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31 - JANEIRO 2015 Tira-Teima - Perguntas e Respostas - Janeiro 2015 Débito Como se planejar desde já para não sofrer com o IR em 2015 Salário mínimo será arredondado para R$ 790, diz relator do Orçamento. Prazo para mudança de ME para MEI termina dia 31 Mudanças não subtraem direito dos trabalhadores Desorganização gera prejuízo e multas para pequena empresa Simples será ampliado e empresas têm até 30 de janeiro para aderir NOTA DE REPÚDIO Profissionais liberais deverão identificar CPF dos titulares VII ENPRESCONT Encontro Nacional de Presidentes e Representantes dos Sindicatos Contábeis Receita atualiza Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) Café com o Contabilista Educação Continuada será obrigatória p/ mais profissionais da contabilidade VII ENPRESCONT Burocracia e complexidade tributária afetam 70% das PMEs PG. 15 Qual a melhor Tributação para a sua empresa em 2015 2014

02 Ponto de Vista Mauro Sérgio de Melo Presidente 2º Tesoureiro Fábio Marquez Tomasia 1º Secretario 1º Diretor de Eventos (34) 3336-5083 / 3336-6740 2º Secretario 1º Tesoureiro Norberto Braga de Melo Jair Castellan Júnior José Nascimento Aguiar Adenilson Antônio Furtado

3 Tira-Teima - Perguntas e Respostas - Janeiro 2015 Ronaldo e Carlos (34) 3336-5083 3336-6740 ade de d i l a a Qu ualid nt Po

Empregadores em débito com o FGTS terão mais facilidades para parcelar a dívida

05 Como se planejar desde já para não sofrer com o IR em 2015

06 Salário mínimo será arredondado para R$ 790, diz relator do Orçamento. Prazo para mudança de ME para MEI termina dia 31 Mudança pode ajudar empresários que registraram queda no faturamento SÃO PAULO - Termina no próximo dia 31 de janeiro o prazo para que microempresários (ME) possam fazer a alteração do cadastro para microempreendedor individual (MEI). A mudança ajuda empresários que registraram queda no faturamento e que podem se beneficiar com a categoria, que tem carga de tributação menor. Entre os requisitos, destacam-se ter um faturamento bruto de até R$ 60 mil entre janeiro e dezembro de 2014, se enquadrar nas atividades permitidas do MEI, não ter sócios, não ter débito com a Fazenda e ter no máximo um funcionário que receba salário mínimo ou o piso de sua categoria. "Além disso, o processo inverso também pode ser feito até o dia 31. Empresários que são MEI, mas aumentaram o faturamento ou o quadro de funcionários, devem se cadastrar como ME", explica o gerente do Sebrae-SP, Sérgio Gromik. Como alterar Para efetuar a alteração, o empreendedor deve entrar no portal do Simples Nacional, por meio do site da Receita Federal e optar pelo SIMEI (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional), até o dia 31 de janeiro. Caso passe deste prazo, a alteração só poderá ser realizada em 2016. Microempreendedor Individual MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação de serviços) ou R$ 45,40 (atividades mistas, comércio e/ou indústria e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria por idade, entre outros. Portal SEBRAE-SP (34) 3334-1000

