Descrição: - Tecnologia Médica INSTRUÇÕES DE USO:



Documentos relacionados
MÁSCARA LARÍNGEA. Descrição:

INSTRUÇÕES DE USO Máscara Laríngea Reutilizável Besmed Modelos: LA-6410; LA-6415; LA-6420; LA-6425; LA-6430; LA-6440; LA-6450

látex. Escolha o tamanho correto da ML para o paciente, de acordo com a seguinte tabela:

Via Aérea Difícil. Dr. Antonio Roberto Carraretto, TSA-SBA

21/6/2011.

Construção. Mangueira para Injeção utilizada para o selamento de juntas de construção em estruturas estanques. Descrição do produto

Manual de Instruções

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PROTOCOLO DE DESCONTAMINAÇÃO ORAL

Formulário de Petição para Cadastramento Materiais de uso em saúde RDC nº 24/09

Acesso à Via Aérea. Máscaras Laríngeas MedTech. Guia MedTech Tipo BOUGIE para intubação traqueal. Sonda Nasofaríngea Atraumática MedTech

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD REDE MULTIPLEXADA BT - CONSTRUÇÃO

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO DESTILADOR DE ÁGUA

Instruções de Uso ENDO CATCH GOLD Bolsa Coletora de Espécime Descartável Auto Suture

C2 NERVEMONITOR. Identificar - Proteger - Detectar

sondagem Friday, April 23, 2010 Seja bem-vindo(a) ao e-learning Sondagem Nasoenteral! Page 1 of 6

Trocar 5mm c/ vedação universal Trocar 10mm c/ vedação universal. Trocar 12mm c/ vedação universal

Manual PORTA PLACAS. Rev 00-12/07/2012 pág - 1 de 21

Aspectos de Segurança - Discos de Corte e Desbaste

FORMATO DA REDE. Basicamente existem dois formatos de rede: aberto ou em circuito fechado (anel). Formato Aberto: Formato Fechado:

SONDAGEM VESICAL DEMORA FEMININA

Z Series /Série RZ - Guia de referência rápida

Guia de ajuste do corpo clínico e do paciente

Instruções de montagem

Manual de Instruções. Poços de Proteção. Exemplos

QUALITY FIX DO BRASIL INDÚSTRIA, COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. MANUAL DO USUÁRIO CONECTORES QUALITY FIX

Kit de Montagem de Mastro

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem Título. Preparo e Administração de Medicação por Via Subcutânea

Boletim da Engenharia 14

MANUAL DO CONSUMIDOR VENTILADOR DE TETO

Instruções de montagem

Experimento. Técnicas de medição de volumes em Laboratório. Prof. Honda Experimento Técnicas de medição de volumes em Laboratório Página 1

Recebimento de pacientes na SRPA

TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL

Invólucros estéreis para os rinofaringolaringoscópios flexíveis KARL STORZ ORL /2016-PT

AV. Herminio Gimenez RC - RUC: COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: contato@options-sa.net -

INSTRUÇÃO DE USO COLETOR DE SECREÇÕES E EXPURGO - MULTIZAMM NOME COMERCIAL: MULTIZAMM

Tobogã com Escalada Mega. Manual de instruções

ORIENTAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE SECREÇÃO RESPIRATÓRIA

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER

POLÍTICA DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E QUEIMADURAS EM CIRURGIA

Via aérea definiva no trauma

MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DA PRENSA TÉRMICA SUBLIMÁTICA 8X1

MANUAL DE UTILIZADOR STARLOCK CUSHION. (tradução da versão inglesa)

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES

INSTRUÇÃO DE USO THRESHOLD PEP

UMIDIFICADOR FISHER & PAYKEL MR850

Faculdades NDA Cursos de BSI e Telecomunicações Redes de Computadores - Turma D4, E4, H3 E J3. Como conectorizar um cabo UTP com RJ-45

ORIENTAÇÕES PARA FORNECIMENTO DE COMPONENTES PARA MONTAGEM DE PLACAS DE CIRCUITOS IMPRESSOS

INFORMATIVO TÉCNICO BRASAGEM DOS PASSADORES DE COMPRESSORES 1 - INTRODUÇÃO 2 - BRASAGEM OXIACETILÊNICA

Seção 9 Cilindros e protetores/reservatórios do cárter

MANUAL DO CONSUMIDOR VENTILADOR DE TETO

VIAS AÉREAS. Obstrução por corpo estranho SIATE - SERVIÇO INTEGRADO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA EM EMERGÊNCIA

Servoacionamento série CuiDADoS E PrECAuÇÕES

Lâmpada UV-C de Imersão L Favor ler atentamente as instruções de uso abaixo antes da instalação do dispositivo.

