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Transcrição:

F-MDL-REG Formulário de Registro e Validação de Atividade de Projeto de MDL (Ao submeter este formulário, a entidade operacional designada confirma que a atividade de MDL proposta atende a todos os requisitos de validação e registro e que assim solicita seu registro) Seção 1: Solicitação de Registro Nome da entidade operacional designada (EOD) submetendo este formulário. Título da atividade de projeto MDL proposta (Seção A.2 do MDL-DCP em anexo) submetida para registro Participantes do Projeto (Nome(s)) TÜV Industrie Service GmbH TÜV SÜD Group Projeto de Cogeração com Bagaço Moema (PCBM) Usina Moema Açucar e Álcool Ltda. Econergy Brasil Ltda. Agência Sueca de Energia. Setor em que se enquadra a atividade de projeto 1 - Indústria de Energia (recursos renováveis - / nãorenováveis) A atividade de projeto é uma atividade de pequena escala? Não. Seção 2: Relatório de Validação Lista de documentos a serem anexados a este relatório de validação (por favor, marque): X O MDL-DCP da atividade do projeto X Uma explicação da entidade operacional designada de como ela levou em consideração comentários acerca dos requisitos de validação recebidos, em concordância com as modalidades e procedimentos do MDL, de Partes, atores e organizações nãogovernamentais acreditadas pela UNFCCC. Esta explicação está incluída no Relatório de Validação No. 67130, rev 03; A aprovação escrita da participação voluntária da autoridade nacional designada de cada Parte envolvida, incluindo confirmação da Parte anfitriã que a atividade do projeto contribui para se atingir o desenvolvimento sustentável: X Outros documentos, incluindo o protocolo de validação utilizado na validação. o Relatório de Validação (Relatório de Validação No. 67130, rev 03), incluindo um protocolo de validação, uma lista de referência e uma lista das pessoas entrevistadas pelo time de validação da EOD durante o processo de validação. Informação sobre quando e como o relatório de validação acima será tornado público. Informação bancária sobre o pagamento da taxa de registro não reembolsável. Uma declaração assinada por todos os participantes do projeto estipulando as modalidades de comunicação com o Conselho Executivo e o secretariado em particular quanto a instruções sobre a alocação das RCEs emitidas.

F-MDL-REG Sumário Executivo e Introdução, incluindo Descrição da atividade de projeto de MDL proposta Escopo do processo de validação (incluir toda a documentação que foi analisada e o nome das pessoas que foram entrevistadas como parte da validação, se aplicável) Time de validação da EOD (lista de todas as pessoas envolvidas na validação, descrevendo as funções assumidas na validação) Esta atividade de projeto consiste no aumento da eficiência da unidade de cogeração com bagaço (uma fonte renovável de energia, resíduo do processamento de cana-de-açúcar) da Moema, uma usina de açúcar e álcool brasileira. Com a implantação deste projeto, a usina passa a vender eletricidade à rede nacional, evitando que usinas térmicas geradoras de energia por combustível fóssil despachem essa quantidade de energia para a rede. Portanto, a iniciativa evita emissões de CO 2 e contribui para o desenvolvimento sustentável regional e nacional. Investindo para aumentar a eficiência do vapor na produção de açúcar e álcool e aumentar a eficiência da queima do bagaço (caldeiras mais eficientes), Moema gera vapor excedente e usa-o exclusivamente para produção de eletricidade em sua casa de força, o que requereu a compra de turbo-geradores. A municipalidade onde o projeto está localizado é Orindiúva; está localizada no nordeste do Estado de São Paulo, cerca de 400 quilômetros da capital do estado, São Paulo, na região agrícola de Votuporanga. A tecnologia desse projeto, para a geração de eletricidade (MW) a partir de biomassa é o ciclo Rankine, que consiste na combustão direta de biomassa em uma caldeira para gerar vapor, o qual se expande numa turbina. Tais sistemas de geração combinada de calor e eletricidade, ou sistemas de cogeração fornecem níveis maiores de energia por unidade de biomassa consumida do que sistemas que produzem eletricidade apenas. PCBM objetiva expandir o excesso da geração de eletricidade de seu sistema de cogeração das usinas e adicionar valor ao bagaço a partir do processo das usinas de açúcar. Utilizando seus próprios capitais e recursos financeiros do BNDES, o banco