O Processo de fabricação da cerveja

Documentos relacionados
LAN1616 TECNOLOGIA DE BEBIDAS.

Fervura e Tratamento do Mosto

Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros

Review. Processos Químicos Industriais II

Mostura. Jornada Cervejeira Módulo Brassagem. Lígia Marcondes CTS Alimentos e bebidas

Ponto de Partida Potabilidade. Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde

Provável que os egípcios tenham sido os primeiros na elaboração de uma cerveja sem álcool 4000 anos atrás

MESTRE JAIME PEREIRA FILHO

Produção de Cervejas Concentradas. Engenharia Bioquímica

Produção de Cerveja. Processos Químicos Industriais II

Tecnologia da Fabricação de Etanol

O que faz uma cerveja ser especial?

2 Discente de Tecnologia em Alimentos Instituto Federal do Maranhão IFMA;

MOSTURAÇÃO PARA CERVEJA COM MALTE E FARINHA DE ARROZ ASSOCIADOS AO MALTE DE CEVADA 1. INTRODUÇÃO

ELABORAÇÃO DE UMA CERVEJA ARTESANAL DE BAIXO TEOR ALCOÓLICO Cristine Vogel ( 1 ) Milena Araujo Rossoni ( 2 ) Gustavo Henrique Fidelis dos Santos ( 3 )

PRODUÇÃO DE CERVEJA LIGHT SEGUNDO A LEI DE PUREZA ALEMÃ Jaquelyne Rodrigues ( 1 ) Gerhard Kater ( 2 ) Jörg Wikert ( 3 )

Tecnologia de Bebidas Fermentadas. Thiago Rocha dos Santos Mathias

Catálogo de Cepas de Leveduras para Cervejeiros Caseiros Homebrewers

PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

Fabricação de Cerveja - Fermentação -

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE CHÁ VERDE COMO SUBSTITUTO PARCIAL OU TOTAL DE LÚPULO EM CERVEJA TIPO PILSNER

30 B RE 1 WE RY CRAFT BEER CARDÁPIO DE CERVEJAS

Química Aplicada. QAP0001 Licenciatura em Química Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Bebidas Fermentadas

CERVEJA: Classificações e Processo Industrial

Prof. Dr. João Batista de Almeida e Silva

Portfólio de Maltes. MCV Comércio Internacional Ltda. Rua Padre Raposo, 219 Móoca, São Paulo/SP. Contato: (11) / (11)

Mosturação. inicial/malte de 4L / Kg de malte. O que é grau Platô?

TeckBrew para cervejas especiais. Leveduras ALE. TeckBrew 10 AMERICAN ALE. TeckBrew 07 ENGLISH ALE

Refermentação em garrafa Marcelo G. Cerdán CERVECON 2016 Blumenau, Brasil

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA THÚLIO DO VALE LEÃO

DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA EM CERVEJA ARTESANAL ESTILO RED ALE COM ADIÇÃO DE ESPECIARIAS

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

FOCO: Caderno de Estudos e Pesquisas

CONTROLE DE QUALIDADE DE GRÃO DE MALTE E MOSTO DE CERVEJA ARTESANAL DE BAIXO TEOR ALCÓOLICO

PROCESSAMENTO DE SAKÊ

9º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DE- SENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

O Sud Birrificio Artigianale possui a primeira cave subterrânea de cerveja do Brasil com barricas de carvalho americano e francês.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA TIAGO SIROMA

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais

Funções dos Ingredientes na Panificação

A Água Cervejeira - Dragon Bier institute

Fundamentos de Fabricação de Cerveja

Quanto o assunto é cultura cervejeira devemos dar uma atenção especial à Alemanha.

A cevada é uma das principais matérias primas usadas na produção da cerveja, segundo Kunze (2006). A tabela 5 mostra a composição da cevada.

PRODUÇÃO DE CERVEJAS

DESENVOLVIMENTO DE CERVEJAS WITBIER COM BIOMASSA E FARINHA DE BANANA VERDE JÉSSIKA ALESSANDRA DOS SANTOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA ANA PAULA ALVES DE SOUSA

MSBEER - Curso de Cerveja Artesanal - Faça sua própria cerva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

Tecnologia da Cerveja. Thiago Rocha dos Santos Mathias

CERVEJARIA A Prozyn oferece soluções completas e inovadoras para a indústria cervejeira.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

CONTROLE DE QUALIDADE CERVEJAS

Afinal, como surgiram as cervejas ácidas?

