Magnésio Antonio Roque Dechen. Francisco A. Monteiro. Quirino A. Carmello
Freqüência Relativa das Deficiências de Magnésio no Brasil Roraima Amapá Acre Amazonas Rondônia Mato Grosso Pará Tocantins Maranhão Piauí Bahia Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Ocorre deficiência de Mg Goiás Mato Grosso do Sul São Paulo Minas Gerais Espirito Santo Rio de Janeiro CULTURAS: Algodão (4) Banana (4) Cacau (1) Café (3) Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina (*) (1) Frequência Minima (10) Frequência Máxima
Funções e Compostos em que o Magnésio Participa na Planta (Hewitt & Smith, 1975) MAGNÉSIO Funções Ativador Enzimático, Estabilidade de Ribossomos, Fotossíntese Clorofila Compostos
Composição Química Média da Crosta Terrestre na Profundidade de 0 16 Km (Menegel & Kirkby, 1987) 4,4% 2,6% 0,1% 3,6% 5,1% 8,1% 27,6% 2,1% 46,5% Magnésio Oxigênio Magnésio Oxigênio Silício Silicio Alumínio Aluminio Ferro Ferro Cálcio Cálcio Potássio Fósforo Potássio Outros Fósforo Outros
Freqüência de Ocorrência (%) dos Valores de ph (H 2 O), em Amostras de Solos de Agricultores Analisadas pelo Instituto Agronômico em 1981. FAIXA DE AMOSTRAS DE SÃO AMOSTRAS DE CULTIVO DE VALORES PAULO ARROZ MILHO SOJA CANA ALGODÃO ATÉ 5,0 29 46 23 32 36 17 5,1 5,5 26 31 31 31 26 22 5,6 6,0 28 15 28 27 16 37 > 6,1 17 8 18 10 12 24
Freqüência de Ocorrência (%) dos Teores de Alumínio (mmol c dm -3 ), em Amostras de Solos de Agricultores Analisadas pelo Instituto Agronômico em 1981. FAIXA DE AMOSTRAS AMOSTRAS DE CULTIVO DE VALORES DE mmol c dm -3 SÃO PAULO ARROZ MILHO SOJA CANA ALGODÃO 0,0 5,0 75 64 78 78 75 89 6,0 10,0 15 21 9 12 16 7 > 10,0 10 15 13 10 9 4
Freqüência de Ocorrência (%) dos Teores de Cálcio (mmol c dm -3 ), em Amostras de Solos de Agricultores Analisadas pelo Instituto Agronômico em 1981. FAIXA DE AMOSTRAS AMOSTRAS DE CULTIVO DE VALORES DE mmol c dm -3 SÃO PAULO ARROZ MILHO SOJA CANA ALGODÃO 0,0 10,0 33 70 35 38 40 12 11,0 20,0 38 13 29 25 18 39 > 20,0 29 17 36 37 42 49
Freqüência de Ocorrência (%) dos Teores de Magnésio (mmol c dm -3 ), em Amostras de Solos de Agricultores Analisadas pelo Instituto Agronômico em 1981. FAIXA DE VALORES AMOSTRAS DE AMOSTRAS DE CULTIVO DE mmol c dm -3 SÃO PAULO ARROZ MILHO SOJA CANA ALGODÃO 0,0 4,0 39 69 38 35 42 24 5,0 8,0 31 22 35 27 24 36 > 8,0 30 9 27 38 34 40
CRITÉRIOS PARA CALAGEM V(%) 4 12 ph - CaCl 2 3,8 4,0 ph - Água 4,4 4,6 m(%) 90 68 m = 100 x Al S + Al 20 28 36 44 52 60 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 49 32 18 7 0 0 N.C. = T(V2 - V1) x F 100 F = 100/PRNT PRNT = Eq. CaCO 3 x (0,4 + Y) Eq. CaCO 3 = CaO% x 1,79 + MgO% x 2,46 68 5,4 6,0 0 X = % do calcário retido na 76 84 92 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4 6,6 0 0 0 peneira 50, porém que passa na peneira 10. Y = % do calcário que passa na peneira 50. 100 6,2 6,8 0 Instituto Agronômico, 1885
Concentração e Formas de Magnésio na Solução do Solo, Xilema e Floema das Plantas Solução do Solo Conc. ( M) Xilema Floema Nutriente Valores Médios Forma Conc. ( M) Forma Conc. ( M) Forma Não Magnésio 4.000 Mg 2+ 500 Mg 2+ 2.100 deter.