de desenvolvimento brasileiro, Moema investiu até aqui um total de R$ 14 milhões para expandir a sua total capacidade de geração de energia, além de outros investimentos relacionados à geração de eletricidade. O investimento de R$ 13 milhões compreende a aquisição de uma nova caldeira fornecendo 150 toneladas de vapor por hora a 415 ºC e 44 bar, um turbo gerador de contrapressão de 12 MW, uma linha de transmissão de 27 km, uma subestação de energia e outros custos de construção para ser capaz de vender a energia excedente. O equipamento adquirido aumentou a capacidade total de Moema para 24 MW, sendo 7,5 MW para consumo interno e 12,5 MW para comercialização de eletricidade. A usina decidiu deixa um turbo-gerador de 4 MW em stand by, para que assim possa ser utilizado em situações de emergência para cumprir com os compromissos de fornecimento. Em 2001, Moema começou a fornecer rede elétrica através de um contrato de venda de energia de cinco anos (até novembro de 2005) com a Elektro, com uma capacidade de fornecimento de 12,5 MW, dos quais 54,4% têm que ser energia firme e os outros 45,6% dependem da decisão de Moema de fornecer ou não de acordo com o cenário de preços. No dia 15 de maio de 2002, quando o verificador visitou o projeto, PCBM estava utilizando 9,5 MW para comercialização e tinha dois turbo geradores de 4 MW desligados devido ao baixo preço de energia no mercado brasileiro naquela época. Em 2001 ele fornecia a rede 49.533 MWh durante a estação de colheita, abrangendo-se aproximadamente de abril a dezembro. Estudando a documentação existente pertencente a esse projeto, era óbvio que a competência e a

capabilidade do time de validação cobriu pelo menos os seguintes aspectos: Conhecimento do Protocolo de Quioto e dos Acordos de Marraqueche; F-MDL-REG Avaliação de Impacto Ambiental e Social; Habilidades em auditoria ambiental (ISO 14000, EMAS); Segurança de Qualidade; Aspectos técnicos sobre cogeração e uso da biomassa; Conceitos de Monitoramento; Condições políticas, econômicas e técnicas casuais no país anfitrião. De acordo com tais requerimentos TÜV SÜD compôs um time de projeto de acordo com as regras de designação da unidade de certificação da TÜV clima e energia : O time de validação consistiu dos seguintes profissionais: Sr. Markus Knödlseder (gerente de projetos, auditor de GEE) TÜV SÜD Sr. Werner Betzenbichler (auditor de GEE) TÜV SÜD Sr. Wilson Tomao (especialista local, auditor de ISO1400) TÜV Bayern Brazil Sr. Werner Betzenbichler é chefe da divisão de clima e energia e expert em geração de energia convencional, energia renovável, planejamento de expansão energética e familiar com os recentes critérios de MDL e JI como necessários para aplicação dos Art. 6 e Art. 12 do Protocolo de Quioto. Desde 2000, tem trabalhado no negócio internacional de mudança climática e comércio de emissões como verificador. Esteve fortemente envolvido no desenvolvimento dos manuais de validação e verificação. Markus Knödlseder: Após seu treinamento profissional como assistente químico, sr. Knödlseder estudou engenharia ambiental na Universidade de Ciência Aplicada em Bingen, Alemanha. Além de seu foco principal em estudos de tecnologias ambientais, ele lidou com gestão ambiental e controle ambiental. Tem sido um profissional junto ao departamento de serviço de gestão de carbono, localizado na sede da TÜV Industrie Service GmbH, TÜV SÜD Group em Munique desde outubro de 2001. Esteve envolvido com auditoria ambiental, linhas de base, monitoramento e verificação devido aos requerimentos do Protocolo de Quioto com foco especial em energias renováveis. Sr. Knödlseder é também um auditor para sistemas de gestão ambiental (ISO 14.000). Sr. Wilson Tomao é auditor líder e ex-gerente da TÜV Bayern Brazil. Ele é familiar com leis e regulações locais, bem como avaliação de instalações técnicas. Auxiliou sr. Betzenbichler durante as inspeções on-site e na avaliação de documentos submetidos em língua portuguesa. No momento ele pode se referir à participação no processo de validação de mais de 15 projetos de MDL no Brasil. O time de auditoria cobre os requerimentos acima, conforme segue: Conhecimento do Protocolo de Quioto e dos Acordos de Marraqueche (Betzenbichler/Knödlseder) Estudos de impactos ambientais e sociais (Betzenbichler/ Tomao) Habilidades em auditoria ambiental (Betzenbichler/ Tomao) Avaliação de qualidade (Betzenbichler/ Tomao) Aspectos técnicos (Betzenbichler/ Tomao) Conceitos de monitoramento (Betzenbichler/ Knödlseder) Condições aleatórias políticas, econômicas e técnicas no país sede (Tomao) De forma a se ter um controle de qualidade interno para o projeto, um time composto pela seguinte pessoa foi composto pela unidade de certificação clima e energia :

