Transcrição do Conference Call em 23/02/06 Quarto Trimestre de 2005 e Exercício de 2005



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Transcrição do Conference Call em 23/02/06 Quarto Trimestre de 2005 e Exercício de 2005 SLIDE 1 - CAPA Bom dia! Vamos dar início à nossa teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre e do exercício de 2005. Sejam todos muito bem-vindos. Quero lembrar também que a transcrição das perguntas e respostas tanto em português quanto em inglês estarão disponíveis em nosso site. Eu vou passar muito rapidamente pelos slides e depois o Alessandro, o David e eu estaremos à disposição de todos para esclarecer as dúvidas. Vamos direto ao slide número 2. SLIDE 2 RECEITA BRUTA CONSOLIDADA A Receita Bruta da Natura cresceu 27,7% em 2005 em relação a 2004, enquanto no quarto trimestre de 2005 cresceu 28,5%. Próximo slide SLIDE 3 - EBITDA O EBITDA alcançou R$ 564 milhões, ou seja, 30,8% superior ao ano anterior. No trimestre o crescimento foi de 36,5%. Na seqüência o próximo slide mostra a margem obtida. SLIDE 4 MARGEM EBITDA No ano de 2005 a margem foi de 24,7% e no quarto trimestre foi de 26,8%. No próximo slide vamos ver a evolução do mercado alvo de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. SLIDE 5 MERCADO ALVO CF&T (BRASIL) O mercado alvo cresceu 16,5% nos dez primeiros meses de 2005 comparativamente ao mesmo período de 2004 e em linha com o crescimento médio no período de 2000 a 2004. No slide a seguir vamos falar do Market Share da Natura. 1

SLIDE 6 MARKET SHARE MERCADO ALVO CF&T (BRASIL) Neste slide mostramos que a Natura continuou ganhando market share no seu mercado alvo, passando de 18,6% nos primeiros 10 meses de 2004 para 20,6% nos dez meses de 2005, um importante incremento de 2 pontos percentuais. Vamos para o slide número 7. SLIDE 7 - INOVAÇÃO Os investimentos em inovação mantiveram um forte ritmo de crescimento conforme vem sendo informado. Em 2005 atingimos R$ 67 milhões, representando 2,9% da Receita Líquida. SLIDE 8 LANÇAMENTOS DE PRODUTOS O índice de Inovação Total chegou perto de 70% e o número de lançamentos foi de 156 em 2005. SLIDE 9 TOTAL CONSOLIDADO DE CONSULTORAS Ultrapassamos meio milhão de consultoras ao final de 2005 dados consolidados, com crescimento de praticamente 20% no ano. SLIDE 10 CONSULTORAS BRASIL No Brasil o total de consultoras ao final de 2005 atingiu 483 mil com crescimento de 18,7%. Vamos ver como evoluiu a produtividade no próximo slide. SLIDE 11 PRODUTIVIDADE CONSULTORAS (BRASIL) A produtividade em 2005 continuou evoluindo tendo alcançado R$ 12.300 por consultora ativa média, 6,6% superior à de 2004, apresentando praticamente 1% de crescimento real. No último trimestre do exercício a produtividade continuou crescendo como se observa neste slide. Seguindo, vamos ver no próximo slide a evolução do canal na América Latina. SLIDE 12 CONSULTORAS ARGENTINA, CHILE E PERU Nas operações da Argentina, Chile e Peru o canal apresentou um crescimento expressivo de 37,7% ao final de 2005 comparativamente a 2004. No slide seguinte temos a produtividade do canal nas operações da Argentina do Chile e do Peru. 2

SLIDE 13 PRODUTIVIDADE CONSULTORAS (ARGENTINA, CHILE E PERU) A produtividade das consultoras nas operações da América Latina também apresentou crescimento em 2005, com aumento de 6,5% sobre 2004, chegando a US$ 2.700 por consultora. Seguindo vamos ao slide 14 apresentar a evolução da receita bruta nas operações internacionais. SLIDE 14 RECEITA BRUTA (ARGENTINA, CHILE E PERU) Aqui vemos que a receita bruta denominada em dólares americanos cresceu 50% em 2005, relativamente a 2004. No quarto trimestre de 2005 este crescimento foi ainda um pouco superior, alcançando 54%. SLIDE 15 MARGEM OPERACIONAL (ARGENTINA, CHILE E PERU) Os resultados continuam evoluindo favoravelmente. O prejuízo operacional reduziu-se a uma margem de 12,9% ao final de 2005. SLIDE 16 PROCESSO DE EXPANSÃO INTERNACIONAL As operações internacionais continuaram a receber a atenção