Diâmetro da garganta Temperatura ambiente Pressão ambiente Tempo de queima medido no cronômetro C

Documentos relacionados
RELATÓRIO DOS TESTES DOS MTP 8, 9, 10 E 11 DO DIA 19 DE OUTUBRO DE 2014

LISTA DE SÍMBOLOS. Diâmetro da garganta Temperatura ambiente Pressão ambiente Tempo de queima medido no cronômetro C

DIEGO FERNANDO MORO ANÁLISE DOS MOTORES NETUNO-M DO TE DE 25/09/2016

DIEGO FERNANDO MORO ANÁLISE DOS MOTORES NETUNO-R DO TE DE 14/11/2015

DESEMPENHO EXPERIMENTAL DE SETE TIPOS DE DIVERGENTE DE TUBEIRA DE MOTOR-FOGUETE A PROPELENTE SÓLIDO MORO, D. F. MARCHI, C. H. ANDRADE E PAULA, J. R.

DIEGO FERNANDO MORO ANÁLISE DOS MOTORES NETUNO-R DO TE DE 24/10/2015

Testes estáticos de motores-foguete a propelente sólido de espaçomodelos de 11 Set 2006

do tipo SE (Saber Eletrônica) de espaçomodelos

2.1 COMPONENTES DO MOTOR-FOGUETE

2.1 COMPONENTES DO MOTOR-FOGUETE

a) VALIDAÇÃO CÓDIGO COMPUTACIONAL PARA PROPELENTE LÍQUIDO

DIEGO FERNANDO MORO BANCO ESTÁTICO CASEIRO

Testes estáticos de 27 Jul e 13 Set 2010 de motores-foguete do tipo BT de espaçomodelos

Determinação do desempenho de motoresfoguete Bandeirante dos tipos B6-4, C20-0 e D20-0 para espaçomodelos

Testes estáticos de 28 Set 2009 de motores-foguete do tipo BT (Bandeirante) de espaçomodelos

DESENVOLVIMENTO DE MOTORES-FOGUETE PARA ESPAÇOMODELOS

Testes estáticos de 22 Mar 2010 de motores-foguete do tipo BT (Bandeirante) de espaçomodelos

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo

Testes estáticos de 14 Abr 2011 de motores-foguete do tipo BT de espaçomodelos

Testes estáticos de 27 Nov 2008 de motores-foguete do tipo BT (Bandeirante) de espaçomodelos

DIEGO FERNANDO MORO TEORIA DO APLICATIVO CURVA EMPUXO 3.2

MINICURSO CÁLCULO DE TRAJETÓRIA DE FOGUETE COM APLICATIVO SBE

EDITAL PRÓ-ESTRATÉGIA 50/2011

Propelente Micrograin (Zn / S)

COLÉGIO PEDRO II UNIDADE ESCOLAR SÃO CRISTÓVÃO III - 2ª SÉRIE/ EM 2010 FÍSICA LISTA DE EXERCÍCIOS: HIDROSTÁTICA

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Exame de Admissão 2016/1 Prova da área de termo fluidos Conhecimentos específicos

Exercício 136 Dado: Exercício 137

Lançamento Balístico

Tabela 5.1- Características e condições operacionais para a coluna de absorção. Altura, L Concentração de entrada de CO 2, C AG

Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente

Introdução às Ciências Experimentais Curso de Licenciatura em Física. Prof. Daniel Micha CEFET/RJ campus Petrópolis

Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados

1 a Questão: (2,0 pontos)

COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA RETRAÇÃO LINEAR DE PLACAS CERÂMICAS

Sensor de medição Modelo A2G-FM

As seguintes considerações devem ser feitas inicialmente ou ao longo do trabalho:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno :

Hidrostática e Calorimetria PROF. BENFICA

Sensor de medição Para ventilação e ar-condicionado Modelo A2G-FM

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE MECÂNICA Instalações Térmicas 2º Teste 120 minutos 11 de Outubro de 2013

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA

1. TIPOS DE FOGUETES E MINIFOGUETES

Hidrostática. Física Professor: Rodrigo Trevisano 29/09/2014. Empurrão para o ENEM

Bolsista PIBIC/CNPq, aluno do curso de graduação de Engenharia Elétrica da UNIJUÍ. 3. Aluno do curso de doutorado em Modelagem Matemática da UNIJUÍ.

MINICURSOS no Festival 2019

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DOS GASES EM UM MOTOR DE FOGUETE HÍBRIDO POR MEIO DE SIMULAÇÕES NUMÉRICAS.