SENSOR DE ESTACIONAMENTO

GUIA DO USUÁRIO. Dome fixo AXIS T90C10 IR-LED. Dome fixo AXIS T90C20 IR-LED PORTUGUÊS

ZJ20U93 Montagem e Operacional

Manual de Instruções TORVEL. Unidade de Potência Hidráulica S10014L3-45. Manual Técnico. Unidade de Potência Hidráulica S10014L3-45

A R T I C U L A D O R. Cirúrgico-MT

Luminárias LED Lumination (Série BT Versão UL - Opção EL Luz de Emergência)

Informação do Produto Filtros da Linha RCS

Manual de Reservatório de PRFV Vetro

Manuseio de Compressor

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE PARA A COMUNIDADE ESCOLAR. INFLUENZA A H1N1 junho de 2011

Manual de Montagem, Operação, Manutenção e Reparo. Engate de Container

Recebimento, Manuseio e Armazenamento dos Centros de Controle de Motores CENTERLINE 2500

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

Manômetros, modelo 7 conforme a diretiva 94/9/CE (ATEX)

Sistema CPAP RemStar Plus

InTrac 787 Manual de Instruções

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL

Índice. Características

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM EM VENTILAÇÃO MECÂNICA

Um jeito simples e suave de injetar

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ Execução de estruturas de concreto

MOINHO ALTA ROTAÇÃO E BAIXA ROTAÇÃO

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883

INSTRUÇÃO DE TRABALHO HISTÓRICO DE VERSÕES

Enfª (s): Claudia Elizabeth de Almeida e Márcia Fernandes Mendes Araújo

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM AQUECIMENTO SOLAR ABRAVA/DASOL 2011

Guia de administração para os doentes pediátricos dirigido aos cuidadores. Leia este guia antes de administrar a injeção à sua criança.

Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)

Guia Prático de Instalação SONEX illtec Skin e Pb / Bloc. Revisão: 1

Manual de utilização do módulo NSE METH-8RL/Exp

FOGÃO ELÉTRICO. Manual de Instruções SIEMSEN. (0xx) LINHA DIRETA

Dicas práticas para conjuntos de infusão

STOL CH R3-1 Rear Skin. Note: Tanto o lado superior como o lado inferior do revestimento estão perpendiculares a dobra longitudinal.

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal com 30 ou 50 ml.

Cartuchos HP 10 / 11 / 12 / 13 e 88 - Procedimentos de recondicionamento (Guia do Reciclador Set 2012)

Desempenadeiras DPC-4 / DPC-5 MANUAL BÁSICO DO OPERADOR

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS

Ventilação Mecânica para Enfermeiros HC UFTM. Prof. Ms. Pollyanna Tavares Silva Fernandes

Punção Venosa Periférica CONCEITO

Transcrição:

INSTRUÇÕES DE USO: - Tecnologia Médica MÁSCARA LARÍNGEA NovaMASC DESCARTÁVEL Figura 1 Máscara Laríngea em posição A Máscara Laríngea NovaMASC descartável, é um dispositivo supraglótico para ventilação, desenvolvido para o manuseio e rápido controle das vias aéreas em procedimentos anestésicos de rotina e emergência. A ML é considerada como funcionalmente intermediária entre a máscara facial e o tubo traqueal. Sua inserção é manual, dispensando o uso de laringoscópios ou instrumentos especiais. Indicada como um método de primeira escolha para se estabelecer uma via aérea livre em casos de VAD (Via Aérea Difícil) de acordo com algoritmos padronizados pela ASA (Associação Americana de Anestesiologia) e SBA (Sociedade Brasileira de Anestesiologia). Também é uma alternativa de via aérea artificial, em manobras de reanimação cardiovascular. Descrição: 1. A Máscara Laríngea NovaMASC descartável (ML) se apresenta na forma estéril (desde que sua embalagem esteja íntegra até ser aberta).é fabricada em material transparente emborrachado com silicone, e não contém látex. MÁSCARA LARÍNGEA NovaMASC DESCARTÁVEL DETALHES: 1 -Conector proximal 2 -Tubo condutor da via aérea 3 -Manguito pneumático 4 -Válvula de retenção unidirecional 5 -Balão Piloto 6 -Tubo de Enchimento 7- Linha de Referência Figura 2 Detalhes da Máscara Laríngea NovaMASC descartável

