Serviço Público Federal Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Curso de Mestrado PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO: DISCIPLINA: Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história e problemáticas atuais CURSO: Mestrado em Antropologia Social FACULDADE: FACH DURAÇÃO: SEMESTRAL 2º semestre de 2017 HORAS/AULA: 4 CARGA HORÁRIA: 60 HORÁRIO: quarta-feira, das 13hs30 às 17hs30min PROFESSORES: Victor Ferri Mauri & Antonio Hilario Aguilera Urquiza 2) EMENTA: O propósito desta disciplina é estudar a história dos povos indígenas que habitam o Mato Grosso do Sul, com ênfase nos séculos XX e XXI, e analisar questões relacionadas a esses grupos étnicos nos dias de hoje, como processos de territorialização, disputas territoriais, migração para a cidade, marginalização social, relações com o Poder Público, representações da etnicidade, participação em políticas afirmativas etc. 3) OBJETIVOS: Objetivo Geral Desenvolver o conhecimento amplo sobre a realidade dos povos indígenas no Brasil, e em Mato Grosso do Sul; suas particularidades socioculturais: história, organização social, língua, produção, etc. Objetivos específicos: Dominar os conceitos de diversidade sociocultural e conhecer minimamente a realidade dos povos indígenas no Brasil e em Mato Grosso do Sul; Compreender elementos da diversidade linguística e social (parentesco) dos povos indígenas no Brasil e em Mato Grosso do Sul; Conhecer a realidade atual dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul e os desafios, particularmente no que se refere às questões da territorialidade;. 4) PROGRAMA: UNIDADE I ANTROPOLOGIA E POVOS INDÍGENAS 1. (23/08) Apresentação da disciplina e bibliografia a) Sociedades Indígenas (leitura introdutória) RAMOS, Alcida R. Sociedades Indígenas. SP: Ed. Ática. 1994. b) De onde vieram os povos indígenas? MELATTI, Júlio César. Índios do Brasil. São Paulo: Brasília: UnB/HUCITEC, 1986.
c) O ÍNDIO BRASILEIRO LUCIANO, Gersen dos Santos. O Índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. MEC/Laced/Museu nacional. 2006. [cap. I Quem são e quantos são os índios no Brasil] p. 26-55; 2. (30/08) Antropologia e História indígena a) Introdução a uma História Indígena CUNHA, Manoela Carneiro da. Índios no Brasil história, direitos e cidadania. SP: Ed. Claro Enigma. 2012. [cap. I Introdução a uma história indígena; p. 06-25]; b) Erva mate na região platina e os indígenas de MS OLIVEIRA, Jorge E.; ESSELIN, Paulo M. Uma breve história (indígena) da erva-mate na região platina: da província do Guairá ao antigo sul de Mato Grosso. Revista Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 9, n. 3, p. 278-318, jul./dez. 2015. c) Etno-história de Mato Grosso do Sul MARTINS, G. R. Breve painel Etno-Histórico de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2002. 3. (06/09) Demografia e diversidade dos povos indígenas no Brasil a) Questões de demografia indígena PAGLIARO, H.; AZEVEDO, MM.; SANTOS, RV. (Org.) Demografia dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 192 p. [cap. I - Demografia dos Povos Indígenas no Brasil: um panorama crítico; p. 11-32]; AZEVEDO, M.M. O Censo 2010 e os povos indígenas. p.45-47; In: Povos Indígenas no Brasil, 2006-2010. ISA. 2011. b) A diversidade dos povos indígenas no Brasil TASSINARI, A. M. I. Sociedades Indígenas: introdução ao tema da diversidade Cultural. [cap. XVIII - p. 445-479]; In: LOPES, Aracy; GRUPIONE, L. D. A Temática Indígena em Sala de Aula. Brasília: MEC. 1996. 4. (13/09) A diversidade linguística dos povos indígenas a) SOUZA, Ilda; FERREIRA, R. V. Breve reflexão sobre a Diversidade linguística e os povos indígenas em MS. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 85-113] b) RODRIGUES, Aryon Dall Igna. Línguas brasileiras para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. 5. (20/09) O cotidiano das sociedades indígenas no Brasil e em MS a) A vida doméstica e o cotidiano das sociedades indígenas; Organização social; Produção de alimentos e a "sustentabilidade"; MELATTI, Júlio César. Índios do Brasil. São Paulo: Brasília: UnB/HUCITEC, 1986. FERNANDES, Joana. Índio esse nosso desconhecido. Cuiabá: Ed. UFMS. 1993. [cap. VI Economia indígena: economia de miséria? ] p. 88-103. 6. (27/09) Os saberes e conhecimentos indígenas a) Mitos e crenças; a arte indígena; conhecimentos tradicionais; VIETTA, Katya. Os valores da cerâmica terena campo-grandense: um silencioso
patrimônio intangível. In: Revista LEPAARQ; nº 24; 2015. FERNANDES, Joana. Índio esse nosso desconhecido. Cuiabá: Ed. UFMS. 1993. [cap. VIII Pajelança; e XI Mortos vivos ou vivos mortos? ] p. 118-139]; 7. (04/10) AVALIAÇÃO P1 UNIDADE II POVOS INDÍGENAS EM MS E AS QUESTÕES ATUAIS 8. (18/10) Os povos indígenas em Mato Grosso do Sul (primeira parte) a) VIEIRA, Carlos M. N. Elementos acerca da sociodiversidades dos povos indígenas no Brasil e em MS. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 53-83] b) CASTRO, Iara Quelho de. De Chané-Guaná a Kinikinau: da construção da etnia ao embate entre o desaparecimento e a persistência, 347 p. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2011. c) CHAMORRO, Graciela. História Kaiowá: das origens aos desafios contemporâneos. São Bernardo do Campo: Nhanduti, 2015. d) DUTRA, Carlos Alberto dos Santos. O território Ofaié pelos caminhos da história. Campo Grande: Life, 2011. 9. (18/10) Os povos indígenas em Mato Grosso do Sul (segunda parte) a) EREMITES DE OLIVEIRA, Jorge. Guató: argonautas do pantanal. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. b) JOSÉ DA SILVA, Giovani. Identidades cambiantes: os Kamba na fronteira Brasil-Bolívia. Goiânia: Ed. UFG, 2012. c). A reserva indígena Kadiwéu (1899-1984): memória, identidade e história. Dourados: Ed. UFGD, 2014. d) PEREIRA, Levi Marques. Os Terena de Buriti: formas organizacionais, territorialização e representação da identidade étnica. Dourados: Ed. UFGD, 2009. e) ULIAN, Gabriel. Eu ando em terra alheia procurando a minha aldeia : territorialização do Atikum em Mato Grosso do Sul. Dissertação (Mestrado em Antropologia) 128f. Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados: UFGD, 2013. 10. (25/10) Os direitos indígenas no Brasil e no mundo a) Direitos indígenas e indigenista AMADO, Luiz H. Eloy. Direitos Indígenas e indigenistas. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 251-298] b) Convenção 169 da OIT (1989) e Declaração da ONU sobre os povos indígenas (2007)
11. (01/11) Educação Escolar Indígena no Brasil a) AGUILERA URQUIZA, A. H. Elementos da história da educação escolar indígena no Brasil: uma guinada epistemológica. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 197-210] 12. (08/11) Saúde indígena avanços e desafios a) LANGDON, Esther Jean; WIIK, Flávio B. Antropologia, saúde e doença. In: Revista Latino-americana de Enfermagem. USP. 2010. 13. (22/11) A violência e o suicídio entre os povos indígenas de MS a) GRUMBERG, Paz F. Reflexões sobre a situação dos Guarani no MS. 2002. b) CIMI. Relatório anual sobre a violência contra os povos indígenas; 2016. 14. (29/11) O povo Terena da TI Cachoeirinha a) OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Do Índio ao Bugre o processo de assimilação dos índios Terena. RJ: Ed. Francisco Olímpio. 