LTPS - PREVIDÊNCIA SOCIAL - FOLHA DE PAGAMENTO DESONERAÇÃO

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Transcrição:

LTPS - PREVIDÊNCIA SOCIAL - FOLHA DE PAGAMENTO I DESONERAÇÃO 5.7. DESONERAÇÃO 5.7.1. INTRODUÇÃO A desoneração da folha de pagamentos é uma medida governamental que visa reduzir a carga tributária de alguns setores da economia, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento e a competitividade de empresas nacionais e consiste em substituir ou reduzir a contribuição patronal previdenciária de 20% pelo pagamento de um percentual sobre o valor da receita bruta. Esta mudança de base de cálculo de contribuição não se aplica para todas as empresas, apenas para aquelas que se enquadram nas atividades econômicas ou que fabricam produtos industrializados listados na Lei 12.546/2011 e suas alterações. Desde julho/2014, a CPRB Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta para as empresas que desenvolvam as atividades ou produtos enquadrados na Lei 12.546/2011, prevista para vigorar até 31-12- 2014, tornou-se permanente com a edição da Medida Provisória 651/2014, convertida na Lei 13.043/2014. 5.7.2. FOLHA DE PAGAMENTO Toda empresa é obrigada a preparar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral. 5.7.3. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS O financiamento da Seguridade Social é realizado, dentre outros, com recursos dos empregadores, das empresas e das entidades a elas equiparadas na forma da lei, dos trabalhadores e do governo. Todos contribuem, conforme a legislação, para manutenção dos benefícios previdenciários e assistenciais. 5.7.3.1. CONTRIBUIÇÃO PATRONAL As contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa ou do equiparado, dentre outras, são de 20% sobre o total das remunerações: a) pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços; e b) pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviços, para fatos geradores ocorridos a partir de 1-3-2000. Cabe ressaltar, que descrevemos anteriormente somente esses dois tipos de contribuição, pois são essas as contempladas pela substituição ou redução e estão previstas, respectivamente, nos incisos I e III do artigo 22 da Lei 8.212/91. 5.7.3.2. CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS Os empregadores devem descontar, no ato do pagamento da remuneração dos empregados, trabalhadores avulsos, temporários ou contribuintes individuais, as contribuições e outras importâncias por eles devidas à Previdência Social. 5.7.3.2.1. Empregado A contribuição social previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação da alíquota de 8%, 9% ou 11% sobre o seu salário de contribuição, de acordo com a faixa salarial constante da tabela publicada periodicamente pelo MTPS Ministério do Trabalho e Previdência Social e pelo MF Ministério da Fazenda. 5.7.3.2.2. Contribuinte Individual A contribuição social previdenciária do segurado contribuinte individual para fatos geradores ocorridos a partir de 1-4-2003, observado o limite máximo do salário de contribuição é, dentre outras, de 11%, incidente sobre: a) a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a empresa; b) a retribuição do cooperado quando prestar serviços a empresas em geral e equiparados a empresa, por intermédio de cooperativa de trabalho; c) a retribuição do cooperado quando prestar serviços a cooperativa de produção. 5.7.3.3. DEMAIS CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE A FOLHA A substituição da contribuição previdenciária sobre folha de pagamento pela incidente sobre a receita bruta se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20%. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas, ou seja, se a empresa for abrangida pela mudança, ela continuará descontando e recolhendo a contribuição dos seus empregados, dos trabalhadores avulsos e dos contribuintes individuais e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento, tais como: seguro de acidente de trabalho (também chamado de RAT); Salário-Educação; FGTS; e sistema S (Senai, Sesi, Sebrae, Senac, Sesc, etc). Apenas a parcela patronal de 20% deixará de ser calculada sobre os salários, passando a ser calculada uma determinada alíquota conforme enquadramento, sobre a receita bruta. 5.7.4. O QUE É DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO Como mencionamos anteriormente, a desoneração da folha de pagamento consiste em substituir ou reduzir, conforme o caso, a contribuição previdenciária patronal de 20% da empresa, calculada sobre o total da 1/88

remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, pela tributação sobre a receita bruta. A contribuição previdenciária patronal que for totalmente substituída deixa de ser recolhida na GPS Guia da Previdência Social, passando a ser efetuada por meio do Darf Documento de Arrecadação de Receitas Federais, com base na receita bruta. Para fins de desoneração da folha de pagamento, considera-se empresa, inclusive para o período anterior a 4-4-2013, a sociedade empresária, a sociedade simples, a cooperativa, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o artigo 966 da Lei 10.406/2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso. Equipara-se a empresa, o consórcio constituído, que realizar a contratação e o pagamento, mediante a utilização de CNPJ próprio do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vínculo empregatício, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelos tributos relacionados às operações praticadas pelo consórcio. 5.7.4.1. BASE DE CÁCULO DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA A receita bruta que constitui a base de cálculo da contribuição substitutiva compreende: a) a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria; b) a receita decorrente da prestação de serviços em geral; e c) o resultado auferido nas operações de conta alheia. 5.7.4.1.1. Exclusão da Base de Cálculo Na determinação da base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, poderão ser excluídos: a) a receita bruta de exportações diretas; b) as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; c) o IPI, quando incluído na receita bruta; e d) o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; e) a receita decorrente do transporte internacional de carga, desde 4-6-2013, de acordo com a Lei 12.844/2013; f) a receita bruta reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos. No caso de contrato de concessão de serviços públicos, a receita decorrente da construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, integrará a base de cálculo da contribuição à medida do efetivo recebimento. 5.7.4.2. OBRIGATORIEDADE DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA De acordo com a Lei 13.161/2015, as contribuições previdenciárias substitutivas, ou seja, aquelas cuja base de cálculo é a receita bruta, teve caráter impositivo aos contribuintes exercentes das atividades enquadradas na Lei 12.546/2011 até a competência novembro/2015, passando a ser facultativa desde a competência dezembro/2015. A opção pela tributação substitutiva, a partir de 2016, será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário (período de 1º de janeiro a 31 de dezembro). Excepcionalmente, para o ano de 2015, a opção pelo regime substitutivo teve que ser manifestada mediante o pagamento da CPRB relativa à competência dezembro/2015, cujo vencimento se deu em 20-1-2016. Construção Civil Para as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412 (Construção de Edifícios), 432 (Instalações Elétricas, Hidráulicas, e Outras Instalações em Construção), 433 (Obras de Acabamento) e 439 (Outros Serviços Especializados para Construção) da CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas 2.0 a opção pela CPRB ocorrerá por obra de construção civil e será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI Cadastro Específico do INSS ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada para a obra, e também será irretratável até o seu encerramento. Þ Empresas Sem Receita Bruta As empresas que se dedicam exclusivamente às atividades econômicas ou que fabricam produtos industrializados listados na Lei 12.546/2011 e suas alterações, nos meses em que não auferirem receita, não estão obrigadas a recolher a contribuição patronal previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento. 5.7.4.3. DEMAIS OBRIGAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS As empresas enquadradas no regime substitutivo continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações previstas na legislação previdenciária, dentre as quais podemos citar: a) inscrever, no RGPS Regime Geral da Previdência Social, os segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço; b) elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral; c) prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse desta, na forma por esta estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização; d) informar mensalmente, à RFB e ao Conselho Curador do FGTS, em Gfip/Sefip emitida por estabelecimento da empresa, com informações distintas por tomador de serviço e por obra de construção civil, os dados cadastrais, os fatos geradores, a base de cálculo e os valores devidos das contribuições sociais e outras informações de interesse da RFB e do INSS ou do Conselho Curador do FGTS, na forma estabelecida no Manual da Gfip/Sefip. 5.7.4.4. EMPRESAS PRESTADORAS EXCLUSIVAMENTE DOS SERVIÇOS DE TI E TIC Desde 1-12-2011, contribuem sobre o valor da receita bruta, em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20%, as empresas que prestam exclusivamente os serviços de TI Tecnologia da Informação e de TIC Tecnologia da Informação e Comunicação. 5.7.4.4.1. Serviços Considerados de TI e TIC Consideram-se serviços de TI e TIC: análise e desenvolvimento de sistemas; 2/88

