ESTUDO DA EVOLUÇÃO DE CONCENTRAÇÃO DE BOLHAS DE OZÔNIO EM COLUNAS DE OZONIZAÇÃO ATRAVÉS DE RADIAÇÃO POR CÉSIO-7. Mcio Ricdo Salla ; Leondo Vieira Soes ; Luiz Antonio Daniel & Hry Edm Schulz RESUMO --- A evolução da concentração de bolh de ozônio dentro da coluna de ozonização é uma viável de extrema importância no estudo da transferência de msa gás-líquido nesses equipamentos. Utilizou-se uma coluna com seção transversal de 0,9m x 0,9m e altura máxima de,80m, com du faces palel de acrílico e du faces palel de vidro. As bolh censionais foram gerad através de um difusor microporoso, o qual produziu bolh de,0 a,0mm, dentro do intervalo de estudad. Pa medir a concentração de bolh usou-se uma sonda de césio- 7. A contagem dos pulsos de radiação emitidos pela sonda de césio-7 foi efetuada automaticamente através de um processo de automação. Estudou-se a evolução da concentração de bolh de ozônio considerando vários níveis de água dentro da coluna de ozonização. Pa cada nível de água avaliou-se a concentração d bolh pa vári de ozônio. De acordo com o tipo de difusor microporoso utilizado, os resultados obtidos estão dentro da expectativa, permitindo descrever, ao longo de toda a altura de água, a evolução média d bolh de ozônio censionais. ABSTRACT --- The evolution of the ozone bubbles concentration into of the ozonation column is a viable iimportance extreme in study of the g-fluid ms transfer in those equipments. A cross section column with 0,9 x 0,9 m and a maximum height of,00m w used, with double pallel side of acrilic and double pallel side of gls. The bubbles range were generated through of a microporous difuser, whom produced diameter bubbles between,0-,0mm, in interval of flows studied. The bubbles concentration w meured through cesio-7 equipment. The count of radiation pulses emitted by cesio-7 equipament were made automatically through of an automation process. The evolution of the ozone bubbles concentration in several levels of water into of the ozonation column w studied. For each water`s level w seched to understand the evolution of the bubbles concentration for several flows ozone. Agreement with the type of microporous difuser utilized, results obtained e into of the expectation, permitting to describe, the medium evolution of the ozone bubbles range along water`s height. Palavr-chave: Sonda de césio-7, transferência de msa gás-líquido, ozonização. ) Doutorando no SHS da EESC/USP, Avenida Trabalhador São Clense, 66-90 - São Clos. E-mail: msalla@sc.usp.br ) Doutorando no SHS da EESC/USP, Avenida Trabalhador São Clense, 00, 66-90 - São Clos. E-mail: lvsoes@uol.com.br ) Professor Doutor no SHS da EESC/USP, Avenida Trabalhador São Clense, 00, 66-90 - São Clos. E-mail: ldaniel@sc.usp.br ) Professor Titul no SHS da EESC/USP, Avenida Trabalhador São Clense, 00, 66-90 - São Clos. E-mail: heschulz@sc.usp.br
INTRODUÇÃO O Deptamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenhia de São Clos/USP têm se dedicado incansavelmente no estudo de tranferência de msa gás-líquido através do Prof. Doutor Hry Edm Schulz, o qual conduz, através de alunos de mestrado e doutorado, trabalhos envolvendo a evolução da concentração de bolh através da sonda de césio-7 e determinação de campos de velocidades bi-dimensionais através da velocimetria a ler por processamento de imagens. Por fim, o estudo aprofundado do processo de transferência de msa gás-líquido acreta em um conhecimento mais aprofundado da oxidação de compostos orgânicos e inorgânicos através da ozonização. Ressalva-se que este trabalho com a sonda de césio-7 está integrado no estudo da oxidação de efluente domicili através da ozonização, conduzido conjuntamente pelos