Revolução Inglesa O FIM DO ANTIGO REGIME NA INGLATERRA DO SÉCULO XVIII

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas

Revolução Inglesa. Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO

REVOLUÇÃO INGLESA. Profª Stéfanny Soares

DEFINIÇÃO. Antecedentes/causas: (dinastia STUART) e o. Atritos entre os reis parlamento.

ABSOLUTISMO INGLÊS.

Professor Eustáquio Vidigal 2º ano

Revolução Inglesa. Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO

HISTÓRIA. aula Liberalismo econômico e Revoluções burguesas na Inglaterra

O acirramento das tensões

Absolutismo TEORIA DO DIREITO DIVINO JACQUES BOSSUET JEAN BODIN

REVOLUÇÕES INGLESAS FIM DO ABSOLUTISMO INGLÊS SÉC. XVII.

Prof. Alan Carlos Ghedini

I. Revoluções Inglesas. Página 02 à 15.

I. Revoluções Inglesas. Página 04 à 19.

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com

De um lado, estavam os membros das classes sociais que desejavam a manutenção da antiga ordem feudal e seus privilégios...

Revolução Inglesa IDADE MODERNA

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS. Professor: Eustáquio

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

Absolutismo. Setor Aula Absolutismo. Aula. Prof. Edu. 1 Origens. 2 Características. 3 Absolutismo Francês

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Revolução Inglesa Movimento revolucionário inglês que derrubou as práticas do Antigo Regime

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol

C A R A CTERÍST ICAS:

A Revoluções Burguesas na Inglaterra: o surgimento do Parlamentarismo

DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

BILL OF RIGHTS DECLARAÇÃO DE DIREITOS ASSINADA EM

A Revolução Inglesa. Monarquia britânica - ( )

Formação do Estado Nacional Moderno: O Antigo Regime

Eu disse que seria ABSOLUTO XVI e XVIII

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Ano: 8º - Ensino Fundamental Professores: Wellington Mendes e Thaísa Araújo

Foram movimentos que romperam radicalmente com as estruturas do Antigo Regime e marcou a ascensão da burguesia como nova classe economica.

INGLATERRA ABSOLUTISTA P R O F E S S O R A : D A I A N N E L U Z

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

Reconhecimento: Resolução nº CEE /85 - D.O. 04/05/85 Ent. Mantenedora: Centro Evangélico de Recuperação Social de Paulo Afonso

dicionario ilustrado das revoluçoes modernas.

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 3 Os Estados Nacionais europeus da Idade Moderna

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

Reflexões introdutórias

REVISÃO PARA A PROVA MENSAL 2º BIMESTRE 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

HISTÓRIA. SEGUNDA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Profº Msc. Givaldo Santos de Jesus REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII

Fim dos regime feudal

Guerra Civil ( )

PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL. Aula 4 O Absolutismo

DIREITOS HUMANOS. Direito Internacional dos Direitos Humanos. Evolução Histórica dos Direitos Humanos Parte 1. Profª.

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 26 de fevereiro de Anulação da questão por haver duas opções incorretas.

O ANTIGO REGIME. A vida social e política na Europa Moderna

Revolução Francesa

EUROPA SÉCULO XIX. Revoluções Liberais e Nacionalismos

Contexto. Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton. Concepção racionalista do mundo Leis Naturais

Origens Medievais do Estado Moderno e seus Teóricos

A Revolução Inglesa. Autor: Jose Jobson de Andrade Arruda. Editora: Brasiliense.

AS REVOLUÇÕES INGLESAS ( ) Professor Rodrigo Dornelles

CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS NA EUROPA MODERNA

Profª Adriana dos Santos Moraes

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I

PLANO TRIMESTRAL DO PROFESSOR PARA O ALUNO. História Mauricio 2º 8º EF 03/05/2017

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER ABERTURA HISTÓRIA E RELEVÂNCIA 08/02/2017

FIM DO ABSOLUTISMO INGLÊS SÉCULO XVII

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente

Origens do Estado-Nação

6. (Fuvest 85) Em alguns países da Europa, na segunda metade do século XVIII, surgiram monarcas que emprestaram feição nova ao velho Absolutismo.

MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO

Roteiro de Estudo para a Recuperação Semestral HISTÓRIA 8º ano

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

História e Geografia de Portugal

CADERNO 2 Módulo 7. A Revolução Francesa: Antigo Regime X Iluminismo Módulo 9. A Primeira Revolução Industrial: progresso e brutalidade

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA

CONSTITUCIONALISMO BRITÂNICO

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão

JOHN LOCKE. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31)

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Ano: 8º - Ensino Fundamental Professores: Michelle Fialho e Wellington Mendes

A formação da monarquia inglesa na Baixa Idade Média, mais precisamente no século XII, na época da Guerra dos Cem anos.

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje )

A consolidação das monarquias na Europa moderna

O acirramento das tensões

Colégio Santa Dorotéia

MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

A filosofia política de Jonh Locke. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba Abril de 2016

DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À INDUSTRIAL

MAGNA CARTA. (Magna Charta Libertatum ) (1) (2)

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana

Atividade de revisão para o Exame final. A Revolução Francesa (14/07/1789)

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO. Absolutismo ANA CRISTINA.

Recuperação Final de História Caderno 2: páginas: 23 a 34 Caderno 3 : páginas: 3 a 18. Profª Ms. Ariane Pereira

Revolução Francesa e Napoleão

Revolução Inglesa. Quando: século XVII; Antecedentes/causas: Atritos entre os reis (dinastia STUART) e o parlamento.

Recursos para Estudo / Atividades

MONARQUIA INGLESA PROCESSO DE FORMAÇÃO.

Fortalecimento do poder dos reis

ANTIGO REGIME. Páginas 20 à 31.

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

A ERA NAPOLEÔNICA

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio. Lista de exercícios

Revolução Industrial e Revoluções Burguesas

Fonte: McEvedy, Colin The Penguin Atlas of Medieval History, p.89.

Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime. Jorge Penim de Freitas

A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS

Transcrição:

Revolução Inglesa O FIM DO ANTIGO REGIME NA INGLATERRA DO SÉCULO XVIII

Periodização Períodos são formas de dividir um processo em partes, destacando as principais características das suas partes. É como se fossem capítulos de uma história, só que essa divisão possuí um significado. Divisões da Revolução Inglesa: - 1603-1640: conflito entre o Rei e o Parlamento - 1641-1659: Revolução e República Puritana - 1660-1688: Restauração Stuart - 1688-89: Revolução Gloriosa A Revolução Inglesa é a primeira das consideradas Revoluções Liberais- Burguesas

Grã-Bretanha e Reino Unido No século XVII, são Estados diferentes que, ao longo da Revolução Gloriosa, irão ser incorporados ao Estado inglês. Apenas a Irlanda do Norte será incorporada mais tarde.

Início do século XVII Mudanças importantes na Inglaterra durante o período, principalmente de transição entre monarquias: acabava a linhagem dos Tudors e começava a dos Stuart. Inglaterra, no século XVI, passou por importantes mudanças na sua sociedade e cultura. Surgimento da Igreja Anglicana e outros grupos protestantes (Presbiterianos e Puritanos, principalmente). Mudança na estrutura social: surgimento da Gentry, pequena nobreza feudal, que mantêm relações com a terra e com os camponeses diferente do modelo feudal, baseado suas relações em contratos e em trocas monetárias. Crescimento do mercado interno e externo -> Cercamento dos campos -> Exôdo rural e crescimento da população das cidades -> Problema social e Banditismo

Início do século XVII Disputa entre Carlos I (Rei pertencente a dinastia Stuart) e o Parlamento quanto ao pagamento de impostos. Quem tem o poder (soberania) de instituir novos impostos? A dinastia Stuart tentou justificar o seu poder absoluto com base na teoria do Direito Divino dos Reis. Aproximação com a Igreja Católica, vista com desconfiança na Inglaterra, tanto por Anglicanos como por Protestantes. Parlamento: bicameral, formado pela Câmara dos Lordes (Alto Clero e Alta Nobreza) e a Câmara dos Comuns (Burguesia e Gentry). Os primeiros irão defender os interesses da Coroa, enquanto os segundos irão defender os interesses do Parlamento. Estado inglês cada vez mais endividado, devido a guerras na Europa, aproximando-se das coroas absolutistas.

