NEY AUGUSTO BARROS DE ALMEIDA AUDITORIA IN LOCO DE OBRAS COM EMBASAMENTO NAS NORMAS REGULAMENTADORAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL NEY AUGUSTO BARROS DE ALMEIDA AUDITORIA IN LOCO DE OBRAS COM EMBASAMENTO NAS NORMAS REGULAMENTADORAS NATAL-RN 2016

Ney Augusto Barros de Almeida Auditoria in loco de obras com embasamento nas normas regulamentadoras Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Monografia, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida Natal-RN 2016

Catalogação da Publicação na Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Sistema de Bibliotecas Biblioteca Central Zila Mamede / Setor de Informação e Referência Almeida, Ney Augusto Barros de. Auditoria in loco de obras com embasamento nas normas regulamentadoras / Ney Augusto Barros de Almeida. - 2016. 44 f. : il. Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil. Natal, RN, 2016. Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida. 1. Proteção no trabalho Monografia. 2. Engenharia Civil Monografia. 3. Normas regulamentadoras - Monografia. 4. Segurança e saúde ocupacional - Monografia. 5. Segurança e medicina no trabalho - Monografia. I. Almeida, Marcos Lacerda. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 331.45:624

Ney Augusto Barros de Almeida Auditoria in loco de obras com embasamento nas normas regulamentadoras Trabalho de conclusão de curso na modalidade Monografia, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em 18, novembro de 2016: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida Orientador Prof. Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramos Examinador interno Eng. Civil e de Segurança cel. sub. do corpo de bombeiros Laurêncio Menezes de Aquino Examinador externo Natal-RN 2016

AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, primeiramente, pois sem Ele nada é possível. Deus me mostrou no decorrer do curso que mesmo nas adversidades, persistir é sempre recompensador. Agradeço ao meu Pai, Hermano Augusto de Almeida Filho, engenheiro, que sempre me direcionou para este caminho vitorioso. Infelizmente não pôde estar em presença durante todo este processo, mas que sempre esteve presente. Agradeço a minha mãe, Maria Isabel Barros de Almeida, por todo o suporte que me deu e que sem esse, nada disto seria possível. Agradeço, de todo o meu coração, a toda minha família que sempre estão dispostos a auxiliar no que for necessário, em especial ao meu avô Hermano Augusto de Almeida, pelo grande exemplo de homem a ser seguido e admirado. Aos meus tios Jânio e Luciana Cardoso por serem meus padrinhos de criação. Agradeço por todo o apoio que recebi do meu orientador, Prof.º Marcos Lacerda de Almeida. Fico orgulhoso por ter acreditado no meu trabalho e, dessa forma, aceitou me orientar. Agradeço bastante pelo compartilhamento de conhecimento, pelo fornecimento de materiais para aprofundamento colocados a minha disposição. Além de sempre estar disposto a ajudar de todo o coração, muito obrigado por tudo.

RESUMO As normas regulamentadoras (NR s) são a base para orientar e regular procedimentos obrigatórios de todas as empresas que se enquadrem na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), elas foram aprovadas pela Portaria N.º 3.214 de 8 de junho de 1978. As normas tratam diretamente sobre à segurança e medicina no trabalho, tendo grande influência na redução no número de acidentes. Será apresentada uma síntese de cada norma pertinente em questão. Nesta monografia, serão abordadas em especial as NR s referentes à construção civil, em especial, ao procedimento de execução de um edifício multifamiliar. Estas normas foram aplicadas no empreendimento através de um diagnóstico inicial que resultou em um relatório, descriminando erros, soluções e fundamentação teórica para adequação de não conformidades; deixando predeterminado um período de 45 dias; ao final desse prazo foi realizada a auditoria na obra tendo assim sua evolução registrada. Palavras-chave: Normas Regulamentadoras, segurança e saúde ocupacional, segurança e medicina no trabalho, diagnóstico técnico-participativo, auditoria.

ABSTRACT The regulatory standards (RS) are the foundation for guiding and regulating procedures required of all businesses falling under the Consolidation of Labor Laws (CLL), they were approved by Ordinance No. 3214 of June 8th, 1978. The standards deal directly about the safety and medicine at work, having a great contribution reducing on the number of accidents. It will be presented a summary of each relevant standard in question. In this monograph, especially the RS will be addressed concerning the construction, particularly the implementation procedure of a multi-family building. These standards have been applied in the project through an initial diagnosis that resulted in a report, discriminating errors, solutions and theoretical basis for adequacy of non-conformities, leaving predetermined a period of 45 days at the end of this period the examination was carried out in the work thus having its registered evolution. Keywords: Regulatory Standards, safety and occupational health, safety and medicine at work, technical and participatory diagnosis, examination.

FIGURAS Figura 01 Saliência chumbada a laje (mosca)...23 Figura 02 - Figura 02 Resíduo de madeira...24 Figura 03 - Figura 03 Resíduo de aço...25 Figura 04 - Figura 04 Instalação elétrica devidamente trancada e sinalizada...26 Figura 05 - Poli corte não isolada das demais áreas...27 Figura 06 - Bancada de serra não isolada das demais áreas...28 Figura 07 - Porta instalada após o diagnóstico...29 Figura 08 - Lavatório subdimensionado...30 Figura 09 - Mictório tipo calha subdimensionado...30 Figura 10 - Refeitório....31 Figura 11 - Fôrma e espera de aço para execução da escada...32 Figura 12 - Escada sem proteção contra escorregamento...33 Figura 13 - Entrada da obra...34 Figura 14 Entulho...35 Figura 15 - Proteção coletiva e individual...36 Figura 16 - Dispositivo de segurança contra queda, vão utilizado para guincho tipo foguete...38 Figura 17 - Bandeja principal e guarda corpo...38 Figura 18 Entrada da obra, devidamente isolada e protegida contra queda...39 Figura 19 - Armário de fornecimento de capacete para visitantes...40 Figura 20 - Equipamentos elétricos devidamente aterrados...40 Figura 21 - Sinalização visual...41 Figura 22 Almoxarife e estoque de EPI s...41