professores Luiz Antonio Daniel e Hry Edm Schulz. MATERIAIS E MÉTODOS Coluna de ozonização A coluna de ozonização usada tem seção transversal quadrada de 0,9m x 0,9m e,00m de altura, com faces palel de acrílico e faces palel de vidro, cuja espessura é de mm. A be ou fundo da coluna de acrílico de mm de espessura é provido de um difusor poroso, confeccionado em plástico microporoso, com poros de 0 µ m, pa vazão de até m h, 7 mm de diâmetro em sua be e 70 mm de altura. A determinação d concentrações d bolh ao longo da coluna será feita através d faces de acrílico através do uso de sonda de Césio-7. Sonda de Césio-7 A sonda de Césio-7, ligada a um contador de radiação, é usada no estudo da evolução da concentração de bolh ao longo da altura da coluna. O suporte da sonda de Césio-7 trabalha sob o princípio do equilíbrio de pesos, pa facilit o manuseio da sonda de Césio-7 em toda a altura da coluna (frisa-se que o Césio está encapsulado em um invólucro de chumbo, que confere ao conjunto um grande peso). O princípio de funcionamento da sonda de Césio-7 é: Conforme já falado, o Césio-7 usado na determinação da proporção da concentração de bolh com relação ao meio líquido está dentro de um invólucro de chumbo, como pode ser visto na Figura, gantindo máxima segurança; Abrindo-se a trava de segurança (cilindro rígido de chumbo), a radiação do Césio-7 é transmitida ao tubo fotomultiplicador. É necessário um alinhamento bem definido entre a saída da radiação do Césio-7 do invólucro de chumbo (do lado esquerdo da Figura ) com a entrada da radiação no invólucro de chumbo (do lado direito da Figura ); O fotomultiplicador transforma a radiação de Césio-7 em pulsos elétricos; Saindo do fotomultiplicador, a contagem dos pulsos elétricos é recebida pelo analisador e convertida em um número; Este número é substituído em uma equação pré-formulada, calculando-se, sim, a proporção da concentração de ozônio dentro do meio líquido, em uma posição fixa. È importante salient que, na realidade, na Figura, a posição do feixe incidente de radiação da sonda de Césio-7 posicionou-se verticalmente aos pontos pré-fixados em cada linha. Pa diagnostic se o equipamento está emitindo valores coerentes, necessita-se, antes do início dos experimentos, calibr o equipamento. Efetuam-se medid extrem apen com líquido e apen com ozônio, anotando os valores medidos pa a radiação. Co os valores medidos na presença de bolh de ozônio no meio líquido seja intermediária às du anteriores, significa que o equipamento está bem alinhado.
Figura Princípio de funcionamento da sonda de Césio-7 Metodologia dos ensaios com sonda de Césio-7 Como dito anteriormente, o objetivo da utilização da sonda de Césio-7 neste trabalho é determin a porcentagem da concentração de bolh de ozônio, pontualmente, com relação à msa líquida. Os ensaios com a sonda de Césio-7 foram realizados no Laboratório de Hidráulica Ambiental do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA) da EESC/USP. O líquido utilizado pa efetu os experimentos com a sonda de Césio-7 foi água de abtecimento do laboratório. Não foi possível utiliz esgoto, uma vez que o local não dispõe de esgoto domicili suficiente pa a realização dos ensaios e, também, porque a sonda de Césio-7 não pode ser retirada do Laboratório, em função dos riscos oriundos deste ato. Pelo fato da localização do CRHEA est aproximadamente 0 Km da Estação de Tratamento de Esgoto da EESC/USP, considerou-se viável transport o equipamento deste estudo pa a ETE/EESC/USP. Como pode ser visto na Figura, a sonda de Césio-7 foi colocada em altur diferentes, ou seja, em linh diferentes que são:,, e. Em cada uma d Linh, foram estudados pontos diferentes.