2. A ML é constituída por: 1) Conector proximal Com diâmetro externo macho padrão de 15mm (ISO); 2) Tubo condutor da via aérea, largo e flexível; dobrável até 180º sem acotovelar. Transparente, permite que se detecte uma eventual presença de secreções ou regurgitamento inesperado; 3) Manguito pneumático - Conforma-se à hipofaringe, promovendo um selamento com as estruturas supraglóticas da laringe. Seu lúmen está voltado para a abertura glótica e em continuidade ao tubo condutor da via aérea; 4) Válvula de retenção unidirecional Retém o ar insuflado, fazendo com que o manguito da máscara permaneça inflado até que seja novamente esvaziado; 5) Balão Piloto Indicador aproximado da pressão correspondente no interior do manguito; 6) Tubo de Enchimento Passagem do ar para dentro e fora do manguito pneumático; 7) Linha de Referência Linha longitudinal contínua de cor preta na face convexa do tubo condutor, que indica o correto posicionamento da ML em relação ao paciente. Esta linha deve estar sempre voltada no sentido do nariz do paciente. Precauções: 1. Leia cuidadosamente estas instruções e publicações especializadas, antes de utilizar a ML. Familiarizese com as recomendações e cuidados para o uso seguro da ML, incluindo seus potenciais problemas, limitações e a seqüência apropriada de inserção a seguir; 2. Em caso de qualquer dúvida ou dificuldade quanto à ventilação do paciente, abandonar imediatamente a técnica. Ter sempre à mão material de ventilação e intubação traqueal (máscara facial, cânulas, tubos, laringoscópio e relaxante muscular), para qualquer imprevisto. 3. Antes de usar esta ML, certifique-se que o produto esteja íntegro e com suas características preservadas, através dos Procedimentos de Pré-Uso recomendados adiante. Falha em qualquer destes, indicaria que esta ML não pode ser utilizada, devendo ser imediatamente descartada e substituída para que não haja comprometimento na segurança do paciente; 4. Para evitar traumas, nunca use força na inserção e nem infle o manguito da ML com volumes acima dos limites recomendados; 5. Recomenda-se uso de luvas durante o preparo inicial da ML (reduz a contaminação) e durante sua inserção; 6. Produto descartável: o fabricante recomenda uso único. Preparação antes do uso: Escolha o tamanho apropriado da ML de acordo com a tabela abaixo. n.º 1 - RN a lactentes até 5kg n.º 1,5 - lactentes de 5 a 10 kg n.º 2 - lactentes de 10kg até pré-escolares de 20kg n.º 2,5 - crianças de 20 a 30kg n.º 3 - crianças / adolescentes de 30 a 50 Kg n.º 4 - adultos de 50 a 70 Kg (geralmente mulheres / homens menor porte) n.º 5 - adultos de 70 a 100 Kg (geralmente homens / idosos - ausência de dentes) Procedimentos p/ Verificação prévia: Antes de usar, certifique-se do bom estado físico da ML: o Inspeção Visual: Integridade do manguito, transparência de seu tubo, presença de resíduos; o Flexibilidade do tubo deve permitir dobras até 180º sem acotovelamento; o Teste a válvula de retenção para vazamentos: infle a ML com 50% à mais de ar que o volume recomendado, e observe o manguito por 2 minutos. Qualquer diminuição de volume indicaria escape de ar; 2