Michael Rumberg (vice-presidente da unidade de certificação clima e energia ) F-MDL-REG Para mais detalhes, por favor, refira-se à Introdução do relatório de validação (Relatório de Validação No. 67130, rev 03). Descrição da metodologia para se realizar a validação Revisão do MDL-DCP e documentação adicional anexada ao mesmo. Avaliação perante os requerimentos de MDL (por exemplo, através do uso do protocolo de validação). Relatório das evidências encontradas pela EOD, por exemplo, pelo uso de tipo de evidências (ações corretivas, esclarecimentos ou observações). Por favor, explique de que forma as evidências são classificadas durante a validação. Inclua as declarações ou avaliações na seção Conclusões, comentários finais e opinião de validação abaixo. A validação do projeto consiste nas seguintes três fases: uma revisão do documento de concepção do projeto entrevistas de prosseguimento a resolução de questões em aberto O escopo de validação é definido como uma análise independente e objetiva do documento de concepção do projeto, o estudo da linha de base e o plano de monitoramento do projeto e outros documentos relevantes. A informação contida nestes documentos é revisada frente às exigências do Protocolo de Quioto, nas regras da UNFCCC e em interpretações associadas. A TÜV SUD empregou, baseada nas recomendações no Manual de Validação e Verificação, uma abordagem baseada no risco na validação, focando na identificação de riscos significantes para a implementação do projeto e geração de RCEs. A validação não tem intenção de fornecer consultoria ao cliente. No entanto, os pedidos declarados para esclarecimentos e/ou ações corretivas podem trazer melhorias na concepção do projeto. Ao time de auditoria foi fornecida uma minuta do DCP em 2002. Baseado nesta documentação, uma revisão do documento e uma missão para identificar fatos, na forma de visita on-site, ocorreu. Depois disso, o cliente resolveu revisar o DCP diversas vezes de acordo com as regulamentações estabelecidas, assim como os CARs e CRs indicados no primeiro processo de auditoria foram levadas em consideração, além de novos desenvolvimentos no lado regulatório (como por exemplo um novo formato de DCP); a versão final do DCP foi submetida para o processo de consulta pública global em dezembro de 2004. Ela serve de base para a avaliação apresentada aqui. Em agosto de 2005 uma versão final revisada do DCP foi submetida em que todas as questões em aberto e pedidos de esclarecimentos foram resolvidos pelo desenvolvedor do projeto através da submissão de informação adicional ou corrigida. Tais mudanças não são consideradas significativas com respeito à qualificação do projeto como projeto de MDL baseado nos dois objetivos principais do MDL de atingir reduções de emissões antropogênicas de gases de efeito estufa e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Dessa forma, não houve repetição do processo de consulta pública. A avaliação do projeto visa ser uma aproximação com um riso associado e é baseada na metodologia desenvolvida no Manual de Validação e Verificação (para maiores informações veja www.vvmanual.info), uma iniciativa de todas as Entidades Requerentes, que visam harmonizar a aproximação e a qualidade de todas estas hipóteses. De forma a garantir transparência, um protocolo de validação foi customizado para o projeto, de acordo com o Manual de Validação e Verificação. O protocolo mostra, de forma transparente, critérios (requerimentos), meios de verificação e os resultados da validação dos critérios