Antagonismo (Ex. Folhas de Café) COMPLETO Omissão de Ca + K (1000 mg kg -1 ) Omissão de K COMPLETO Omissão de Mg + K Omissão de K COMPLETO Omissão de Ca + Ca (280 mg kg -1 ) + Mg (240 mg kg -1 ) + K (1000 mg kg -1 ) F. Superiores (Ca g kg -1 ) 1,00 0,35 0,55 1,22 Folhas Superiores (Mg g kg -1 ) 0,25 0,05 0,16 0,43 Folhas Superiores (K g kg -1 ) 1,90 1,83 1,92 1,56 2,67 F. Inferiores(Ca g kg -1 ) 0,92 0,80 0,90 1,67 Folhas Inferiores(Mg g kg -1 ) 0,24 0,06 0,13 0,45 Folhas Inferiores (Kg kg -1 ) 1,73 2,07 1,82 1,61 2,67
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO SOLUÇÃO DO SOLO ph
- log atividade, mol/litro ESPÉCIES IÔNICAS EM EQUILÍBRIO NA SOLUÇÃO DO SOLO EM FUNÇÃO DO PH (LINDSAY, 1972) 0 Mo0 4 = 5 Zn ++ 10 15 Cu ++ Mn ++ Fe ++ 5 6 7 8 9 ph
Mn nas folhas - ppm Mo folhas - ppm P nas folhas - % TEORES DE P, Mn, Zn E Mo EM FUNÇÃO DO ph (Quaggio, 1985) 250 Mn P 3,0 0,32 200 Mo 2,0 0,29 150 1,0 0,26 100 FEIJÃO 0,0 0,23 4,5 5,0 5,5 6,0 ph CaCl 2
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO ph
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO ph ph
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO ph 6,5 e 7 ph
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO 6,5 e 7 ph
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO FERRO COBRE MANGANÊS ZINCO FAIXA ADEQUADA PARA A MAIORIA DAS CULTURAS MOLIBDÊNIO CLORO FÓSFORO NITROGÊNIO ENXOFRE BORO CÁLCIO MAGNÉSIO ALUMÍNIO 5 6 6,5 7 8 9 ph
Disponibilidade Crescente Disponibilidade Crescente ph E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO FERRO COBRE FAIXA ADEQUADA MANGANÊS SOLUÇÃO PARA A MAIORIA ZINCO DAS CULTURAS MOLIBDÊNIO CLORO DO FÓSFORO SOLOCÁLCIO MAGNÉSIO ALUMÍNIO 5 6 6,5 7 8 9 ph
Funções do Magnésio Componente da Molécula de Clorofila
Fórmula Estrutural da Molécula de Clorofila
Funções do Magnésio Componente da Molécula de Clorofila Ativação Enzimática
ENZIMAS ATIVADAS PELO MAGNÉSIO (Modificado de Hewit & Smith, 1975) NOME FONTE REAÇÃO CÁTION Tioquinase acética Plantas superiores ATP + acetato = adenilacetao + Pi Mg Sintetase da glutatione Levedura Glutamil cisteina + glicina + ATP = GSH + ADP + P Mg Ativadora de metionina Levedura Metionina + ATP = adenosil metionina + PP Mg ATPase Cenoura, ervilha ATP = ADP + P Ca, Mg Quinase pirúvica Plantas CH 3 COOOH + ATP + CH 2 = CO(H 2 PO 4 )OOOH + ATP Mg Carboxilase da ribulose de 2P Plantas Ribulose 2P + CO 2 + H 2 O = 2 AFG Mg Hexoquinase Levedura Glicose = ATP = glicose 6-P + ADP Mg Pirofosfato Levedura PP + H 2 O = 2P Mg Desidrogenase incitrica Levedura Isocitrato + NAD(P) = oxalosuccinato + NAD(P)H Mg Desidrogenase pirúvica Levedura Piruvato = acetaldeido + CO 2 Mg Sintetase do fosfopiruvato Cana, milho, sorgo Piruvato + ATP + P = fosfoenolpiruvato + AMP + P Mg
Mg Ativador de Algumas Enzimas no Metabolismo de Carboidratos (Modificado de Hewit & Smith, 1975) NOME FONTE REAÇÃO CÁTION Tioquinase Acética Plantas Superiores I. ATP + Acetato = Adenilacetato + PP II. Adenil Acetato + CoA = Acetil CoA + AMP Mg Sintetase do Glutatione Levedura Glutamil Cisteína + Glicina + ATP = GSH + ADP + P Mg Enzima Ativadora de Metionina Levedura Metionina + ATP = Adenosil Metionina + PP Mg
Mg Ativador de Algumas Enzimas no Metabolismo de Carboidratos (Modificado de Hewit & Smith, 1975) NOME FONTE REAÇÃO CÁTION ATPase Cenoura, E rvilha ATP = ADP + P Ca, Mg Quinase Pirúvica Plantas CH 3 COOOH + ATP + CH 2 = CO(H 2 PO 4 )OOOH + ATP Mg Carboxilase da Ribulose de 2P Plantas Ribulose 2P + CO 2 + H 2 O = 2AFG Mg Hexoquinase Levedura Glicose + ATP = Glicose 6-P + ADP Mg Pirofosfato Levedura PP + H 2 O = 2 P Mg Desidrogenase Incítrica Levedura Isocitrato + NAD(P) = Oxalosuccinato + NAD(P)H Mg