o Herniação: ainda com a ML inflada, observe o formato e simetria do manguito, que deverá ser uniforme, e também do balão piloto, que cheio assume uma forma elíptica. Não use a ML se houver algum tipo de irregularidade ou herniação ao longo do manguito, nem se o balão piloto estiver esférico ou irregular; ATENÇÃO: Não utilize uma ML que não satisfaça a qualquer das condições de segurança acima mencionadas. Esta ML deverá ser imediatamente descartada. ## Recomenda-se sempre ter outra ML de reserva em mãos, pronta para uso imediato. Técnica recomendada para Inserção da ML: Use as precauções usuais: Luvas, proteção de olhos, etc Fig.: 3 A ML deve ser totalmente desinflada, imediatamente antes da inserção (ver Fig. 3); Lubrifique a face posterior da ML, preferencialmente com geléia neutra hidrossolúvel (K-Y ) ou anestésica (Lidocaína) para facilitar seu deslizar contra o palato e a curvatura posterior da faringe (Fig. 2); Segure a ML como se fosse uma caneta, mantendo o dedo indicador na junção do manguito e o tubo (Fig. 5); Fig.: 5 Fig.: 4 Estando a ML corretamente alinhada, observa-se uma linha preta ao longo do tubo indicando o lado posterior (convexo) da ML. Esta linha serve como referência, apontando sempre em direção ao nariz do paciente (Fig. 6); Fig.: 6 Fig. 7 e 8 Inicio da inserção da Máscara Laríngea NovaMASC descartável A ML é inicialmente introduzida com a ponta do manguito pressionando o pálato duro, de forma que a progressão para a hipofaringe se faça com seu coxim deslizando contra o pálato (Fig. 7 e 8). Antes de prosseguir ainda mais com a inserção da ML, verifique se sua ponta mantém não está dobrada. Estes cuidados minimizam as chances de um eventual trauma às estruturas da hipofaringe durante a progressão da ML. Nesta fase, o tubo da ML deverá estar quase paralelo em relação ao paciente. 3

Mantenha o pescoço fletido e a cabeça estendida com uma mão, enquanto que com a outra, inicie a inserção da ML, com a abertura da máscara dirigida para FRENTE e o dorso aplanado contra os dentes incisivos do paciente. Em alguns casos, elevar a cabeça com um pequeno coxim, facilitaria estas manobras (Fig. 9). Fig.: 9 - Inserção da Máscara Laríngea NovaMASC descartável Normalmente a mandíbula se desloca anteriormente apenas com o movimento de báscula da cabeça expondo a cavidade oral. Se necessária, uma tração anterior complementar da mandíbula pelo próprio anestesista ou assistente, poderia ajudar ainda mais a passagem da ML. Com o dedo indicador ainda mantendo pressão contra o pálato, empurre a ML para dentro, de preferência em um único movimento rápido e confiante (Fig. 10). Uma pressão constante do coxim ML contra o palato e a parede faríngea, deve ser sempre mantida durante toda a progressão da ML, evitando assim o contato da sua ponta com a epiglote, o que poderia traumatizá-la. Deve-se buscar com esta manobra, inserir a ML o mais profundamente possível na hipofaringe, preferencialmente através de um único movimento confiante. Fig.: 10 Fig.: 11 Em seguida, segure com a mão livre a ML em posição e retire seu dedo indicador da cavidade oral. Ao mesmo tempo, procure introduzir ainda mais a ML até sentir uma resistência elástica (Fig. 11). Neste ponto, a ML deverá estar corretamente posicionada, e sua ponta em cunha pressionando o esfíncter esofagiano superior. 4

