DELIBERAÇÃO 120/13 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

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Transcrição:

1. CONCEPÇÃO DELIBERAÇÃO 120/13 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO Educar é um ato de intenção, em que o ser humano e o profissional se fundem. Não há técnica pura entre dois indivíduos que se cruzam com o objetivo de ensinar e aprender. Trata-se de uma relação humana, na qual entra compromisso e afetividade, e da qual não saem aos idênticos aos que eram eles antes. A riqueza destas transformações não pode, portanto, ser reduzida à quantidade de inovações didáticas ao acúmulo de informações técnicas. Mudar, em educação, pressupõe incluir-se como pessoa, assumir riscos das mudanças para poder desfrutar do prazer de também aprender. (Sanny Rosa) A avaliação deve ser considerada de importância vital na construção de uma educação mais realista e mais sólida: visando o bem estar e o dever de garantir ao aluno o acesso ao saber produzido socialmente a fim de capacitá-lo para o desenvolvimento no dia-a-dia. A Educação Adventista entende a avaliação como um processo essencial na formação do ser humano. Entende-se por avaliação o acompanhamento do processo educacional que envolve todas as faculdades do ser: física, mental, social e espiritual, numa perspectiva dialógica entre processo e resultados, entre o levantamento de informações qualitativas a respeito das aprendizagens e o planejamento de intervenções visando o resgate ou aprofundamento dos saberes. A avaliação é um processo de reflexão e ação contínuas, ou seja, envolvem observações, registros, ações intencionais de auxílio, integrando-se ao processo educativo diário nas diferentes atividades de ensino aprendizagem. Dentro de uma concepção pedagógica mais moderna, a educação é concebida como vivência de experiências múltiplas e variadas, tendo em vista o desenvolvimento: motor, cognitivo, afetivo e social do educando. São nas experiências vivenciadas que os conteúdos devem ser instrumento para ativar e mobilizar os esquemas mentais operatórios de assimilação, sendo o educando um ser ativo e dinâmico - não passivo e receptivo, como se apresenta a educação tradicional - que participa da construção de seu próprio conhecimento. A avaliação assume uma dimensão mais abrangente, pois educar é formar e aprender é construir o próprio saber, sendo assim, ela não se reduz apenas a atribuir notas, mas em verificar em que medida os alunos estão alcançando os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem. Se o ato de ensinar e aprender consiste em tentar realizar os objetivos propostos (mudança de comportamento cognitivo, motor, afetivo e social), o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos e em que grau se

dá essa consecução, para ajudar o aluno a avançar na aprendizagem e na construção do saber. Nessa concepção a avaliação assume um sentido orientador e cooperativo. Como vemos, o conceito de avaliação da aprendizagem está ligado a uma concepção pedagógica mais ampla, isto é, a uma visão de educação. A partir do que foi exposto, podemos tirar algumas conclusões sobre os pressupostos e princípios da avaliação: A) A avaliação é um processo contínuo e sistemático, faz parte de um plano mais amplo, que é o ensino- aprendizagem, nele se integrando. Como não é um fim em si mesma, é sempre um meio, um recurso, e como tal deve ser usada. Não pode ser esporádica ou improvisada mas sim, constante e planejada ocorrendo ao longo do processo para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo. B) A avaliação é funcional, porque se realiza em função dos objetivos previstos. Os objetivos são o elemento norteador da avaliação. Por isso, avaliar o aproveitamento do aluno consiste em verificar se ele está alcançando os objetivos estabelecidos. C) A avaliação é orientadora, porque indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando a progredir na aprendizagem, orientando no sentido de atingir os objetivos propostos. A avaliação também ajuda o professor a replanejar seu trabalho. D) A avaliação é integral, pois considera o aluno como um ser total e integrado e não de forma compartimentada. Ela deve de analisar e julgar todas as dimensões do comportamento, incidindo sobre os elementos cognitivos, afetivos e psicomotores. Em decorrência, o professor deve coletar uma ampla variedade de dados, que vai além da rotineira prova escrita, utilizando todos os recursos disponíveis de avaliação. 2. FUNÇÃO Neste contexto a Avaliação tem por funções: A) Conhecer os alunos no início do ano letivo ou antes de começar uma unidade de ensino, o professor verifica o conhecimento prévio de seus alunos sobre os conteúdos a serem estudados. Essa avaliação tem função diagnóstica e ajuda a detectar o que cada aluno aprendeu ao longo dos períodos anteriores, especificando sua bagagem cognitiva. Esta, auxilia a determinar quais são os conhecimentos e habilidades que devem ser retomados antes de introduzir os novos conteúdos previstos no planejamento. B) Identificar as dificuldades de aprendizagem a avaliação também permite diagnosticar as dificuldades dos alunos, tentando identificar e caracterizar suas possíveis causas. Algumas dessas dificuldades podem ser de natureza cognitiva,

