Trilhas Interpretativas Ecológicas: conhecimento e lazer

Documentos relacionados
Espécies vegetais com potencial antimicrobiano em área de cerrado em Prudente de Morais (MG)

Diversidade e utilização de espécies arbóreas de um fragmento de floresta estacional semidecidual em Tabuleiro do Mato Dentro, MG

Produção de milho (Zea mays) sob três arranjos estruturais do eucalipto (Eucalyptus spp.) no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Florística de uma área de Cerrado da Fazenda Barreiro D antas, São José de Almeida, Jaboticatubas, MG

A COLEÇÃO DE FRUTOS (CARPOTECA) DO HERBÁRIO HUPG

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG C L I P P I N G 10/03/2009. Produção ASCOM

UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Implantação de um herbário no IFMG campus Bambuí

PRODUÇÃO DE MUDAS NO BIOMA CERRADO

Parâmetros meteorológicos em cafeeiros arborizados com aleias de leguminosas e a pleno sol, em São Sebastião do Paraíso, MG

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí

Seletividade de herbicidas pré e pós-emergentes à mamoneira

Implantação de um herbário no IFMG campus Bambuí

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

Adequação das Propriedades Rurais ao Código Florestal : Alternativas Econômicas e Novos Mercados criados pela Restauração Florestal

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

FITOSSOCIOLOGIA EM UMA ÁREA DE CERRADO EM REGENERAÇÃO DO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO, MG CAXUANA S/A

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO

Danilo Diego de Souza 1 ; Flávio José V. de Oliveira 2 ; Nerimar Barbosa G. da Silva 3 ; Ana Valéria Vieira de Souza 4. Resumo

Metodologia de caracterização de ambientes de ocorrência natural de macaúba

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Módulos demonstrativos de restauração ecológica para ambientes savânicos do bioma Cerrado

Características biométricas de cafeeiro intercalado com diferentes sistemas de produção de abacaxizeiro para agricultura familiar do Projeto Jaíba

IMPACTO DO FOGO NA VEGETAÇÃO EM BEIRA DE RODOVIAS

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

Acúmulo de macronutrientes em roseiras em função do manejo do solo

CAPÍTULO IX TRAJETÓRIAS DE CRESCIMENTO DE ESPÉCIES DO CERRADO

Análise Comparativa do Crescimento Inicial de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden (MYRTACEAE) e Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae)

Resposta das bananeiras BRS Platina e PA 9401 à irrigação no segundo ciclo nas condições do Norte de Minas

QUANTIFICAÇÃO DOS INDIVÍDUOS ARBÓREOS E DAS ESPÉCIES TOMBADAS PELO DECRETO DISTRITAL Nº /93 EM ÁREAS DE CERRADO SENSU STRICTO

COMPONENTE ARBÓREO E ARBUSTIVO DE UM REMANESCENTE DE CERRADÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

Valor Econômico Atual ou Potencial

Termos para indexação: biodiversidade, uso e cobertura do solo, mapeamento.

Avaliação econômica do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

VOLUME DE MADEIRA DE UM HECTARE DE CERRADO SENSU STRICTO

MENSURAÇÃO DO DIÂMETRO DE COPA DAS ESPÉCIES DE ÁRVORES EM TRÊS AVENIDAS CENTRAIS DE GURUPI-TO

Avaliação de cultivares de milho para produção de silagem em Patrocínio, MG

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Plano de Ensino JULIANA ROSA DO PARÁ MARQUES DE OLIVEIRA. Carga Horária DPV Histologia e Anatomia Semestral:60H

POLINIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DO BIOMA CERRADO. Marcelo Kuhlmann Professor da Universidade de Brasília

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sistema de informação geográfica na integração do conhecimento científico e tecnológico da cafeicultura em Minas Gerais

Evolução da piscicultura na região de Morada Nova de Minas

PLANTIO DE ESPÉCIES VEGETAIS NATIVAS DA CAATINGA

Termos para indexação: Campos Naturais, Flora pantanal, BIOPAN

BIOMA CERRADO Resolução SMA 64/2009. Ilustração: José Felipe Ribeiro

Produtividade e qualidade de diferentes genótipos de Bourbon cultivados em Minas Gerais visando à produção de cafés especiais

Diversidade de angiospermas e espécies medicinais de uma área de Cerrado

PROGRAMA PLANTE BONITO

Restauración Productiva

Principais famílias de Angiospermas das matas brasileiras. Erik Gilberto Alessandra

ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS EM SEMENTES DE MURICI

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

ESTRUTURA E DIVERSIDADE DO CERRADO STRICTO SENSU

A PAISAGEM NA GENÉTICA NA PAISAGEM. Kelly Souza Ms. Ecologia e Evolução-UFG

Termos para indexação: mortalidade, adubação orgânica, roçagem, Cerrado, recuperação.

Termos para indexação: Cerrado, conservação, extrativismo, Norte de Minas Gerais

EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM CAPIM-TANZÂNIA IRRIGADO NA FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE VEGETAL INFESTANTE

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

As espécies frutíferas do cerrado da Fazenda Varginha IFMG Campus Bambuí: resgate histórico

PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL Minas Gerais 30/08/2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A TRILHA DO JARDIM BOTÂNICO E AS ESPÉCIES DA MATA ATLÂNTICA NO MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UFMG

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

Seleção de cultivares Bourbon visando à produção de cafés especiais

Solos, Florística e Fitossociologia em Áreas de Reserva sob Vegetação de Cerrado Sensu Stricto em Propriedades Rurais de Urutaí, GO

Crescimento vegetativo e incidência de cercosporiose em cafeeiros sob diferentes sistemas de manejo

ANEXO I. Plano de Trabalho

Flora do Cerrado sensu stricto Parque Estadual de Terra Ronca, Goiás, BRASIL

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes:

Restauração Florestal de Áreas Degradadas

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

EFEITO DE BORDA PARA POPULAÇÕES DE ESPÉCIES NATIVAS DO CERRADO EM FRAGMENTOS FLORESTAIS.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

ETNOBOTÂNICA EM COMUNIDADES DO CERRADO SUL-MATOGROSSENSE

Estrutura e dinâmica de cadeias produtivas no Complexo Agroindustrial de Florestas Plantadas em Minas Gerais

IV Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011

Palavras-chave: sensitrilha, percepção ambiental, descrição botânica, escrita em Braille

Manejo de cafeeiro em áreas infestadas pelos nematoides-das-galhas com uso de cultivar resistente

DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS EM MG

PRODUTIVIDADE DOS PEQUIZEIROS (CARYOCAR BRASILIENSE CAMBESS.) NO MUNICÍPIO DE DAMIANÓPOLIS, GOIÁS 1

TRATAMENTOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE AROEIRA PIRIQUITA (Schinus molle L.) E AROEIRA BRANCA (Lithraea molleioides (Vell.

FORMAÇÃO DE UMA CARPOTECA COM ESPÉCIES DO CERRADO

da Região Nordeste Capítulo 5 - Alimentícias

CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE: FLORA ARBÓREA DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SERRA DO VEADO, CEZARINA, GO

FLORÍSTICA DO ESTRATO ARBÓREO DE UMA ÁREA DE CERRADO, CAXIAS, MARANHÃO.

Comunicado 174 Técnico

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS.

Rendimento econômico do consórcio de repolho com cebolinha em sistema orgânico

Efeito da temperatura de armazenamento na pós colheita da cagaita(eugenia dysenterica)

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA CACHOEIRA RONCADEIRA TAQUARUÇU-TO

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE AMBIENTES E DE PLANTAS DE CAJU ARBÓREO DO CERRADO (Anacardium othonianum Rizz.)

FLORA ARBÓREA EM UMA ÁREA DE CERRADO, NO ESTADO DO MARANHÃO, NORDESTE DO BRASIL

IPA 74 anos semeando conhecimento

FOLHAS DO CERRADO NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO CIPÓ, UM JOGO.

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

Transcrição:

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013, Belo Horizonte Trilhas Interpretativas Ecológicas: conhecimento e lazer Daniela Esteves Ferreira dos Reis Costa (1), Andréia Fonseca Silva (2), Mayara Magalhães Enoque (3), Morgana Flávia Rodrigues Rabelo (4), Maria Helena Tabim Mascarenhas (5), José Francisco Rabelo Lara (5) (1) Estagiária EPAMIG, dnlareis@gmail.com; (2) Pesquisadora/Bolsista BIP FAPEMIG/EPAMIG - Belo Horizonte, andreiasilva@epamig.br; (3) Bolsista PIBIC FAPEMIG/EPAMIG, mayaramagalhaes@gmail.com; (4) Biólogia, BGCT III FAPEMIG, morganafbio@gmail.com; (5) Pesquisadores EPAMIG - Prudente de Morais INTRODUÇÃO A Trilha Interpretativa Ecológica é um percurso em sítio natural capaz de promover contato mais estreito entre o homem e a natureza (ANDRADE; ROCHA, 2008). É um caminho que se diferencia dos demais, por ser rico em significados geográficos, históricos, culturais e ecológicos, incluindo atividades dinâmicas e participativas. Durante o percurso o público recebe informações sobre recursos naturais, exploração racional, conservação e preservação, aspectos culturais, históricos, econômicos e arqueológicos (PÁDUA; TABANEZ, 1997). As trilhas, como meio de interpretação ambiental, visam não somente a transmissão de conhecimentos, mas também propiciam atividades que revelam os significados e as características do ambiente por meio do uso dos elementos originais, por experiência direta e por meios ilustrativos, sendo assim instrumento básico de programas de educação ao ar livre (PÁDUA; TABANEZ, 1997; POSSAS, 1999). Foi montada uma Trilha Interpretativa Ecológica num caminho preexistente da reserva da Fazenda Experimental de Santa Rita (FESR), da EPAMIG Centro-Oeste, visando disponibilizar para as comunidades vizinhas uma visão diferente do ambiente, promovendo o conhecimento da diversidade e a educação ambiental. MATERIAL E MÉTODO A Trilha foi montada em um caminho existente na área da reserva da (FESR), da EPAMIG Centro-Oeste, localizada, em Prudente de Morais, MG.

EPAMIG. Resumos expandidos 2 Possui área de 604 ha, desses, 120 ha constituem sua reserva biológica com vegetação caracterizada como Cerrado, que inclui espécies medicinais, frutíferas, fornecedoras de madeira e lenha. Além disso, a área é entrecortada por dois córregos e possui uma vereda e um ninhal de garças. Localiza-se entre as coordenadas geográficas definidas por: 19 26 20 S, 44 09 15 W e tem altitude média de 699 m. Para montagem da Trilha Interpretativa é preciso conhecer as espécies vegetais existentes na borda do caminho. Foram realizadas excursões para registro fotográfico e coleta de fragmentos das espécies arbóreo-arbustivas. O material coletado foi levado para o Herbário PAMG/EPAMIG, onde foi herborizado, identificado, registrado e incorporado ao acervo. Após a identificação das espécies, foram elaboradas fichas técnicas contendo nome científico, popular, descrição, ocorrência, distribuição e utilização das plantas. A partir dessas fichas, confeccionaram-se placas informativas que foram fixadas em plantas de importância medicinal, artesanal e/ou ecológica marcante. Estudantes do ensino fundamental e médio, de escolas das cidades de Prudente de Morais e Sete Lagoas, participaram de palestras para apresentação da Trilha Interpretativa Ecológica da FESR e, após a palestra, foram conduzidos a fazer o percurso. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na flora da Trilha foram identificadas 47 espécies pertencentes a 31 famílias. As famílias representativas foram Myrtaceae, com seis espécies (19%) e Fabaceae, com cinco espécies (16%). Segundo Giulietti et al. (2005), essas famílias são algumas das maiores em número de espécies, no Brasil. As plantas de ambas as famílias exercem importante função ecológica pela produção de frutos carnosos, no caso de todas as Myrtaceae e algumas Fabaceae, e fixação de nitrogênio no solo, ação exclusiva das Fabaceae. Segundo Matteucci et al. (1995), muitas das plantas do Cerrado são potencialmente comestíveis, medicinais, ornamentais, fornecedoras de madeira e outras matérias-primas para a indústria. Das 47 espécies identificadas, a grande maioria, ou seja 45, pode ser utilizada pelo homem. Dentre essas, 18 produzem frutos que são consumidos por animais e também pelo homem, sob

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013, Belo Horizonte 3 a forma de sucos, sorvetes ou in natura, 14 são citadas como melíferas e muitas delas têm potencial ornamental, 26 espécies fornecem madeira empregada em construções civis, marcenaria, carpintaria, lenha ou em artesanatos e 33 espécies são utilizadas na medicina popular. Na Tabela 1 podem-se observar algumas espécies importantes encontradas na Trilha. Os estudantes foram guiados e receberam informações sobre os recursos naturais, exploração racional, conservação e preservação, aspectos culturais e econômicos do meio ambiente. A trajetória foi percorrida com intensa participação e interação entre os estudantes e o guia. A erva-de-passarinho, Phoradendron crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler (Santalaceae), foi uma das plantas que mais despertou o interesse dos estudantes pode ser hemiparasita. As plantas encontradas na Trilha, com utilização na medicina tradicional, também chamaram a atenção, e suas indicações foram muito discutidas. AGRADECIMENTO À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), pelo financiamento das pesquisas e pelas bolsas concedidas. REFERÊNCIAS ALMEIDA, S.P. et al. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: EMBRAPA- CPAC, 1998. 464p. ANDRADE, W.J. de; ROCHA, R.F. da, Manejo de trilhas: um manual para gestores. IF. Série Registros, São Paulo, n.35, p.1-74, maio 2008. Disponível em: <http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/serie_registros/revistas_ completas /IFSR35.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2010. GIULIETTI, A.M. et al. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.52-61, jul. 2005.