TABELAS Tabela 01 Check list...15

ABREVIATURAS E SIGLAS ANA NR s CLT MTE SESMT Trabalho SST CAI CNAE CIPA EPI CA PCMSO PPRA DSS Agência Nacional de Águas Normas Regulamentadoras Consolidação das Leis de Trabalho Ministério do Trabalho e Emprego Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho Certificado de Aprovação de Instalações Classificação Nacional de Atividades Econômicas Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Equipamento de Proteção Individual Certificado de Aprovação Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Diálogo Semanal de Segurança

Sumário 1 INTRODUÇÃO... 1 1.1 JUSTIFICATIVA... 2 2 OBJETIVOS... 4 2.1 OBJETIVO GERAL... 4 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 4 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CONTEXTO HISTÓRICO... 5 3.1 CONTEXTO HISTÓRICO... 5 3.2 NORMAS REGULAMENTADORAS... 5 3.2.1 NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS... 6 3.2.2 NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA... 6 3.2.3 NR 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO... 6 3.2.4 NR 4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)... 7 3.2.5 NR 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA... 7 3.2.6 NR 6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI... 8 3.2.7 NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL PCMSO... 8 3.2.8 NR 8 EDIFICAÇÕES... 8 3.2.9 NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA... 9 3.2.10 NR 10 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE... 9 3.2.11 NR 11 TRANSPORTE, MANUTENÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS... 9 3.2.12 NR 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS... 10 3.2.13 NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO... 10 3.2.14 NR 14 FORNOS... 10 3.2.15 NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES... 10 3.2.16 NR 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS... 10 3.2.17 NR 17 ERGONOMIA... 10 3.2.18 NR 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO... 11 3.2.19 NR 19 EXPLOSIVOS... 11 3.2.20 NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS... 11 3.2.21 NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO... 11

3.2.22 NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO... 12 3.2.23 NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS... 12 3.2.24 NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO... 12 3.2.25 NR 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS... 12 3.2.26 NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA... 13 3.2.27 NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA)... 13 3.2.28 NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES... 13 3.2.29 NR 29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO... 13 3.2.30 NR 30 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO... 13 3.2.31 NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA... 13 3.2.32 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE... 13 3.2.33 NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS... 13 3.2.34 NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL... 14 3.2.35 NR 35 TRABALHO EM ALTURA... 14 3.2.36 NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS.... 14 4 METODOLOGIA... 15 4.1 MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE DADOS.... 15 4.2 ANÁLISE DE DADOS... 15 4.3 DIAGNÓSTICO... 20 4.3.1 NR 4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO;... 20 4.3.2 NR 5. CIPA;... 21 4.3.3 NR 8. EDIFICAÇÕES;... 22 4.3.4 NR 9. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA);... 23 4.3.5 NR 10. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE;... 25 4.2.6 NR 12. SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS;... 26 4.2.7 NR 15. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES;... 28 4.2.8 NR 18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO;. 29 4.2.9 NR 23. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS;... 33 4.2.10 NR 25. RESÍDUOS INDUSTRIAIS;... 35 4.2.11 NR 35. TRABALHO EM ALTURA;... 36

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS... 37 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 42 REFERÊNCIAS... 44

1 1 INTRODUÇA O Com a industrialização e a concorrência cada dia mais selvagem, empresas tendem a focar mais na produção e lucro do que na saúde e bem-estar de seus funcionários. O número de acidentes de trabalho tende a crescer no decorrer dos anos se nenhuma atitude for tomada, cenário encontrado na década de 30-40, na de 70 e nos dias atuais. No primeiro caso, para combater este crescimento de acidentados, foi criado a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), já nos anos 70, a intervenção ocorreu devido a implantação das Normas Regulamentadoras (NR s). Atualmente com o aquecimento da indústria, principalmente até meados de 2010, o setor de construção civil, fez-se necessário uma nova intervenção dos órgãos responsáveis. Sendo assim foi prevista a publicação para 2017, da já aprovada, ISO 45001 Sistema de Gestão da segurança e saúde no trabalho. A CLT foi criada devido a uma mudança no cenário econômico do Brasil, o crescimento da atividade industrial e com ela o crescimento no número de trabalhadores. A lei foi criada pelo decreto nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Com a maior quantidade de funcionários industriais, juntamente com o descaso com a saúde e bem-estar deles, a quantidade de acidente cresceu exponencialmente, sendo então necessária uma padronização nos locais de trabalho para redução no número de acidentes. Foram então criadas as Normas Regulamentadoras pela portaria nº 3.214, 8 de junho de 1978. Hoje existem 36 NR s (1 tendo sido revogada), que tratam diretamente sobre a saúde e segurança no trabalho, tendo resultados imediatos na quantidade de acidentados. Sendo assim, a criação das NR s foi de suma importância para a padronização e consequente organização dos canteiros de obra, obrigando aos empreendimentos a darem o mínimo de condições salubres para seus funcionários, para Sampaio (1998) se a empresa implementar um sistema de segurança e saúde no trabalho muitos acidentes serão evitados, além de dar uma maior importância para a capacitação desses operários.

2 Com um novo pico nos índices de ocorrências, a ISO 45001 foi redigida para combatê-los. Trazendo um sistema de gestão e padronização para a segurança nos locais de trabalho. Ainda não foi publicada, porém foi pensada para seguir os mesmos parâmetros das ISO s anteriores, sendo assim é possível se preparar para o lançamento e já começar o processo de padronização da empresa afim de se adiantar às concorrentes, tornando-se uma das primeiras certificadas. 1.1 JUSTIFICATIVA A indústria da construção civil a cada ano tem se modernizado mais e mais, principalmente do ano 2000 em diante, porém este crescimento nem sempre vem aliado com cuidados com a segurança nos canteiros de obra, com a evolução nos métodos construtivos, as obras se tornaram mais rápidas e tecnológicas, em contrapartida, os índices de acidentes se mantiveram elevados, sendo entre os trabalhos regidos pela CLT, um dos com maiores indicadores, inclusive de acidentes fatais. A segurança e saúde ocupacional enfrenta duas grandes barreiras: A conscientização de empregadores e empregados; mas principalmente a falsa ideia que cuidados com a segurança oneram desnecessariamente a obra, porém não é levado em consideração, gastos com afastamentos e indenizações de funcionários, sendo também de responsabilidade social a preocupação com a saúde do ser humano. Seguindo esta ideia, Cesarino Jr (apud PACHECO JUNIOR, 1995) comenta: As medidas de higiene e segurança do trabalho, sob certo ponto de vista pode considerar-se que barateiam a produção, embora aparentemente trazendo maior ônus ao empregador, pois é geralmente conhecido quanto aos acidentes de trabalho e as moléstias profissionais representam de perdas em horas de trabalho e indenizações.. Esta pesquisa realizou uma auditoria in loco de uma obra, para mostrar a realidade encontrada no dia-a-dia de trabalho nos canteiros. Tendo também como objetivo a conscientização de todos os envolvidos para uma maior atenção sobre o assunto em questão.