que vínhamos destacando nos trimestres anteriores. As despesas líquidas no exercício de 2005 acumularam R$ 31,8 milhões e devem alcançar R$ 35,0 milhões no ano de 2006. Passemos agora para o slide 17 para falar sobre o CAPEX. SLIDE 17 - CAPEX Os investimentos realizados em 2005 foram de R$ 112 milhões. Para 2006 o Capex será de R$ 180 milhões. Os principais investimentos serão os seguintes: Novas máquinas Novo P&D Centro de distribuição TI Passemos ao slide seguinte para comentar no fluxo de caixa de 2005. SLIDE 18 GERAÇÃO DE CAIXA DADOS CONSOLIDADO O caixa bruto gerado em 2005 alcançou R$ 482 milhões, 25,1% superior ao gerado em 2004. Após os investimentos em capital de giro de R$ 35 milhões e do CAPEX de R$ 112 milhões o caixa livre gerado foi de R$ 336 milhões, superior em 65,2% em relação a 2004. 3

SLIDE 19 DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (JCP) Mantendo a política e distribuir o caixa livre gerado o Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos e JCP correspondente a R$ 3,70 por ação. Em reunião do Conselho foi aprovado o desdobramento das ações da Natura na proporção de 1:5 - ou seja, uma ação passa a ser representada por cinco ações a partir do dia 31 de março de 2006. O objetivo é permitir que pessoas físicas tenham maior facilidade de adquirir lote padrão, que hoje é de R$12mil e que passará para R$2,4mil, considerando o preço de R$120,00 por ação. Finalmente gostaria de comentar rapidamente alguns aspectos da nossa Responsabilidade Social Corporativa. SLIDE 20 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA A venda de produtos da linha Crer para Ver alcançou R$ 8,9 milhões. Só lembrando que essa receita é obtida por meio de ações espontâneas das nossas Consultoras. O Programa Educação para Jovens e Adultos (EJA) superou a meta de 50 mil alunos alcançando 66,6 mil matrículas efetivadas no ano e 2005; e; Quanto aos resultados ambientais o ACV ficou em 10,1 milipoints e o % de venda de refis alcançou 17,4%. A empresa busca continuamente a redução deste indicador de mediação do impacto ambiental o ACV. Com isso termino a apresentação. Vamos passar agora para a sessão de perguntas e respostas. Obrigado Sessão de Perguntas e Respostas Operadora: Senhoras e senhores, iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem asterisco 1. Para retirar a pergunta da lista, digitem a tecla sustenido. Nossa primeira pergunta vem do Sr. Gustavo Hungria do Banco Pactual. Sr. Gustavo Hungria: Bom dia, Alessandro, bom dia Davi e Helmut. Na verdade eu teria umas duas perguntinhas para fazer para vocês, a primeira delas é com relação ao market share que vocês hoje já estão mostrando nessa parte de cosméticos e fragrâncias, a gente viu que vocês já chegaram aí a praticamente 1/3 desse mercado, com um crescimento que continua bastante alto para o mercado e vocês aí ganhando um share consistentemente. Queria entender de vocês se isso aí é uma coisa que dá para esperar uma continuação desse movimento ou vocês acham que esse 1/3 de mercado é algo já razoável daqui para diante, enfim, o que esperar aí com relação a esses ganhos de market share expressivos que a empresa vem mostrando até agora. Essa seria a minha primeira pergunta. Sr. Alessandro Carlucci: Oi, Gustavo, bom dia, é Alessandro, tudo bom? Sr. Gustavo Hungria: Tudo bom, Alessandro? 4

Sr. Alessandro Carlucci: Tudo ótimo. Eu acho sim que a gente pode, sim, esperar que continuemos a evoluir no market share desta parte de nosso mercado, porque o split de cosméticos tem um split ainda maior em algumas categorias ou subcategorias que a gente não abre, por questões de estratégia. Quando a gente olha o nosso market share nessa subcategoria, existe ainda uma dispersão, o que significa, ao nosso ver, que existe oportunidade da gente crescer em algumas delas. Portanto a gente acha que ainda tem espaço para continuar crescendo, apesar de já ter um market share elevado como você falou. Vale lembrar que a venda direta é o melhor canal de distribuição para essa