identificados. O protocolo de validação serve para os seguintes propósitos: Ele organiza, detalha e esclarece os requerimentos que um projeto de MDL deve atender; F-MDL-REG Ele garante um processo de validação transparente onde o validador documentará como um requerimento particular foi validado e o resultado da validação. Para mais detalhes, por favor refira-se à seção Metodologia do relatório de validação (Relatório de Validação No. 67130, rev 03). Explicação da entidade operacional designada submetendo o projeto de como ele levou em consideração comentários nos requerimentos de validação recebidos, de acordo com as modalidades e procedimentos do MDL, das Partes, dos atores e organizações nãogovernamentais acreditadas pela UNFCCC; Descrição de como e quando o DCP foi tornado publicamente disponível Descrição de como comentários foram recebidos e tornados publicamente disponíveis Explanação de como foram considerados os comentários recebidos Compilação de todos os comentários recebidos (Identificar o remetente) TÜV SÜD publicou os documentos do projeto no website da UNFCCC e no seu próprio website a partir de 27 de dezembro de 2004 por 30 dias e convidou comentários pelas Partes, atores e ONGs. Nenhum comentário foi recebido. Conclusões, comentários finais e opinião de validação Fornecer conclusões para cada requerimento dentro do parágrafo 37 das modalidade e procedimentos de MDL, descrevendo como tais requerimentos foram atingidos. Isso deve incluir avaliações e evidências encontradas (por exemplo solicitações de ações corretivas, esclarecimentos ou observações) com relação a cada requerimento, incluindo a confirmação de que todas as questões levantadas foram sanadas para satisfazer a EOD. Comentários finais e opinião de validação TÜV SÜD realizou a validação do Projeto de Cogeração com Bagaço Moema, Brasil. A validação foi feita com base em critérios da UNFCCC e critérios do país anfitrião, assim como critérios para prover operações, monitoramento e relatórios consistentes. Critérios da UNFCCC referem-se ao Artigo 12 do Protocolo de Quioto, as modalidades e procedimentos do MDL e decisões subseqüentes pelo Conselho Executivo do MDL. A revisão da documentação da concepção do projeto e subseqüentes entrevisas de prosseguimento proveram a TÜV SÜD com evidências suficientes para determinar o cumprimento dos critérios mencionados. Na nossa opinião, o projeto atende todos os requerimentos relevantes da UNFCCC para o MDL sob a condição de que uma carta escrita de aprovação será emitida pelas Parte envolvidas. Quando recebermos a carta, a TÜV SÜD recomendará o projeto para registro junto ao Conselho Executivo do MDL. Ao causar o não-despacho de eletricidade gerada com base em combustíveis fósseis através do uso de eletricidade gerada por fonte renovável, o projeto resulta em reduções de emissão de CO 2 que são reais, mensuráveis e trazem benefícios de longo prazo para a mitigação da mudança climática. Uma análise do investimento e barreiras tecnológicas demonstra que o projeto proposto não é um cenário de linha de base provável. Reduções de emissão atribuíveis ao projeto são assim adicionais a qualquer que teria ocorrido na ausência do projeto. Uma vez que o projeto esteja implementado como concebido, o mesmo deve atingir as reduções de emissão estimadas. Adicionalmente, o time de avaliação revisou a estimativa de projeção de reduções de emissão. Podemos confirmar que a quantidade indicada de reduções de emissão de 85.552 toneladas de CO 2 e dentro de período de obtenção de créditos de 7 anos, resultando em uma média anual de 12.222 toneladas de CO 2 e representando uma estimativa razoável usando as hipóteses dadas pelos documentos do projeto. A validação é baseada em informações tornadas disponíveis a nós e as condições de comprometimento detalhadas neste relatório. A validação foi feita usando-se uma abordagem

F-MDL-REG baseada no risco como descrita anteriormente. O único propósito deste relatório é seu uso durante o processo de registro como parte do ciclo de projeto do MDL. Assim, a TÜV SÜD não pode ser considerada responsável por qualquer parte de decisões feitas ou não feitas com base na opinião de validação que irão além deste propósito. A EOD declara aqui que tendo desempenhado a validação desta atividade de projeto de MDL proposta, ela não tem interesse financeiro relacionado a atividade de projeto de MDL proposta e que tendo desempenhado tal validação não constitui um conflito de interesse que é incompatível com o papel da EOD dentro do MDL. Submetendo este relatório de validação, a EOD confirma que todos os requerimentos de validação foram atingidos. Nome da assinatura da pessoa autorizada da EOD Markus Knödlseder Data e assinatura da EOD 27/08/2005 A seção abaixo deve ser preenchida pelo secretariado da UNFCCC Data quando este formulário é recebido pelo secretariado da UNFCCC Data quando a taxa de registro foi recebida Data quando o registro deve ser considerado final Data de solicitações de revisão, se aplicável Data e número do registro Data Número