3 Com o objetivo de começar o processo para a obtenção da ISO 45001, a empresa que se mostrou interessada, se dispôs a passar pela auditoria, pois um dos pontos principais para a aprovação do selo ISO é a adequação as normas de segurança do país. Trazendo assim um retorno social, com menos pessoas sofrendo por algum tipo de doença ou sequela, um retorno em produção, pois menos trabalhadores serão afastados, e pelo retorno publicitário, que o nome ISO estampado ao lado da logo da empresa produz.

4 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Auditar uma obra com embasamento nas NR s destacando acertos, erros e soluções. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Através de um check list, encontrar falhas no canteiro de obra, acabando com elas ou minimizando o máximo possível seus riscos. Conscientização de empregados e empregadores no tocante a segurança. Sanar dúvidas pertinentes sobre as leis, em especial as NR s.

5 3 FUNDAMENTAÇA O TEO RICA E CONTEXTO HISTO RICO 3.1 CONTEXTO HISTÓRICO A primeira lei que toca no assunto de segurança no trabalho data de 1919, que tratava o risco profissional como algo natural ao trabalho exercido, com o aquecimento industrial, o êxodo rural e a insatisfação da população, a CLT foi aprovada pelo decreto de lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Imediatamente a quantidade de acidentes de trabalho foi reduzida, porém nos anos 60 e 70 ocorreu um novo aquecimento industrial, com nova injeção de dinheiro, privado mas principalmente público, aumentando novamente os índices de risco, foi então em 1972 que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), deu início a formação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e em 1978 as NR s foram aprovadas pela portaria nº 3.214, regulamentando nas leis trabalhistas estes profissionais, em especial na NR-4. Novamente tendo resultados expressivos na diminuição dos acidentados. Atualmente, além de novas tecnologias de métodos construtivos, as informações têm maior facilidade em serem disseminadas, sendo assim, acidentes que antes eram encobertos, ou até ignorados, começam a se tornarem públicos, criando então, a demanda para uma nova intervenção sobre segurança e saúde ocupacional no trabalho. Em pauta está a ISSO 45001, Sistema de Gestão para Saúde e Segurança Ocupacional, com previsão de divulgação para o último bimestre de 2016, mostrando a preocupação mundial com este tema tão atual. 3.2 NORMAS REGULAMENTADORAS Todas as empresas, públicas ou privadas, que mantiverem trabalhadores empregados regidos pela CLT, deverão obrigatoriamente seguir o que diz as normas, com o risco de serem multados ou até seu empreendimento embargado se não as cumprirem.

6 As NR s têm como objetivos a padronização de serviços, a regulamentação de profissionais voltados a segurança, treinamento para funcionários em atividades de risco, determinação de benefícios para determinadas profissões e condições de trabalho, mas também tem o papel de conscientização de todos os envolvidos nas atividades profissionais. Ao todo, existe 36 normas (a NR-27, Registro Profissional do Técnico de Segurança do trabalho foi revogada), este trabalho irá tratar em foco as normas que são voltadas a construção civil, mais especificamente, as que se enquadrem na construção de um prédio residencial, localizado no bairro de Petrópolis em Natal RN. Levando em consideração o estágio em que a obra se encontra, no caso, na parte de execução da superestrutura. À seguir, serão mostradas as NR s pertinentes ao caso, e em seguida uma síntese sobre o que ela se refere. 3.2.1 NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS Determina que toda empresa, pública ou privada, que possua trabalhadores regidos pela CLT, deverá obedecer obrigatoriamente ao que rege a norma. Foi aprovada pelo decreto de lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, nos artigos 154 a 159. Determina, também, que o órgão responsável pela coordenação, controle e supervisão é a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Além de determinar as responsabilidades dos empregadores e empregados. 3.2.2 NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA Obriga a todo novo estabelecimento a solicitar a aprovação, por meio de uma inspeção de suas instalações, ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego a emissão do Certificado de Aprovação de Instalações (CAI). Tem como objetivo que o novo empreendimento só possa iniciar os serviços, livre de riscos de acidentes e doenças do trabalho. Podendo ser impedido funcionar conforme estabelece o art. 160 da CLT. 3.2.3 NR 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO

7 Embargo se define como a paralisação total de uma obra de construção civil, já interdição pode ou não ser voltada para a construção civil, se referindo a um estabelecimento como todo ou apenas um setor ou máquina especificamente. Esta NR dá o direito de embargar ou interditar obras, setores ou máquinas, mediante laudo técnico que ateste para graves riscos à segurança do trabalhador. Define obra como: Todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção ou reforma. (subitem 3.3.1 da NR 3). Garante que os funcionários, mesmo em período de embargo/interdição, continuem recebendo seus salários. 3.2.4 NR 4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) O SESMT é o grupo de profissionais especializados em segurança e saúde ocupacional, ele é constituído por: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e pelo Técnico de Segurança do trabalho. O que define se um estabelecimento deverá ou não formar um SESMT serão dois fatores, o primeiro é o grau de risco em que a atividade principal da empresa se enquadra, definida pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e pelo quadro 1 desta NR. O outro fator determinante é o número de funcionários que o estabelecimento ou empresa tem registrados. Com esses dois dados, a NR dimensiona o SESMT de acordo com o quadro 2 da norma. O SESMT tem como função a promoção de ações que visem a redução, prevenção e correção dos riscos de acidentes, tornando assim, o lugar adequado para a sua finalidade. 3.2.5 NR 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIPA Define que todas as empresas, dependendo do grau de risco e do número mínimo de 20 funcionários, deverá formar uma CIPA. Assim como o SESMT este

