Conjuntura Macroeconômica Semanal

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Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 24 de março de 2017 Inflação corrente corrobora cenário benigno para o IPCA em 2017 Leandro Câmara Negrão A evolução recente do IPCA, considerando o índice cheio e também os subjacentes, reforça nosso cenário benigno para inflação neste ano, compatível com a expectativa de alta do IPCA de 3,9%. Nesta semana foi divulgado o IPCA-15 de março, com variação de 0,15%, o que representa importante desaceleração em relação à elevação de 0,54% registrada no mês anterior. Se considerarmos o primeiro trimestre, a variação acumulada do IPCA-15 neste ano chegou a, a menor desde o início da série considerada (1996). CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL Mesmo com o cenário prospectivo favorável para a inflação no Brasil, vale destacar alguns riscos altistas no curto e médio prazo. No nosso entendimento, os principais temas que merecem destaque neste momento são: i) a piora do cenário hídrico, que pode levar ao acionamento da bandeira vermelha nos próximos meses, o que inclui um aumento adicional na conta de energia da população e impacta a inflação corrente; ii) o risco de elevação de tributos, uma vez que, no último relatório de avaliação bimestral das contas públicas o governo sinalizou que pode ser necessária a alta de tributos para que se atinja a meta de resultado primário deste ano (a depender do tipo de tributação, poderemos observar impacto na inflação); e iii) uma possível piora do cenário político, que poderia resultar em depreciação cambial não esperada, impactando o preço de alguns produtos expostos ao câmbio. De todo modo, acreditamos que a despeito dos riscos citados, a evolução do hiato do produto, com o crescimento do PIB deste ano ainda muito abaixo do potencial, e a manutenção das expectativas de inflação ancoradas, serão essenciais para a formação dos preços e corroborarão o cenário benigno esperado para a inflação neste e no próximo ano. Inflação dos Estados Unidos, apesar de pressão de janeiro, deve permanecer ao redor da meta do Fed nos próximos trimestres Estevão Augusto Oller Scripilliti Apesar da recente surpresa altista com os resultados da inflação nos Estados Unidos, a avaliação desagregada da inflação corrente e dos vetores utilizados para projetarmos a inflação futura sugere que o cenário mais provável continua sendo o da variação dos preços ao redor da meta do Fed nos próximos trimestres ( de inflação medida pelo PCE). O Fed, apesar dessa aceleração recente da inflação, tem expressado uma visão de relativa tranquilidade em relação ao cenário prospectivo, dando maior ênfase ao fato de que os núcleos que excluem alimentos, energia e aluguéis permanecem bem comportados. O cenário mais provável continua sendo de que a variação da inflação seguirá ao redor da meta do Fed ( de PCE) nos próximos trimestres, em detrimento de um cenário alternativo de alta mais próxima de 3,0%. Em virtude das altas recentes de preços e do aumento das incertezas advindas das possíveis mudanças de políticas econômicas do novo governo, faz-se necessário o acompanhamento mais próximo dos indicadores nos próximos meses. Entretanto, neste momento, a postura cautelosa e gradualista do Fed no processo de normalização da política monetária parece ser a mais apropriada e o risco de que o Fed fique atrás da curva parece modesto e de fácil correção. A hipótese alternativa seria assimetricamente desfavorável em nossa avaliação, com o Fed apertando a política de forma mais preventiva, com o risco de produzir efeito adverso sobre a economia em uma fase de consolidação de ambiente mais positivo para empresas e confirmação de condições mais saudáveis do mercado de trabalho. Assim, avança-se na reconstrução da percepção de maior confiança em um crescimento moderado mas sustentável nos próximos anos para a economia dos Estados Unidos. 1