Foram estudados 6 níveis diferentes de água dentro da coluna que foram: 0,0m, 0,60m, 0,90m,,0m,,0m e,80m. Pa cada um dos níveis de água, estudou-se 6 diferentes: 0 l/h, 00 l/h, 0 l/h, 00 l/h, 0 l/h e 00 l/h. Através dos organogram d Figur,,,, 6 e 7 traçou-se um esquema dos experimentos realizados, pa cada nível de água dentro da coluna de ozonização. h =0,0m Figura Organograma dos experimentos realizados com a sonda de Césio-7 pa o nível de água dentro da coluna de ozonização de 0,0m.
h =0,60m Figura Organograma dos experimentos realizados com a sonda de Césio-7 pa o nível de água dentro da coluna de ozonização de 0,60m. h =0,90m vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s vazõe s Figura Organograma dos experimentos realizados com a sonda de Césio-7 pa o nível de água dentro da coluna de ozonização de 0,90m.
6 h=,0m Figura Organograma dos experimentos realizados com a sonda de Césio-7 pa o nível de água dentro da coluna de ozonização de,0m.
7 h=,0m Figura 6 Organograma dos experimentos realizados com a sonda de Césio-7 pa o nível de água dentro da coluna de ozonização de,0m.
8 h=,80m Figura 7 Organograma dos experimentos realizados com a sonda de Césio-7 pa o nível de água dentro da coluna de ozonização de,80m.
Na realização dos experimentos com a sonda de Césio-7, o conjunto gerador de ozônio PXZ 07 sempre esteve na posição de 0% de produção de ozônio goso. Optou-se por essa porcentagem pois em porcentagens maiores houve baixa transferência de ozônio na água, saturando rapidamente o iodeto de potássio contido nos frcos lavadores de ozônio. Visto que o ozonizador chegava a trabalh hor por dia, em porcentagens alt de produção de ozônio precisia de grande quantidade de iodeto de potássio % (KI), inviabilizando o experimento. Co os experimentos fossem realizados com esgoto domicili, viabiliz-se-ia trabalh com 00% de produção de ozônio, já que reações químic ocorrid entre ozônio, matéri orgânic e microorganismos contidos no esgoto fiam com que o ozônio fosse consumido rapidamente, diminuindo significantemente a concentração do gás disposto nos frcos lavadores. Pontualmente, a sequência de procedimentos na obtenção d contagens de pulsos foram efetuad da seguinte maneira: Fixava-se a sonda de Césio-7 no ponto de interesse e na de interesse ; Depois de fixada a sonda, enchia-se a coluna de ozonização com água até o nível desejado; Enchia-se os frcos lavadores de gás com uma solução de iodeto de potássio %; Antes de inici o borbulhamento de ozônio, programou-se, em DELPHI, a obtenção de 0 contagens de pulsos (0 segundos pa cada contagem). Efetuava-se a contagem de pulsos pa a coluna de ozonização cheia de água; Terminada a contagem de pulsos pa a coluna de ozonização cheia de água, programouse, também em DELPHI, a obtenção de 0 contagens de pulsos (0 segundos pa cada contagem) pa cada vazão de ozônio aplicada dentro da coluna de ozonização, totalizando 6 diferentes; Terminado a obtenção d contagens de pulsos pa este ponto específico, a sonda de Césio-7 era posicionada em outro ponto; Depois que a sonda de Césio-7 era posicionada em outro ponto, trocava-se a água dentro da coluna de ozonização; Depois de trocada a água, repetia-se novamente todo o processo de obtenção de contagem de pulsos. Terminada a obtenção de tod contagens de pulsos, foi determinada a média itmética pa cada sequência de 0 contagens de pulsos. Pa um mesmo ponto, o valor médio obtido d contagens de pulsos pa a coluna cheia de água (sem ozonização) e o valor médio d contagens de pulsos pa a coluna cheia de água sendo ozonizada eram substituídos na Equação padronizada pa determinação da concentração de bolha, descrita abaixo. A Figura 8 mostra a imagem de um experimento sendo realizado com a sonda de Césio-7. Neste co, o nível de água dentro da coluna de ozonização foi de,80m. A sonda de Césio-7 estava posicionada na /. 9