8 dimensionamento vai variar de acordo com o grau de risco e o número de funcionários do empreendimento. Tem como função a prevenção de acidentes e conscientização dos funcionários, deve trabalhar em conjunto com o SESMT, quando esse existir. Ela é composta por representantes indicados pelo empregador, e votados pelos funcionários. O cipeiro tem estabilidade no emprego, só podendo ser demitido por justa causa. 3.2.6 NR 6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Obriga a empresa a fornecer todos os EPI s necessários para a execução de cada uma das atividades que serão realizadas no seu espaço de trabalho, não podendo o valor destes itens serem repassados ao trabalhador, deverá ser entregue gratuitamente. Todo equipamento de proteção individual deverá possuir o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego. O EPI deve estar em bom estado de conservação e ser inspecionado periodicamente. 3.2.7 NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL PCMSO O programa de controle serve para atenuar os riscos existentes nos locais de trabalho, além disto define a obrigatoriedade de exames médicos obrigatórios para os estabelecimentos, são ele: Exame admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional. Definindo cada um deles e seus períodos de periodização. O PCMSO deverá trabalhar em conjunto com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), quando o PPRA não conseguir extinguir os riscos, esses deverão ser o assunto que consta no PCMSO. Estes dois documentos, deverão estar sempre presentes na obra, sendo prevista uma multa caso não seja obedecido. 3.2.8 NR 8 EDIFICAÇÕES

9 Estabelece parâmetros mínimos de conforto que devem ser observados nas edificações, para garantir salubridade e condições adequadas de trabalho. No caso desta NR, como o país tem uma diferença de clima bastante significante, alguns pontos são específicos para cada região nacional. 3.2.9 NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA Obriga as empresas a elaborarem o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), tem como objetivo a preservação da condição física do funcionário, por meio de antecipação, análise, avaliação e redução ou até extinção dos riscos que possam existir ou vir a existir. É um documento que deve estar sempre disponível na obra para o estudo e análise de risco, podendo até ser passível de multa a não presença deste item. É uma importante ferramenta para a extinção e controle de riscos, principalmente em obras de construção civil, desde que, levada a sério e com envolvimento de todos os envolvidos 3.2.10 NR 10 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE Visa proteger todos aqueles que trabalhem como instalações elétricas, independente do estágio, desde projeto até ampliação. Define como obrigatório o treinamento do funcionário que será responsável pelos serviços elétricos. Define condições de organização e segurança para as instalações, aterramentos, proteção contra incêndio, diagramas unifilares e a proteção das caixas de distribuição. 3.2.11 NR 11 TRANSPORTE, MANUTENÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Determina quais os parâmetros para a utilização de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas afins, define os cuidados com elevadores e suas proteções coletivas, como guarda-corpo e portas de acesso.

10 3.2.12 NR 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Padroniza como o equipamento devem ser protegidos e devidamente isolado para que não corra o risco que pessoas não habilitadas usem estas máquinas, mostra esquemas em anexo como deve ser feito a padronização para um trabalho mais seguro para todos. 3.2.13 NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.14 NR 14 FORNOS A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.15 NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES A norma define atividades insalubre e em quais situações deve ser pago o adicional de insalubridade, define, também, os agentes causadores e limites admissíveis. É de responsabilidade do Médico do trabalho ou do Engenheiro de Segurança do Trabalho fazer a perícia e aferir níveis de ruído, vibração, insolação, agentes químicos, poeiras minerais e radiação ionizantes. 3.2.16 NR 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS Fixa em 30% sobre o salário do trabalhador que exercer uma atividade em situação perigosa, ou seja quando tem potencial de causar dano grave e imediato ao trabalhador, como por exemplo: inflamáveis e redes de alta tensão. 3.2.17 NR 17 ERGONOMIA

11 A norma 17 trata do bem-estar no dia-a-dia na obra, define que um funcionário só deve exercer a função que ele possua capacidade física e psicológica para tal sim, define que em locais que existirá esforço intelectual deve ter condições de conforto térmico e estrutura física para a realização do trabalho em condições aceitáveis. Trata ainda sobre dimensionamento de cadeiras, mesas, equipamento para que esses forneçam as condições ideais. Cabe ao empregador a responsabilidade de realizar a análise ergométrica do local de trabalho. 3.2.18 NR 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO É a norma mais completa entre as 35 em vigor, ela se refere a todo o tocante do canteiro de obra. Define dimensões mínimas para escadas, banheiros, áreas de vivencia, bebedouros. Trata sobre trabalho em altura e os cuidados específicos ao trabalho na construção civil. A CIPA na construção civil tem algumas peculiaridades que devem ser observadas nesta norma em conjunto a NR 5. Define ainda condições para alojamento, refeitório, bandejas de proteção coletiva, enfim, é a cartilha completa para segurança e saúde ocupacional dentro do canteiro de obra, porém deve ser trabalhada em conjunto as demais normas que a complementam. 3.2.19 NR 19 EXPLOSIVOS A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.20 NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.21 NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO

12 Disserta sobre as proteções necessárias aos trabalhadores que realizam suas funções sem abrigo contra intempéries. Define as condições mínimas aceitáveis para este tipo de trabalho. 3.2.22 NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.23 NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Atenta para as condições de segurança contra incêndio, cuidados gerais a serem tomados, bem como posicionamento, dimensionamento, localização e sinalização de dispositivos contra incêndio. Lista quais equipamentos são obrigatórios a todo e qualquer empreendimento. De forma a enriquecer a norma, devem ser levadas em consideração a legislação estadual do corpo de bombeiros. 3.2.24 NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Esta norma busca, padronizar o dimensionamento mínimo para banheiros, vestiários, refeitórios, alojamentos e outras condições de conforto. É de responsabilidade da CIPA e do SESMT a fiscalização e o cumprimento desta norma dentro no estabelecimento. 3.2.25 NR 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS Direciona a eliminação de resíduos produzidos no período de execução dos serviços, define como e onde deve ser colocado cada tipo de lixo, facilitando assim coletas seletivas e evitando acidentes, como o que aconteceu em Goiás com o césio, material radioativo mal descartado que chegou até a população causando inúmeros casos de problemas decorrentes da radiação ionizante.