programação; processamento de dados e congêneres; elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; assessoria e consultoria em informática; suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 5.7.4.4.2. Suporte Técnico em Equipamentos de Informática em Geral Cabe ressaltar que com base no texto da Medida Provisória 601/2012, foi estabelecido que, a partir de 1-4- 2013, passariam a ser considerados serviços de TI e TIC, os de suporte técnico em equipamentos de informática em geral, passando esses serviços a recolher a contribuição previdenciária sobre a receita bruta. Contudo, a Medida Provisória 601/2012 teve seus efeitos encerrados em 3-6-2013, sendo que o Governo Federal, por meio da Lei 12.844/2013, restabeleceu, a partir de 1-11-2013, a inclusão do suporte técnico em equipamentos de informática como serviço de TI e TIC. 5.7.4.4.3. Redução de 1/10 da Contribuição Patronal e de Terceiros Desde dezembro/2011, as empresas que prestam exclusivamente os serviços de TI e TIC relacionados no item 5.7.4.4.1 não farão jus à redução da contribuição previdenciária patronal de 20%, pela subtração de 1/10 do percentual correspondente à razão entre a receita bruta de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de vendas de bens e serviços, após a exclusão dos impostos e contribuições incidentes sobre a venda. Contudo, as empresas mencionadas anteriormente continuam fazer jus às reduções das contribuições devidas a terceiros pela subtração de 1/10 do percentual correspondente à razão entre a receita bruta de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de vendas de bens e serviços. 5.7.4.4.4. Atividades de Representante, Distribuidor ou Revendedor de Programas de Computador Desde 1-12-2011, não se aplica a contribuição previdenciária sobre a receita bruta às empresas que exerçam exclusivamente as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador. Desde 1-8-2012, a contribuição previdenciária sobre a receita bruta não se aplica as empresas que exerçam as atividades de representação, distribuição ou revenda de programas de computador, cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja igual ou superior a 95% da receita bruta total. 5.7.4.4.5. Alíquotas de Contribuição Sobre a Receita As alíquotas da contribuição previdenciária sobre a receita bruta para as empresas que prestam EXCLUSIVAMENTE os serviços de TI e de TIC durante o período da desoneração da folha de pagamento são de: a) 2,5%, no período entre dezembro/2011 e julho/2012, para as empresas exclusivamente de TI e TIC; b) 2,0%, de agosto/2012 a novembro/2015; c) 4,5%, desde dezembro/2015 (Lei 13.161/2015). 5.7.4.4.6. Preparação ou Processamento de Dados de Gestão Empresarial Desde 1-3-2015, considera-se serviço de TI e TIC, para fins de redução de 1/10 da contribuição patronal, a execução continuada de procedimentos de preparação ou processamento de dados de gestão empresarial, pública ou privada, e gerenciamento de processos de clientes, com o uso combinado de mão de obra e sistemas computacionais. 5.7.4.5. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE CALL CENTER Desde 1-4-2012, as empresas prestadoras de serviços de call center também estão sujeitas ao pagamento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta em substituição a contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento. 5.7.4.5.1. Alíquotas de Contribuição Sobre a Receita As alíquotas da contribuição previdenciária sobre a receita bruta para as empresas prestadoras de serviços de call center são de: a) 2,5%, no período de abril/2012 a julho/2012; b) 2%, de agosto/2012 a novembro/2015; e c) 3%, desde dezembro/2015 (Lei 13.161/2015). 5.7.4.6. SETOR HOTELEIRO E DESIGN HOUSE As empresas do setor hoteleiro, enquadradas na subclasse 5510-8/01 da CNAE 2.0 Classificação Nacional de Atividades Econômicas, e aquelas que exerçam atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados (design house) contribuíram, de 1-8-2012 até 30-11-2015, com a alíquota de 2%, sobre o valor da receita bruta, em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20%, passando a contribuir à alíquota de 4,5% desde 1-12-2015. 5.7.4.7. EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS Desde 1-1-2013, contribuem sobre o valor da receita bruta a alíquota de 2%, em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento, as empresas prestadoras dos serviços de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0. 5.7.4.8. EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS Contribuem, desde 1-1-2014, com a alíquota de 2% sobre a receita bruta as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0. 5.7.4.9. EMPRESAS DE TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS Contribuem, desde 1-1-2014, com a alíquota de 2% sobre a receita bruta as empresas de transporte Metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0. 5.7.4.10. EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 3/88

