AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

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Transcrição:

Fundamentos de Química Analítica (009) AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE OBJETIVOS Definir solubilidade do soluto. Definir solução saturada, não saturada e supersaturada. Conhecer as regras de solubilidade. Definir produto de solubilidade. Determinar e relacionar o produto de solubilidade e a solubilidade de um composto. INTRODUÇÃO Uma solução é formada pela dispersão (dissolução) de um soluto em um solvente. Se uma substância sólida iônica é adicionada aos poucos em água, mantida constante a temperatura, ocorre a dissolução desse sólido. A concentração dos íons na solução aumenta até um valor limite. Quantidades do sólido acima desse valor limite vão permanecer sem se dissolver, formando um depósito no fundo do recipiente. A solução formada denominada saturada está em equilíbrio com o sólido não dissolvido. Quando esse valor limite é muito grande podemos considerar esse sólido muito solúvel. Se o valor for pequeno podemos considerar que o sólido é pouco solúvel. Esse valor limite depende da natureza do soluto e do solvente, da temperatura e da pressão. Exemplo: uma solução saturada de cloreto de prata, AgCl, a 10 o C, contém apenas 0,000089 g de cloreto de prata dissolvido em 100 ml de água, que corresponde a 6,1 10-6 mol L e o soluto é considerado pouco solúvel. Por outro lado, seriam necessários 500 g de clorato de lítio, LiClO, a 10 o C, para formar uma solução saturada em 100 ml de água, que corresponde a 55,1 mol L portanto, o soluto é considerado muito solúvel. 1

Fundamentos de Química Analítica (009) Assim, podemos definir solubilidade do soluto (s) como a quantidade necessária do soluto para se obter uma solução saturada, em uma determinada temperatura. Em outras palavras, a solubilidade é a concentração da solução saturada, normalmente expressa em g L ou mol L. O quadro 1 apresenta a solubilidade de cloreto de sódio, NaCl, em água em diferentes temperaturas. Quadro 1: Solubilidade do cloreto de sódio, NaCl, a 0 ºC e a 100 ºC Temperatura ( o C) s (g/100 ml) s (mol L ) 0 5,7 6,11 100 9,1 6,69 Soluções que contêm menos soluto que o necessário para a saturação são consideradas não saturadas. Aquelas que contêm mais soluto que o ordinariamente necessário para a saturação, são consideradas soluções supersaturadas. A supersaturação é, portanto, um estado instável que se transforma em estado de saturação ou de equilíbrio (estável) através da precipitação do excesso de soluto. IMPORTANTE Os termos saturado e não-saturado não estão, de maneira alguma, relacionados aos termos concentrado e diluído. Esses termos são usados quando se quer falar quantitativamente das proporções relativas entre o solvente e o soluto. No exemplo do cloreto de prata, AgCl, e do clorato de lítio, LiClO, podemos verificar essa afirmação. A solução de cloreto de prata de concentração 6,1 10-6 mol L é uma solução saturada, porém diluída. Enquanto a solução de clorato de lítio de concentração 55,1 mol L também é saturada, porém concentrada. Já 00 g de clorato de lítio dissolvidos em 100 ml de água forma uma solução não-saturada, não obstante, muito concentrada.

Fundamentos de Química Analítica (009) REGRAS GERAIS DE SOLUBILIDADE EM ÁGUA 1- Todos os sais de metais alcalinos são solúveis. - Todos os sais de amônio são solúveis. - Todos os sais contendo os ânions nitrato, NO - ; nitrito, NO - ; perclorato, ClO -, e acetato, CH COO -, são solúveis. Exceções: acetato de prata, CH COOAg, acetato de mercúrio (I), (CH COO) Hg, e perclorato de potássio, ClO, são pouco solúveis. - Todos os cloretos, Cl -, brometos, Br -, e iodetos, I -, são solúveis, exceto os dos íons prata, Ag + e mercúrio (I), Hg +, e iodeto de chumbo (II), que são pouco solúveis. O cloreto e o brometo de chumbo (II), Pb +, são ligeiramente ou moderadamente solúveis. 5- Todos os sulfatos são solúveis, exceto os dos íons chumbo (II), Pb +, estrôncio, Sr +, bário, Ba +, cálcio, Ca + e prata, Ag +, que são moderadamente solúveis. 6- Todos os óxidos metálicos, exceto os dos metais alcalinos e dos íons Ca +, Sr + e Ba +, são insolúveis. 7- Todos os hidróxidos são insolúveis, exceto os de metais alcalinos, Ba + e Sr +. O hidróxido de cálcio, Ca(OH), é ligeiramente solúvel. 8- Todos os carbonatos, CO -, fosfatos, PO -, cromatos, CrO -, oxalatos, C O -, e sulfitos, SO -, são insolúveis, exceto os dos íons amônio, NH +, e os dos metais alcalinos. 9- Todos os sulfetos são insolúveis, exceto os dos íons amônio, NH +, metais alcalinos e alcalinos terrosos. O EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE Quando se adiciona um sólido iônico, do tipo AB, pouco solúvel à água, ou quando ele é formado em solução aquosa, estabelece-se o equilíbrio entre os íons em solução e o sólido, que pode ser representado pela equação geral: AB(s) A + + B -, cuja constante é dada por [ A [ B

Fundamentos de Química Analítica (009) O é denominado de constante do produto de solubilidade ou, simplesmente, produto de solubilidade. Para um sólido, considera-se [AB = 1. Para um sólido pouco solúvel, do tipo AxB, com diferentes proporções estequiométricas tem-se: AxB (s) xa + + B x- ; x x [ A [ B A DETERMINAÇÃO DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE E DA SOLUBILIDADE O produto de solubilidade de um composto pode ser calculado a partir de sua solubilidade e vice-versa. Para um composto AB: AB(s) A + + B - ; [ A [ B [ A s [ B s s = solubilidade, em mol L então, s e s Para um composto AxB: AxB (s) xa + + B x- ; x x [ A [ B [ A xs [ B x s Portanto, x ( xs) ( s) x x s ( x )

Fundamentos de Química Analítica (009) Deste modo, s x x x Exemplo 1- A solubilidade do cianeto de prata, AgCN, é 9,1 10-6 % m/v. Calcular o seu produto de solubilidade. M (AgCN) = 1,89 g mol L Calculando a solubilidade em mol L temos: 9,1 10-6 g 100 ml X 1000 ml X = 9,1 10-5 g L 5 1 9,1 10 g L 7 1 6,810 moll 1 s 1,89g mol AgCN (s) Ag + + CN - Se não considerarmos reações paralelas, as concentrações dos íons prata e dos íons cianeto no equilíbrio serão iguais à solubilidade do cianeto de prata. [ Ag s e [ CN s como [ Ag [ CN s 7 1 (6,810 ),610 Exemplo Calcular a solubilidade do cromato de prata, Ag CrO, em mol L. 1 1, 10 Neste exemplo também não vamos considerar reações paralelas, então: Ag CrO (s) Ag + + CrO - ; 1 1, 10 [ Ag s [ CrO s 5

Fundamentos de Química Analítica (009) [ Ag [ CrO s) ( s) ( s s 1, 10 1 6,910 5 moll. 1 Exemplo Quantos gramas de iodato de chumbo, Pb(IO ), podem ser dissolvidos em 00 ml de água? Sem considerarmos as reações paralelas, temos: Pb(IO ) (s) Pb + + IO - ; p 1, 59 [ Pb s [ IO s Pb [ IO s(s) [ s s,5710 1,0010 5 mol/l s(g L ) = s(mol L ) M (g mol ) M 1 Pb ( IO ) 556,99g mol s (gl ),00 10-5 moll 556,99 gmol, 10 - gl 1, 10 - g 1000 ml X 00 ml X =1,1 10 g PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO 6

Fundamentos de Química Analítica (009) A constante do produto de solubilidade,, pode ser usada como uma referência para prevermos se numa dada mistura de soluções haverá ou não formação de precipitado. O problema consiste em calcular o produto das concentrações dos íons na mistura o produto iônico (PI) e compará-lo com o. 1. Se o produto das concentrações dos íons, considerando a estequiometria do composto, for menor e igual ao, a solução não está saturada e, portanto, não haverá formação de precipitado.. Se for superior ao, a solução está supersaturada e a precipitação deve ocorrer para restabelecer as condições de equilíbrio. Exemplo 1 a) Haverá formação de precipitado se misturarmos 100 ml de solução 0,010 mol L de nitrato de chumbo (II), Pb(NO ), com 100 ml de solução 0,10 mol L de cloreto de sódio, NaCl? PbCl Pb + + Cl - ; 5 PbCl 1,6 10 A concentração de cada íon na mistura é dada por: [ Pb [ Cl 0,010mol L 0,1 L 0,0050mol L 0,L 0,10mol L 0,1L 0,05mol L 0,L 1 1 O produto iônico é: PI [ Pb [ Cl (510 ) (510 ) PI 1,510 5 PI <, podemos concluir que a solução não está saturada e não ocorrerá precipitação. 7

Fundamentos de Química Analítica (009) b) Como não há precipitação, qual deve ser a menor concentração de íons cloreto necessária para iniciar a precipitação dos íons chumbo do item anterior na forma de cloreto de chumbo (II), PbCl? A solução estará saturada quando, [ Pb [ Cl Esta condição será alcançada se, [ Cl [ Pb [ Cl 1,6 10 5,0 10 5 5,7 10 mol L 1 Para iniciar a precipitação, a concentração de íons cloreto deve ser maior que 0,057 mol L. Esta também é a maior concentração de íons cloreto que pode existir na solução sem que ocorra a precipitação. c) Qual deve ser a concentração de cloreto de sódio, NaCl, em mol L, para alcançar essa concentração de íons cloreto? Como precisamos de mols de cloreto de sódio para reagir com 1 mol de nitrato de chumbo (II), logo a concentração de cloreto de sódio deverá ser vezes a concentração de íons cloreto. 0,057 0,11 mol L RESUMO PI < não haverá formação de precipitação PI = não haverá formação de precipitação PI > ocorrerá a precipitação 8

Fundamentos de Química Analítica (009) Autoavaliação 1) A solubilidade do fluoreto de cálcio, CaF, a 5 o C é, 10 mol L. Calcule o seu produto de solubilidade. ) Determine a concentração de íons hidróxido necessária para iniciar a precipitação de hidróxido de ferro (III), Fe(OH), =,8 10 sabendo-se que a concentração de íons ferro (III), Fe +, é 10 mol L. ) O produto de solubilidade do hidróxido de magnésio, Mg(OH), é 1,8 10. Calcule a solubilidade desse hidróxido em uma solução 0,00 mol L de nitrato de magnésio, Mg(NO ). ) Haverá formação de precipitado quando misturamos volumes iguais de soluções de nitrato de cálcio, Ca(NO ) 0,00 mol L e fluoreto de sódio, NaF, 0,10 mol L? Dados: CaF Ca + + F - =,0 10 1 9