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017

QUÍMICA E FÍSICA DOS MATERIAIS II

AULAS LECIONADAS EM 2012/2

EPS Mancais Industriais Ltda

EXPERIMENTO IV COLISÕES

Relatório técnico do projeto CFD-14/UFPR: solução de escoamentos invíscidos, laminares e turbulentos com o código Mach2D 5.8

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico

Relatório técnico final do projeto

FIS-15 Lista-01 Novembro/2018

DISCIPLINA DE MECÂNICA DOS FLUI- DOS

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Máquinas de Fluxo

unidades das medidas para as seguintes unidades: km 2, hm 2, dam 2, m 2, dm 2,

DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE TÉRMICA DE LEGUMES UTILIZANDO O MÉTODO GRÁFICO DE HEISLER

CONTEÚDO FISICANDO AULA 01 CHARLES THIBES

DISCIPLINA DE FENÔMENOS DOS TRANSPORTES

Módulo II Energia, Calor e Trabalho

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas Hidráulicas

Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas. Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas

Nome empresa: Criado por: Telefone:

MECÂNICA DOS FLUIDOS LISTA DE EXERCÍCIOS

Reaproveitamento de Gases de Exaustão do Forno para a Secagem de Barbotina

Pressão nos Fluidos - Parte II

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE SISTEMAS DE POTÊNCIA DISCIPLINA: TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA II

Projeto mecânico do MTP

Transferência de Calor 1

Atividades de Hidrostática

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 1 FLUIDOS PARTE 1

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas

PROPULSÃO II Motores Foguete Parâmetros de Desempenho

Prova de Questões Analítico-Discursivas FÍSICA

Obs: É necessário que todas as questões tenham o cálculo

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A

Permissível na instalação

EM34B Mecânica dos Fluidos 1

TUTORIAL DO APLICATIVO CD 1.0 (04/10/2015)

HIDROSTÁTICA. Priscila Alves

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

ACUMULADORES DE ÁGUA FRESCA FS/1R

COMPOUND ADESIVO. -colagem de concreto, ferro, madeira, azulejo, cerâmica, pedra, fibrocimento, vidro e plásticos; -reparos em concreto;

Prova do Processo Seletivo do PPGEM - 15 de junho de Código do candidato. Instruções

COMPOUND ADESIVO PL. -colagem de concreto, ferro, madeira, azulejo, cerâmica, pedra, fibrocimento, vidro, plásticos;

s t V = 42 7 = t t = 6s

PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO

APÊNDICE A FOTOGRAFIA DO REATOR UTILIZADO

Aula anterior: Esta Aula: Próxima aula:

Termodinâmica e Sistemas Térmicos. Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann

Transferência de Calor

Transcrição:

LISTA DE SÍMBOLOS Dg Diâmetro da garganta T Temperatura ambiente p Pressão ambiente ta Tempo de queima medido no cronômetro A tb Tempo de queima medido no cronômetro B tc Tempo de queima medido no cronômetro C tm Tempo de queima médio entre os cronômetros A, B e C tv Tempo de queima medido a partir do vídeo tq Tempo de queima, aqui usado tm e tv Mp Massa de propelente fm Fluxo de massa do propelente F Força total P0 Pressão de estagnação It Impulso total Is Impulso específico gamma Razão de calores específicos R Constante dos gases Tg Temperatura na garganta c* Velocidade na garganta ve Velocidade dos gases na garganta Lg Comprimento do grão propelente r Velocidade de queima c Velocidade de ejeção média dos gases g Gravidade utilizada (9,806563 m/s²) Di Diâmetro interno do envelope Li Comprimento até o fundo do MTP antes de colocar o propelente Lf Comprimento até o grão propelente Mc1 Massa de propelente adicionada na primeira etapa Mc2 Massa de propelente adicionada na segunda etapa ρ Densidade do propelente

DADOS DOS MOTORES TESTADOS MTP: 1 MTP: 13 MTP: 12 MTP: 11 Dg: 60,03 mm 19,97 mm 11,99 mm 9,98 mm Di: 60,03 mm 60,1 mm 60,19 mm 60,15 mm Li: 168,6 mm 168,41 mm 168,51 mm 168,47 mm Lf: 122,42 mm 122,3 mm 117,89 mm 119,7 mm Lp: 46,18 mm 46,11 mm 50,62 mm 48,77 mm Mc1: 0,107 kg 0,107 kg 0,107 kg 0,107 kg Mc2: 0,107 kg 0,107 kg 0,107 kg 0,107 kg Mp: 0,214 kg 0,214 kg 0,214 kg 0,214 kg Ρ 1637,319 kg/m³ 1635,987 kg/m³ 1485,775 Kg/m³ 1544,187 Kg/m³ Data 28/09 28/09 28/09 28/09 Hora 15:20 15:27 15:35 14:42 T 18,6 C 18,6 C 18,6 C 18,6 C P 908,5 hpa 908,4 hpa 908,3 hpa 908,4 hpa

