Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no De: Mario Avelino [mailto:marioavelino@domesticalegal.org.br] Enviada em: quarta-feira, 9 de setembro de 2015 23:50 Para: 'gabineteagenda@presidencia.gov.br' Assunto: Medida Provisória para melhorar o no emprego doméstico. Prioridade: Alta Excelentíssima presidenta da república Sra. Dilma Rousseff: A Lei Complementar 150 de 01/06/2015, que regulamentou os novos direitos no emprego doméstico sancionada por Vossa Excelência, criou o Programa de Recuperação Previdenciária do Empregador Doméstico, sendo que a Lei dá até o dia 30 de setembro para o empregador doméstico aderir ao programa. Até agora não houve nenhum comunicado do seu governo definindo o procedimento para os empregadores domésticos aderirem a este programa. Por outro lado, o, diferente de outros programas de estimulação a regularização de impostos, só permite o parcelamento e a isenção de multa e redução dos Juros de Mora de débitos até o mês de março de 2013, deixando os INSS não recolhido de abril de 2013 até a presente sem nenhum estimulo. É IMPORTANTE esclarecer a Vossa Excelência e sua equipe econômica, que o pode gerar uma arrecadação adicional de até DOIS BILHÕES DE REAIS, e o mais importante irá regularizar o INSS de milhares de empregados domésticos e estimular milhares de empregadores domésticos INFORMAIS a assinarem a Carteira de Trabalho de seus empregados com a data que de fato eles foram admitidos, gerando mais arrecadação. Segue abaixo, uma melhor explanação sobre o pedido da Medida Provisória para melhorar o. Face ao exposto, solicitamos a Vossa Excelência a imediata publicação de uma Medida Provisória permitindo o refinanciamento das dividas do INSS do empregador doméstico pelo menos até a competência de agosto de 2015, e o imediato funcionamento do mesmo. Contando com o seu senso de justiça social, e corrigindo esta injustiça ao emprego doméstico, agradecemos antecipadamente a Vossa Excelência pela edição da Medida Provisória solicitada, e nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Atenciosamente, Mario Avelino Presidente do Instituto Doméstica Legal Tel. (21) 2518-3099 ou(21) 98145-2048.
REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA DO INSS DO EMPREGADOR DOMÉSTICO APROVADO NO CONGRESSO NACIONAL SÓ VAI ATÉ O MÊS DE MARÇO/2013 Simulação com o piso salarial do estado do Rio de Janeiro de 953,47 e com os estados cujo piso é o Salário Mínimo Federal de R$ 788,00 Pela Lei Complementar 150 de 01/06/2015, que regulamentou os novos direitos do emprego doméstico, foi criado o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos, que irá refinanciar o INSS não recolhido pelos empregadores domésticos em até 120 meses, onde o valor mínimo de cada parcela será de R$ 100,00, além de anistiar em 100% a Multa por atraso, reduzir em 60% os Juros de Mora por atraso, e se houver alguma ação de cobrança do governo contra o empregador doméstico, anistia de toda a despesa com advogados. O objetivo do é estimular o empregador doméstico que assinou a Carteira de Trabalho de seu empregado doméstico e deixou de recolher o INSS a regularizar o INSS não recolhido, e o empregador doméstico INFORMAL a assinar a carteira de trabalho com a data que de fato ao empregado doméstico foi admitido, regularizando o INSS passado, o que irá beneficiar o empregado doméstico com mais tempo de contribuição para ter sua aposentadoria e os benefícios previdenciários. O, foi baseado no Projeto de Lei do Senado PLS 447/2009 de