0 Figura 8 - Experimento sendo realizado com a sonda de Césio-7. Neste co, o nível de água dentro da coluna de ozonização foi de,80m. A sonda de Césio-7 estava posicionada na /. Equacionamento do sistema de incidência de radiação do Césio-7 na determinação da concentração de bolha. No equacionamento do sistema de incidência de radiação do Césio-7, são considerad viáveis que influenciam na atenuação do feixe incidente, a saber: Espessura do material a ser atravessado, X (cm); Intensidade do feixe incidente, I ( n o fótons m. seg ); Densidade apente do meio, ρ ( g cm ); Coeficiente de atenuação de msa do absorvedor, ( cm g) µ. Esta apelhagem da sonda de Césio-7 foi utilizada anteriormente por LIMA, A.C..M (00), pa determin concentração de. Conseqüentemente, os ajustes feitos na apelhagem serão aproveitados nesta oportunidade. LIMA, A.C..M (00) e PIMENTEL, V.E. (999) enfrentam uma limitação no equipamento na realização de seus experimentos. Nesta época, necessitava-se deix o apelho ligado vários hor antes do começo dos ensaios (aproximadamente hor), até o momento em que os valores de intensidade de radiação obtidos na saída de dados pssem a ter um nível de estabilidade. Na realização deste trabalho não houve a necessidade desta enorme espera, pois a contagem dos pulsos era transferida automaticamente pa o micro, após serem emitidos pelo contador de pulsos. Foi desenvolvido um programa computacional em DELPHI que possibilita escolher qualquer intervalo de tempo pa a contagem dos pulsos, além da escolha do número total de contagens. As contagens de pulsos foram mazenad em um banco de dados. O equacionamento do sistema apresentado abaixo foi extraído de (PIMENTEL, V.E. 999). A atenuação do feixe é dependente de viáveis, como foi dito anteriormente. Admitindo um feixe incidente em uma coluna cheia de água, resulta: Sendo: I = contagem de absorção da radiação gama apen com água, ou seja, sem ; µ = coeficiente de atenuação da água ( valor teórico=0,087 cm g ); W = [ µ W. ρ W. X W + µ acrílico. ρ acrílico X acrílico ] I I e. o. ()
ρ = densidade apente da água, ( g cm ) X W W ρ ; = espessura de ocupação da água, cm; µ = coeficiente de atenuação do acrílico; ρ X acrílico acrílico acrílico = densidade apente do acrílico; = espessura de ocupação do acrílico. Já que os valores de µ acrílico, ρ acrílico e X acrílico são constantes, pode-se consider G= µ acrílico. ρ acrílico. X acrílico. Voltando em (): [ µ W. ρw. XW + G] I = Io. e () Admitindo-se agora a mesma coluna sendo ozonizada. Neste co, obtêm-se uma nova equação: I I e [ µ W. ρw. XW + µ acrílico. ρacrílico. X acrílico + µ. ρ. X ] = o. I I e µ W. ρw. XW G+ µ. ρ. X o. + [ ] = () Sendo: I = contagem de absorção da radiação gama com água+ (escoamento aerado); µ = coeficiente de atenuação do ; ρ = densidade apente do ; X = espessura de ocupação do. Considerando que a absorção do feixe incidente pelo seja desprezível, têm-se: µ. ρ. X 0 () Sabe-se que a coluna possui uma seção útil de: X W + X =9cm X W = 9 - X () Substituindo equações () e () na equação (), resulta em: [ µ W. ρw.( 9 X ) + G] I = Io. e (6) Desenvolvendo a equação (6) fica: [ µ W. ρw.9 µ W. ρw. X + G] I = Io. e ou, [ W. ρw.9 G] [ µ W. ρw. X ] I = Io. e µ +. e (7) Substituindo a equação () na equação (7), fica: [ µ W. ρw. X ] I = I e. I ln = µ W. ρw. X I I X =.ln µ W. ρw I Onde: X =espaço ocupado pelo no eixo de incidência de radiação. Agora, tendo a concentração de ( C ) como a relação entre volume de ( V (8) ) e volume de mistura água- ( V W + V ), fica: C = V ( V + VW ) (9) Se A for a área do feixe incidente, então os volumes de e água atingidos pelo feixe de radiação podem ser escritos como: V = X A (0).
