutura e sequência dos estágios: Estágios obrigatórios 55 meses; Medicina interna 12 meses; Reumatologia 36 meses; Ortopedia 3 meses; Medicina física e de reabilitação 3 meses; Neurologia 1 mês; Estágios opcionais 5 meses A escolha das áreas relativas a estes estágios opcionais fica à consideração e apetência do interno, em colaboração com o orientador de formação, devendo cada estágio ter um tempo mínimo de um mês. De acordo com a especificidade da área escolhida, os objetivos destes estágios deverão ser formulados pelos internos de acordo com os orientadores de formação e com os diretores de serviço responsáveis pela formação.... estágios obrigatórios e opcionais serão distribuídos ao longo dos 4.º e 5.º anos da formação específica. 3

Alguns estágios específicos podem, de acordo com o disposto no Regulamento do Internato Médico, ser realizados noutras instituições, nacionais ou estrangeiras, desde que de reconhecida experiência e competência nessa área particular Os locais de formação nacionais devem ser considerados idóneos pela Ordem dos Médicos Os estágios no estrangeiro devem decorrer em instituições de reconhecida experiência e competência. Ortopedia/MFR/Neurologia (obrigatórios) Reumatologia ecografia MSK, RM, técnicas em Reumatologia, investigação, epidemiologia, patologias específicas Imagiologia Pediatria/Reumatologia pediátrica Dermatologia Anatomopatologia Patologia clínica (área da imunologia) Anestesiologia (em unidades de dor) Medicina desportiva 4

Planeamento Planeamento Planeamento O orientador/tutor deve estar preparado para guiar e aconselhar o seu interno Múltiplas opções, escolha ponderada Quanto mais detalhado e objetivo o planeamento melhor será o aproveitamento Projecto/estágio bem idealizado e estruturado -para chegar e começar a produzir Boa preparação técnica/teórica maior produtividade Proatividade -fundamental para romper barreiras Planear o estágio dentro de um plano maior de carreira profissional Ter em mente como aproveitar a experiência após o término do estágio 5

Planear com antecedência (12-18 meses) Eventos internacionais são bons locais para conhecer potenciais supervisores de estágios Procurar recolher informação detalhada sobre o local de estágio e pessoas envolvidas Web, publicações, colegas que fizeram estágio na mesma instituição Se possível, visitar a cidade e o departamento antecipadamente, conhecer o supervisor/director de serviço locais, e só então fazer a escolha final Primeiro contacto habitualmente feito pelo orientador/director de serviço Bom início de conversa -apresentação pessoal ou através de e-mail, intermediada pelo orientador, indicando claramente as pretensões de estágio e fazendo um breve resumo do perfil do candidato ao estágio Fontes de financiamento Hospital Bolsas de estudo (EULAR, Articulum, ASAS, FCG) Indústria farmacêutica 6

Clinical fellow com ênfase na clínica e técnicas, porém sem tanto tempo dedicado à produção científica; Research fellow com ênfase na investigação, principalmente destinado a quem visa a carreira académica Observer fellow que se dedica a observar as atividades de outros colegas da instituição (barreira linguística?) Benefícios pessoais Novas aptidões e know-how na área específica escolhida (quando essa área não estiver bem desenvolvida na instituição ou em Portugal) Estabelecimento de redes de contatos e colaborações úteis posteriormente ao longo da carreira Experiência de vida -nova realidade, nova língua e culturas diferentes, crescimento pessoal e autonomia (saída da zona de conforto) 7

Benefícios institucionais Fomento de uma aproximação institucional entre o Serviços de origem e o Serviço do local de estágio; Apreensão de diferentes conceitos e estratégias organizacionais e de diferentes modelos de prestação de cuidados de saúde com potencial de aplicação local Failing to plan is planning to fail (Alan Lakein) 8

9