A Medida Provisória 601/2012 estabeleceu que as empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 passariam a recolher, de 1-4-2013 até 31-12-2014, a contribuição de 2% sobre a receita bruta em vez de pagar a contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento. Com o fim do prazo de vigência da Medida Provisória 601/2012, em 3-6-2013, as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos CNAE voltariam a recolher a contribuição previdenciária referente à competência junho/2013, que venceu em 19-7-2013, de acordo com a regra antiga, ou seja, calculando 20% sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, em substituição à tributação de 2% sobre receita bruta. Contudo, a Lei 12.844/2013 possibilitou que as empresas mencionadas anteriormente antecipassem para 4-6-2013, de forma irretratável, sua inclusão na tributação substitutiva, desde que o recolhimento sobre a receita bruta, relativo à competência junho/2013, fosse realizado até o vencimento (19-7-2013). A mesma Lei 12.844/2013 também estabeleceu que as citadas empresas voltassem a contribuir sobre a receita bruta, à alíquota de 2%, a partir de 1-11-2013, ou seja, postergando a contribuição previdenciária sujeita ao regime substitutivo, que já vinha sendo recolhido nas competências abril e maio/2013. Com a edição da Lei 13.161/2015, desde 1-12-2015, as empresas setor de construção civil passaram a contribuir com a alíquota de 4,5% sobre a receita bruta. Contudo, vale ressaltar que as referidas empresas permanecerão contribuindo com a alíquota de 2% até o encerramento das obras em andamento. 5.7.4.10.1. Regras do CEI no Cálculo da Desoneração A Lei 12.844/2013 e a Instrução Normativa 1.436 RFB/2013 estabeleceram que para as empresas do setor de construção civil, responsáveis pela matrícula da obra, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 serão aplicadas as seguintes regras no cálculo da desoneração: a) para obras matriculadas no CEI Cadastro Específico do INSS até 31-3-2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deve ser de 20% sobre a folha de pagamento, até o seu término; b) para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1-4-2013 e 31-5-2013, a contribuição previdenciária incidirá sobre a receita bruta até o término das obras; c) para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1-6-2013 até o 31-10-2013, a contribuição previdenciária poderá incidir sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento; d) para as obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1-11-2013 e 30-11-2015, a contribuição previdenciária incidirá sobre a receita bruta até o término da obra; e e) para obras matriculadas no CEI a partir de 1-12-2015, a contribuição previdenciária poderá incidir sobre a receita bruta ou sobre a folha de pagamento, de acordo com a opção. No cálculo da contribuição incidente sobre a receita bruta, serão excluídas da base de cálculo, as receitas provenientes das obras a que se referem as letras a, c e e, que optarem pelo recolhimento da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento. A opção a que se referem as letras c e e será exercida por obra de construção civil e manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à 1ª competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento. 5.7.4.11. EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA As empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0, contribuíram, de 1-1-2014 até 30-11-2015, com a alíquota de 2% sobre a receita bruta, passando à alíquota de 4,5% desde 1-12-2015, com a publicação da Lei 13.161/2015. 5.7.4.12. EMPRESAS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA A Medida Provisória 612/2013 estabelecia que as empresas de engenharia e arquitetura enquadradas no grupo 711 da CNAE 2.0, passariam a recolher,de 1-1-2014 até 31-12-2014, a contribuição de 2% sobre a receita bruta em vez de pagar a contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento. Com o fim do prazo de vigência da Medida Provisória 612/2013, ocorrido em 1-8-2013, as empresas de engenharia e arquitetura, não chegaram a se enquadrar na desoneração da folha de pagamento. A Lei 12.844/2013 não restabeleceu o enquadramento dessas empresas à desoneração da folha. 5.7.4.13. EMPRESAS JORNALÍSTICAS E DE RADIODIFUSÃO COM PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO Contribuíram de 1-1-2014 até 30-11-2015, com a alíquota de 1% sobre a receita bruta, as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei 10.610/2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE. Contudo, a partir de 1-12-2015, a alíquota incidente sobre a receita bruta foi majorada para 1,5%, com a edição da Lei 13.161/2015. A Receita Federal, por meio do Ato Declaratório Interpretativo 10/2015, esclareceu que as empresas descritas anteriormente que têm como atividade econômica principal outro ramo de negócio, ainda que exerçam atividades jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, não fazem jus à desoneração. No mesmo sentido, as empresas que têm como atividade econômica principal a edição de livros classificada na classe 5811-5/00 da CNAE 2.0, por não serem empresas jornalísticas e de radiodifusão, também não estão sujeitas à contribuição previdenciária substitutiva, devendo recolher as contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento. Já as empresas que têm como atividade econômica principal a edição de revistas e periódicos classificada na classe 5813-1/00 da CNAE 2.0, por serem empresas jornalísticas, estão sujeitas à contribuição previdenciária substitutiva. 5.7.4.14. EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS Contribuíram, de 1-1-2014 até 30-11-2015, com a alíquota de 1% sobre a receita bruta, as empresas de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da CNAE 2.0. A partir de 1-12-2015, com a edição da Lei 13.161/2015, a alíquota foi elevada a 1,5%. 5.7.4.15. EMPRESAS AÉREAS INTERNACIONAIS DE BANDEIRA ESTRANGEIRA Desde 4-6-2013, não se aplica a contribuição previdenciária a alíquota de 1% sobre a receita bruta às empresas aéreas internacionais de bandeira estrangeira de países que estabeleçam, em regime de reciprocidade de tratamento, isenção tributária às receitas geradas por empresas aéreas brasileiras. 5.7.4.16. OUTRAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS De 1-1-2013 até 30-11-2015, contribuem sobre a receita bruta à alíquota de 1% em substituição à contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, as empresas prestadoras de serviços relacionadas a seguir: 4/88