13 3.2.26 NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Define as cores que devem ser utilizadas como prevenção a acidentes, facilitando a identificação de riscos e locais perigosos, bem como chamando a atenção no caso de distrações em locais de risco. 3.2.27 NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA) 3.2.28 NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES O trabalho proposto não se destina a definir penalidades. 3.2.29 NR 29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.30 NR 30 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.31 NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.32 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.33 NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

14 A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.34 NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL A obra em estudo não se enquadra nesta NR. 3.2.35 NR 35 TRABALHO EM ALTURA Esta norma tem como função, garantir os requisitos mínimos de proteção para trabalho em altura. Nesta norma se encontra a obrigatoriedade de planejar, organizar, executar e principalmente, treinar os funcionários, garantindo assim, a condição que todos trabalhem sem serem expostos ao risco de vida. A queda de altura é uma das maiores causa de acidentes em canteiros de obra, sendo assim, esta é uma norma que deve ser olhada de maneira mais meticulosa por todos aqueles envolvidos na área de saúde e segurança no trabalho. 3.2.36 NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS. A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

15 4 METODOLOGIA 4.1 MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE DADOS. Através de um check list embasado nas normas regulamentadoras, foram apontadas conformidades e não conformidades no canteiro de obra escolhido anteriormente. Obra de construção de um prédio de 20 pavimentos, com uma área de 200 m² por pavimento tipo, localizado em Petrópolis, Natal RN. No período de análise da obra que corresponde a 5 de setembro de 2016 até 20 de outubro do mesmo ano, a obra manteve no máximo de 26 funcionários. O canteiro não possui dormitórios instalados. No período estudado, a obra não contratou terceirizadas, com exceção para a empresa de concreto usinado para concretagem de suas lajes. 4.2 ANÁLISE DE DADOS A seguir será apresentado o check list já respondido da referida obra. Logo em seguida serão apresentadas as não conformidades juntamente com as soluções e o embasamento na norma. Tabela 01 Check list. check list OBRA EM PETRÓPOLIS, NATAL - RN SIM NÃO NÃO SE APLICA NR NOME 2 INSPEÇÃO PRÉVIA 2.1 A obra solicitou ao MTb (Ministério do trabalho e emprego) o CAI 2.2 A obra possui o CAI (Certificado de aprovação de instalações) 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO 3.1 A obra apresenta motivo (s) para um embargo ou interdição 4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO Dimensionamento do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), Quadros I e II anexo a esta norma. Existe a necessidade de um 4.2 SESMT

16 4.3 4.4 A empresa tem políticas de conscientização sobre segurança no trabalho e saúde ocupacional (4.12 f) A obra faz o comunicado de acidentes de trabalho e mantem um banco de dados e comunica ao MTb (4.12 h,i) 5 CIPA 5.1 A obra possui CIPA 5.2 A CIPA tem poder atuante 5.3 A CIPA faz reunião mensal 5.4 a CIPA está dimensionada corretamente (grupo - C18 - a) 6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 6.1 A empresa fornece EPI quando necessário 6.2 A empresa oferece treinamento para a utilização correta dos EPI's 6.3 A empresa tem uma política de conscientização 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 7.1 A obra mantém um PCMSO disponível no local de trabalho (escrito por funcionário devidamente qualificado) 8 EDIFICAÇÕES 8.1 A obra possui condições salubres a realização dos trabalhos a ela destinados 8.2 O piso não possui depressões nem saliências 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1 A obra mante um PPRA no local de trabalho (realizado por qualquer pessoa que a empresa julgue capaz 9.3.1.1) 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 10.1 As instalações elétricas possuem aterramento 10.2 As instalações elétricas possuem proteção contra incêndio 10.3 As caixas de energia são devidamente protegidas 10.4 O funcionário responsável pelos serviços elétricos é devidamente treinado para tal 10.5 Manter o esquema uni filar 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Os poços de elevadores são devidamente cercados, exceto as portas ou cancelas 11.1 necessárias 11.2 Quando o elevador não estiver no andar, existe um dispositivo para isolamento da área 11.3 A estrutura de suporte dos elevadores, guinchos, foguetes, etc., foram projetadas e vistoriadas por pessoa habilitada 11.4 O equipamento tem vistoria constante 11.5 A carga máxima do equipamento fica visível 11.6 O funcionário responsável pela operação do equipamento, recebeu treinamento devido 12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

17 12.1 Áreas de maquinas e equipamentos são devidamente isoladas e demarcadas 12.2 As maquinas estacionárias estão sobre terreno estável, mantendo assim a estabilidade total do equipamento 12.3 As máquinas possuem proteção contra intempéries, 12.4 Os quadros das maquinas tem portas de acesso, que devem ser mantidas fechadas Equipamentos como serra circular e poli corte só são utilizadas pela equipe destinada 12.5 a esta função 13 CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES 14 FORNOS 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 15.1 Existe estudos e medições, quanto as condições de insalubridade no local de trabalho 15.2 Existe funcionários trabalhando em ambiente insalubre O adicional de insalubridade, caso exista, é pago e de forma adequada, referente ao 15.2.1 grau de insalubridade 16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS Existe transporte de material inflamável, nos critérios para se tornar uma atividade 16.1 insalubre 16.1.1 O funcionário recebe insalubridade 16.2 A obra realiza serviços em redes de alta tensão, ou próximo dela 16.2.1 O funcionário recebe insalubridade 17 ERGONOMIA 17.1 As condições ambientais de trabalho são adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.2 Nos locais de trabalho onde são realizados trabalho que exijam solicitação intelectual, existe condição para tal 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 18.1 A obra mantém um PCMAT disponível no local de trabalho (escrito por funcionário devidamente qualificado) 18.2 Área de vivencia, o canteiro possui: 18.2.1 Instalações sanitárias; 18.2.2 Vestiário 18.2.3 Alojamento* 18.2.4 Local de refeições; 18.2.5 Cozinha, quando houver preparo de refeições; 18.2.6 Lavanderia* 18.2.7 Área de lazer* Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais 18.2.8 trabalhadores 18.3 As instalações sanitárias têm portas de acesso 18.3.1 Piso lavável, impermeável e antiderrapante 18.3.2 Não se ligar diretamente ao refeitório 18.3.3 Ser independente para homens e mulheres, quando necessário

