UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA HARA ALMEIDA COSTA KARINA MEDEIROS DE DEUS HENRIQUES RODRIGO PERNAS CUNHA BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA MÃE E BEBÊ Niterói 2016

HARA ALMEIDA COSTA KARINA MEDEIROS DE DEUS HENRIQUES RODRIGO PERNAS CUNHA BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA MÃE E BEBÊ Trabalho para avaliação da disciplina Estágio Curricular I Saúde Mental como recurso parcial para aprovação do curso de Enfermagem e Licenciatura da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, da Universidade Federal Fluminense. Prof. Linda Nice Niterói 2016

A nutrição é um componente essencial para o crescimento e desenvolvimento humano, e sua promoção começa no nascimento. O leite materno proporciona ao lactente: micronutrientes, propriedades imunológicas e enzimas que melhoram a digestão e a absorção desses nutrientes (HOCKERNBERRY e WILSON, 2011), ajudando a evitar doenças em recém-nascidos. A amamentação é benéfica durante os primeiros meses de vida, tanto para um bebê que não consegue produzir uma resposta imune efetiva contra organismos estranhos, quanto para um bebê saudável. Embora não seja mais a cultura da sociedade moderna e industrializada, a UNICEF e a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda recomendam a amamentação por dois anos de idade ou mais. (NEWMAN, 1995) Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, habilidade de se defender de infecções, fisiologia, desenvolvimento cognitivo e emocional e, em sua saúde a longo prazo, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. (BRASIL, 2015) Além de estabelecer um vínculo entre a mãe e o bebê, o aleitamento materno tem dentre seus objetivos: reduzir a mortalidade neonatal e morbidade por doenças infecciosas. (BOCCOLINI, 2008) A OMS recomenda a amamentação na primeira hora de vida, o que corresponde ao PASSO 4 DA INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA (IHAC). Essa é uma das estratégias prioritárias para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno no país e baseia-se na capacidade de interação dos recém-nascidos com suas mães. (BOCCOLINI, 2008) Estudos científicos comprovam a superioridade do leite materno sobre os leites de outras espécies, dentre eles dentre eles: evitar mortes infantis, diarreia, infecções respiratórias, diminuir o risco de alergias, hipertensão, colesterol alto, diabetes, reduzir a chance de obesidade, efeito positivo na inteligência e melhor desenvolvimento da cavidade bucal. São vários os argumentos a favor do aleitamento materno (BRASIL, 2015). Assim, o bebê que mama não precisa de nenhum outro alimento, líquido ou complemento até os 6 meses, visto que o leite materno contém todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. A amamentação precoce diminui consideravelmente o risco de morte neonatal. Segundo Toma (2008), essa mortalidade, por todas as causas, poderia ser reduzida em 16,3% se todas as crianças iniciassem a amamentação no primeiro dia de vida, e em 22,3% se a amamentação ocorresse na primeira hora.

O aleitamento materno oferece proteção para o bebê contra gastrenterites, infecções respiratórias e do trato gastrointestinal, diabetes, entre outros, e traz benefícios a curto e longo prazo para sua saúde física, conferindo vantagens, no desenvolvimento cognitivo e psicológico. Por isso, é possível compreender que além de todas as vantagens para a saúde do bebê, o aleitamento também contribui positivamente para a saúde da lactante, que passa a vivenciar sentimentos e emoções durante a amamentação. Contudo, é importante ressaltar que cada mulher deve ser atendida de forma integral e individual, respeitando suas necessidades e realizando ações que transmitam confiança. Acredita-se que a amamentação traga benefícios psicológicos para a criança e para a mãe. Uma amamentação prazerosa e o contato contínuo entre mãe e filho, certamente fortalecem os laços afetivos entre eles, proporcionando intimidade, troca de afeto, sentimentos de segurança e de proteção na criança, além de autoconfiança e realização na mulher. Amamentação é uma forma especial de comunicação entre a mãe e o bebê e uma oportunidade de a criança aprender muito cedo a se comunicar com afeto e confiança. (BRASIL, 2015) Além disso, as mães que amamentam logo após o parto têm maior chance de serem bem-sucedidas na prática da amamentação. (TOMA, 2008) A mãe tem inúmeras formas de estabelecer laço afetivo, vínculo e sentimentos pelo seu filho, mas sabe-se que, por a amamentação ser um dos primeiros contatos da mãe com o bebê, ela desperta sentimentos e emoções durante seu ato, que vem a ser um gesto de amor, pois é o momento em que a mãe nutre seu bebê. Porém, este momento nem sempre é fácil, tendo em vista que muitas vezes ela é acompanhada de dor, fissuras por pega incorreta, entre outras coisas, que tornam a amamentação um momento doloroso, levando algumas mulheres a desistirem. É primordial que exista um ambiente familiar que encoraje a mulher, pois a mãe que é cercada de pessoas que não desqualifiquem suas capacidades de cuidar do bebê desenvolve sentimentos de autoconfiança e satisfação emocional, ajudando no aumento da produção de leite.

REFERÊNCIAS BOCCOLINI, C. S.; CARVALHO, M. L. de; OLIVEIRA, M. I. C. de; LEAL, M. do C.; CARVALHO, M. S. Fatores que interferem no tempo entre o nascimento e a primeira mamada.caderno de Saúde Pública. [Internet] 2008 [Acesso em 20 jun 2016] v. 24, n. 11, 2681-2694 p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0102-311x2008001100023 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: Nutrição Infantil. Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Brasília, v. 2, n. 23, p. 184, 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf HOCKERNBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1320 p. NEWMAN, J. Como o leite materno protege os recém-nascidos. Scientific American. [Internet] 1995 [acesso em 20 jun 2016] 76-79 p. Disponível em: http://www.ibfan.org.br/documentos/mes/doc6_97.pdf TOMA, T. S.; REA, M; F. Benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança: um ensaio sobre as evidências. Caderno de Saúde Pública. [Internet] 2008 [Acesso em 20 jun 2016] 235-246p. Disponível em: http://www.ibfan.org.br/documentos/outras/doc-332.pdf