parte do mercado de cosméticos, então não é muito assustador olhar quase 1/3 do mercado com a gente, porque nós estamos no melhor canal para distribuir esses produtos no Brasil. Sr. Gustavo Hungria: Está certo. Outra pergunta que eu queria fazer para vocês é com relação à margens, e a gente viu, principalmente nesse quarto trimestre e acabou impactando o ano também uma margem Ebitda acima do ano passado, e mesmo com todo esse esforço de expansão internacional que, num primeiro momento, estava indicando que vocês pudessem ter uma margem, talvez, um pouco pressionada aí por conta desses eventos e acabou não acontecendo no quarto tri e nem no ano, como um todo. Vocês diriam que isso aí, de certa forma, pode ser, vamos dizer, impactos de custo, com o Dólar caindo, ou realmente, não, isso aí é um ganho de eficiência que a empresa está tendo e a gente pode esperar que esses níveis, esses patamares de margens eles são sustentáveis quando você olha para um médio e longo prazo? Sr. José Davi Uba: Oi, Gustavo, bom dia, é o Davi. Sr. Gustavo Hungria: Oi, Davi. Sr. José Davi Uba: Eu vou, primeiro vou falar sobre o ano; o ano nós tivemos dois efeitos que contra balançaram um pouco as despesas maiores com o esforço de internacionalização mesmo com um aumento pequeno, mas já previsto, com os nossos investimentos de P&D; nós tivemos aumentos 0.2% da receita líquida em P&D, durante o ano de 2005. O que contrabalançou isso foi, primeiro, o que teve um impacto mais forte, foi realmente a valorização do Real, nós temos aí quase 30% dos nossos insumos atrelados à moeda forte e a valorização do Real acabou trazendo um impacto positivo em relação ao ano anterior. O segundo, segundo efeito que compensou durante o ano de 2005 foram alguns ganhos de produtividade que nós tivemos em alguns processos; há um ano nós já vínhamos adiantado que tínhamos identificado algumas oportunidades de melhoria de processo na companhia, que algum ganho de produtividade poderia advir dessas melhorias. Agora, no quarto trimestre, especificamente, tem, é claro o efeito do ganho cambial, da valorização do Real e também um efeito de mix. Nós tivemos um mix mais favorável em termos de margem bruta no quarto trimestre que ajudou, também, esse ganho de margem. Todos os dois são, em tese, não há como forçosamente garantir que eles continuem muito tempo, né? O mix foi... esse ganho de margem em questão de mix foi circunstancial e não necessariamente continuará. Sr. Gustavo Hungria: Está certo. Obrigado e um último ponto; a gente viu que saiu aí na mídia esses dias acho que junto com a tua divulgação de resultados que o Conselho tinha aprovado, a empresa está estudando aí alternativas de expansão internacional para mercados novos como, por exemplo, Estados Unidos, Rússia, enfim; se pudessem comentar um pouco isso, o quão, enfim, o quê que a gente pode esperar desses esforços novos, se realmente eles vão acontecer? 5

Sr. Alessandro Carlucci: Gustavo, ainda o que você falou é exatamente o que aconteceu. A gente começa estudos em alguns mercados, três foram selecionados porque achamos que são mercados interessantes para a gente conhecer, são mercados diferentes, portanto, vão ajudar a gente a entender um pouco mais a evolução da nossa internacionalização, e você vê que eles estão em lugares bastante diferentes em situações de evolução e características de mercado únicas em cada um deles, então é para ter uma visão um pouco mais ampla, mas nós estamos falando de um estudo. Então nós não temos nenhum plano concreto para poder dizer para vocês, além do fato de que nós queremos estudar, conhecer e, eventualmente, mais para frente, quando tivermos alguma coisa um pouco mais concreta a gente pode falar; mas hoje só estamos falando de estudar esses mercados. Sr. Gustavo Hungria: Está ótimo obrigado a todos. Sr. Alessandro Carlucci: Obrigado a você. Operadora: Nossa próxima pergunta vem do Sr. João dos Santos, da Itaú Corretora. Sr. João dos Santos: Bom dia todos. Na verdade eu gostaria de perguntar