afetiva e emocional. O professor deve fazer o que estiver ao seu alcance para atenuar ou superar essas dificuldades no contexto escolar. C) Determinar se os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem foram ou não atingidos o professor estabelece quais são os conhecimentos que seus alunos devem adquirir, bem como as habilidades e atitudes a serem desenvolvidas. Esses conhecimentos, habilidades e atitudes devem ser constantemente avaliados durante a realização das atividades, fornecendo informações tanto para o professor como para o aluno sobre o que já foi assimilado e o que ainda precisa ser dominado. Essa forma de avaliar se denomina formativa, pois oferece aos alunos informações sobre seu progresso na aprendizagem, fazendo-o conhecer seus avanços e suas dificuldades para poder superá-las. D) Aperfeiçoar o progresso ensino-aprendizagem o aproveitamento do aluno reflete, em grande parte, da atuação didática do professor. Sendo assim, o ato de avaliar fornece dados que permitem verificar diretamente o nível de aprendizagem dos alunos e também, indiretamente, determinar a qualidade do processo de ensino, o sucesso do trabalho docente. Nesse sentido, a avaliação fornece um feedback para que o professor repense e replaneje sua atuação didática, visando aperfeiçoá-la para que seus alunos obtenham mais êxito na aprendizagem. E) Promover os alunos como a forma de encarar a avaliação reflete a concepção pedagógica adotada, podemos dizer que ela está atualmente perdendo seu caráter seletivo e competitivo, para se tornar orientadora e cooperativa, em decorrência das novas concepções educativas e das mudanças ocorridas na escola. Sendo assim, o sistema de avaliação está fundamentado numa concepção formativa, valorizando a efetiva aprendizagem qualitativa e não apenas a obtenção de notas. Processa-se de uma forma contínua, pois o professor acompanha o desenvolvimento do aluno através da verificação dos objetivos, utilizando múltiplos instrumentos de avaliação (provas, pesquisas, seminários, listas de exercícios, e outros), tendo no mínimo dois instrumentos diferentes. Ao final de cada bimestre, o aluno receberá o registro das observações significativas do aproveitamento escolar, feitas em conselho de classe, bem como as notas obtidas em cada componente curricular. 3. CRITÉRIOS E PROCESSO O processo de avaliação da aprendizagem deve contribuir para o desenvolvimento de capacidades, habilidades, motivação, autoconfiança e responsabilidade do aluno por sua aprendizagem. É essencial que a avaliação, portanto, seja contínua, integrada, versátil, e capaz de promover o interesse e compromisso do aluno. A avaliação compõe um conjunto de procedimentos dentro do processo educativo e deve refletir, em todos os aspectos, a busca dos objetivos propostos. Para tanto são considerados os seguintes aspectos:

Sendo a avaliação contínua e processual, a assiduidade, a pontualidade e a participação dos alunos nas aulas são imprescindíveis em todas as atividades avaliativas; Os resultados das avaliações do desempenho do aluno são registrados pelo professor no Diário de Classe e no Sistema de Registro Acadêmico da Secretaria. O aluno e os pais são informados periodicamente destes resultados através de boletim escolar impresso ou por meio eletrônico, ao final de cada bimestre; Para fins didáticos, a ano letivo é dividido em quatro bimestres em todos os níveis do Ensino Básico; Os resultados da avaliação são apresentados de forma sintética e cumulativa ao final de cada bimestre, apurados com base nos objetivos estabelecidos para o período letivo e atribui-se valores numéricos numa escala decimal de 0 (zero) a 10 (dez). Ao final do bimestre e em cada área do conhecimento, o aluno deverá obter, no mínimo, a pontuação 6 (seis) para ser considerado apto; A pontuação é cumulativa, ou seja, ao final do ano, o aluno precisa haver alcançado o mínimo de 24 (vinte e quatro) pontos em cada disciplina da matriz curricular. 4. EDUCAÇÃO INFANTIL Na Educação Infantil, a avaliação é feita mediante acompanhamento das atividades desenvolvidas a partir da coleta sistemática de dados, por meio dos quais se comprovam as conquistas que ocorrem na aprendizagem do aluno e as evidências do desempenho do professor. São utilizamos diferentes instrumentos que possibilitam o acompanhamento dos avanços e recuo da criança, os quais são divulgados periodicamente aos pais e responsáveis. Estes instrumentos são: Diagnóstico: uma avaliação inicial instrumentalizando o professor para que possa pôr em prática seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos. Processual: de periodicidade bimestral e de uso individual, sob a forma de relatório. Esse instrumento é modificado sempre que a situação exigir; Registros Periódicos: em relatórios descritivos, com possibilidade de acompanhamento dos aspectos mais simples aos mais complexos e as possíveis intervenções. 5. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO O sistema de avaliação está fundamentado numa concepção formativa, valorizando a efetiva aprendizagem e não apenas a obtenção de notas. Processa-se de forma contínua e o docente acompanhará o desenvolvimento do aluno utilizando múltiplos instrumentos de

avaliação. No Plano de Ensino da disciplina o professor descreve os critérios de avaliação de cada bimestre e os alunos recebem a orientação dos mesmos no início de cada período. As avaliações individuais e escritas terão valor preponderante sobre as demais atividades na proporção de 8/10 para as primeiras e 2/10 para os trabalhos, tarefas, etc. 6. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO Ao aluno que apresentar rendimento acadêmico baixo ou insuficiente são proporcionados estudos de recuperação contínua e ao final dos bimestres. O valor máximo possível por bimestre é 10 (dez). As aulas de recuperação serão ministradas pelo próprio professor ou professores designados pela escola. Os estudos de recuperação previstos são realizados mediante reorientação da aprendizagem e desenvolvimento de projetos especiais de enriquecimento curricular, podendo valer-se da participação dos alunos que já atingiram todos, a maior ou grande parte dos objetivos previstos. Os alunos submetidos aos estudos de recuperação estão sujeitos à reavaliação em horário normal de aula, cujos resultados serão considerados na definição sintética e cumulativa e na atribuição dos valores numéricos previstos na respectiva etapa. A reavaliação dos estudos de recuperação de objetivos previstos e não atingidos deve ocorrer ao longo do período letivo, antes do seu encerramento. Para os alunos que durante o bimestre não atingirem 60% da nota máxima possível (dez) será obrigatória a recuperação ao final do bimestre. A nota, após os estudos de recuperação, será resultado da média aritmética do resultado anterior e o resultado da avaliação de recuperação. Se não houver recuperação do rendimento acadêmico, isto é, se a nota da recuperação for inferior à nota anterior, prevalecerá a maior. 7. PROCESSO DE PROMOÇÃO E RETENÇÃO Na Educação Infantil a conclusão de cada etapa independe dos resultados alcançados nas avaliações da aprendizagem, e a frequência mínima exigida pede 60% (sessenta por cento) do total de 800 horas. No Ensino Fundamental e Médio a promoção se dará por média final igual ou superior a 6,0 (seis) em todos os componentes curriculares e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária anual para os anos iniciais do Ensino Fundamental e por componente curricular nos anos finais e Ensino Médio. 8. CONSELHO DE CLASSE

Os casos dos alunos que não alcançarem média final 6 (seis), mesmo depois de todo o processo de recuperação e exame final, serão avaliados pelo Conselho de Classe, que decidirá pela promoção ou não em termos de progressão para a série subsequente ou conclusão do curso. Nesse caso, o Conselho de Classe considerará o desempenho global no conjunto dos componentes curriculares, o desempenho nas atividades complementares desenvolvidas para fins de enriquecimento curricular e os aspectos de sociabilidade e de ordem emocional, analisando-se as diferentes capacidades do aluno, tendo em vista seu rendimento na aprendizagem (Reg. Escolar, art. 83). Coordenação Pedagógica Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio