Ruído e vibrações: efeitos sobre a saúde. Departamento de saúde púbica FMB-Unesp 2016

Documentos relacionados
OFERECER CONDIÇÕES QUE PROPICIEM: suspeitar de / diagnosticar efeitos de exposições ocupacionais crônicas ao calor, ao ruído e às vibrações orientar

Efeitos sobre a saúde devido à exposição aos agentes físicos: ruído

PERDA DE AUDIÇÃO INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR) Prof. João M. Bernardes

Perda de audição pode gerar indenização por acidente de trabalho. por Kendra Chihaya Qua, 11 de Janeiro de :44

DDS - PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído

O risco de desenvolver perda auditiva em razão de exposição a ruído no ambiente de trabalho aumenta conforme o tempo de exposição em anos

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho UFCD: Unidade de Formação de Curta Duração

N O : TÍTULO: PCA-PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

Faculdade de Ciências Humanas de Olinda. Acadêmica de Enfermagem: Laicy Albuquerque

Edição n.º 32 Reduzir a exposição a Vibrações no Trabalho

ECO 14 Serviços e Consultadoria Ambiental, Lda. EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES A RUÍDO E VIBRAÇÕES Riscos e Medidas Preventivas

PORTARIA SSST Nº 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998

Prof. Ricardo Ferreira Bento

Acidente do Trabalho e CAT. V Fórum de Medicina do Trabalho do CFM

ORIENTAÇÃO PARA OS CUIDADOS COM A SAÚDE AUDITIVA EM PROFISSIONAIS DA MÚSICA

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição

A seguir será apresentada a transcrição na íntegra do Anexo 2 da NR 15, redação dada pela Portaria n o 3.214, de 08/06/78.

Os nossos objetivos específicos são:

Pesquisa realizada pela UFPR revela que poluição sonora não causa danos somente à audição, mas principalmente a qualidade de vida das pessoas

Poluição Sonora. Estagiária: Itamara Mary

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos

A Implantação de Programas de Prevenção de Saúde e Segurança do Trabalho. Engª Jane Belém e Drª Gilda Maria

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST

Receptores. Estímulo SNC. Células ciliadas da cóclea CODIFICAÇÃO TRANSDUÇÃO NVIII

SENTIDO DA AUDIÇÃO. Detectar predadores, presas e perigo. Comunicação acústica intra e inter específica

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO

INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ

Perda Auditiva Induzida Por Ruído Ocupacional (PAIR-O)

Sistema Sensorial. Biofísica da Audição. Biofísica Vet FCAV/UNESP

PERDA AUDITIVA INDUZIA POR RUIDO - PAIR CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR GVSAST/SUVISA/SES/GO 1

pela Física Acús5ca A perceção da intensidade não ser linear pela sistema audi5vo

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS DA ILUMINAÇÃO. Apostila 08

ACÚSTICA ONDAS SONORAS. Patrick de Almeida

Métodos: Bolsas térmicas Banhos (frios, quentes, de parafina) Lâmpadas de Infravermelhos Gelo (massagem, saco de gelo) Spray de frio Compressas frias

MEMBROS SUPERIORES. Apostila 15

VIBRAÇÕES E SAÚDE DO TRABALHADOR. Prof. João M. Bernardes

1. O atributo que permite distinguir sons fortes de sons fracos chama-se: (A) Timbre. (B) Altura. (C) Intensidade.

ANEXO III RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE DÃO DIREITO AO AUXÍLIO-ACIDENTE QUADRO Nº 1

PRESSÃO SONORA MOLÉCULAS DE AR AR P5. P at. = S n Pi i=1 PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO SONORA P.S. (ESTIMULO) (EFEITO) + ΔP. P.S. = P at GERAÇÃO DO SOM

Administração. Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho. Professor Rafael Ravazolo.

29/05/14. Psicoacústica. Conceito. Psicoacústica. Psicoacústica. Lei de Weber-Fechner. Lei de Weber-Fechner

Lesão por esforço Repetitivo

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP

ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR 15

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUIDO PAIR. Ana Cláudia F.B. Moreira Fonoaudióloga

Estudo por imagem do trauma.

SOM. Para ouvir um som são necessários os seguintes elementos: PROPAGAÇÃO DO SOM

Psicoacústica. S = k. I / I. S = k. log I. Onde S é a sensação, I a intensidade do estímulo e k uma constante.

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas

Boas práticas de prevenção e redução da PAIR Perda Auditiva Induzida por Ruído

AVALIAÇÃO DO RUÍDO NO SETOR DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DA FEIS

FISIOLOGIA DO TRABALHO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A SAÚDE AUDITIVA DAS COSTUREIRAS QUE ATUAM EM CONFECÇÕES NOS ESTADO DO RJ E MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA SETOR DE CIENCIAS DA SAÚDE

Sistema Auditivo Humano

Questão 1 - Sobre os programas de atenção à saúde de dependentes químicos, são considerados princípios básicos de sua aplicação entre outros:

ÍNDICE DE ANEXOS. Anexo 1 Figuras Anexo 2 Questionário Anexo 3 Caracterização das variáveis estudadas... 10

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS.

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

Características Clínicas e Diagnóstico Diferencial das Perdas Auditivas Induzidas pelo Ruído

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude.

RISCOS LABORAIS - CUIDANDO DO SEU OUVIDO

Introduction: Noise induced hearing loss is a cumulative

SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Portaria nº 19, de 9 de abril de 1998

Protocolo para Detecção de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)

Perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados na indústria. Noise induced hearing loss in industry

Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura

PAIRO. Carla Marineli

ANA LUIZA PEREIRA CAMPOS

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada

ORTOPEDIA.

Saúde do Trabalhador. Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC

Ruído Parte 1. Maria Beatriz de Freitas Lanza

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento

Sistema Vestibular Equilíbrio (movimento e posição)

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

29/05/14. Anatomo-fisiologia da audição. Revisão. Orelha externa. Orelha externa. Pavilhão. Pavilhão

O Papel do Vidro no Conforto Acústico Palestra:

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011

OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO NAS CRIANÇAS

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

Neurofisiologia da Audição

Procedimentos de avaliação audiológica conforme Portaria 19 de 09 de abril de 1998 do Ministério do Trabalho e Emprego.

SOM RUÍDO. É qualquer variação de pressão ( no ar, na água) que o ouvido humano possa captar.

LER/DORT ATENÇÃO: NÃO É UMA DOENÇA NÃO ESTÃO INCLUÍDOS NO CID 10 GRANDE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Sistema sensorial. Sistema motor

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa

Palestrante: Remy Dufrayer. Tema: O papel do Vidro e da esquadria no conforto acústico

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

O uso excessivo de tecnologias pode causar doenças

PREVALÊNCIA DA PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO E O RISCO RELACIONADO À EXPOSIÇÃO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PESCADORES E TRABALHADORES DE FRIGORÍFICO

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA

PERFIL AUDIOLÓGICO EM FUNCIONÁRIOS DO SETOR DE ATIVIDADES AUXILIARES DA UNESP CAMPUS DE MARÍLIA-SP

DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO

Thanis G. B. Q. Bifaroni

Transcrição:

Ruído e vibrações: efeitos sobre a saúde Departamento de saúde púbica FMB-Unesp 2016

Objetivos Considerar a exposição ao ruído e vibrações como fatores de adoecimento Conhecer os agravos à saúde decorrentes dessa exposição

Som/Ruído Ruído: conjunto de sons com frequências desarmônicas que perturba o trabalho, o sono, o descanso Ondas mecânicas: ruído e vibrações Amplitude da onda: decibéis->potência/intensidade do som Frequência: Hertz-> agudo ou grave

Trabalhadores mais expostos Indústria do fumo Indústria têxtil Indústria madeira Indústria papel e celulose Indústria metalúrgica Indústria metal-mecânica Indústria de mobiliário

NR-15: a cada 5 decibéis implica no dobro da potência do som Medição: decibelímetro ou dosímetro Escala logarítmica

Fatores de risco ambientais Quando presão sonora e tempo de exposição ultrapassam limites estabelecidos pela Portaria do Ministério do Trabalho/ NR 15 de 1978 Agentes químicos, físicos e biológicos: agem diretamente no ouvido se somando ao ruído na ocorrência da perda auditiva Tolerável: exposição máxima de 8 horas diárias a ruído contínuo ou intermitente com média ponderada no tempo de 85 db (A)

Fatores de risco Metabolismo oferece energia para transdução do estímulo acústico em excitação neural. Alteração metabolismo glicose-> mau funcionamento do ouvido interno-> alterações equilíbrio e audição. Trabalhadores com descompensação metabólica e em ambiente com elevada pressão sonora: cuidado DM, S. de Alport, insuficiência adrenocortical, dislipidemia, hipo e hipertireoidismo Medicamentos: salicilatos, aminoglicosídeos, diuréticos, antineoplásicos Genéticos

Audiometria

Audiometria clínica Após repouso acústico de 14 horas Cabine isolada acusticamente Quantidade de energia para que o ouvido detecte o som Normal acima de 25 db Estimulação com tons puros nas freqüências de:250, 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hz Transmissão aérea T. aérea alterada pesquisar via óssea (mastóide)

Tipos de curvas audiométricas Normal: Vias aérea e óssea com perdas de até 25 db(a) em todas as frequências Surdez de condução: via óssea -> ok e via aérea -> perda maior que 25 db (A) Disacusia neurossensorial: perdas (> 25 db ) em vias aérea e óssea com curvas sobrepostas em ambos ouvidos

Saúde do trabalhador rural

Exposição intensa a ruídos: efeitos no ouvido 1. Trauma acústico 2. Perda auditiva transitória 3. Perda auditiva permanente

Trauma acústico Perda súbita da acuidade auditiva após um única exposição a pressão sonora intensa -> detonações Provoca lesão no ap. auditivo (ruptura timpânica, desarticulação ossículos da orelha média) Perda auditiva causada por trauma de crânio ou coluna cervical Acarreta diminuição acentuada da acuidade auditiva que pode ser uni ou bilateral

PAIR-O: caracterização Perda auditiva provocada pelo ruído->no mundo:16% perdas auditivas Diminuição gradual da acuidade auditiva-> exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora Inicialmente há acometimento dos limiares auditivos nas frequências entre 3000 e 6000 Hz Progressão gradual se manutenção da exposição-> exposiçãoo estável: perdas máximas em 10 a 15 anos Irreversível Cessada exposição: cessa progressão da perda auditiva

Primeiro estágio: PAIR-O Atinge alguns sujeitos por ocasião das primeiras exposições ao ruído Zumbidos (acúfenos) em finais de jornada Sensação de plenitude auricular Cefaléia, tontura Dura de 2 a 3 semanas Audiometria normal ou com perda reversível em 4000 hz.

Segundo estágio Ausência de sintomas: zumbidos eventuais Dura meses ou anos: varia com energia absorvida pela orelha e com sensibilidade individual Audiometria: perda de 30 a 40 db em 4 Khz, podendo afetar 3 e 6 Khz.

Terceiro Estágio Dificuldade para ouvir tic-tac de relógios, aumenta volume de rádio/tv Dificuldade para entender os sons sibilantes (s, f, ch) que piora com aumento da intensidade Dificuldade para entender sons em ambiente com ruído de fundo ( efeito coquetel ) Audiometria: perda em 4Khz atinge 45-60 db. Compromete freqüência de 3 Khz.

