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Transcrição:

JULGAMENTO DO RECURSO DA TOMADA DE PREÇOS N. 002/2011 PROCESSO DE LICITAÇÃO nº 23109-116/2011-0 MODALIDADE: Tomada de Preços nº. 002/2011 RECORRENTE: ADA Comércio e Serviços Ltda. RECORRIDA: Universidade Federal de Ouro Preto Trata-se de procedimento licitatório, modalidade Concorrência, cujo objeto é a contratação de empresa do ramo da construção civil para execução de pintura das fachadas externas do prédio da Escola de Minas / UFOP, localizada no Centro Histórico de Ouro Preto/MG. A empresa ADA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. apresentou, tempestivamente, Recurso Administrativo contra a decisão da Comissão Permanente de Licitação (CPL), juntamente com a Coordenadoria de Obras e Manutenções de Edifícios da UFOP, de anulação da Tomada de Preços n. 002/2011, em razão da constatação de vício na Planilha de Orçamento de Referência (anexo VII do Edital do certame), que elevou o valor estimado pela Instituição para a execução do objeto. DOS FATOS O processo licitatório ocorreu regularmente, em todas as suas fases, até a Abertura dos Envelopes Propostas Comerciais (Envelope B), realizada no dia 17 de março de 2011. Entretanto, no dia 21 de março do corrente ano, o Senhor Coordenador de Obras e Manutenção de Edifícios, apresentou parecer técnico a esta CPL, informando do vício observado na planilha de preços da Prefeitura Universitária e das providências a serem tomadas em decorrência disso. Consta no mencionado parecer técnico que, ao se analisar as propostas e o Edital, constatou-se um vício na Planilha de Orçamento de Referência (anexo VII do Edital

do certame), item 2.2, referente ao seu elevado valor unitário. Na referida planilha, o valor unitário estimado era de R$ 38,00, ao passo que o valor real seria da ordem de R$ 22,00 por metro quadrado, o que configura manifesta discrepância entre os valores. Desta forma, visando-se evitar prejuízos financeiros para a Instituição, atendendo ao princípio da economicidade no setor público, foi solicitada a anulação do processo licitatório em epígrafe, bem como a execução de uma nova Tomada de Preços, com base em nova planilha a ser elaborada pela DIMAE. Em atendimento à solicitação, no dia 25 de março de 2011 oportunidade em que foi realizado o Julgamento das Propostas Comerciais (Envelope B) a CPL e a Coordenadoria de Obras e Manutenções de Edifícios da UFOP decidiram pela anulação da Tomada de Preços n. 002/2011 e informaram que seria aberto novo processo licitatório para a contratação do objeto do certame anulado. Ato contínuo, foi publicado o Aviso de Anulação da Tomada de Preços n. 002/2011 no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação, ambos na data de 28 de março de 2011. Ocorre que, no dia 04 de abril do corrente ano, a empresa ADA Comércio e Serviços Ltda. apresentou, tempestivamente, Recurso Administrativo contra a decisão de anulação do processo licitatório tomada pela Comissão Permanente de Licitação, juntamente com a Coordenadoria de Obras e Manutenções de Edifícios da UFOP. Sustenta a recorrente que o vício alegado quanto ao elevado valor estimado não justifica o ato de anulação do certame, haja vista os valores apurados nesta licitação terem sido bem abaixo do estimado em Edital para as propostas válidas, sendo a diferença percentual calculada em 24,4% (vinte e quatro vírgula quatro por cento).