1976. b) Aula de campo visita à aldeia CACHOEIRINHA (Miranda/MS) 15. (06/12) AVALIAÇÃO entrega de relatório da aula de campo 16. (13/12) PS Entrega das notas 5) PROCEDIMENTOS DE ENSINO (METODOLOGIA): Atividades presenciais: Aulas presenciais expositivas, com utilização de mídia (datashow). Ao final da disciplina, os alunos realizam uma pesquisa de campo em uma das Comunidades Indígenas do Mato Grosso do Sul (Cachoeirinha/Miranda). O principal objetivo da atividade é realizar uma pesquisa sobre a infraestrutura e organização da comunidade visitada. Os dados coletados serão utilizados no trabalho final da disciplina. Atividades a distância: O Ambiente Virtual será principalmente o repositório de arquivos e material complementar. Serão utilizados os recursos de vídeo-aula, atividade online e fóruns. 6) RECURSOS (Humanos, técnicos e materiais necessários para o ensino a serem viabilizados pelo Departamento). 1. Professor; 2. Sala de Aula; 3. Giz; 4. Cópias; 5. Retroprojetor; 6. Vídeos; 7. Datashow; 8. Computadores; 9. Video-aulas 7) BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016.. AGUILERA URQUIZA, A. H. Elementos da história da educação escolar indígena no
Brasil: uma guinada epistemológica. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 197-210] AMADO, Luiz H. Eloy. Direitos Indígenas e indigenistas. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 251-298] AZEVEDO, M.M. O Censo 2010 e os povos indígenas. p.45-47; In: Povos Indígenas no Brasil, 2006-2010. ISA. 2011. CASTRO, Iara Quelho de. De Chané-Guaná a Kinikinau: da construção da etnia ao embate entre o desaparecimento e a persistência, 347 p. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2011. CHAMORRO, Graciela. História Kaiowá: das origens aos desafios contemporâneos. São Bernardo do Campo: Nhanduti, 2015. CIMI. Relatório anual sobre a violência contra os povos indígenas; 2016. CUNHA, Manoela Carneiro da. Índios no Brasil história, direitos e cidadania. SP: Ed. Claro Enigma. 2012. DUTRA, Carlos Alberto dos Santos. O território Ofaié pelos caminhos da história. Campo Grande: Life, 2011. EREMITES DE OLIVEIRA, Jorge. Guató: argonautas do pantanal. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. FERNANDES, Joana. Índio; esse nosso desconhecido. Cuiabá: Ed. UFMT, 1993. GRUMBERG, Paz F. Reflexões sobre a situação dos Guarani no MS. 2002. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. ISA. Povos indígenas no Brasil: 2006-2010. São Paulo: ISA, 2011. Disponível em http://www.socioambiental.org/ JOSÉ DA SILVA, Giovani. Identidades cambiantes: os Kamba na fronteira Brasil-Bolívia. Goiânia: Ed. UFG, 2012.. A reserva indígena Kadiwéu (1899-1984): memória, identidade e história. Dourados: Ed. UFGD, 2014. LANGDON, Esther Jean; WIIK, Flávio B. Antropologia, saúde e doença. In: Revista Latinoamericana de Enfermagem. USP. 2010. LUCIANO, Gersen dos Santos. O Índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. MEC/Laced/Museu nacional. 2006. MARTINS, G. R. Breve painel Etno-Histórico de Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2002. MELATTI, Júlio César. Índios do Brasil. São Paulo: Brasília: UnB/HUCITEC,1986. PAGLIARO, H.; AZEVEDO, MM.; SANTOS, RV. (Org.) Demografia dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 192 p. [cap. I - Demografia dos Povos Indígenas no Brasil: um panorama crítico; p. 11-32]; OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Do Índio ao Bugre o processo de assimilação dos índios Terena. RJ: Ed. Francisco Olímpio. 1976. OLIVEIRA, Jorge E.; ESSELIN, Paulo M. Uma breve história (indígena) da erva-mate na região platina: da província do Guairá ao antigo sul de Mato Grosso. Revista Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 9, n. 3, p. 278-318, jul./dez. 2015. PEREIRA, Levi Marques. Os Terena de Buriti: formas organizacionais, territorialização e