a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos; b) de transporte aéreo de carga; c) de transporte aéreo de passageiros regular; d) de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem; e) de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem; f) de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso; g) de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso; h) de transporte por navegação interior de carga; i) de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e j) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário. A partir de 1-12-2015, por meio da Lei 13.161/2015, as empresas mencionadas nas letras a e j passaram a contribuir sobre a receita bruta à alíquota de 2,5%, enquanto as citadas nas letras b a i passaram a contribuir à alíquota de 1,5%. As empresas que prestam serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga e de passageiros regular poderão, a partir de 1-12-2015, optar pela contribuição substitutiva, cuja alíquota é de 1,5% incidente sobre o valor da receita bruta. 5.7.4.17. EMPRESAS DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EMBARCAÇÕES Também foram abrangidas pela desoneração, no período de 1-4-2013 até 31-5-2013, por meio da Medida Provisória 601/2012, as empresas de manutenção e reparação de embarcações. Segundo a Lei 12.844/2013, também foi facultado a essas empresas a antecipação do recolhimento sobre a receita bruta a alíquota de 1%, relativo à competência junho/2013, em substituição ao recolhimento sobre a folha de pagamento. Ressaltamos que pelo texto da Lei 12.844/2013, as citadas empresas só passaram a fazer parte do regime de contribuição substitutiva, desde 1-11-2013 e contribuíram sobre a receita bruta à alíquota de 1% até 30-11-2015. Com a edição da Lei 13.161/2015, a partir de 1-12-2015, as empresas de manutenção e reparação de embarcações, caso façam a opção pela contribuição substitutiva, passam a contribuir à alíquota de 2,5%. 5.7.4.18. ATIVIDADES DO COMÉRCIO VAREJISTA Alguns segmentos do comércio varejista que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei 12.546/2011, incluído pela Medida Provisória 601/2012, também passaram a contribuir, desde 1-4-2013, com a alíquota de 1% sobre a receita bruta. Porém, coma perda da eficácia da Medida Provisória 601/2012 e alterações introduzidas pela Lei 12.844/2013 na Lei 12.546/2011, as referidas atividades podiam recolher a competência junho/2013 sobre a receita bruta com a alíquota de 1%, ou voltar a recolher 20% sobre a folha de pagamento, passando a adotar a contribuição previdenciária substitutiva a partir de 1-11-2013. Considerando a Lei 13.161/2015, até 30-11- 2015, as referidas empresas estavam sujeitas à líquota de 1%. As atividades do comércio varejista constantes do Anexo II da Lei 12.546/2011, na redação dada pela Lei 12.844/2013, são: lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01; comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/05; comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99; comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE 4751-2; comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1; comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE 4753-9; comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01; comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na ClasseCNAE4755-5; comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CNAE 4759-8; comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE 4761-0; comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE 4762-8; comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/01; comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/02; comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado naclassecnae4772-5; comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CNAE 4781-4; comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CNAE 4782-2; comércio varejista de produtos saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/05; comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/08. As atividades relacionadas anteriormente, desde 1-12-2015, caso optem pela contribuição sobre a receita bruta, passam a contribuir à alíquota de 2,5%, tendo em vista a edição da Lei 13.161/2015. Desde 25-10-2013, não contribuem com a alíquota de 1%, sobre a receita bruta, em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento: a) as empresas de varejo dedicadas exclusivamente ao comércio fora de lojas físicas, realizado via internet, telefone, catálogo ou outro meio similar; e b) as lojas ou rede de lojas com características similares a supermercados, que comercializam brinquedos, vestuário e outros produtos, além de produtos alimentícios cuja participação, no ano-calendário anterior, seja superior a 10% da receita total. 5.7.4.18.1. Exclusão do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, Sem Manipulação de Fórmulas Vale ressaltar, que na relação das atividades de comércio varejista trazidas pela Medida Provisória 601/2012, que foram restabelecidas pela Lei 12.844/2013, foi subtraída a de comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE 4771-7/01. Essas empresas estiveram obrigadas a contribuição previdenciária sobre a receita bruta à alíquota de 1% no período de 1-4-2013 a 31-5-2013. 5.7.4.19. EMPRESAS QUE REALIZAM OPERAÇÕES DE CARGA, DESCARGA E ARMAZENAGEM DE CONTÊINERES EM PORTOS ORGANIZADOS Com a alíquota de 1% sobre a receita bruta, contribuíram, de 1-1-2014 até 30-11-2015, as empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0. Já, a partir de 1-12-2015, com a edição da Lei 13.161/2015, as referidas empresas passaram a contribuir à 5/88