à respeito dessas operações internacionais, na verdade as já existentes, falando aqui de França, México e aí num futuro próximo, Venezuela e Colômbia, eu sei que são números pequenos, mas eu queria saber se existe alguma previsão de quando que a gente vai poder ter algum tipo de acompanhamento desses números, ou se vocês têm alguma projeção aí de tempo para eles se tornarem relevantes no crescimento, enfim, para passar para a gente alguma cor aí? Sr. Alessandro Carlucci: Oi, João, Bom dia é Alessandro. Sr. João dos Santos: Bom dia, Alessandro. Sr. Alessandro Carlucci: Exatamente esses países que você citou, a gente não abre os números porque são paises que estão numa etapa muito inicial, então a gente não faz abertura desses números, Como você deve ter visto, a gente abre os números das operações que passaram um período, eu vou chamar um período inicial de implementação. Sr. João dos Santos: Hum, hum. Sr. Alessandro Carlucci: Então nós não damos nenhuma informação nem do passado dessas operações, nem nenhum guidance. O que a gente tem dito está escrito nos nossos relatórios é que a gente está bastante feliz com os resultados alcançados, quer dizer, sem dar nenhuma informação, eles são números pequenos, é importante você saber. São operações que começam pequenas, então eles têm impactos muito pequenos nos resultados da empresa. Qualitativamente, o que eu posso te dizer é que nós estamos felizes; as informações, a receptividade que a gente tem tido é muito boa. Sr. João dos Santos: Mas eu entendo que essas operações elas devam ter um comportamento um pouco diferente do comportamento aí de Argentina, Chile e Peru. Eu digo em termos de período de tempo, de consolidação, até mesmo pela própria expertise 6

acumulada. Ou você acredita que seria mais interessante a gente trabalhar com o mesmo nível de tempo e de consolidação dessas operações? Sr. Alessandro Carlucci: Olha, eu acho que não dá para a gente usar exatamente o mesmo tempo, porque - tentando ser bastante objetivo vou contar uma rápida historia para você: as operações atuais iniciaram, Argentina e Peru, começaram suas atividades em 94, então nós estamos há mais de dez anos nelas. Então, apesar de estarmos há mais de dez anos nelas, somente em 2000 é que efetivamente a gente começou a investir para o crescimento dessas operações. Então não dá para usar a história delas para projetar a do México, a da Colômbia ou da Venezuela. Sr. João dos Santos: Hum, hum. Sr. Alessandro Carlucci: Então, na verdade, você vai ter dificuldade de usar alguma história, por enquanto, para poder projetar essas operações. O que eu posso te dizer é que um dado que a gente tem divulgado, é uma informação, de que o investimento efetivo nessas operações atuais, as que já têm uma certa maturidade, começou por volta de 2000. Sr. João dos Santos: Certo. Sr. Alessandro Carlucci: De 2000 para frente. Sr. João dos Santos: Hum, hum. Está ótimo, então. Sr. José Davi Uba: João tem só tem mais uma informação que nós temos divulgado é que os nossos modelos indicam que essas operações de venda direta, não é o caso da França. Sr. João dos Santos: Certo. Sr. José Davi Uba: Mas do México, Colômbia e Venezuela, nosso modelo atual prevê um break even entre quatro e seis anos nessas operações, onde, evidentemente, o mais provável é cinco anos. Mas essa é uma informação que nós temos publicado, talvez possa te ajudar um pouco. Sr. João dos Santos: Tá certo. Tá ótimo, muito obrigado. Operadora: Nossa próxima pergunta vem do Sr. Marcel Moraes, do Banco Bradesco. Sr. Marcel Moraes: Bom dia a todos. As minhas perguntas elas estão relacionadas ao projeto de investimento, focando em 2006, se vocês pudessem detalhar um pouquinho mais quais são esses projetos, quer dizer, eles pretendem aumentar a capacidade de manufatura em torno de 30%, 25/30%, alguma coisa assim, por que isso, se isso é uma antecipação ao crescimento dos próximos dois anos ou alguma coisa assim? E a segunda pergunta está relacionada ao pay out em 2006 em virtude de um aumento no Capex? Sr. José Davi Uba: Marcelo, bom dia. É o Davi falando. Deixa eu primeiro falar, responder à pergunta sobre investimentos; nós temos um crescimento esse ano de 111 para 180, e os principais aumentos, esse aumento todo, não está concentrado em 7