Inflação corrente corrobora cenário benigno para o IPCA em 2017 Leandro Câmara Negrão A evolução recente do IPCA, considerando o índice cheio e também os subjacentes, reforça nosso cenário benigno para inflação neste ano, compatível com a expectativa de alta do IPCA de 3,9%. Nesta semana foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março, com variação de 0,15%, o que representa importante desaceleração em relação à elevação de 0,54% registrada no mês anterior. Essa foi a menor variação do índice desde 2009, quando tinha subido 0,11%. Já, se considerarmos o primeiro trimestre como um todo, a variação acumulada do IPCA-15 neste ano chegou a, a menor desde o início da série considerada (1996). Um ponto relevante a ser destacado é que essa tendência de desinflação tem acontecido de forma disseminada. Isso fica evidenciado no índice de difusão médio nos primeiros três meses do ano. Em 2017, a média ficou em 57,2%, a segunda mais baixa do período (bem próxima da difusão média de 57,0% registrada em 2006, que foi a menor difusão do período de meta de inflação). 6,0% 5,0% 5,4% IPCA (variação acumulada no primeiro trimestre) 4,0% 3,5% 3,5% 3,0% 2,6% 2,4% 1,6% 1,5% 1,5% 2,3% 2,1% 2,1% 1,8% 1,4% 1,4% 1,6% 1,4% 1,1% 2,8% 1,1% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: IBGE, Bradesco Cenário Doméstico Na transição do mês passado para o atual, a desaceleração aconteceu de forma espalhada, com sete dos nove grupos apresentando variação abaixo da observada em fevereiro. Vale dizer que a descompressão de alguns itens, tais como educação, respeitou a questão sazonal, dado que seus reajustes se concentram no IPCA de fevereiro. Ainda assim, outros grupos também mostraram variação genuinamente menor, como no caso de despesas pessoais. Com esse resultado da prévia da inflação de março abaixo da média do período, a alta acumulada nos últimos doze meses atingiu 4,7%. Esperamos que após a divulgação do resultado fechado de março, essa elevação passe para 4,5%. Adicionalmente, se considerarmos uma métrica para mensurar a inflação mais no curto prazo, a percepção de desaceleração é ainda maior. Depois de excluídos os efeitos sazonais e fazendo a análise em termos anualizados, a alta do IPCA nos últimos três meses chegou a 0,95%. Se ampliarmos a amostra para o período dos últimos seis meses, mantendo a mesma métrica, temos uma elevação de 1,7%. Utilizando essa última métrica, ainda considerando os últimos seis meses, os preços livres registraram variação de 0,7%, enquanto os preços administrados variaram 4,5%. Dentre os preços livres, o destaque ficou com o desempenho dos preços de alimentação no domicílio, com queda de 7,7% no período. 2

15% 12% 9% 3ma 6ma 8,30% 13,62% 11,01% 8,74% IPCA - variação em três e seis meses, considerando ajustes sazonais e em termos anualizados 6% 5,32% 5,66% 5,90% 8,38% 6,98% 6,89% 4,70% 3% 0% 3,11% 1,66% 0,95% 0,56% mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 Fonte: IBGE, Bradesco Adicionalmente, a forte desaceleração dos preços de serviços merece destaque. Nos últimos doze meses, os preços desse grupo subiram 6,0%, o que representa uma descompressão de 0,50 pontos percentuais em relação ao fim de 2016. Já, nas métricas mais curtas, semelhante às utilizadas no parágrafo anterior, a inflação de serviços atingiu 3,9% e 4,8% nos últimos três e seis meses, respectivamente. Esse é o menor patamar registrado desde o primeiro trimestre de 2002 e reforça nossa projeção de elevação de 4,9% para o grupo no fim deste ano. Como nos últimos anos a inflação de serviços tem sido considerada uma das principais evidências de inércia inflacionária no Brasil, essa descompressão recente pode ser um exemplo de que tal inércia pode estar sendo quebrada. Além disso, se utilizarmos como referência os núcleos da inflação (grupo que traduz da melhor forma a evolução da inflação), a conclusão se repetirá: a média da variação dos núcleos de inflação de cinco tipos diferentes de medidas chegou a 2,7% e 3,6% nos últimos três e seis meses, respectivamente. 14% 12% 10% 8% 6,37% 6% 5,55% 4,95% 12,84% 9,73% 10,78% 7,50% 3ma 6ma 12m 10,06% 6,02% 4,84% IPCA serviços (excluindo passagens aéreas) - variação em três e seis meses, série com ajustes sazonais e em termos anualizados 4% 4,27% 3,49% 2% dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 Fonte: IBGE, Bradesco Cenário Doméstico Para finalizar, mesmo com o cenário prospectivo favorável para a inflação no Brasil, vale destacar alguns riscos que podem trazer alguma pressão altista no curto e médio prazo. No nosso entendimento, os principais temas que merecem destaque neste momento são: i) a piora do cenário hídrico, que pode levar ao acionamento da bandeira vermelha nos próximos meses, o que inclui um aumento adicional na conta de energia da população e impacta a inflação corrente; ii) o risco de elevação de tributos, uma vez que, no último relatório de avaliação bimestral das contas públicas o governo sinalizou que pode ser necessária a alta de tributos para que se atinja a meta de resultado primário deste ano (a depender do tipo de tributação, poderemos observar impacto na inflação); e iii) uma possível piora do cenário político, que poderia resultar em depreciação cambial não esperada, impactando o preço de alguns produtos expostos ao câmbio. 3