Aduz ainda que, se houve um equívoco, este foi corrigido pelos licitantes, já que todas as empresas participantes realizaram a visita técnica e estavam cientes do volume de serviços a serem executados. Assim, alega a recorrente que os valores são apenas referenciais, cabendo ao licitante levantar seus custos para elaboração das propostas, conforme subitem 4.5 do Edital do certame. Por fim, solicita a recorrente que seja julgado provido seu recurso, e, em decorrência, seja revista a decisão de anulação e admitida a continuidade do processo licitatório Tomada de Preços n. 002/2011. Em conformidade com o disposto em Lei, a CPL, por meio de seu Presidente, Walter Cardoso, encaminhou o recurso da empresa ADA Comércio e Serviços Ltda. às demais licitantes participantes do certame, de maneira estabelecer o prazo para apresentação de eventuais contrarrazões, qual seja às 17h do dia 11 de abril de 2011. Entretanto, nenhuma empresa apresentou contrarrazão. DAS RAZÕES DE JUSTIFICAÇÃO Diante dos fatos ora apresentados, cumpre-nos apresentar as justificativas que motivaram a decisão do ato de anulação da Tomada de Preços n. 002/2011, bem como os argumentos nos quais se fundará a manutenção da mesma. Primeiramente, deve-se fazer menção ao Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório, aplicável tanto à Administração, quanto aos licitantes. Trata-se de princípio essencial, previsto nos artigos 3, 41, caput e 43, V da Lei n. 8.666/93, cuja inobservância enseja nulidade do procedimento. Reza o art. 41 da Lei n. 8.666/93: Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

Nesse sentido, agiu bem a CPL ao anular o processo licitatório assim que se constatou a existência de vício em anexo componente do Edital do certame. Tendo em vista ser o Edital lei entre as partes e acharem-se estas estritamente vinculadas a ele pelo princípio supramencionado, tal vício teria a potencialidade de macular toda a licitação, o que é terminantemente inaceitável. Nessa esteira de raciocínio, podemos perceber os efeitos de pronto gerados pelo vício observado. Embora os licitantes tenham apresentado, de fato, as propostas com os valores bem abaixo daquele estimado em Edital, como aduzido pela recorrente, a maioria delas superou o valor unitário de R$ 22,00 (vinte e dois reais). Logo, torna-se claro que o vício do Edital induziu os licitantes a erro, pois se o valor estimado fosse de R$ 22,00 (vinte e dois reais) e não de R$ 38,00, as propostas teriam sido apresentadas com valores inferiores. Não obstante a indução ao erro enquanto consequência do vício, há ainda o ônus que acarretaria a manutenção do certame nessas condições. O valor final a que se chegaria, levando em consideração a quantidade total do item, oneraria em a licitação em R$ 59.312,00 (cinquenta e nove mil, trezentos e doze reais), o que configura manifesta afronta ao princípio da economicidade, que rege as negociações da Administração. Outrossim, há no Edital do certame em comento, exigência de comprovação de patrimônio líquido mínimo, cujo cálculo é proporcional ao valor do objeto licitado. Vejamos: Edital da Tomada de Preços n. 002/2011 3.8.1 Independentemente dos índices apresentados, a licitante deverá apresentar junto à documentação para habilitação - ENVELOPE A - comprovação de patrimônio líquido mínimo de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais). A comprovação se dará através da apresentação de Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis, do último exercício contábil devidamente registrado na Junta Comercial. (subitem 7.2 da IN MARE nº. 05 de 21.05.1995 e Art.31, 2º e 3º da Lei 8.666/93).

Obviamente, apenas as empresas que comprovaram possuir patrimônio líquido superior àquele exigido no Edital, participaram da licitação. Por conseguinte, muitas empresas que deixaram de participar em virtude desse requisito, poderiam figurar entre as licitantes, se a exigência da comprovação do patrimônio líquido fosse menor, o que ocorreria se o valor constante na Planilha de Orçamento de Referência estivesse correto. DECISÃO Por todo o exposto, entende-se pela improcedência das alegações da empresa ADA Comércio e Serviços Ltda. em seu ato de Recurso Administrativo contra a decisão da Comissão Permanente de Licitação (CPL), juntamente com a Coordenadoria de Obras e Manutenções de Edifícios da UFOP, de anulação da Tomada de Preços n. 002/2011, bem como se decide pela manutenção dessa decisão, admitindo-se a Tomada de Preços n. 002/2011 anulada em todas as suas fases, desde a publicação do Edital. Ouro Preto, 18 de abril de 2011. Walter Cardoso Presidente da Comissão Permanente de Licitação