aumentos de capacidades de manufatura e distribuição. Tem um perfil um pouco diferente esse ano, e tem dois aspectos que se destacam em termos de composição do investimento em 2006 quando comparado com 2005. Primeiro é um aumento da participação dos investimentos em tecnologia da informação, nós vamos investir proporcionalmente mais, em 2006 do que em 2005, e o segundo item a se destacar na composição, é um investimento que nós vamos fazer no novo centro de tecnologia, de pesquisa e desenvolvimento. Nós tivemos um crescimento nos últimos anos nos investimentos de pesquisa e desenvolvimento, um esgotamento dos nossos laboratórios, de espaços dos laboratórios aqui em Cajamar. Então nós precisamos construir novas instalações para novos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento. Isso também altera bastante aí a composição dos investimentos. E também alguns investimentos em expansão de escritórios além desses de pesquisa e de desenvolvimento. Na questão específica de manufatura, nós terminamos 2005 aqui com uma capacidade de manufatura próxima de 300 milhões de itens, embora a manufatura, realmente, a quantidade realmente produzida em 2005 tenha sido de 210 milhões de unidades. A gente sempre trabalha com uma folga nessa capacidade de produção porque nós temos picos de sazonalidades muito fortes, picos de demanda por conta das campanhas promocionais. E para o ano de 2006, nós temos aí um aumento mais ou menos em linha com o que nós implementamos em 2005, mas isso não é um sinal do que nós esperamos para 2006. É apenas um reflexo do que aconteceu de 2003 a 2005. De 2003 a 2005 nós adicionamos aqui um volume produzido de quase 50%, cresceu, a quantidade física, em quase 50%. Então parte desses investimentos em manufatura que estão acontecendo em 2006, são projetos que nós iniciamos já em 2005 para atender esse grande salto de produção aí dos últimos dois anos. Tem projetos já iniciados que se estendem por 2006. Mas eu, resumindo tudo isso que eu disse, a principal razão desse salto no investimento é a diferente composição do Capex para 2006, com destaque para a tecnologia da informação e maior espaço para laboratórios em P&D. Sr. Marcel Moraes: Então eu posso entender que, na realidade, ele está constante no resto? Mais ou menos constante? Sr. José Davi Uba: Perdão? Pode repetir? Sr. Marcel Moraes: Nas outras linhas, quer dizer, criação de capacidade e flexibilização da cadeia, ele permanece, mais ou menos, nos mesmos patamares de 2005? O que faz a diferença, realmente, são esses dois pontos? Sr. José Davi Uba: Não, eles crescem, também em manufatura e logística em relação a 2005, mas não nessa proporção que você vê no total. Sr. Marcel Moraes: Certo. Sr. José Davi Uba: Cresce numa proporção bem menor do que essa que você vê de 112 para 180, mas cresce, entre outras coisas, porque hoje também, nós temos uma base já de produção muito maior. Mas numa proporção bem menor do que essa que você está vendo aí de 112 para 180. Sr. Marcel Moraes: De alguma forma isso interfere, então, no pay out de 2006? Sr. José Davi Uba: O nosso pay out tem sido tradicionalmente da ordem de 100% do 8