EPAMIG. Resumos expandidos 4 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2010, v.1, 384p. MATTEUCCI, M.B.A. et al. A flora do cerrado e suas formas de aproveitamento. Anais da Escola de Agronomia e Veterinária, Goiânia, v.25, n.1, p.13-30, 1995. MENDONÇA, R.C. et al. Flora vascular do cerrado. In: SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P. (Ed.) Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1998. p.289-539. PÁDUA, S.M.; TABANEZ, M.F. (Org.). Educação ambiental: caminhos trilhados no Brasil. Brasília: Ipê, 1997. 283p. PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, 1984. 6v. POSSAS, I.M.M. Programa Gunma: integrando parque ecológico e comunidade no município de Santa Bárbara do Pará, Pará. 1999. 73f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 1999. RODRIGUES, V.E.G.; CARVALHO, D.A. de Plantas medicinais no domínio dos cerrados. Lavras: UFLA, 2001. 180p. SILVA JÚNIOR, M.C. da. 100 árvores do cerrado: guia de campo. Brasília: Redes de Semente do Cerrado, 2005. 278p.

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013, Belo Horizonte 5 Tabela 1 - Relação das espécies da Trilha Ecológica Interpretativa da Fazenda Experimental Santa Rita (FESR), e suas formas de aproveitamento - Prudente de Morais, MG Espécie/Família Nome popular Aproveitamento (continua) Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. Arecaceae Annona crassiflora Mart. Annonaceae Brosimum gaudichaudii Trecúl Moraceae Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Malpighiaceae Caryocar brasiliense Cambess. Caryocaraceae Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Sapotaceae Connarus suberosus Planch. Connaraceae Croton urucurana Baill. Euphorbiaceae Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl Dilleniaceae Eugenia dysenterica DC Myrtaceae Erythroxylum deciduum A.St Hil. Erythroxylaceae Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn. Fabaceae Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Clusiaceae Machaerium villosum Vogel Facabeae Myracrodruon urundeuva Allemão Anacardiaceae Macaúba Araticum Mama-cadela Murici Pequi Aguaí Araruta docampo Sangra d água Cipó vermelho Cagaiteira Fruta-de-pombo Ingá do brejo Pau santo Jacarandá docampo Aroeira Ornamental; construções rurais; artesanatos; biocombustível; alimentício; Fornece madeira; alimentício; Marcenaria; construção civil; alimentício; potencial forrageiro; RAD; Marcenaria; lenha; carvão; alimentício; potencial forrageiro; tingimento de tecidos; Ornamental; xilografia; construção naval; alimentício; Carpintaria; lenha; carvão; RAD. Carpintaria; marcenaria; lenha; potencial forrageiro; artesanato; Carpintaria; marcenaria; RAD; Ornamental; alimentício; Construção civil, lenha; carvão; alimentício; ornamental; Construção civil, marcenaria; RAD Ornamental; caixotaria; alimentício. Caixotaria; lenha; paisagismo; RAD; artesanato; medicinal Construção civil; ornamental; RAD; Ornamental; construção civil; curtume;

EPAMIG. Resumos expandidos 6 Espécie/Família Nome popular Aproveitamento (conclusão) Myrcia laruotteana Cambess. Myrtaceae Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker Asteraceae Qualea grandiflora Mart. Vochysiaceae Smilax brasiliensis Spreng Smilacaceae Solanum lycocarpum A. St. Hil. Solanaceae Solanum scuticum M.Nee Solanaceae Tapirira obtusa (Benth.) J.D. Mitch. Anacardiaceae Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. Asteraceae Cambuí Cambará docampo Pau terra Japecanga Lobeira Jurubeba Pau pombo Assa peixe Lenha; alimentício; medicinal Marcenaria; carpintaria; lenha; artesanato; RAD; Caixotaria; marcenaria; ornamental; artesanato; RAD; Medicinal Caixotaria; lenha; carvão; alimentício; potencial forrageiro; RAD; Alimentício; RAD; Construção naval; marcenaria; carpintaria; ornamental; RAD. Lenha; Zeyheria montana Mart. Bignoniaceae Bolsa de pastor Ornamental; lenha; medicinal FONTE: PIO Corrêa (1984), Matteucci et al. (1995), Almeida et al. (1998), Rodrigues e Carvalho (2001), Silva Júnior (2005) e Lorenzi (2010). NOTA: RAD - Reflorestamento de áreas degradadas.