O que são as duas reações abaixo?

Fontes de Microrganismos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÃO DE HIDRÁULICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS

CERVEJA. Prof. Dr. João Batista de Almeida e Silva

ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE CERVEJA ARTESANAL TIPO PILSEN COM ADIÇÃO DE MEL DE ENGENHO

CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA SENSORIAL PARA PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

IREKS aroma, sabor e cor: produtos de malte

Guia!Prático!do!Homebrewer!

Objetivo: Proporcionar ao pessoal não cervejeiro conhecimentos básicos sobre a elaboração da cerveja.

PRODUTOS LNF PARA PRODUÇÃO DE ETANOL E ÁLCOOL POTÁVEL A PARTIR DE CEREAIS ENZIMAS PARA HIDRÓLISE DE AMIDO (ÁLCOOL POTÁVEL)

600ml ABV: 5,5% Estilo: Honey Wheat Ale Doce, encorpada, com malte de trigo e adição de mel de laranjeira em sua receita.

MATERIAL DE APOIO AULA 2

Victor Gomes Homebrew e Cervejeiro na CTP Cervejaria. Cervejas de guarda

Processo Nº PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS Mod:18.

CARACTERÍSTICAS USOS

VODKA. Ac. Lucas Miguel Altarugio Ac. Kim Fohlz Ac. Jadiel Aguiar Ac. Orlando Lucato Neto

Água cervejeira. Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas

INDÚSTRIA DE BEBIDAS JUNHO DE 2017

Uma análise das diferentes fontes de carboidratos para obtenção do bioetanol. Silvio Roberto Andrietta BioContal

LÚPULO Um breve Tour Beer Planet. Alexander Weckl

PRODUÇÃO DE CERVEJA DO ESTILO WEISSBIER

Autor: Paola Cunha Bandinelli. Orientador: Daniele Misturini Rossi. Coorientadora: Lilian Hickert

Produção de bebidas não convencionais Cerveja sem Glúten

SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEP. ENG. MECÂNICA ENG 039 GESTÃO DA QUALIDADE

RUKKIVEIN BA rye wine 12,9% ABV 45 IBU. UUS MAAILM San Diego Session IPA 4,7% ABV 25 IBU

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS

PROCESSO PRODUTIVO DE UMA CERVEJA ARTESANAL COM ADIÇÃO DE MEL E GENGIBRE Cristine Vogel (1) Patricia Opata (2)

Conservação de alimentos pelo uso de processos fermentativos

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA - UNIFOR-MG CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA ALEX JUNIOR NEVES SOUZA

CARACTERIZAÇÃO DO AMARGOR DA CERVEJA EM MICROCERVEJARIAS DA CIDADE DE PONTA GROSSA - PR

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA RENAN TRAMONTIN TEIXEIRA

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA COMPACTO PARA PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

COMO AS ENZIMAS COLABORAM PARA UMA USINA MAIS LUCRATIVA. Marcelo Vieira Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA

REGULAMENTO (CEE) N 2081/92 DO CONSELHO. PEDIDO DE REGISTO: Art 17. Número nacional do processo: -

OBTENÇÃO DO ÁLCOOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL (AHC), A PARTIR DO RESÍDUO AGROINDUSTRIAL: MANIPUEIRA RESUMO

RODA DO CERVEJEIRO DE SUCESSO

CERVEJARIAS. Otimização de processo e alto padrão de qualidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Trabalho de Projeto Industrial de Processos Químicos Equipe 4

Brasil. 2 Graduação em Engenharia de Alimentos Universidade Federal da Fronteira Sul - Laranjeiras do Sul PR

BRUNO GONÇALVES BOTELHO. Perfil e teores de aminas bioativas e características físico-químicas em cervejas

PRODUÇÃO DE CERVEJA DO TIPO AMERICAN PALE ALE

Teor Alcoólico (%v/v)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

LISTA DE SERVIÇOS ANEXA AO CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL À PARTIR DA MANDIOCA

Transcrição:

O Processo de fabricação da cerveja Éverton S. Estracanholli Bacharel em Física Mestre em ciências aplicadas Doutorando Universidade de São Carlos - IFSC História 5000 a.c. Sumérios e egípcios 4000 a.c. Babilônios (16 tipos) Estátua de um cervejeiro em túmulo egípcio (2500a.c.) 1770 a.c. Código de Hamurabi Pena de morte para a diluição da cerveja Século XVI d.c. Utilização do lúpulo (Humulus Lupulus) 1516 d.c. Lei da Pureza ( Reinheitsgebot ) pelo duque da Baviera: CERVEJA = ÁGUA + MALTE DE CEVADA + LUPULO + FERMENTO Atualmente Centenas de tipos, emprego alta tecnologia, baixo custo, grandes quantidades 1

Matéria-Prima Água Malte Lúpulo (Humulus lupulus) Adjuntos Água ESPECIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA CERVEJEIRA Parâmetro Unidade Especificação Aparência - Límpida e clara Sabor - Insípida Odor - Inodora ph ph 6,5 8,0 Cor (mg Pt/l) 0-5 Turbidez NTU menor que 0,4 Matéria orgânica (mg O2 cons./l) 0-0,8 Sólidos dissolvidos totais (mg/l) 50-150 Dureza total (mg CaCO3/l) 18,0-79,0 Dureza temporária (mg CaCO3/l) 18,0-25,0 Dureza permanente (mg CaCO3/l) 0-54,0 Alcalinidade (mg CaCO3/l) 0,8-25,0 Sulfatos (mg SO4/l) 1-30 Cloretos (mg Cl/l) 1-20 Nitratos (mg NO3/l) ausência Nitritos (mg NO2/l) ausência Sílica (mg SiO2/l) 1-15 Cálcio (mg Ca 2+/l) 5-22,0 Magnésio (mg Mg 2+/l) 1-6 Ferro (mg Fe/l) ausência Alumínio (mg Al/l) máx. 0,05 Amoníaco (mg N/l) ausência CO2 livre (mg CO2/l) 0,5-5 2

Malte Malteação Germinação de cereais sob condições ambientais controladas e pré-determinadas Objetivo principal Obtenção de enzimas, que provocam modificações nas substâncias armazenadas no próprio grão (αamilase e β-amilase) Aminoácidos Nutrição da levedura Polipeptídeos de alto peso molecular Estabilidade da espuma e corpo da cerveja Quantidade de Amido e Açucares na cevada e no malte de cevada Amido (%) Açucar (%) Cevada 63 2 Malte de Cevada 58 8 O malte é de suma importância para a qualidade da cerveja, já que a sua composição complexa cede à cerveja muitas de suas características físicoquímicas e organolépticas (aroma e paladar) 3

Lúpulo (Humulus lupulus) - Família das canabináceas Seu uso se tornou popular a partir do século XVI Cones (flores) produzidas pelas plantas fêmeas Uso em pellets desde 1970 Armazenado entre 0ºC e 5 ºC Principais funções na cerveja: Conservante natural Fornecer amargor/aroma refrescantes Auxiliar na estabilidade da espuma MOUNT HOOD Linhagem Linhagem Uma muda triploide da variedade alemã Hallertauer. QUALIDADE Lupulina Quantidade moderada, cor amarela. Aroma Suave, agradável e limpo. Ácidos Alfa 5,0-8,0% Ácidos Beta 5,0-7,5% Co-humuleno 22-23% Óleo Total 1,0-1,3% Mirceno 55-65% Humuleno 15-25% Cariofileno 7-10% Farneseno < 1% Percepção Geral do Mercado Uma variedade aromática com similaridades marcantes às variedades alemãs Hallertauer e Hersbrücker. 4