De todo modo, acreditamos que a despeito dos riscos citados, a evolução do hiato do produto, com o crescimento do PIB deste ano ainda muito abaixo do potencial, e a manutenção das expectativas de inflação ancoradas, serão essenciais para a formação dos preços e corroborarão o cenário benigno esperado para a inflação neste e no próximo ano. Cenário Doméstico 4

Inflação dos Estados Unidos, apesar de pressão de janeiro, deve permanecer ao redor da meta do Fed nos próximos trimestres Estevão Augusto Oller Scripilliti Apesar da recente surpresa altista com os resultados da inflação nos Estados Unidos, a avaliação desagregada da inflação corrente e dos vetores utilizados para projetarmos a inflação futura sugere que o cenário mais provável continua sendo o da variação dos preços ao redor da meta do Fed nos próximos trimestres ( de inflação medida pelo PCE). A discussão acerca dos riscos para inflação tem se intensificado nos últimos meses e ganhou maior relevância desde a divulgação do resultado da inflação ao consumidor de janeiro (com alta de 0,55%). Com isso, o CPI 1 nos últimos doze meses acelerou de 2,1% para 2,5% entre dezembro de 2016 e janeiro deste ano e, no mês seguinte, passou para 2,8%. Trata-se do maior nível de inflação desde o começo de 2012. As informações das médias móveis mais curtas (3 meses) também sinalizam uma aceleração mais intensa, saindo de 3,0% em dezembro para 4,1% em janeiro e 3,8% em fevereiro. Os gráficos a seguir ilustram esse movimento ascendente da inflação nos últimos meses. 5,0% 4,0% 3,0% índice cheio (12 meses) índice cheio (3 meses) 1,9% núcleo 12 meses núcleo 3 meses 3,0% 3,8% 2,8% 2,7% Índice cheio e núcleo da inflação ao consumidor nos EUA (variação em 12 meses e em 3 meses anualizada) 0,9% 0,1% 0,3% 1,3% - -0,6% set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 Fonte: Bloomberg, Bradesco Cenário Externo O Fed, apesar dessa aceleração recente da inflação, tem expressado uma visão de relativa tranquilidade em relação ao cenário prospectivo, dando maior ênfase ao fato de que os núcleos que excluem alimentos, energia e aluguéis permanecem bem comportados. Avaliando a abertura dos índices de inflação e fazendo uma comparação com os períodos em que a variação do indicador cheio permaneceu por um período mais extenso acima de 3,0% (2000, 2005 e 2007), percebemos que há bastante heterogeneidade entre os diferentes preços. Por um lado, há um conjunto de bens e serviços que tem hoje uma variação semelhante à observada nos períodos recentes de inflação mais pressionada, tais como: habitação (em particular aluguéis), transportes e vestuários. Os três gráficos a seguir ilustram a pressão mais elevada nesse subconjunto de produtos. 1 CPI, consumer price index. Índice de inflação ao consumidor na loja em inglês. 5

4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 3,5% 2,2% 3,6% 3,1% 3,2% 2,6% 2,7% (variação em 12 meses): item aluguel 1,5% 0,5% (variação em 12 meses): item vestuário 0,9% 0,8% 0,4% 0,4% -0,4% -0,9% -0,8% -1,2% -1,5% -1,8% 1 8,0% 6,6% 9,6% (variação em 12 meses): item transportes 6,0% 5,9% 5,2% 4,0% 4,1% 0,1% 0,4% Cenário Externo Vale ressaltar que há fatores específicos a cada um desses grupos que podem se atenuar ao longo dos próximos meses. Os preços de energia, por exemplo, devem se estabilizar ao redor do atual nível com sinais de retorno da oferta de do gás de xisto no país. Com isso, parte da pressão vista no item de transportes deve se diluir no tempo. De forma similar, os preços de vestuários, que tiveram uma pressão bastante intensa nos últimos meses, tendem a arrefecer, uma vez que parte da alta recente parece estar associada a algum efeito de antecipação de importações em reposta aos riscos de imposição de potenciais barreiras comerciais pelo recémempossado governo. Em resposta a essa elevação recente de preços, o comércio desse segmento recuou nos últimos meses, sinalizando que a alta de preços pode ter fôlego curto. De outro lado, há um subconjunto de bens e serviços cujos preços continuam com comportamento muito confortável, tais como: bens duráveis, alimentos e bebidas, educação e comunicação. Os gráficos a seguir ilustram a ausência de pressões de preços nesse subconjunto de bens. 6

3,5% 3,0% 2,5% 2,3% 3,2% (variação em 12 meses): item educação e comunicação 1,9% 1,5% 1,5% 1,4% 0,5% -0,5% -0,2% -0,3% (variação em 12 meses): item alimentos e bebidas 5,4% 4,5% 5,0% 3,6% 2,7% 2,7% 2,4% 2,4% 1,8% 1,6% 0,9% -0,9% -0,3% 0,1% 0,5% 0,5% (variação em 12 meses): item bens duráveis -0,5% -0,4% - -0,8% -1,5% -1,1% -1,1% - -2,5% -2,2% -1,8% Cenário Externo A ausência de pressões de preços em diversos itens indica que as altas de preços não estão ocorrendo de forma disseminada. Portanto, não estão afetando de maneira homogênea a percepção de inflação de todos os agentes econômicos. Buscando entender o que poderá vir pela frente e se as pressões que hoje ainda são relativamente concentradas podem se espalhar de forma mais rápida, avaliamos as dinâmicas de salários e das expectativas de inflação. Essas duas variáveis são de fundamental importância para aferir os riscos para a dinâmica futura de preços. Do ponto de vista dos salários, apesar de haver uma aceleração gradual dos mesmos, sua elevação interanual tem oscilado entre 2,5% e 3,0% nos últimos meses (ainda compatível com níveis de inflação mais próximos a do que a 3,0%). No gráfico seguinte, temos a dinâmica dos salários para trabalhadores que mudam de emprego e para aqueles que permanecem em seus empregos em comparação com os núcleos de inflação. 7

5,00 4,00 3,00 2,00 4,40 4,40 2,00 2,40 3,80 3,00 3,50 1,50 2,80 Diferença entre a variação nos salários e o núcleo de inflação (em 12 meses): Trabalhadores que mudam de emprego x que permanecem empregados 1,00 0,00 0,50 0,60 0,70-1,00 Variação do salário dos trabalhadores que permanecem no emprego menos o núcleo Variação do salário dos trabalhadores que mudam de emprego menos o núcleo -0,50 mar/97 out/97 mai/98 dez/98 jul/99 fev/00 set/00 abr/01 nov/01 Fonte: Fed Atlanta, Bradesco Apesar de os salários daqueles que estão mudando de emprego sinalizarem pressão mais elevada, demonstrando que já existem focos de maior escassez de mão-de-obra, a variação dos salários daqueles que permanecem em seus empregos, que são a maior parte do mercado de trabalho, continuam com elevação mais moderada e compatível com níveis de inflação ao redor de. É possível que essa divergência seja um sinal de que ao longo dos próximos trimestres, gradualmente, as pressões salariais se intensifiquem de forma mais espalhada para economia. Vale dizer que se esse fenômeno, se ocorrer, tende a ser gradual e implicaria um risco maior para inflação em um horizonte de 12 a 24 meses. Considerando todas essas informações, além das diferenças metodológicas entre o CPI e o PCE 2 (o CPI tem menor peso dos aluguéis imputados do que a inflação geral medida pelo PCE, que é o indicador avaliado pelo Fed), o cenário mais provável continua sendo de que a variação da inflação seguirá ao redor da meta do Fed ( de PCE) nos próximos trimestres, em detrimento de um cenário alternativo de alta mais próxima de 3,0%. Em virtude das altas recentes de preços e do aumento das incertezas advindas das possíveis mudanças de políticas econômicas do novo governo, faz-se necessário o acompanhamento mais próximo dos indicadores nos próximos meses. Entretanto, neste momento, a postura cautelosa e gradualista do Fed no processo de normalização da política monetária parece ser a mais apropriada, e o risco de que o Fed fique atrás da curva parece modesto e de fácil correção. A hipótese alternativa seria assimetricamente desfavorável em nossa avaliação, com o Fed apertando a política de forma mais preventiva, com o risco de produzir efeito adverso sobre a economia em uma fase de consolidação de ambiente mais positivo para empresas e confirmação de condições mais saudáveis do mercado de trabalho. Assim, avança-se na reconstrução da percepção de maior confiança em um crescimento moderado mas sustentável nos próximos anos para a economia dos Estados Unidos. Cenário Externo jun/02 jan/03 ago/03 mar/04 out/04 mai/05 dez/05 jul/06 fev/07 set/07 abr/08 nov/08 jun/09 jan/10 ago/10 mar/11 out/11 mai/12 dez/12 jul/13 fev/14 set/14 abr/15 nov/15 jun/16 jan/17 2 PCE: Personal Consumption Expenditures. Outra forma de calcular índice de preços ao consumidor 8