alíquota de 1,5% sobre a receita bruta, caso optem pela contribuição substitutiva. 5.7.4.20. EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS Com a alíquota de 1% sobre a receita bruta, contribuíram, de 1-1-2014 até 30-11-2015, as empresas de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 da CNAE 2. Entretanto, com a edição da Lei 13.161/2015, a partir de 1-12-2015, estas empresas passam a contribuir à alíquota de 1,5% sobre a receita bruta, caso façam a opção pela contribuição substitutiva. 5.7.4.21. VINCULAÇÃO AO ENQUADRAMENTO NO CNAE As empresas para as quais a substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento pela contribuição previdenciária sobre a receita bruta estiver vinculada ao seu enquadramento no CNAE deverão considerar apenas o CNAE principal. O enquadramento no CNAE principal será efetuado pela atividade econômica principal da empresa, assim considerada, dentre as atividades constantes no ato constitutivo ou alterador, aquela de maior receita auferida ou esperada. A receita auferida será apurada com base no ano-calendário anterior, que poderá ser inferior a 12 meses, quando se referir ao ano de início ou de reinício de atividades da empresa. A receita esperada é uma previsão da receita do período considerado e será utilizada no ano-calendário de início ou de reinício de atividades da empresa. Para esse fim, a base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita bruta será a receita bruta da empresa relativa a todas as suas atividades, não lhes sendo aplicada a regra de proporcionalidade prevista no item 5.7.4.23. 5.7.4.21.1. Exemplo Suponhamos uma empresa do setor hoteleiro enquadrada no CNAE 5510-8/1, com receita auferida de R$ 140.000,00, sendo esta a sua atividade principal, mas que também auferiu receita de outras atividades além dos serviços de hotelaria no valor de R$ 60.000,00. Considerando que a maior receita auferida é da atividade de hotelaria, como deve ser calculada a contribuição previdenciária desta empresa caso, no mês de janeiro de 2016, ela faça a opção pela contribuição substitutiva? Receita da atividade enquadrada no CNAE abrangida pela desoneração: R$ 140.000,00 Receita de outras atividades: R$ 60.000,00 Receita total de todas as atividades: R$ 200.000,00 Contribuição sobre a receita a recolher: R$ 9.000,00 (R$ 200.000,00 x 4,5%) Neste caso, o recolhimento da contribuição previdenciária será efetuado por meio do Darf com o código de receita 2985. 5.7.4.22. EMPRESAS FABRICANTES DOS PRODUTOS DA TIPI Desde 1-12-2011, contribuíram sobre o valor da receita bruta, em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento, as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, nos seguintes códigos: a) 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos capítulos 61 e 62; e b) 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06. As alíquotas da contribuição previdenciária sobre a receita bruta para as referidas empresas correspondem a: a) 1,5%, no período de dezembro/2011 a julho/2012; e b) 1,0%, desde agosto/2012. Já, desde 1-4-2012, contribuem sobre o valor da receita bruta, em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20%, as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi, nos seguintes códigos e posições: a) 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14; b) 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00 e 9606.22.00; e c) 9506.62.00. Neste caso, as alíquotas da contribuição previdenciária sobre a receita bruta correspondem a: a) 1,5%, no período de abril/2012 a julho/2012; e b) 1,0%, desde agosto/2012. Contribuem com a alíquota de1%sobre o valor da receita bruta, no período de 1-8-2012 a 31-12-2012,em substituição à contribuição previdenciária patronal de 20%, as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi, nos códigos referidos no Anexo I do Decreto 7.828/2012. A RFB divulgou a Instrução Normativa 1.436/2013, onde no Anexo II relaciona os códigos da TIPI enquadrados na desoneração da folha, bem como o prazo de vigência de cada um. A seguir, reproduzimos o Anexo II da Instrução Normativa 1.436 RFB/2013, alterado pela Instrução Normativa 1.597 RFB/2015. NCM Datas de Início/Período de Vigência 02.03 01.08.2012 02.06 01.01.2013 0206.30.00 01.01.2013 0206.4 01.01.2013 6/88