Adjuntos Os adjuntos podem ser divididos em 2 tipos: Adjuntos amiláceos Fonte de amido (Ex.: Grits de milho, arroz, aveia, trigo, cereais não maltados) Adjuntos açucarados Fonte de açucar (Ex.: Açúcar de cana, xarope de milho) Importância dos adjuntos: Auxiliar na estabilidade da espuma da cerveja (Polipeptídeos) Introduzir características organolépticas distintas (cervejas epeciais) Suavizar o sabor (cerveja mais refrescante) Diminuir os custos da produção Tipos de cerveja Tipos de cerveja (Quanto à fermentação) Alta fermentação: Ale - Clara, suave, amarga (Porter, Barley Wine, Stout), cervejas especiais (Trappiste, Abbey, Saison), Weizenbier. Na fase de alta fermentação a levedura sobe à superfície Baixa fermentação: Lager (Pilsener, Dortmunder, Malzbier, Münchener, Bock, Doppelbock, Rauchbier). A levedura utilizada sedimenta e depositase no fundo do tanque. Fermentação espontânea: Lambic, Gueuze, Faro. As leveduras selvagens existentes no ar ambiente são responsáveis pela fermentação. Existe 98 tipos reconhecidos pelo Beer Judge Certification Program (BJCP), programa que classifica as cervejas quanto às suas principais características (www.bjcp.org). Aroma, Sensação na boca (Mouthfeel), Ingredientes, Cor, Amargor... 5

Cor A escala de cor utilizada é o EBC (European Brewery Convention) ou SRM (Standard Reference Method - Lovibond) SRM = Abs (célula 0.5 430nm) EBC = 1.97 X SRM Amargor O amargor da cerveja é medido em IBU (International Bittering Units) 1 IBU = 1mg/L de ácido-iso-alfa 6

Classificações da cerveja As cervejas são classificadas em 5 itens: 1 - Pela fermentação Alta fermentação Baixa fermentação 2 - Extrato primitivo Leve:> 5% e <10,5% Comum:> 10,5% e < 12% Extra:>12,0% e <14% Forte:> 14% 4 - Teor alcoólico Sem álcool: < 0,5% em volume de álcool Alcoólica: 0,5% em volume de álcool 5 - Teor de extrato final Baixo:até 2% Médio:2% a 7% Alto:mais de 7% 3 - Cor Clara:menos de 20 unidades EBC Escura:20 ou mais unidades EBC Mosturação Fabricação Moagem do malte Grãos triturados sem esfarelar Infusão do malte em água Mosto Atuação enzimática: β-amilase Conversão de amido em maltose (exclusivamente). Será fermentado e fornecerá álcool à cerveja. α-amilase Conversão de amido em vários açúcares (dextrinas e maltose). Fornece corpo e álcool à cerveja. Dextrina não é consumido pelo Saccharomyces cerevisiae 7

Temperatura e Corpo e Tempo Álcool Temperatura (C) 80 75 70 65 60 55 50 45 Curva de Aquecimento Controlado - Mosturação Desnaturação α amilase β amilase 40 35 Ativação enzimática 0 20 40 60 80 100 120 140 Tempo (min) Separação do mosto e bagaço após o fim da mosturação PROPOSTA 1: Controle automático da curva de sacarificação Entrada de todos os patamares de temperatura e tempos com mudança automática das temperaturas; Controle da velocidade de aquecimento - 1ᵒC/minuto; Levar em conta a inércia do sistema; Sistema trifásico 15A por fase; 8

Fervura Adição do lúpulo Isomerização dos ácidos alfa Hidrólise das proteínas presentes no mosto Duração 60 a 90 minutos Whirlpool Auxiliar na decantação de proteínas (trub) 9

Trub decantado após fervura Fermentação Oxigenação do mosto Reprodução celular (10 8 cel/ml) Fermentação Consumo de açúcares (glicose, maltose e sacarose) com produção de etanol e CO 2 Tempo de fermentação Depende da temperatura De 5 a 10 dias Cervejas lagers Fermentação entre 9 ºC e 12ºC Cervejas ales Fermentação entre 15ºC e 25ºC 10

PROPOSTA 2: Controle da temperatura de fermentação A temperatura irá depender do estágio da fermentação O estágio da fermentação é determinado pela quantidade de açúcar Tanques de fermentação 11

Maturação Aprimoramento do sabor característico da cerveja Decantação e remoção do fermento (evitar autólise) Queda da temperatura para 0ºC Carbonatação da cerveja: 0,5g/L Tempo de maturação: Pilsen Entre 5 a 10 dias Maioria das Ales 10 a 30 dias Ales especiais (Trapistas, Barley Wine) Meses Lambics Anos Envasamento Chopp Barril Cerveja Pasteurização Garrafas 12

PROPOSTA 3: Encher uma garrafa de cerveja! 13

14

2000 garrafas por minuto!!! FIM! 15