Mudanças não subtraem direito dos trabalhadores Mudanças não subtraem direito dos trabalhadores, diz ministro do Trabalho sobre alterações nas regras para benefícios O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que as alterações feitas nas regras para a concessão de benefícios trabalhistas não devem ser vistas como uma diminuição dos diretos dos trabalhadores. Em dezembro do ano passado, o governo anunciou medidas mais rígidas para a concessão de abono salarial, seguro-desemprego, segurodesemprego do pescador artesanal, pensão por morte e auxílio-doença. Em resposta a um internauta, Dias afirmou que as novas regras foram adotadas para combater fraudes e ter maior controle dos benefícios concedidos. As mudanças propostas não subtraem nenhum direito dos trabalhadores brasileiros. Este é um compromisso da presidenta de não só mantê-los, mas melhorá-los. A proposta tem como objetivo combater fraudes, tem como meta buscar um maior controle na concessão dos benefícios. O ministro declarou também que há um consenso de que é necessário um maior controle do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Há um consenso, entre todos, de que é fundamental e indispensável um maior controle e um aprofundamento mais amplo para proteger a sustentabilidade do FAT, que é dinheiro do trabalhador. A nossa tarefa, enquanto gestor do fundo, é zelar pela sua exequibilidade e sustentabilidade a fim de que os trabalhadores, que há muitos anos mantém vínculo empregatício, quando necessitarem, encontrem um fundo robusto e rentável. Dias explicou as mudanças nas regras para a liberação do seguro-desemprego entram em vigor em março e que para ter acesso ao benefício pela primeira vez, o segurado deverá ter recebido, pelo menos, 18 salários nos 24 meses anteriores à data da dispensa. De acordo com o ministro, uma publicação com respostas detalhadas sobre a nova legislação está sendo elaborada para esclarecer as dúvidas dos trabalhadores. O ministro do Trabalho também comentou sobre a rotatividade no setor de construção civil. Dias afirmou que o ministério está analisando uma forma de cálculo especial para os trabalhadores do setor, que muitas vezes permanecem pouco tempo empregados por causa do cronograma das obras. Tenho recebido das centrais, especialmente da UGT, informações de seminários que foram realizados sobre este tema, onde são apresentadas várias propostas que merecem, da nossa parte, uma análise para que possamos construir uma nação mais objetiva e mais justa. O m i n i s t r o t a m b é m r e s p o n d e u questionamentos de internautas sobre as mudanças no pagamento do abono salarial. Dias explicou que o valor pago é proporcional ao salário mínimo. A medida determina que o trabalhador precisa trabalhar, no mínimo, 180 dias ininterruptos no ano para ter acesso ao benefício, bem como estar cadastrado no PIS (Programa de Integração Social) ou Pasep (Programa de Formação do Servidor Público) no mínimo há cinco anos. Bate-papo Antes de responder as perguntas dos internautas, o ministro Manoel Dias, gravou um vídeo se apresentando como ministro do Trabalho e convidando os internautas a participarem da iniciativa. Eu sou Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego. Estou aqui para convidar todos vocês para discutir as medidas tomadas pelo governo e que dizem respeito ao abono salarial e segurodesemprego. Desorganização gera prejuízo e multas para pequena empresa Pesquisas apontam que 86% dos empresários abrem negócio sem conhecimento necessário e uma em cada três companhias já pagou multa por má gerência da contabilidade Pedro Garcia São Paulo - Falta de preparo ao começar o empreendimento, desorganização financeira e contábil, falta de controle gerencial do negócio. Esses são alguns dos ingredientes que trazem prejuízos e até mesmo multas para os micro, pequenos e médios empresários. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) Inteligência, encomendada pela RSA Seguros, aponta que 86% dos empreendedores abrem a empresa sem ter conhecimento sobre o que é ter um negócio próprio. N o m e s m o e s t u d o, 8 2 % d o s m i l empresários ouvidos disseram que levaram algum tempo até acertar a gestão da firma e que tiveram que aprender na prática como fazê-lo. "O empresário sempre põe a culpa em outra coisa: capital de giro, concorrência, juros. Mas o fato é que a primeira leva [de novos empreendedores] morre por conta de falta de planejamento. Os pequenos empresários não fazem plano de negócios", analisou Flávio Barcellos Guimarães, sócio diretor da consultoria ProLucro. Especialistas ouvidos pelo DCI afirmaram que a maior parte dos novos empreendedores inicia o negócio com "a cara e a coragem", utilizando uma poupança que