Solte a ML, deixando-a totalmente livre (Fig. 12). Infle o manguito com a quantidade recomendada para cada modelo, de acordo com a tabela seguinte: Normalmente, apenas pouco mais que a ML n.º1 VOLUME - até 4 ml metade do volume máximo de ar recomendado para cada ML (pressão no n.º2 - até 10 ml n.º1,5 - até 7 ml manguito até 60 cm H 2 O) será o suficiente para que não haja escape. Durante o n.º2,5 - até 14 ml enchimento, é normal, se observar um retrocesso de 1 a 1,5 cm do tubo condutor n.º4 - até 30 ml n.º3 - até 20 ml devido ao acomodamento do coxim da ML n.º5 - até 40 ml sobre as estruturas supra-glóticas. Este é um sinal de que a ML está bem posicionada. Fig.: 12 n.º6 - até 50 ml NUNCA EXCEDA O VOLUME RECOMENDADO PARA CADA TIPO DE ML Conecte o circuito ventilatório à ML e assista GENTILMENTE a ventilação com pressão traqueal sempre menor que 20 cm H 2 O, observando a expansão torácica e a ausculta pulmonar, para se ter certeza que a ML esteja bem posicionada e não ofereça resistência à passagem de ar (Fig. 13). Fig.: 13 (1) (2) Fig.: 14 A fixação da ML é semelhante à de um tubo traqueal (Fig. 14). Um protetor anti-mordedura (1) feito com um pequeno rolo de gaze de diâmetro maior que o tubo da ML, é colocado lateralmente entre os dentes de forma a evitar que o paciente morda o tubo da ML. O conjunto, ML e mordedor, é envolto e fixo por meio de um laço de esparadrapo (2). Esta fixação simples permite além de proteção, uma boa estabilidade da ML evitando que esta gire ou saia de posição. Remoção: 1) A ML, juntamente com o protetor anti-mordedura, deve permanecer em posição, até o retorno da consciência. Neste período se continua a administrar oxigênio, mantendo-se a monitorização. Antes de remover ou desinflar a ML, é essencial que o paciente permaneça sem ser estimulado, até que seus reflexos protetores retornem totalmente. Não remova a ML até que o paciente possa abrir a boca sob comando. 2) Observe se o paciente está deglutindo. Este é um dos sinais precoces que indicam que os reflexos estão quase totalmente restaurados. 3) Geralmente não é necessário se aspirar a orofaringe, já que a ML corretamente posicionada, protege a laringe de secreções orais. Estas normalmente serão deglutidas durante a retirada da ML. 4) Desinfle completamente o manguito imediatamente antes de retirar a ML. Cuidados: 1) A ML não previne regurgitação ou aspiração, portanto seu uso em pacientes anestesiados, deve ser restrito a aqueles em jejum. Várias condições clínico-cirúrgicas podem predispor à regurgitação sob anestesia. Portanto não use a ML em caso de dúvida sobre esta possibilidade, ou sem que as devidas precauções para assegurar que o estômago esteja vazio tenham sido previamente tomadas (veja publicações especializadas). 2) Por ser uma técnica relativamente nova, não deve ser usada por anestesiologistas sem o adequado preparo teórico e prático (existem várias publicações especializadas sobre os procedimentos, indicações, restrições ao seu uso e riscos). 5

3) Ao contrário da intubação traqueal, com o uso da ML a glote não é mantida aberta artificialmente, portanto, níveis superficiais de anestesia podem levar a um laringoespasmo, principalmente em presença de uma maior estimulação cirúrgica. Caso ocorra, não retire a ML, mas trate a causa. Somente remova a ML, quando os reflexos estiverem competentes. Restrições ao uso da ML: 1) Pacientes com maior risco de regurgitar: pacientes que não estejam em jejum, hérnia de hiato, obstrução intestinal, obesidade extrema ou mórbida, grávidas com mais de 14 semanas, politraumatizados (estômago cheio); 2) Baixa complacência pulmonar ou alta resistência à ventilação (fibrose, DPOC, obesidade mórbida, broncoespasmo, edema pulmonar, trauma torácico, etc.); 3) Restrição da abertura da boca, com distância inter-incisivos menor que 2 cm; 4) Patologias faríngeas (abcessos, hematoma, ruptura tecidual, etc.) 5) Obstrução ventilatória abaixo ou na laringe; 6) Ventilação pulmonar seletiva; 7) Pouca familiaridade do profissional com a técnica e os cuidados no manuseio da ML. - Tecnologia Médica " EXCELÊNCIA como PADRÃO " Av. Senador Pinheiro Machado, 24 Conj. 11 11075-000 Santos, SP, BRASIL Tel.: (013) 3234-1130 FAX: (013) 3236-6319 Internet: www.medtech.com.br e-mail: medtech@medtech.com.br Det Norske Veritas NS-EN ISO 9001: 2000 ISO 13485: 1996 6