Funções do Magnésio Componente da Molécula de Clorofila Ativação Enzimática Síntese de Proteínas Translocação de Sintetizados
Teores Mínimos Adequados (Níveis Críticos) de Macronutrientes (g kg -1 ) Soja Cultura Abacaxi Algodão Arroz Banana Batata Café Cana Citros Feijão Maçã Milho Pinus spp Sorgo Tomateiro Videira N P K Ca Mg - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - g kg -1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 15,0 32,0 30,0 26,0 50,0 28,0 16,0 22,0 30,0 22,0 30,0 13,0 45,0 30,0 40,0 25,0 1,20 1,70 1,20 2,20 3,00 1,20 1,20 1,20 3,00 1,80 2,00 2,00 2,50 5,00 4,00 2,00 30,0 15,0 20,0 28,0 30,0 18,0 10,0 10,0 20,0 13,0 20,0 10,0 17,0 22,0 38,0 15,0 5,00 20,0 6,00 6,00 10,0 10,0 4,00 30,0 25,0 9,50 4,50-10,0 3,50 20,0 4,00 3,00 5,00 3,00 3,00 3,00 3,50 2,00 3,00 5,00 3,50 2,50 2,00 4,00 2,50 5,00 4,00 S - 4,00-2,00-2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,50 - - -
Níveis Adequados de Macronutrientes para Algumas Hortaliças (Teores em Folhas, g kg -1 ) Cultura N P K Ca Mg - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - g kg -1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Alho Alface Batata Berinjela Cenoura Couve-Flor Cebola Espinafre Ervilha Morango Pimentão Quiabo Repolho Tomate 25-30 3,0-4,0 36-44 5-7 28 4,0 62 13 38-48 3,0-4,0 40-50 20-23 48 4,0 42 35 29 2,0 22-35 25 23-40 5,0 28-50 35 31 3,0 52 40 37 3,0 60 10 36 5,0 26 15 25-30 3,0-4,0 16-19 10-14 31 2,0 58 26 37 4,0 20 37-7,0 40-50 20 30-40 4,0 30 40 2,5 4,0 8,0-10,0 3,0 3,0 5,0 4,0 9,0 5,0 3,0-4,0 8,0 8,0 5,0 4,0 S 4,0-7,0 3,0 3,0-4,0 2,0 4,0 15,0 8,0 3,0-1,0-3,0 4,0 3,0 7,0 3,0
Níveis em Folhas Anexa a Espiga do Milho (Menegel & Kirkby, 1987) DEFICIENTE BAIXO ADEQUADO ALTO TOXICIDADE N (g kg -1 ) < 20,0 20,0-35,0 25,0-35,0 > 35,0 P (g kg -1 ) < 1,0 1,0-2,0 2,0-5,0 5,0-8,0 > 8,0 K (g kg -1 ) < 10,0 10,0-15,0 15,0-30,0 30,0-55,0 > 55,0 Ca (g kg -1 ) < 1,0 1,0-2,0 2,0-10,0 > 10,0 Mg (g kg -1 ) < 1,0 1,0-2,0 2,0-10,0 > 10,0 Mn (mg kg -1 ) < 10 10-20 20-300 200-350 > 350 Fe (mg kg -1 ) < 10 10 10-300 300-550 B (mg kg -1 ) < 2 3-5 6-40 40-55 > 55 Cu (mg kg -1 ) < 2 3-5 6-50 50-70 > 70 Zn (mg kg -1 ) < 15 15-20 20-70 70-150 > 150
Fertilizantes Contendo Magnésio ADUBO Percentagem MgO P 2 O 5 K 2 O S Índice Salino Equilavente CaCO 3 Kieserita (MgSO 4 H 2 O) 30 - - 24 38 (est) 0 Sulfato de Magnésio 30 - - 14 44 0 Sulfato de K e Mg 30-22 22 43 0 Termofosfato 30 19 - - - +500 (est)
Composição de Alguns Adubos e Corretivos Contendo Cálcio e Magnésio MATERIAIS Calcário Calcítico Calcário Dolomítico Escória de Alto Forno Escória de Forno Gesso Sulfato de Magnésio % CaO 45 55 25 32 36 44 25 35 28 30 Traços % MgO 1-5 14-21 2-10 5-15 Traços 16-17
Deficiências de Magnésio Café Tomate Soja Cana-de-Açúcar Maçã Uva Milho Citros
Magnésio Forma Absorvida: Mg 2 + Forma Incorporada: Mg 2 + Mobilidade de Redistribuição: Móvel Teores Médios: 3 a 5 g kg -1 Funções nas Plantas: Proteínas, Enzimas, Clorofila Características de deficiência: Amarelecimento generalizado das folhas velhas, redução do crescimento, baixa produção
Os tempos difíceis não duram, O que dura são as pessoas fortes. Robert Schuller
Os tempos difíceis não duram, o que dura são as pessoas fortes. Robert Schuller