PAIR: efeitos extra-auditivos Efeitos relacionados ao estresse pelo ruído: Cardiovasculares: HAS, IAM, ateroesclerose Digestivos: hipercloridia, aumento da motilidade gástrica Neuropsíquicos: alterações neurovegetativas, insônia, irritabilidade, alterações visuais, aumento tempo de reação

Prevenção PAIR-O 1. Coletiva: medidas de controle na trajetória Segregação Barreiras Enclausuramento Forrações absorventes Suportes anti-vibratórios Manutenção e lubrificação equipamentos 2. Individual: Tempo exposição/pausas EPI Audiometrias

Assistência aos expostos a ruído Exames médicos: admissionais e demissionais Requisitos técnicos do exame Resultados de exames: cópia ao paciente MT: não indicativa de inaptidão para trabalho CAT: se afastamento trabalho Programa de conservação da audição (PCA): se não afastado Esclarecimento e apoio para o trabalhador e familiares

Vibrações: importância em saúde ocupacional Relevância:grande número de expostos

Vibrações Oscilação de corpo sólido em torno de uma posição de referência Variabilidades efeitos individuais: massa corporal, gênero, postura do corpo, idade, estado de saúde Quadros clínicos complexos, graves e irreversíveis Tipos: 1. Localizadas ou do sistema mão-braço 2. Corpo-inteiro

Vibrações de média frequência: corpo-inteiro Sistema ósteo-articular: lombalgia, hérnia de disco Aparelho oto-vestibular: hiperestimulação do vestíbulo -> mal dos transportes com náusea, vômitos e redução desempenho Alteração da visão e do controle dos movimentos de mãos e pés

Lesões por vibração em MMSS Vasculares (dedos): espessamento camada íntima Osteo-articulares: alteraçõess necróticodegenerativas Tendões: inflamação e calcificações Sistema nervoso periférico

Síndrome da vibração de mãos e braços Distúrbio circulatório: cianose/isquemia Dor Alteração da sensibilidade Diminuição da força Sudorese

Síndrome da vibração de mãos e braços: estenose da camada íntima

Lesões osteoarticulares Alterações necróticodegenerativas ósteocartilaginosas: semelhantes à artrose Circunscritas nos segmentos mais solicitados

Sinais radiológicos Ossos do carpo: lesões vacuolares (semilunar) Cotovelo: exostose e osteofitose (forma de bico) Focos de descalcificação epifisários: pseudocistos Necrose do semilunar: doença traumática de Kiembock Ombro: periartrite calcificada, artrose acrômio-clavicular e escápulo-umeral.

Doença de Kienbock: Osteonecrose do osso semilunar

Fibromatose da fascia palmar: contratura de Dupuytren

Lesões neurológicas SNC: astenia, cefaléia, ansiedade, depressão SNP: Síndrome do túnel do carpo: compressão do mediano Alteração da velocidade de condução: sensorial e motora do ulnar e do mediano Alteração da sensibilidade térmica e táctil

Fatores envolvidos na SVMB 1. Vibração: frequência, magnitude (aceleração), amplitude 2. Instrumentos: tipo de movimento: percussão, rotação, misto tipo de empunhadura peso condições de manutenção dos equipamentos

Fatores envolvidos na SVMB 3. Características da exposição: duração na jornada (horas/dia) duração na vida laboral (anos) contínua ou intermitente (pausas) 4. Características biodinâmicas: postura (corpo e mão-braço) força de preensão da empunhadura contacto da mão com a empunhadura (área e local)

Fatores envolvidos na SVMB 5. Características ambientais ruído microclima presença de substâncias angiotóxicas 6. Características individuais idade método de trabalho/habilidade uso de vasoconstritores (fumo, medicamentos ) susceptibilidade individual condições patológicas pré-existentes

Prevenção 1. Instrumento: diminuir peso, melhorar empunhadura, alterar amplitude, freqüência e aceleração 2. Organização do trabalho: pausas e tempo de exposição 3. Cuidar dos expostos: identificação, diagnóstico precoce e afastamento dos trabalhadores lesionados

As condições de vida e de trabalho dos indivíduos estão relacionadas com sua situação de saúde "As desigualdades de saúde entre grupos populacionais são evitáveis, injustas e desnecessárias"