18 18.3.4 Ter ventilação e iluminação adequadas 18.3.5 Ter instalações elétricas adequadamente protegidas 18.3.6 18.3.7 Ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou respeitandose o que determina o Código de Obras do Município da obra Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios 18.3.8 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário 1m² e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro 0,8 m², na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração 18.4 Os lavatórios estão em bom estado de conservação 18.5 Vasos sanitários tem área mínima de 1,00m2, com porta no máximo a 15cm do chão e com trinco, com divisórias de 1,8m de altura 18.6 Os mictórios são de material lavável 18.6.1 Estão a 50 cm do chão 18.7 Chuveiros tem área de 80cm² 18.7.1 Estão a 2,1m do chão 18.8 Existe um vestiário que possua, armários, bancos, ventilação adequada, cobertura e piso correspondente ao uso 18.9 Existe um refeitório 18.9.1 Está devidamente dimensionado para o número de funcionários 18.9.2 As mesas são de material lavável 18.9.3 Tem dispositivo para destinação do lixo 18.9.4 Se situa fora do subsolo 18.10 Existe local para aquecimento de alimento 18.11 É fornecido um bebedouro, não sendo permitido o uso de copos coletivos 18.12 A serra circular é mantida em bom estado de conservação e utilização 18.13 Todas as pontas de aço verticais, se encontram devidamente protegidas 18.14 As formas e estruturas de suporte para o concreto são inspecionadas periodicamente 18.15 As confecções dos dutos de concreto têm material para impedir que se desconecte quando esse estiver sobre pressão 18.16 As escadas provisórias são constituídas de madeira de boa qualidade 18.16.1 Piso lavável, impermeável e antiderrapante 18.16.2 A cada 2,90m um patamar A escada de mão pode ter até 7m, com degraus uniformes, com espaçamento de 25 a 18.16.3 30 cm 18.16.4 A escada de mão tem mais de um montante 18.16.5 Ultrapassa em 1,00m (um metro) o piso superior; É fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu 18.16.6 escorregamento Existe proteção coletiva contra quedas devidamente dimensionadas para tal (item 18.17 18.13.5) 18.18 Ter bandeja de proteção no perímetro do edifício (primária e secundária) devidamente dimensionada (item 18.13.6.1 e 18.13.7.1) 18.19 O guincho foi calculado por pessoa habilitada 18.19.1 Existe manutenção periódica no equipamento 18.20 Áreas da periferia são isoladas quando está se executando uma alvenaria nestes locais para proteção contra queda de material

19 19 EXPLOSIVOS 20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS 21 TRABALHO A CÉU ABERTO 21.1 É fornecido moradia coletiva 21.1.1 Unifamiliar ou somente de funcionários 22 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO 23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 23.1 A empresa treina seus funcionários para a utilização de dispositivos contra incêndio 23.2 No canteiro de obra, fica em fácil acesso os dispositivos de combate a incêndio 23.3 Existe dispositivo de alarme contra incêndio 23.4 Existe saída de incêndio 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO 24.1 É mantido um local de trabalho em bom estado sanitário 24.2 Na residência coletiva e no canteiro de obra, existe uma organização para que as condições sanitárias se mantenham de acordo 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS 25.1 Existe um local especifico para o descarte do material 25.2 Existe uma coleta seletiva do material descartado 25.3 Existe uma política de reutilização ou reciclagem do material descartado 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 26.1 A empresa usa a sinalização visual como método de prevenção de acidente e instrução para os funcionários 27 REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA) 28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 29 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO 30 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO 31 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

20 34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL 35 TRABALHO EM ALTURA 35.1 A empresa do treinamento adequado aos funcionários sobre trabalho em altura 35.2 Existe dispositivos de segurança contra queda em locais de risco 35.2.1 Existe linha de vida 35.3 Todos os funcionários em áreas de risco, utilizam cinto tipo paraquedista o tempo todo atrelado a um local adequado 35.4 A empresa tem uma política de conscientização para trabalho em altura 35.5 É feito uma observação diária com os funcionários que trabalham em altura para identificar possíveis atitudes perigosas problemas psicológicos e/ou particulares, afim de evitar que estes trabalhem sem condições para tal 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS A partir deste resultado, foi realizado um diagnóstico que foi apresentado à administração do condomínio, que no mesmo instante se dispôs a se adequar. 4.3 DIAGNÓSTICO Será apresentado com a seguinte legenda para melhor entendimento. Modo de apresentação: NR (nº correspondente); -Não conformidade; #Sugestão de solução; *Subitem da norma; 4.3.1 NR 4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO; A empresa deve criar e manter políticas de conscientização sobre segurança no canteiro de obra. # Por meio de reuniões periódicas semanais (DSS Diálogo Semanal de Segurança), compartilhar experiências e conselhos sobre o tema em pauta, apresentar vídeos informativos, convidar profissionais para melhor acompanhamento. # Realizar reuniões individuais com profissional capacitado na área de psicologia.

21 *Item 4.12 (f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente. A obra deve realizar e documentar o CAT (comunicado de acidentes de trabalho) # Cipeiros, almoxarife ou responsável pela administração da obra, deverá realizar um relatório sobre todo acidente que ocorra na obra, mesmo que sem afastamento de funcionário. *Item 4.12 (h,i) h) Analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho. 4.3.2 NR 5. CIPA; A CIPA não tem funcionalidade no tocante a segurança no canteiro de obra. # A funcionalidade da CIPA deverá ser revista, dando poder a ela, para real atuação entre funcionários, assim como poder de argumentação com a alta administração da obra, respeitando sempre a hierarquia. # Reuniões periódicas dos cipeiros para discursões sobre dúvidas pertinentes e boas práticas no canteiro. # Instalar uma caixa de recomendações/dúvidas na obra, para incentivar a maior participação dos trabalhadores com a segurança, assim como, tirar dúvidas sobre normas e afins.