02.07 01.01.2013 02.09 01.01.2013 02.10.1 01.08.2012 0210.99.00 01.01.2013 03.01 01.01.2013 03.02 01.01.2013 0302.90.00 01.01.2013 03.03 01.01.2013 03.04 01.01.2013 03.06 01.01.2013 03.07 01.01.2013 05.04 01.01.2013 05.05 01.01.2013 05.07 01.01.2013 05.10 01.01.2013 05.11 01.01.2013 1211.90.90 01.01.2013 Capítulo 16 01.01.2013 1601.00.00 01.01.2013 16.02 01.01.2013 os_legais 7/88

Capítulo 19 01.01.2013 1901.20.00 (1) 01.01.2013 a 28.02.2015 1901.90.90 (1) 01.01.2013 a 28.02.2015 1905.90.90 Ex 01 01.01.2013 2106.90.30 01.01.2013 2106.90.90 01.01.2013 2202.90.00 01.01.2013 2501.00.90 01.01.2013 2515.11.00 01.01.2013 2515.12.10 01.01.2013 2516.11.00 01.01.2013 2516.12.00 01.01.2013 2520.20.10 01.01.2013 2520.20.90 01.01.2013 2707.91.00 01.01.2013 30.01 01.01.2013 30.02 01.01.2013 30.03 01.01.2013 30.04 01.01.2013 8/88

30.05 01.01.2013 3005.90.90 01.08.2012 30.06 01.01.2013 3006.30.11 (2) 01.01.2013 a 31.03.2013 3006.30.19 (2) 01.01.2013 a 31.03.2013 32.08 01.01.2013 32.09 01.01.2013 32.14 01.01.2013 3303.00.20 01.01.2013 33.04 01.01.2013 33.05 01.01.2013 33.06 01.01.2013 33.07 01.01.2013 34.01 01.01.2013 3407.00.10 01.01.2013 3407.00.20 01.01.2013 3407.00.90 01.01.2013 3701.10.10 01.01.2013 3701.10.21 01.01.2013 3701.10.29 01.01.2013 os_legais 9/88