VW = XW. A () Agora, substituindo equações (0) e () em (9), fica: C = X. A X. A + X. A C = X ( W ) ( X + XW ). A ( X X ). A C = X + W Sabendo que X W + X =9 cm, pode-se determin a equação pa concentração de no escoamento aerado como: X C = () 9 É importante observ que em todo o equacionamento do sistema de incidência de radiação do Césio-7 na determinação da concentração de bolh, utilizam-se o como gás borbulhante. É válida a utilização do, ao invés do ozônio, no equacionamento da determinação da concentração de bolh, uma vez que os 0% de produção de ozônio utilizados na realização dos experimentos com a sonda de Césio-7 acretam em uma produção muito baixa de gás ozônio. RESULTADOS Estudou-se a porcentagem de concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido ao longo de toda a altura da coluna de ozonização, pa 6 altur diferentes estudad. A Figura 9 mostra a evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em 0,0m. A altura de água de 0,0m limitou o estudo apen da. Na (Figura 9) próxima à saída de bolh do difusor, verifica-se que bolh censionais tendem a uma trajetória preferencial, entre os s e. As bolh de ozônio atingem a máxima proporção de concentração de ozônio no, em tod estudad. Como era de se esper, não há concentração de bolh de n du extremidades (nos s e ), pa tod estudad. No intervalo entre os s e, pa um mesmo ponto, a proporção de concentração de bolh de ozônio aumenta com o aumento da vazão de ozônio. A Figura 0 mostra a evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em 0,60m. A altura de água de 0,60m limitou o estudo apen d Linh e. Na (Figura 0) verifica-se um comportamento muito pecido com a da altura de água de 0,0 m (Figura 9). Verifica-se que bolh censionais tendem a uma trajetória preferencial. As bolh de ozônio atingem a máxima proporção de concentração de ozônio no, em tod estudad. Como era de se esper, não há concentração de bolh de n du extremidades (nos s e ), pa tod estudad. No intervalo entre os s e, pa um mesmo ponto, a proporção de concentração de bolh de ozônio aumenta com o aumento da vazão de ozônio. Compando a d Figur 9 e 0 é possível constat que houve uma pequena influência a altura da coluna de água na distribuição d bolh. Enquanto na da altura 0,0m (Figura 9) não havia bolh entre os s e, na da altura 0,60m (Figura 0) houve significativa distribuição d bolh de ozônio. Também, na compação d altur 0,0m e 0,60m, constatou-se que os picos de proporção de concentração, na, foram menores pa a altura de 0,60 m, comprovando que maior altura de água dentro da coluna de ozonização provoca maior distribuição d bolh, como conseqüência da maior pressão de água oriunda de altur maiores. Já na da altura de 0,60m (Figura 0) verificou-se que, além d bolh censionais tenderem a uma trajetória preferencial, diferente da, atingindo a proporção máxima de concentração de ozônio no em tod estudad, existe uma pequena concentração de bolh de ozônio nos s e. Em todos os s estudados na, pa um mesmo ponto, a proporção de concentração de bolh de ozônio aumenta com o aumento da vazão de ozônio. Observou-se que, na, houve maior distribuição d bolh de ozônio quando
compado com a, em virtude dos valores dos picos de proporção de concentração serem menores na. A Figura mostra a evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em 0,90m. A altura de água de 0,90m limitou o estudo d Linh e. Na altura de água de 0,90m o comportamento d bolh censionais foi muito pecido com a altura 0,60m. A única diferença existente entre altur está no valor da proporção da concentração de ozônio com relação à água de abtecimento. Como conseqüência da pressão de água, os picos de proporção foram menores pa a altura de 0,90m, em uma mesma vazão. A Figura mostra a evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em,0m. A altura de água de,0m limitou o estudo d Linh, e. Na altura,0m ( ) verifica-se uma maior distribuição da proporção de concentração de bolh de ozônio em todos os pontos estudados. O pico de proporção de bolha de ozônio localizada no é menor do que os picos encontrados n outr du Linh, pa a mesma vazão de estudada. Isto mostra que em uma determinada, acima da, o perfil da concentração de bolh de ozônio tende a fic cada vez mais homogêneo. A Figura mostra a evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em,0m. A altura de água de,0m possibilitou estud Linh,, e. Visualizando a da altura,0m (Figura ) é possível constat que o perfil da proporção de concentração de bolh de ozônio tende a fic cada vez mais homogêneo. Ao atingir o perfil de concentração constante, qualquer transversal estudada acima desta teria o mesmo perfil constante. A Figura mostra a evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em,80m. A altura de água de,80m possibilitou estud Linh,, e. Observando a da altura,80m (Figura ) confirma-se a tendência da proporção de concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido ter seu valor praticamente igual em todos os pontos estudados, pa seções transversais acima da. N Figur 9 à mostrad, pa se obter a porcentagem de bolh de ozônio com relação ao volume total do ponto investigado é só multiplic o valor apresentado na ordenada de cada gráfico por 00.
Figura 9 Evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em 0,0m.
Figura 0 - Evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em 0,60m.
Figura - Evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em 0,90m. 6
Figura - Evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em,0m. 7
Figura - Evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em,0m. 8
9 Figura - Evolução da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido pa a altura de água dentro da coluna em,80m. CONCLUSÕES Depois de realizados todos os estudos com a sonda de césio-7 na determinação da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido, possibilitou-se concluir que:
A concentração d bolh de ozônio é sempre máxima no meio da seção transversal, ou seja, no de cada linha estudada; Pa uma mesma linha (seção transversal) estudada, a altura de água dentro da coluna de ozonização tem influência observável sobre a distribuição d bolh; Como era esperada, a concentração de bolh é máxima no / (próximo ao difusor microporoso) pa tod altur de água estudad; Pa tod altur estudad, observou-se a existência de bolh n extremidades ( e ) de cada (seção transversal) a ptir da ; Verifica-se a certeza de que em seções transversais acima da há uma tendência à distribuição homogênea d bolh, ou seja, o valor da proporção da concentração de bolh de ozônio com relação ao meio líquido psa a ser igual em todos os pontos. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Ampo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, pelos auxílios 0/86-6 e 0/78-7, que permitiram conduzir esse trabalho, onde o auxílio 0/86-6 é bolsa concedida ao primeiro autor e o auxílio 0/78-7 é bolsa concedida ao segundo autor. Os autores também agradecem ao Deptamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenhia de São Clos/USP por toda a estrutura colocada a disposição no desenvolvimento deste trabalho. BIBLIOGRAFIA a) Artigo em anais de congresso ou simpósio PIMENTEL, V.E. (999). Medida de velocidade de escoamentos aerados por meio de tubos de pitot. Simpósio de Iniciação Científica. São Paulo. Universidade de São Paulo. b) Artigo em revista LE SAUZE, N.; LAPLANCHE, A.; MARTIN, N.; MARTIN, G. (99). Modelling of ozone transferin a bubble column. Water Resech. v.(7), n º 6, p. 07-08. ZHOU, H.; SMITH, D.W.; STANLEY, S.J.(99). Modeling of dissolved ozone concentration profiles in bubble columns. Journal of Environmental Engineering. v.(0), n º, p. 8-80, July/August. c) Dissertação SALLA, M. R. (00). Bes hidrodinâmic pa processos de transferência de ges em colun com difusores. São Clos. p. Dissertação (Mestrado em Hidráulica e Saneamento). Escola de Engenhia de São Clos, Universidade de São Paulo. d) Tese BARBOSA, A.A. (998). Correntes de densidade em reservatórios. São Clos. 7 p. Tese (Doutorado em Hidráulica e Saneamento). Escola de Engenhia de São Clos, Universidade de São Paulo. LIMA, A.C.M. (00). Cacterização da estrutura turbulenta em escoamentos aerados em canal de forte declividade com auxílio de técnic de velocimetria a ler. São Clos. 87 p. Tese (Doutorado em Hidráulica e Saneamento). Escola de Engenhia de São Clos, Universidade de São Paulo. 0