Quadro de Projeções - PIB real Mundial e países selecionados 2008-2018 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017p 2018p Países Desenvolvidos 0,1-3,4 3,1 1,7 1,2 1,1 1,8 2,0 1,6 1,8 1,9 Estados Unidos -0,3-2,8 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,4 1,6 2,1 2,2 Área do Euro 0,3-4,4-2,0 1,6-0,9-0,2 1,2 2,0 1,7 1,8 1,8 Alemanha 0,8-5,6 4,0 3,7 0,7 0,6 1,6 1,5 1,8 2,0 1,8 França 0,1-2,8 1,8 2,1 0,2 0,6 0,7 1,2 1,1 1,3 1,5 Itália -1,1-5,5 1,7 0,7-2,9-1,8 0,2 0,6 1,0 1,1 1,2 Reino Unido -0,6-4,3 1,9 1,5 1,3 1,9 3,1 2,2 1,8 2,0 1,5 Japão -1,0-5,5 4,7-0,5 1,7 1,5 0,0 0,4 1,0 0,0 0,5 Países Emergentes 5,8 2,9 7,5 6,3 5,3 4,9 4,4 4,0 4,2 4,5 4,4 China 9,6 9,2 10,6 9,5 7,9 7,7 7,4 6,9 6,7 6,4 5,0 Coreia 2,8 0,7 6,5 3,7 2,3 2,8 3,3 2,6 2,7 2,0 2,0 Rússia 5,2-7,8 4,5 4,0 3,5 1,3 0,6-3,7-0,2 0,8 2,5 Índia 3,9 8,5 10,3 6,6 5,6 4,5 5,2 7,6 7,9 6,9 6,5 América Latina 4,0-1,8 6,1 4,6 3,0 3,0 1,2 0,0-0,7 1,3 2,4 Brasil 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3 2,5 Argentina 4,1-5,9 10,1 6,0-1,0 2,4-2,5 2,5-2,3 2,8 3,0 Chile 3,2-1,1 5,7 5,8 5,5 4,0 1,8 2,3 1,5 2,1 2,5 Colômbia 3,5 1,7 4,0 6,6 4,0 4,9 4,4 3,1 2,0 2,8 3,5 México 1,4-4,7 5,1 4,0 4,0 1,4 2,2 2,5 2,3 1,5 2,0 Peru 9,1 1,0 8,5 6,5 6,0 5,8 2,4 3,3 3,9 3,7 4,3 Mundo 3,0-0,1 5,4 4,2 3,5 3,3 3,4 3,2 3,2 3,4 3,4 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 9

Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base 2008-2018 Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3 2,5 Agropecuária (%) 5,5-3,8 6,8 5,6-3,1 8,4 2,8 3,6-6,6 6,0 3,5 Indústria (%) 3,9-4,8 10,4 4,1-0,7 2,2-1,5-6,3-3,8 0,5 4,0 Serviços (%) 4,8 1,9 5,8 3,4 2,9 2,8 1,0-2,7-2,7 0,0 2,0 Consumo Privado (%) 6,4 4,2 6,4 4,8 3,5 3,6 2,3-3,9-4,2 0,0 2,0 Consumo da Adm. Pública (%) 2,1 2,9 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8-1,1-0,6 0,5 1,5 Investimento (FBKF) (%) 12,7-1,9 17,8 6,6-2,6 5,9-4,2-13,9-10,2 2,5 6,0 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 0,4-9,2 11,7 4,8 0,3 2,4-1,1 6,3 1,9 2,0 4,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 17,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7,2-1,9-14,1-10,3 4,0 5,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) 3.110 3.333 3.886 4.374 4.806 5.316 5.779 6.000 6.267 6.554 7.157 PIB (US$) - bilhões 1.695 1.669 2.208 2.611 2.460 2.464 2.455 1.801 1.796 2.133 2.250 População - milhões 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 207,7 209,2 PIB per capita - US$ 8.717 8.469 11.084 13.229 12.345 12.255 12.108 8.808 8.713 10.272 10.755 Produção Industrial - IBGE (%) 3,1-7,1 10,2 0,4-2,3 2,0-3,3-8,3-6,6 1,0 4,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE (1) 8,1 8,6 8,3 7,6 7,3 7,2 6,7 8,4 11,5 12,9 12,8 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9,1 5,9 10,9 6,7 8,4 4,3 2,2-4,2-6,2 0,0 2,5 IPCA - IBGE (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 6,3 3,9 4,5 IPC - FIPE (%) 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,2 11,1 6,5 3,8 3,8 IGP-M - FGV (%) 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 7,2 4,5 4,5 IGP-DI - FGV (%) 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,5 3,8 10,7 7,2 4,3 4,3 Taxa Selic (final de período) % 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 8,50 8,50 Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 10,91 13,29 14,03 10,51 8,33 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,2 2,4 7,3 6,4 3,7 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 2,4 11,8-1,4 6,2 0,6 2,6 7,0 2,5 6,4 5,8 3,7 EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 23,8 25,0 18,5 27,6 17,4 0,4-6,6 17,7 45,0 52,3 37,5 Exportações (US$ bilhões) 198,4 153,6 201,3 255,5 242,3 241,6 224,1 190,1 184,5 206,1 211,5 Importações (US$ bilhões) 174,6 128,7 182,8 227,9 224,9 241,2 230,7 172,4 139,4 153,8 174,0 Corrente de Comércio (% PIB) 22,0 16,9 17,4 18,5 19,0 19,6 18,5 20,1 18,2 16,9 17,1 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -58,7-54,6-97,2-107,6-94,5-78,9-100,3-79,3-71,5-84,6-95,8 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) -30,6-26,3-75,8-77,0-74,2-74,8-104,2-58,9-23,5-28,8-54,3 Saldo em conta-corrente (% PIB) -1,8-1,6-3,4-2,9-3,0-3,0-4,2-3,3-1,3-1,4-2,6 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 50,7 31,5 88,5 101,2 86,6 69,2 96,9 75,1 78,8 75,0 78,8 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 2,34 1,74 1,67 1,88 2,08 2,35 2,65 3,90 3,26 3,10 3,25 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 1,83 2,00 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,49 3,07 3,18 Desvalorização nominal ponta (%) 31,94-25,49-4,09 12,58 10,77 12,90 12,96 47,35-16,51-4,91 4,84 Desvalorização nominal média (%) -5,82 8,98-9,93-4,85 16,66 10,44 9,08 41,54 4,76-11,96 3,54 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 206,8 239,1 288,6 352,0 378,6 375,8 374,1 368,7 372,2 377,4 383,5 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 198,3 198,2 256,8 297,3 316,7 312,0 348,7 334,7 323,7 330,2 336,8 Dívida Externa / Exportações 1,0 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,6 1,8 1,8 1,6 1,6 Reservas Internacionais / Importações 1,2 1,9 1,6 1,5 1,7 1,6 1,6 2,1 2,7 2,5 2,2 Rating Soberano Moody's Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 Ba2 - - Rating Soberano S&P BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ BB - - IBOVESPA - Pontos 37.550 68.588 69.305 56.754 60.952 51.507 50.007 43.349 60.227 - - FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 103,6 64,8 101,7 129,0 105,0 91,3-32,5-111,2-155,8-170,0-117,7 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,7-0,6-1,9-2,5-2,6-1,6 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -2,0-3,2-2,4-2,5-2,3-3,0-6,0-10,2-9,1-8,7-6,6 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões) 1.740,9 1.973,4 2.011,5 2.243,6 2.583,9 2.748,0 3.304,9 3.990,8 4.319,8 4.992,7 5.852,7 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,0 59,2 51,8 51,3 53,8 51,7 57,2 66,5 69,5 76,0 81,8 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 41,4 46,7 39,4 36,2 37,7 35,1 40,0 42,5 50,0 57,5 64,2 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 37,6 40,9 38,0 34,5 32,3 30,6 33,1 36,2 45,9 46,6 48,1 (1): Em 2016, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até 2012.. Atualizado com dados até 24/março/2017 Em relação a 2016, todos os dados reportados são efetivos com exceção dos dados do PIB e das vendas no comércio varejista. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 10

Equipe Técnica Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein/ Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho/ Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 11