caixa livre e essa política vai se manter. Evidentemente agora, o que de fato vai ser distribuído dependerá aí do resultado de 2006. Mas a nossa política de distribuir a totalidade do caixa livre permanece. Sr. Marcel Moraes: Hum, hum, está certo. Sr. José Davi Uba: Não acredito que tenhamos mudanças muito dramáticas, porque você vê: o crescimento no Capex é de 112 para 180, estamos falando aí 68 milhões a mais de investimentos e este ano, a nossa distribuição total que acabamos de ver foi muito maior do que esse, né, foi... só recapitulando aqui, foi 314 milhões em 2005. Quer dizer, esse aumento no Capex tem um impacto relativamente pequeno nos volumes que a companhia tem distribuído aos acionistas, né? Sr. Marcel Moraes: Perfeito. E esse novo patamar de Capex de 2006 ele pode ser replicado para frente? Sr. José Davi Uba: Não, eu... o que eu posso lhe adiantar é o seguinte: nós não esperamos, evidentemente, para 2007, nenhum salto no Capex como esse que nós acabamos de anunciar aqui para 2006. Eu diria que deveria se situar em torno desse número, não temos nenhuma razão para imaginar grandes saltos em 2007. Sr. Marcel Moraes: Está certo, muito obrigado. Operadora: Nossa próxima pergunta vem da Sra. Juliana Rosenbaum, do Deutsche Bank. Sra. Juliana Rosenbaum: Olá, bom dia a todos. Eu queria explorar um pouco essa estratégia de possível distribuição direta na França. Eu queria entender como é que vocês imaginam esse processo? Como é que você imagina a captação de representantes num mercado desenvolvido versus a facilidade que vocês têm nos mercados emergentes? Como é que vocês vêm um pouco o desenvolvimento desse processo? Sr. Alessandro Carlucci: Oi, Juliana, é Alessandro. Tudo bom? Sra. Juliana Rosenbaum: Tudo bem. Sr. Alessandro Carlucci: Escuta, nós estamos justamente trabalhando no que nós estamos chamando, numa evolução do modelo comercial na França que inclui e estará fortemente baseado na venda direta. Sem te dar detalhes porque não os temos ainda e nós vamos primeiro fazer um teste controlado para depois poder, realmente, definir com mais precisão como será essa expansão, o que eu posso te dizer é que vai ser um modelo que vai usar mais fortemente algumas ferramentas do que em outros mercados como, por exemplo, a Internet, vai usar o fato de termos uma flag ship store, que é um ponto de desenvolvimento da marca e algumas outras ferramentas de marketing que a gente ainda não usa em alguns dos países nos quais a gente opera. Então ele vai ser um modelo mais evoluído, talvez um pouquinho mais sofisticado. Mas nós não temos o detalhe para poder te dizer porque, de novo, nós estamos estudando e vamos fazer um primeiro teste. Só depois de um aprendizado é que nós vamos poder, realmente, abrir e definir como vai ser a expansão propriamente dita. Sra. Juliana Rosenbaum: Ok. E ainda em relação às iniciativas internacionais as suas 9

experiências anteriores, entre o momento que você abre o escritório para estudar o mercado, até a hora que você fica confortável, ou não, em fazer um teste nesse mercado, de quantos anos você acha que a gente está falando? Especificamente Estados Unidos, Inglaterra e Rússia; dois anos, cinco anos, você não tem a menor idéia ainda? Como é que você vê isso? Sr. Alessandro Carlucci: Olha, não tenho quase a menor, quase a menor idéia. Por quê? Nós estamos falando de coisas diferentes. Se eu estivesse falando de um mercado aonde eu sei que a venda direta é um canal adequado, o que nós temos como eu mencionei numa pergunta anterior, é um período de implementação da empresa, mas não é um período de estudo e de desenvolvimento de evoluções no modelo, e aí é um período muito curto. Num mercado novo, e a França é o primeiro deles onde nós estamos fazendo esses testes nós não sabemos ainda porque não o fizemos, então seria muito difícil eu te dizer o tempo de estudo. Até porque o estudo, mencionando os países que falamos que vamos estudar, ele pode resultar em não entrar no país. Não significa eu já desenvolver um modelo, significa -me conhecer o país, ver se a minha proposta de valor é aderente e a decisão pode ser não quero ocupar aquele espaço. Então é difícil eu responder à tua pergunta. Eu acho, óbvio, que cinco anos para um país aonde você vai entrar, é muito tempo para o estudo. Agora você pode demorar seis meses para descobrir que você não quer entrar no país. Sra. Juliana Rosenbaum: Qual... Desculpa. Sr. Alessandro Carlucci: Difícil te responder, porque ainda não temos, não passamos por essa experiência. Sra. Juliana Rosenbaum: Hum, hum. Quanto tempo você demorou estudando a França antes