autoria do senador Garibaldi Alves Filho, proposto pela campanha de abaixo assinado Legalize sua doméstica e pague menos INSS do Instituto Doméstica Legal, que começou em maio/2005 e levantou mais de 75.000 assinaturas. O problema do, é que só irá refinanciar a divida existente até a competência do mês de março/2013, quando deveria ser pelo menos até o mês de maio/2015, já que a Lei Complementar só foi sancionada em junho/2015, depois de mais de dois anos de tramitação, ou melhor, até o mês de agosto/2015, já que até agora o governo não liberou o. As vantagens de se atualizar o até o mês de maio de 2015 são: 1ª) Teremos mais empregados domésticos com o INSS regularizado; 2ª.) Maior estimulo aos empregadores informais a assinarem a carteira de trabalho de seus empregados com a data que de fato foram admitidos. Não tem lógica, um empregador que deve por exemplo oito anos de INSS, ter o refinanciamento com desconto do período abril/2008 a março/2013, e o período de abril de 2013 até a presente tendo que pagar com multa + Juros de Mora e sem refinanciamento. A tendência, é que muitos empregadores não irão recolher este INSS, e o pior, irão assinar a carteira de trabalho com admissão na data atual, o que não irá gerar nenhuma regularização, prejudicando principalmente os empregados domésticos, além do governo não receber nada; 3ª) Trará mais arrecadação a Previdência Social, é um dinheiro que o governo nunca receberia, pois até hoje o governo não conhece os empregadores domésticos formais e informais. No anexo 1, fizemos uma simulação até o dia 19/05/2015 de um empregador no estado do Rio de Janeiro, usando os pisos salariais estaduais, que não recolhe o INSS (patrão e empregador) de janeiro de 2010 até o mês de abril/2015, sendo, o primeiro calculo com o Projeto de Lei refinanciando até março/2013, e o segundo refinanciando até abril/2015, que dão os seguintes valores: Situação Valor sem o Valor com o Desconto Percentual de Desconto Quantidade de Parcelas Valor da Parcela
Refinanciamento com descontos do até março/2013 Refinanciamento com descontos do até abril/2015 Diferença a favor de refinanciar até abril/2015 R$ 14.922,22 R$ 12.557,10 R$ 2.365,12 15,85% 120 R$ 104,64 R$ 14.922,22 R$ 11.355,67 R$ 3.566,55 23,90% 113 R$ 100,49 R$ 0,00 - R$ 1.201,43 + R$ 1.201,43 + 8,05% - 7 - R$ 4,15 No anexo 2, fizemos uma simulação até o dia 18/05/2015 de um empregador que paga um salário mínimo federal, que não recolhe o INSS (patrão e empregador) de janeiro de 2010 até o mês de abril/2015, sendo, o primeiro calculo com o Projeto de Lei refinanciando até março/2013, e o segundo refinanciando até abril/2015, que dão os seguintes valores: Situação Refinanciamento com descontos do até março/2013 Refinanciamento com descontos do até abril/2015 Diferença a favor de refinanciar até abril/2015 Valor sem o Valor com o Desconto Percentual de Desconto Quantidade de Parcelas Valor da Parcela R$ 12.393,06 R$ 10.491,34 R$ 1.901,72 15,35% 104 R$ 100,87 R$ 12.393,06 R$ 9.509,31 R$ 2.882,71 23,26% 95 R$ 100,10 R$ 0,00 - R$ 982,03 + R$ 982,03 + 7,91% - 9 - R$ 2,76 Observação Importante: Desde as votações na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, e a sanção da Lei Complementar pela presidente Dilma Rousseff, o Instituto Doméstica Legal pediu essa atualização. Neste momento, de crise econômica, será muito importante esta mudança, que pode ser feita através de uma Medida Provisória pela presidente Dilma Rousseff, o que já pedimos e estamos reforçando novamente.
Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2015. Mario Avelino Presidente do Instituto Doméstica Legal. Anexo 2.1 Refinanciamento da dívida do INSS com o Piso salarial do estado do Rio de Janeiro Tendo como exemplo um empregador formal ou informal que assinou a Carteira de Trabalho em 02/01/2010, e não recolheu o INSS desta data até a competência do mês de abril de 2015, no total de cinco anos e quatro meses. Base Piso Salarial do Estado do Rio de Janeiro. SE ESTENDER O ATÉ ABRIL DE 2015. 1.1 até o mês de março de 2013, de acordo com o Projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional. Ano 12% empregador 8% empregado Multa de 20% Juros Total sem o Redução com o (menos a Multa e menos 60% dos Juros) Total com o 2010 R$ 907,79 R$ 605,15 R$ 302,51 R$ 692,34 R$ 2.507,79 R$ 717,91 1.789,88 2011 R$ 999,86 R$ 666,56 R$ 439,93 R$ 585,49 R$ 2.691,84 R$ 791,22 R$ 1.900,62 2012 R$ 1.152,88 R$ 768,62 R$ 384,25 R$ 493,06 R$ 2.798,81 R$ 680,09 R$ 2.118,72 2013 (*) R$ 321,00 R$ 214,00 R$ 107,00 R$ 114,83 R$ 756,83 R$ 175,90 R$ 580,93 2013(**) R$ 963,00 R$ 642,00 R$ 321,00 R$ 275,31 R$ 2.201,31 NÃO TEM R$ 1.715,12 2014 R$ 1.399,60 R$ 933,06 R$ 466,53 R$ 215,15 R$ 3.014,34 NÃO TEM R$ 2.418,72 2015(***) R$ 495,82 R$ 330,55 R$ 111,63 R$ 13,31 R$ 951,31 NÃO TEM R$ 831,69 TOTAL R$ 6.239,95 R$ 4,159,94 R$ 2.132,85 R$ 2.389,49 R$ 14.922,23 R$ 2.365,12 R$ 12.557,10
Observações: 1 No caso acima, o empregador pagará 120 parcelas de R$ 104,64. 2 Se o fosse até o mês de abril/2015 como proposto pelo Instituto Doméstica Legal, haveria mais um desconto de - 2013 (**) = R$ 486,19-2014 = R$ 595,62-2015 = R$ 119,62. TOTAL = R$ 1.201,43, que somado ao desconto até março de 2013 de R$ 2.365,12, totalizaria R$ 3.566,55. Neste caso o débito total a refinanciar seria de R$ 11.355,67, o que daria 113 parcelas de R$ 100,49. 3 (*) No ano de 2013 somente os meses de janeiro, fevereiro e março que terão os benefícios do. 4 (**) Do mês de abril/2013 não há o, o empregador pagará sem os descontos e sem o refinanciamento. 5 (***) O ano de 2015 só tem os meses de janeiro, fevereiro, março e abril/2015; 6 Como a divida pode ser parcelada em até 120 meses, e o valor mínimo de uma parcela é de R$ 100,00, o parcelamento será em 100 parcelas de R$ 99,80. 7 O parcelamento para o deverá ser pedido pelo empregador doméstico em até 120 dias a contar da de sanção da Lei. 8 Nos cálculos efetuados, a partir de 2011, houve 1/3 de Férias que foram pagas sempre no mês de janeiro de cada ano. 9 De 2010 a 2014, houve anualmente o 13º. Salário que seria recolhido no mês de dezembro de cada ano. 10 Foram respeitados os pisos salariais do estado do Rio de Janeiro de 2010 a 2015, sendo: - 2010 = R$ 581,88 (janeiro/2010 a março/2011). - 2011 = R$ 639,26 (abril/2011 a janeiro/2012) - 2012 = R$ 729,58 (fevereiro/2012 a dezembro/2012). - 2013 = R$ 802,53 (janeiro/2013 a dezembro/2013). - 2014 = R$ 874,75 (janeiro/2014 a dezembro/2014). - 2015 = R$ 953,47 (janeiro/2015 a dezembro/2015). 2.1.2 até o mês de abril de 2015, de acordo com o pedido do Instituto Doméstica Legal a presidente Dilma Rousseff, para que o refinancie o INSS não recolhido até a competência maio/2015.
Ano 12% empregador 8% empregado Multa de 20% Juros Total sem o Redução com o (menos a Multa e menos 60% dos Juros) Total com o 2010 R$ 907,79 R$ 605,15 R$ 302,51 R$ 692,34 R$ 2.507,79 717,91 1.789,88 2011 R$ 999,86 R$ 666,56 R$ 439,93 R$ 585,49 R$ 2.691,84 R$ 791,22 R$ 1.900,62 2012 R$ 1.152,88 R$ 768,62 R$ 384,25 R$ 493,06 R$ 2.798,81 R$ 680,09 R$ 2.118,72 2013 (*) R$ 321,00 R$ 214,00 R$ 107,00 R$ 114,83 R$ 756,83 R$ 175,90 R$ 580,93 2013 (**) R$ 963,00 R$ 642,00 R$ 321,00 R$ 275,31 R$ 2.201,31 R$ 486,19 R$ 1.715,12 2014 R$ 1.399,60 R$ 933,06 R$ 466,53 R$ 215,15 R$ 3.014,34 R$ 595,62 R$ 2.418,72 2015(***) R$ 495,82 R$ 330,55 R$ 111,63 R$ 13,31 R$ 951,31 R$ 119,62 R$ 831,69 TOTAL R$ 6.239,95 R$ 4,159,94 R$ 2.132,85 R$ 2.389,49 R$ 14.922,23 R$ 3.566,55 R$ 11.355,68 Anexo 2.2 Simulação de calculo do com o Salário Mínimo Federal Tendo como exemplo um empregador formal ou informal que assinou a Carteira de Trabalho em 02/01/2010, e não recolheu o INSS desta data até a competência do mês de março de 2015, no total de cinco anos e três meses, com base no salário mínimo de federal. 2.1 até o mês de março de 2013, de acordo com o Projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional. Ano 12% 8% empregado Total do INSS a empregador recolher sem Multa e Juros Juros Multa de 20% Total sem o Redução com o (menos a Multa e menos Total com o
60% dos Juros) 2010 R$ 795,60 R$ 530,40 R$ 1.326,00 R$ 589,46 R$ 257,04 R$ 2.172,50 R$ 610,71 R$ 1.561.79 2011 R$ 870,60 R$ 580,40 R$ 1.451,00 R$ 511,20 R$ 290,20 R$ 2.252,40 R$ 596,92 R$ 1.655,48 2012 R$ 921,23 R$ 613,70 R$ 1.534,93 R$ 397,73 R$ 306,85 R$ 2.239,51 R$ 545,49 R$ 1.694,02 2013 (*) R$ 271,20 R$ 180,80 R$ 452,00 R$ 97,01 R$ 90,39 R$ 639,40 R$ 148,60 R$ 490,80 2013 (**) R$ 813,60 R$ 524,40 R$ 1.338,00 R$ 212,07 R$ 270,77 R$ 1.820,84 NÃO TEM R$ 1.820,84 2014 R$ 1.158,40 R$ 772,27 R$ 1.930.67 R$ 166,04 R$ 386,13 R$ 2.482,84 NÃO TEM R$ 2.482,84 2015(***) R$ 409,76 R$ 273,17 R$ 682,93 R$ 10,92 R$ 91,72 R$ 785,57 NÃO TEM R$ 785,57 TOTAL R$ 5.240,39 R$ 3.475,14 R$ 8.557,93 R$ 1.942,43 R$ 1.693,10 R$ 12.393,06 R$ 1.901,72 R$ 10.491,34 Observações: 1 No caso acima, o empregador pagará 104 parcelas de R$ 100,87. 2 Se o fosse até o mês de maio/2015 como proposto pelo Instituto Doméstica Legal, haveria mais um desconto de - 2013 (**) = R$ 398,01-2014 = R$ 485,75-2015 = R$ 98,27 TOTAL = R$ 982,03, que somado ao desconto até março de 2013 de R$ 1.901,72, totalizaria R$ 2.883,75. Neste caso o débito total a refinanciar seria de R$ 9.509,31, o que daria 95 parcelas de R$ 100,10. 3 (*) No ano de 2013 somente os meses de janeiro, fevereiro e março que terão os benefícios do. 4 (**) Do mês de abril/2013 não há o, o empregador pagará sem os descontos e sem o refinanciamento. 5 (***) O ano de 2015 só tem os meses de janeiro, fevereiro e março/2015; 6 Como a divida pode ser parcelada em até 120 meses, e o valor mínimo de uma parcela é de R$ 100,00, o parcelamento será em 100 parcelas de R$ 99,80. 7 O parcelamento para o deverá ser pedido pelo empregador doméstico em até 120 dias a contar da de sanção da Lei. 8 Nos cálculos efetuados, a partir de 2011, houve 1/3 de Férias que foram pagas sempre no mês de janeiro de cada ano. 9 De 2010 a 2014, houve anualmente o 13º. Salário que seria recolhido no mês de dezembro de cada ano. 10 Foram respeitados os salários mínimos dos anos de 2010 a 2015, sendo: - 2010 = R$ 510,00-2011 = R$ 540,00 (janeiro e fevereiro/2011) - 2011 = R$ 545,00 (março a dezembro/2011) - 2012 = R$ 622,00-2013 = R$ 678,00-2014 = R$ 722,00-2015 = R$ 788,00.
2.2.2 até o mês de abril de 2015, de acordo com o pedido do Instituto Doméstica Legal a presidente Dilma Rousseff, para que o refinancie o INSS não recolhido até a competência maio/2015. Ano 12% 8% empregado Total do INSS a Juros Multa de 20% Total sem o Redução com o Total com o empregador recolher sem (menos a Multa e Juros Multa e menos 60% dos Juros) 2010 R$ 795,60 R$ 530,40 R$ 1.326,00 R$ 589,46 R$ 257,04 R$ 2.172,50 R$ 610,71 R$ 1.561.79 2011 R$ 870,60 R$ 580,40 R$ 1.451,00 R$ 511,20 R$ 290,20 R$ 2.252,40 R$ 596,92 R$ 1.655,48 2012 R$ 921,23 R$ 613,70 R$ 1.534,93 R$ 397,73 R$ 306,85 R$ 2.239,51 R$ 545,49 R$ 1.694,02 2013 (*) R$ 271,20 R$ 180,80 R$ 452,00 R$ 97,01 R$ 90,39 R$ 639,40 R$ 148,60 R$ 490,80 2013 (**) R$ 813,60 R$ 524,40 R$ 1.338,00 R$ 212,07 R$ 270,77 R$ 1.820,84 R$ 398,01 R$ 1.404,83 2014 R$ 1.158,40 R$ 772,27 R$ 1.930.67 R$ 166,04 R$ 386,13 R$ 2.482,84 R$ 485,75 R$ 1.997,09 2015(***) R$ 409,76 R$ 273,17 R$ 682,93 R$ 10,92 R$ 91,72 R$ 785,57 R$ 98,27 R$ 687,30 TOTAL R$ 5.240,39 R$ 3.475,14 R$ 8.557,93 R$ 1.942,43 R$ 1.693,10 R$ 12.393,06 R$ 2.883,75 R$ 9.509,31 ANEXO 2.3 Lei Complementar 150 Artigos do. CAPÍTULO IV DO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS EMPREGADORES DOMÉSTICOS () Art. 39. É instituído o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos (Redom), nos termos desta Lei. Art. 40. Será concedido ao empregador doméstico o parcelamento dos débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relativos à contribuição de que tratam os arts. 20 e 24 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, com vencimento até 30 de abril de 2013.
1 o O parcelamento abrangerá todos os débitos existentes em nome do empregado e do empregador, na condição de contribuinte, inclusive débitos inscritos em dívida ativa, que poderão ser: I - pagos com redução de 100% (cem por cento) das multas aplicáveis, de 60% (sessenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre os valores dos encargos legais e advocatícios; II - parcelados em até 120 (cento e vinte) vezes, com prestação mínima no valor de R$ 100,00 (cem reais). 2 o O parcelamento deverá ser requerido no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a entrada em vigor desta Lei. 3 o A manutenção injustificada em aberto de 3 (três) parcelas implicará, após comunicação ao sujeito passivo, a imediata rescisão do parcelamento e, conforme o caso, o prosseguimento da cobrança. 4 o Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos benefícios concedidos: I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos legais, até a data de rescisão; II - serão deduzidas do valor referido no inciso I deste parágrafo as parcelas pagas, com a incidência dos acréscimos legais, até a data de rescisão. Art. 41. A opção pelo Redom sujeita o contribuinte a: I - confissão irrevogável e irretratável dos débitos referidos no art. 40; II - aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas; III - pagamento regular das parcelas do débito consolidado, assim como das contribuições com vencimento posterior a 30 de abril de 2013.