constituíram ao longo da vida para abrir a empresa, porém não fazem planejamento, não realizam avaliação de mercado e não mantém uma reserva para capital de giro. São pouquíssimos negócios que têm lucro logo no início, como um restaurante que já nasce em local privilegiado, por exemplo", observou Guimarães. "A maioria dos empreendimentos precisa conquistar clientela e aguentar o prejuízo até começar a ter lucro e, para isso, precisa de capital de giro", completou. O consultor explicou que, além de capital de giro - que inclui controle de estoques e de prazos - a pesquisa de mercado é essencial para o sucesso do empreendimento: escolha do local onde se instalar, produto adequado para a região e plano de marketing são alguns pontos. Para a consultora Ana Castro, da S&L Consultoria Empresarial, no caso de empresas consolidadas, o setor financeiro é a porta de entrada para descobrir outras áreas que estão prejudicadas. "Analisando a DRE [Demonstração do Resultado do Exercício] da empresa, a gente encontra 07 o ponto de equilíbrio, que é o faturamento mensal mínimo que o empresário precisa para os custos fixos e variáveis da empresa", explicou. "Essa análise impacta diretamente em setores como vendas e compra, por exemplo", completou. Confusão contábil Um dos maiores problemas enfrentados pelas micro, pequenas e médias empresas, entretanto, é justamente a desorganização financeira e contábil. Uma pesquisa realizada pela consultoria Nibo aponta que duas em cada três firmas de menor porte não recebe qualquer tipo de relatório contábil ou consultoria do contador. "Existe uma relação distante entre o empresário e o contador. O contador não atua como consultor: ele é distante ou não fala a língua do empresário", afirmou Castro. Segundo Sabrina Gallier, vicepresidente de marketing do Nibo, normalmente as planilhas financeiras enviadas pela empresa ao contador - que na maior parte das vezes é terceirizado - são de má qualidade, e são descasadas com os extratos bancários ou outros documentos financeiros. "Já ouvimos contadores dizerem que receberam as planilhas em caixas de sapato. Normalmente, o empresário lembra-se do contador somente no final do mês ou quando surge algum problema na empresa", comentou a executiva. A falta de organização de planilhas, afirma a Gallier, leva o contador a perder os prazos para pagamentos de impostos e gera multas para a empresa. A executiva disse que, dependendo do volume de documentos mal organizados, as multas somadas podem chegar à cifra dos milhares de reais. Na pesquisa realizada pelo Nibo, um em cada três empresários disse já ter pagado multas por conta do escritório de contabilidade. "O empresário tem tendência a não pensar no contador como parte da equipe. E isso é grande parte do problema", afirmou Gallier. "Se o empresário tem uma rotina de todo mês conversar pessoalmente ou por telefone com o contador, fazer uma análise contábil ou se preocupar em facilitar a entrega de documentos, colocar o contador na rotina da empresa, isso facilita a comunicação de informação", disse. De acordo com a pesquisa, quase dois terço dos empresários tem uma comunicação razoável ou ruim com o contador, um em cada cinco pensa em trocar de escritório de contabilidade nos próximos seis meses e 42,2% não está satisfeito com o trabalho do profissional. Estoques Castro disse que a má gestão de outros setores da empresa, como o setor de compras, também influencia no controle financeiro, principalmente na formação de estoques. "Se a empresa compra muito de um produto, isso vai ficar encalhado e prejudicar o capital de giro da empresa", exemplificou. "A última empresa que eu atendi tinha prejuízo de R$ 200 mil em estoque parado". De acordo com a consultora, no caso de firmas que trabalhem com produtos perecíveis, o problema é ainda maior, pois a má gestão de estoques pode gerar prejuízos diretos. (34) 3313-6800

08 Simples será ampliado e empresas têm até 30 de janeiro para aderir

09

10 Profissionais liberais deverão identificar CPF dos titulares que pagaram por prestação de serviço

Receita atualiza Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 11

Educação Continuada será obrigatória para mais profissionais da contabilidade Amplie possibilidades Direito Direito ** Logística Logística ** Pedagogia Pedagogia Formando cidadãos. Crescendo com Uberaba e região. ** Administração Administração ** Gestão Gestão Pública Pública Gestão Comercial Gestão Comercial www.unipacdeuberaba.edu.br ** Ciê ncias Ciê ncias Contábeis Contábeis

VII ENPRESCONT Encontro Nacional de Presidentes e Representantes dos Sindicatos Contábeis

Burocracia e complexidade tributária afetam 70% das PMEs

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