DADOS DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Prensa hidráulica Bovenau de 15 toneladas do laboratório de Cerâmica da UFPR; Balança WH-B04 5 Kg com resolução de 1 g; Paquímetro digital Lee Tools 150 mm com resolução de 0,01 mm; Paquímetro digital Lee Tools 200 mm com resolução de 0,01 mm; Célula de carga. NOME E VERSÃO/DATA DOS APLICATIVOS Para este relatório foram utilizados os seguintes aplicativos: 1. Curva Empuxo 2 0 6 2; 2. Força_Empuxo_Propep_2ph (01/08/2014); INFORMAÇÕES ADICIONAIS As superfícies internas dos MTPs foram untadas com graxa EP2. Este procedimento possibilita a limpeza adequada dos componentes após os testes e parece impedir que pequenos grãos fiquem se desprendendo da superfície do grão propelente. PROCESSO USADO NA PREPARAÇÃO DO PROPELENTE Idem aos outros relatórios. Com a ressalva de que o propelente, utilizado nos MTP 11 e MTP 12, foi deixado na estufa do laboratório de cerâmica da UFPR (com a temperatura variando entre 90 C e 100 C). No período do dia 25/09/2014 até o dia 26/09/2014. O açúcar foi levemente caramelizado no propelente utilizado no MTP 12 e no segundo carregamento, do MTP 11, o propelente utilizado tinha sofrido uma caramelização um pouco maior.

PROCESSO USADO NO CARREGAMENTO DO PROPELENTE DENTRO DE CADA MTP Idem aos outros relatórios. RESULTADOS MTP 1 Para o MTP 1 não foi possível obter o gráfico do empuxo, pois as medidas na célula de carga não foram significativas. MTP 13 Para o MTP 13 foi obtido o seguinte gráfico de empuxo: 1 Motor MTP13, TE28 Set 2014, Curva_Empuxo 2.0.6.2 0.9 0.8 0.7 empuxo (N) 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Tue Sep 3010:05:24 2014 tempo (s) E pelas análises realizadas no programa curva_empuxo foram obtidos os seguintes resultados experimentais, medidos na célula de carga e obtidos através do programa Curva_empuxo, comparando-os com os teóricos obtidos através do programa Força_Empuxo:

Experimental Teórico It (Ns) 8,455215 14,9019 Fmed (N) 0,4874728 1,7444 tq (s) 17,345 17,345 Classe C 0 D 2 fm (g/s) 12,33785 12,33785 c (m/s) 39,51035 69,6348314 Is (s) 4,028934 7,1008 MTP 12 Para o MTP 12 foi obtido o seguinte gráfico de empuxo: 6 Motor MTP12, TE28 Set 2014, Curva_Empuxo 2.0.6.2 5 4 empuxo (N) 3 2 1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Tue Sep 3011:23:30 2014 tempo (s) E pelas análises realizadas no programa curva_empuxo foram obtidos os seguintes resultados experimentais, medidos na célula de carga e obtidos através do programa curva_empuxo, comparando-os com os teóricos obtidos através do programa Força_Empuxo: Experimental Teórico It (Ns) 59,87947 32,3861 Fmed (N) 4,039087 2,1846 tq (s) 14,825 14,825 Classe F 4 E 2 fm (g/s) 14,43508 14,43508 c (m/s) 279,8106 151,3369549 Is (s) 28,53274 20,0176

MTP 11 Para o MTP 11 foi obtido o seguinte gráfico de empuxo: 10 Motor MTP11, TE28 Set 2014, Curva_Empuxo 2.0.6.2 9 8 7 empuxo (N) 6 5 4 3 2 1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Tue Sep 3011:24:46 2014 tempo (s) E pelas análises realizadas no programa curva_empuxo foram obtidos os seguintes resultados experimentais, medidos na célula de carga e obtidos através do programa Curva_empuxo, comparando-os com os teóricos obtidos através do programa Força_Empuxo: Experimental Teórico It (Ns) 66,50082 138,4539 Fmed (N) 4,691416 6,1053 tq (s) 14,175 14,175 Classe F 5 G 6 fm (g/s) 15,09700 15,09700 c (m/s) 310,7515 646,9808434 Is (s) 31,68783 65,9743 No final da queima percebe-se claramente um problema na vedação do MTP 11, visualizado na imagem abaixo:

Figura 1 - Falha na vedação do MTP 11 MASSAS APÓS DOS TESTES Depois dos testes foram medidas as massas dos motores, e calculado a quantidade de resíduo presente nos motores após os testes os valores são mostrados na tabela abaixo: Mtubeira0 Mtubo+tampa0 MtubeiraF Mtubo+tampaF Resíduo MTP 1-4612 g - 4591 g 21 g MTP 13 773 g 4590 g 775 g 4623 g 35 g MTP 12 829 g 4579 g 837 g 4607 g 36 g MTP 11 847 g 4577 g 848 g 4622 g 46 g

CONCLUSÕES Pode-se concluir através dos testes a necessidade da troca da vedação. Além de que realizar a secagem do propelente em estufa possa ser uma boa alternativa a fim de melhorar a eficiência dos motores, pois o MTP 12 obteve um resultado melhor do que o teórico, e no MTP 11 tivemos o problema do vazamento que pode ser uma das causas para a baixa eficiência deste motor. Também pode-se verificar que a densidade do propelente utilizado nos MTP 11 e 12 ficaram mais próximos da densidade calculada teoricamente que é de 1515,342 kg/m³.