22 *Item 5.16 A CIPA terá por atribuição: a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores; h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SIPAT. 4.3.3 NR 8. EDIFICAÇÕES; O piso das lajes mantem por maior período de tempo que o necessário, pedaços de madeira chumbados nela (moscas),

23 # Assim que houver a desforma dos pilares que necessitaram a utilização das moscas, essas peças de madeiras devem ser retiradas simultaneamente. *Item 8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. Figura 01 Saliência chumbada a laje (mosca) (Fonte: AUTOR, 2016). Como observado na figura 01, moscas e estribos chumbados à laje, continuam presentes mesmo sem mais utilidade, sendo portanto possíveis causadoras de acidentes 4.3.4 NR 9. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA); A empresa deve manter políticas de controle de risco ambiental # Realizar o documento do PPRA com planos de ação, reconhecimento de risco, medidas de controle e acompanhamento das condições de trabalho. # Utilizar baias para a separação de resíduos, tais como, madeira, aço, gesso; podendo inclusive reverter valores obtidos com a reciclagem para os funcionários, afim de incentivá-los.

24 *Item 9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; e) monitoramento da exposição aos riscos; f) registro e divulgação dos dados. Figura 02 Resíduo de madeira (Fonte: AUTOR, 2016). A figura mostra resíduos de madeira, aço, telhas, etc; depositados sem cuidados nem tão pouco com algum tipo de seleção, sendo um grave risco ambiental.

25 Figura 03 Resíduo de aço (Fonte: AUTOR, 2016). Logo após a não conformidade ter sido exposta ao responsável da obra, este de prontidão realizou a execução de uma baia de armazenagem para o aço, mostrando disposição para melhoria. Mostrou, também, que a maior barreira para uma adequação as normas, diferentemente como se pensava, não é o descaso, mas sim a fata de atenção e informação por meio de conscientização de funcionários e diretoria. 4.3.5 NR 10. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE; O funcionário responsável pelas instalações elétricas, mesmo que provisórias, deve possuir treinamento, sempre que possível atualizado, para tal função. A empresa deve manter um esquema uni filar das instalações elétricas e seus aterramentos. # Colocar o funcionário para fazer cursos especializados e reciclagem. # Realizar o esquema unifilar. *Item 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

26 *Item 10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo III desta NR. *Item 10.8 habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores. Figura 04 Instalação elétrica devidamente trancada e sinalizada (Fonte: AUTOR, 2016). O quadro elétrico se encontra em bom estado, e com os devidos cuidados (exceto por ter sido feito em material combustível), porém o maior problema se encontra no funcionário responsável pela elétrica. O eletricista não possui qualquer treinamento, nem mesmo expirado, para exercer a função, sendo designado como eletricista apenas pela a experi~encia que possui. 4.2.6 NR 12. SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS; As áreas das máquinas; betoneiras, bancada de serra, poli corte, não são isoladas.

27 # Se não for possível isolar as áreas das máquinas, se faz necessário isolar um caminho seguro para visitantes, deixando de fácil acesso as áreas que esses sejam autorizados a visitar, com pelo menos 1,20 metros de largura. *Item 12.6 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais. *Item 12.6.1 As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura. Figura 05 Poli corte não isolada das demais áreas (Fonte: AUTOR, 2016). As áreas de risco não são isoladas, ou seja, qualquer visitante que adentrar a obra, tem total acesso a qualquer região do canteiro, além do caminho de circulação em alguns pontos específicos terem menos de 1,20 metros de largura.

28 Figura 06 Bancada de serra não isolada das demais áreas (Fonte: AUTOR, 2016). Segundo a direção da obra, esta bancada de serra foi imposição do Ministério do Trabalho, em detrimento a bancada antiga, mais simples e com coifa comum. Esta bancada mesmo sendo muito mais moderna, bem como mais segura, tem menos funcionalidade, já que só serve para cortes extensos, sendo obrigado aos funcionários a utilização de serras manuais, as quais são mais inseguras, tendo um índice de acidentes mais elevado (exemplo constatado na própria obra, com um acidente envolvendo uma serra manual). Sendo assim, é necessário que quando se crie normas e obrigações, sejam estudados não apenas as consequências diretas dessas imposições, mas também as sub consequências decorrentes delas. 4.2.7 NR 15. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES; A empresa deve manter estudo sobre as condições de trabalho dos funcionários. # Por meio de equipamentos de aferimento e por pessoa capacitada, realizar medições de ruído, insolação e umidade em locais de risco, quando se fizer necessário. *Item 16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico

29 do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT. 4.2.8 NR 18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO; A instalação sanitárias não possui porta de acesso. # Instalar uma porta no acesso ao banheiro/vestiário. *Item 18.4.2.3 (b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo conveniente. Figura 07 Porta instalada após o diagnóstico inicial (Fonte: AUTOR, 2016). Novamente mostrando disposição ao acerto, a administração de prontidão instalou uma porta no banheiro/vestuário dos funcionários. O banheiro deve possuir para cada grupo de 20 funcionários, 1 lavatório, 1 sanitário e um mictório (ou 60 cm de calha). E 1 chuveiro para cada 10. # Instalar mais um lavatório e mais um mictório ou mais 60 cm de calha. *Item 18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte)

30 trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. Figura 08 Lavatório subdimensionado (Fonte: AUTOR, 2016). dois. Lavatório insuficiente, o necessário em função do número de funcionários seria Figura 09 Mictório tipo calha subdimensionado (Fonte: AUTOR, 2016).

31 Mictório insuficiente, deveria ser o dobro do comprimento, além de se encontrar 15 cm mais alto do que o valor máximo. Deve-se adequar as dimensões dos sanitários (1m²), da calha (50cm de altura), # Alterar as medidas já mencionadas. *Item 18.4.2.6.1 (a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado); *Item 18.4.2.7.1 (d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; Deve existir no refeitório um local para aquecimento do alimento. # Colocar um dispositivo para que os funcionários possam esquentar seus alimentos. *Item 18.4.2.11.3 Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. Figura 10 Refeitório (Fonte: AUTOR, 2016).