representação da identidade étnica. Dourados: Ed. UFGD, 2009. RAMOS, Alcida R. Sociedades indígenas. São Paulo: Ática, 1988. RODRIGUES, Aryon Dall Igna. Línguas brasileiras para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986. SOUZA, Ilda; FERREIRA, R. V. Breve reflexão sobre a Diversidade linguística e os povos indígenas em MS. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 85-113] TASSINATI, Antonella. Sociedades Indígenas: introdução ao tema da diversidade cultural. In. LOPES, Aracy; GRUPIONE, L. D. A Temática Indígena em Sala de Aula. Brasília: MEC. 1996. ULIAN, Gabriel. Eu ando em terra alheia procurando a minha aldeia : territorialização do Atikum em Mato Grosso do Sul. Dissertação (Mestrado em Antropologia) 128f. Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados: UFGD, 2013. VIEIRA, Carlos M. N. Elementos acerca da sociodiversidades dos povos indígenas no Brasil e em MS. In: AGUILERA URQUIZA, A. H. (Org.) Antropologia e História dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Ed. UFMS. 2016. [p. 53-83] VIETTA, Katya. Os valores da cerâmica terena campo-grandense: um silencioso patrimônio intangível. In: Revista LEPAARQ; nº 24; 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARRETTO FILHO, Henyo Trindade. Sociedades indígenas; diversidade cultural contemporânea no Brasil. Brasília: FUNAI/CEDOC, 1996. BENITES, Tonico. A escola na ótica dos Ava Kaiowá: impactos e interpretações indígenas. Rio de Janeiro: Contracapa, 2012. BEOZZO, José Oscar. Leis e regimentos política das missões; política indigenista no Brasil. São Paulo: Loyola, 1983. BRASIL. Presidência da República. Brasil indígena. Brasília: DIN, 1992. Comissão PRÓ-ÍNDIO. O índio e a cidadania. São Paulo: Brasiliense, 1983.. A questão da educação indígena. São Paulo: Brasiliense, 1982.. A questão da emancipação indígena. São Paulo: Global,1979.. A questão da terra indígena. São Paulo: Global, 1981. CORDEIRO, Enio. Política indígena del Brasil y autodeterminación. América Indígena, México, v. 54, n.3, jul./set.,1994. CUNHA, Manuela Carneiro da. Os direitos do índio. São Paulo: Brasiliense,1987. CUNHA, Manuela Carneiro da. FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. SÃO PAULO (SP) Secretaria Municipal de Cultura. História dos índios no Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras: FAPESP, 2002-2009. 609 p. DAVIS, Shelton H. Vítimas do milagre: o desenvolvimento e os índios do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. DEMARQUET, Sônia Almeida. A questão indígena. Belo Horizonte: Vigília, 1986. FERREIRA, Andrey Cordeiro. Tutela e resistência indígena: etnografia e história das relações de poder entre os Terena e o Estado brasileiro. São Paulo: EDUSP, 2013. GAGLIARDI, José Mauro. O indígena e a República. São Paulo: HUCITEC, 1989. GAIGER, Júlio M. G. Direitos indígenas na Constituição brasileira de 1988; e outros ensaios.
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VIDAL, Lux. (Org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo: Studio Nobel, 1992. 7) AVALIAÇÃO A Final, realizada a partir da pesquisa de campo, será entregue por meio de atividade de envio de arquivo único (impresso ou multimídia) No mês de outubro haverá avaliação presencial (prova escrita Final. APROVADO PELO COLEGIADO DE CURSO EM / /. (Art.18 Res. 46/92 COEPE e art. 44 Inc. IV, V NRT UFMS) Art. 20 Res. 46/92 COEPE e Art. 95, Inc. I, II NRT UFMS).