de resolver abrir a loja lá? Sr. Alessandro Carlucci: Nós fizemos um planejamento de um ano e meio, dois anos. Sra. Juliana Rosenbaum: Tá bom. E agora como uma última pergunta, vocês vão terceirizar uma fábrica de shampoo este ano, né? é uma nova fábrica de shampoo, quer dizer, aumento da capacidade em shampoo? Sr. Alessandro Carlucci: Nós temos um projeto de terceirizar a nossa fabricação de shampoo, não é uma nova fábrica, vão ser terceiros, que vão passar a assumir a produção dos nossos shampoos, mas isso deve ocorrer até o final do ano, começo do ano que vem. Não é uma nova fábrica, é um terceiro que vai produzir para a gente. Sra. Juliana Rosenbaum: Tá. E hoje há quanto tempo você acha que você está até precisar realmente dobrar a capacidade de cada, de construir aquelas plantas adicionais? Sr. José Davi Uba: Oh, Juliana, eu estaria te dando um belo de um guidance. Sra. Juliana Rosenbaum: Que bom! Sr. José Davi Uba: Mas não podemos fazer isso, senão nós vamos desrespeitar nossa política. Mas eu diria que nós temos muito tempo pela frente para explorar Cajamar, seja pelo crescimento da capacidade de produção das máquinas; nós temos notado nos 10

últimos anos as máquinas que nós temos adquirido com maior grau de automação, tem uma produtividade muito maior, seja pela terceirização que tem liberado espaços nas estruturas em Cajamar para as linhas não terceirizadas; tem um longo, longo tempo pela frente antes de nós precisarmos construir uma fábrica nova. Muitos, muitos anos. Sra. Juliana Rosenbaum: Hoje você se sente mais confortável terceirizando produção do que antecipando planos de expansão? Sr. José Davi Uba: Perdão, não entendi. Sra. Juliana Rosenbaum: Hoje você se sente mais confortável, então, em terceirizar a produção, de repente de até outras linhas ao invés de pensar em aumentar a capacidade? Sr. José Davi Uba: É que a terceirização, a decisão da terceirização envolve um conjunto de critérios, não só puramente econômicos, de custo, mas ela a terceirização, por exemplo, libera capacidade gerencial aqui em Cajamar para dar maior atenção às linhas de produção mais complexa, mais crítica, então ela não é... essa nossa política de terceirização ela não obedece a apenas um planejamento de investimento ou de retorno financeiro. Tem uma questão de racionalização dos processos que têm uma influência muito grande nessa decisão. O bonito disso é que tudo combina para que ela favoreça e contribua para os resultados da companhia. Quer dizer, sob qualquer ponto de vista, sob qualquer ângulo, a terceirização faz sentido para nós para algumas linhas em que o processo produtivo faz pouca diferença na qualidade final do produto. E são também processos produtivos bem conhecidos e com bons prestadores de serviços aqui no Brasil - que é o caso, por exemplo, do sabonete, e é o caso dos shampoo. Sra. Juliana Rosenbaum: Hum, hum. E você consideraria hoje terceirizar também alguns desses produtos básicos também em outros paises? Sr. José Davi Uba: Um dia, isso certamente acontecerá, porque esses, curiosamente, esses são produtos de volume muito grande, peso - shampoos e sabonetes - em que o custo de frete é bastante alto em relação ao preço desses produtos ou dessas linhas. Então eu acredito que em algum ponto no futuro teremos, sim, produção desses itens fora do Brasil. Sra. Juliana Rosenbaum: Tá ótimo, obrigada, Davi. Sr. José Davi Uba: Obrigado. Operadora: Com licença, senhoras e senhores. Caso queiram fazer perguntas, por favor digitem asterisco 1. Novamente, caso queiram fazer perguntas basta digitar asterisco 1. Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Helmut Bossert para suas considerações finais. Sr. Helmut Bossert: Bom aqui, então encerramos a nossa teleconferência do ano. Muito obrigado pela participação e esperamos que todos também acompanhem nossa teleconferência de Abril, como está em nosso calendário. Muito obrigado. Operadora: A audioconferência da Natura está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia. 11