32 O refeitório se encontra em bom estado sanitário, a mesa a direita não se encontra com material lavável pois era uma mesa nova, que ainda estava sendo finalizada mas que ainda não estava em uso. Em caso isolados, algumas pontas de aço estão desprotegidas. # Colocar ponteiras em todas as pontas de aço que tenham potencial para causar acidentes. *Item 18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. Figura 11 Fôrma e espera de aço para execução da escada (Fonte: AUTOR, 2016). No momento da inspeção um auxiliar de carpintaria estava apoiado nestes pequenos sarrafos na fôrma inclinada, ao ser questionado sobre o risco que corria, o mesmo respondeu com a corriqueira frase mas é rápido, vai ser só dez minutos mostrando que falta conscientização em alguns caso. O agravante neste caso é que no almoxarifado existia em estoque as ponteiras para proteção desse aço, mostrando que foi por negligência do funcionário e por falta

33 de informação. Foi constatado também que o mestre da obra, sempre que observa algo fora de padrão chama a atenção, mas muito destes acabam corriqueiramente cometendo inconformidades. Mostra então que novas intervenções deverão ser tomadas, palestras, ações corretivas, incentivos ao bom funcionário, etc. As escadas provisórias não se encontram fixas nas extremidades. # colocar dispositivos de travamento na base e no topo das escadas provisórias. *Item 18.12.5.6 (b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; Figura 12 Escada sem proteção contra escorregamento (Fonte: AUTOR, 2016). Estas escadas deverias ter sistemas ante escorregamentos. 4.2.9 NR 23. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS; Deve ser feito treinamento com os funcionários sobre a utilização dos dispositivos contra incêndio (extintores). # Utilizar o DSS para treinar os funcionários.

34 A obra não tem um alarme de incêndio. # Treinar os funcionários para um determinado toque da campainha que sirva como alarme de incêndio. A obra não tem saída de incêndio, tendo suas entradas fechadas por cadeado em parte do horário de trabalho. # colocar um dispositivo em uma das entradas com fechadura que só possa ser utilizada internamente. *Item 23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; c) dispositivos de alarme existentes. Figura 13 Entrada da obra (Fonte: AUTOR, 2016). Todas as entradas das obras são fechadas por cadeado, em um momento de emergência e pânico, isso se tornará um problema de segurança.

35 Outro problema em relação ao combate a incêndio é que os trabalhadores não têm treinamento para a ideal utilização dos extintores de incêndio. A utilização errada pode se tornar um agravante no momento de um possível sinistro. 4.2.10 NR 25. RESÍDUOS INDUSTRIAIS; A empresa não tem política referente a resíduos industriais # Por intermédio do PPRA criar estas políticas. *Item 25.3 Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores. Figura 14 Entulho (Fonte: AUTOR, 2016). A questão com resíduos sólidos é um dos maiores problemas no canteiro, não existindo nenhum tipo de organização para estes entulhos, tornando a obra desorganizada neste aspecto.

36 4.2.11 NR 35. TRABALHO EM ALTURA; Treinar os funcionários para trabalho em Altura, fazer a análise de risco e a permissão de trabalho. # Obedecer a carga horária e a ementa do treinamento descrito nesta NR. # Arquivar as análises de risco e as permissões de trabalho. *Item 35.2.1 (b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; *Item 35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. Figura 15 Proteção coletiva e individual (Fonte: AUTOR, 2016). O treinamento realizado para trabalho em altura, não é o ideal, a carga horária não é bem aproveitada. Mas todos os funcionários recebem este treinamento. Como uma visão geral, a linha de vida tem um projeto específico, realizado por um engenheiro. Já os guarda corpos, não são os ideais, são produzidos em aços reutilizados que não tem sua resistência testada nem o rodapé.

37 5 ANA LISE DOS RESULTADOS A obra apresenta algumas falhas, em especial na área de destinação de resíduos e combate a incêndio, no mais, são não conformidades pontuais e de fácil solução. A administração da obra se prontificou a solucionar o mais rápido possível estas falhas. Como por exemplo: começar a fazer o Diálogo Semanal de Segurança (DSS), neste DSS será abordado na primeira reunião o treinamento para utilização correta dos extintores de incêndio, definição de um toque de aviso de perigo de incêndio; a empresa já começou a fazer baias para separação dos resíduos, resíduos esses que serão vendidos ao final do ano e este valor será revertido para os funcionários, ou como uma reunião com as famílias em um almoço bancado pela reciclagem ou uma premiação para o funcionário da segurança. Já está acordado com o mestre da obra a realização do isolamento da área para visitantes com sua devida sinalização visual, Já foi fornecido a obra, um modelo de CAT para que comece a ser construído um banco de dados de acidentes, para realização de estatísticas possibilitando assim intervenções mais direcionadas. Outras ideias de boas práticas que ainda serão pesadas quanto a seu benefício serão: A colocação de uma caixa de dúvidas, para que funcionários tirem duvidas pertinentes ao trabalho de maneira mais sigilosa sem constrangimento. Um local para descanso para a hora de almoço, para que os funcionários voltem com mais disposição ao trabalho. A obra de maneira geral tem mais boas práticas do que irregularidades. Principalmente sobre trabalho em altura, pauta que sempre está em discursão.

38 Figura 16 Dispositivo de segurança contra queda, vão utilizado para guincho tipo foguete (Fonte: AUTOR, 2016). Vão do elevador bem isolado e protegido por possível queda de material. Figura 17 Bandeja principal e guarda corpo (Fonte: AUTOR, 2016). Visualmente, eles se encontram em bom estado de conservação, porém os apoios para os guarda corpos não são as ideias, já que são utilizadas as escoras da viga para tal.

39 Figura 18 Entrada da obra, devidamente isolada e protegida contra queda (Fonte: AUTOR, 2016). A entrada da obra tem o devido isolamento, sendo isolada a área não coberta da entrada, porém este corredor possui menos de 1,20 metros de largura e a porta da

40 entrada tem o sentido de abertura para dentro da obra, o oposto determinado por norma. Figura 19 Armário de fornecimento de capacete para visitantes (Fonte: AUTOR, 2016). visitantes. É fornecido já na entrada da obra o equipamento de segurança necessário para Figura 20 Equipamentos elétricos devidamente aterrados (Fonte: AUTOR, 2016).

41 Figura 21 Sinalização visual (Fonte: AUTOR, 2016). A obra possui placas de sinalização de segurança em locais estratégicos, porém ainda muito distante do desejado. Figura 22 Almoxarife e estoque de EPI s (Fonte: AUTOR, 2016). O almoxarifado se encontra em bom estado de organização e possui estoque adequado de EPI s.