3702.10.10 01.01.2013 3702.10.20 01.01.2013 38.08 01.01.2013 3814.00 01.01.2013 3815.12.10 01.08.2012 3819.00.00 01.08.2012 3822.00.10 01.01.2013 3822.00.90 01.01.2013 39.15 01.08.2012 39.16 01.08.2012 39.17 01.08.2012 39.18 01.08.2012 39.19 01.08.2012 39.20 01.08.2012 39.21 01.08.2012 39.22 01.08.2012 39.23 01.08.2012 3923.10 01.08.2012 3923.2 01.08.2012 01.08.2012 a 31.12.2012 10/88

3923.30.00 (3) 04.06.2013 a 31.10.2013 3923.30.00 Ex 01 (3) 01.08.2012 a 31.12.2012 3923.40.00 01.08.2012 3923.50.00 01.08.2012 3923.90.00 01.08.2012 39.24 01.08.2012 39.25 01.08.2012 39.26 01.08.2012 4006.10.00 01.01.2013 4009.11.00 01.08.2012 4009.12.10 01.08.2012 4009.12.90 01.08.2012 4009.31.00 01.08.2012 4009.32.10 01.08.2012 4009.32.90 01.08.2012 4009.41.00 (4) os_legais 11/88

4009.42.10 01.08.2012 4009.42.90 01.08.2012 4010.31.00 01.08.2012 4010.32.00 01.08.2012 4010.33.00 01.08.2012 4010.34.00 01.08.2012 4010.35.00 01.08.2012 4010.36.00 01.08.2012 4010.39.00 01.08.2012 40.11 01.01.2013 4012.90.90 01.01.2013 40.13 01.01.2013 4014.10.00 01.01.2013 4014.90.10 01.01.2013 4014.90.90 01.01.2013 40.15 01.08.2012 4016.10.10 01.08.2012 4016.91.00 01.08.2012 4016.93.00 01.08.2012 4016.99.90 01.08.2012 12/88

41.04 01.08.2012 41.05 01.08.2012 41.06 01.08.2012 41.07 01.08.2012 41.14 01.08.2012 4202.11.00 01.08.2012 4202.12.20 01.08.2012 4202.21.00 01.08.2012 4202.22.20 01.08.2012 4202.31.00 01.08.2012 4202.32.00 01.08.2012 4202.91.00 01.08.2012 4202.92.00 01.08.2012 42.03 01.08.2012 4205.00.00 01.08.2012 43.03 01.08.2012 4415.20.00 01.01.2013 4421.90.00 01.08.2012 4504.90.00 01.08.2012 4701.00.00 01.01.2013 13/88

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52.04 01.08.2012 52.05 01.08.2012 52.06 01.08.2012 52.07 01.08.2012 52.08 01.08.2012 52.09 01.08.2012 52.10 01.08.2012 52.11 01.08.2012 52.12 01.08.2012 53.06 01.08.2012 53.07 01.08.2012 53.08 01.08.2012 53.09 01.08.2012 53.10 01.08.2012 5311.00.00 01.08.2012 Capítulo 54 01.08.2012 5402.33.10 (5) 01.08.2012 a 28.02.2015 5402.46.00 (5) 01.08.2012 a 28.02.2015 5402.47.00 (5) 01.08.2012 a 28.02.2015 Capítulo 55 01.08.2012 16/88

Capítulo 56 01.08.2012 Capítulo 57 01.08.2012 Capítulo 58 01.08.2012 Capítulo 59 01.08.2012 Capítulo 60 01.08.2012 Capítulo 61 01.08.2012 Capítulo 62 01.08.2012 Capítulo 63 01.08.2012 Capítulo 64 01.08.2012 Capítulo 65 (exceto código 6506.10.00) 01.08.2012 6801.00.00 01.01.2013 6802.10.00 01.01.2013 6802.21.00 01.01.2013 6802.23.00 01.01.2013 6802.29.00 01.01.2013 6802.91.00 01.01.2013 6802.92.00 01.01.2013 6802.93.10 01.01.2013 6802.93.90 01.01.2013 ht 17/88

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