Magna Carta de 1215 A Igreja de Inglaterra será livre e serão invioláveis todos os seus direitos e liberdades: e queremos que assim seja observado em tudo e, por isso, de novo asseguramos a liberdade de eleição, principal e indispensável liberdade da Igreja de Inglaterra, a qual já tínhamos reconhecido antes da desavença entre nós e os nossos barões [...]. Concedemos também a todos os homens livres do reino, por nós e por nossos herdeiros, para todo o sempre, todas as liberdades abaixo remuneradas, para serem gozadas e usufruídas por eles e seus herdeiros, para todo o sempre [...]. Não lançaremos taxas ou tributos sem o consentimento do conselho geral do reino (commue concilium regni), a não ser para resgate da nossa pessoa, para armar cavaleiro nosso filho mais velho e para celebrar, mas uma única vez, o casamento da nossa filha mais velha; e esses tributos não excederão limites razoáveis. De igual maneira se procederá quanto aos impostos da cidade de Londres [...] ; A partir do trecho acima, quais são as atribuições do Parlamento?

Magna Carta de 1215 Considerando que foi para honra de Deus e bem do reino e para melhor aplanar o dissídio surgido entre nós e os nossos barões que outorgamos todas as coisas acabadas de referir;[...] concedemos e aceitamos, para sua garantia, que os barões elejam livremente um conselho de vinte e cinco barões do reino, incumbidos de defender e observar e mandar observar a paz e as liberdades por nós reconhecidas e confirmadas pela presente Carta; e se nós, a nossa justiça, os nossos bailios ou algum dos nossos oficiais, em qualquer circunstância, deixarmos de respeitar essas liberdades em relação a qualquer pessoa ou violarmos alguma destas cláusulas de paz e segurança, e da ofensa for dada notícia a quatro barões escolhidos de entre os vinte e cinco para de tais fatos conhecerem, estes apelarão para nós ou, se estivermos ausentes do reino, para a nossa justiça, apontando as razões de queixa, e à petição será dada satisfação sem demora; e se por nós ou pela nossa justiça, no caso de estarmos fora do reino, a petição não for satisfeita dentro de quarenta dias, a contar do tempo em que foi exposta a ofensa, os mesmos quatro barões apresentarão o pleito aos restantes barões; e os vinte e cinco barões, juntamente com a comunidade de todo o reino (comuna totiu terrae), poderão embargar-nos e incomodar-nos, apoderando-se de nossos castelos, terras e propriedades e utilizando quaisquer outros meios ao seu alcance, até ser atendida a sua pretensão[...] Segundo esse trecho, o rei tinha o poder absoluto na Inglaterra? Justifique sua resposta.

Declaração de Direitos de 1628 [...] os lordes [senhores] espirituais e temporais e as Comunas, hoje reunidos [...], juntos constituindo a representação plena e livre da Nação e considerando seriamente os melhores meios de atingir esse objetivo, declaram [...] para garantir seus antigos direitos e liberdades: 1º Que o pretendido poder da autoridade real de suspender as leis ou a execução das leis sem o consentimento do Parlamento é ilegal;[...] 4º Que o recolhimento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso, a pretexto de prerrogativa, sem o consentimento do Parlamento, por um período de tempo maior e de maneira outra que não tenha sido ou não seja consentida pelo Parlamento é ilegal; 5º Que é direito dos súditos apresentar petições ao Rei e que todas as prisões e penas em razão desse ato de apresentar petições são ilegais; 6º Que o recrutamento e a manutenção de um exército no reino, em tempo de paz, sem o consentimento do Parlamento, é contrário à lei; 7º Que os súditos protestantes podem ter para defenderem- se armas conformes à sua condição e permitidas pela lei; 8º Que a liberdade de palavra, assim como a dos debates ou processos no seio do Parlamento, não pode ser impedida ou discutida em nenhuma Corte ou qualquer outro lugar que não seja o Parlamento; 9º Que as eleições dos membros do Parlamento devem ser livres;[...] 13º Que enfim [...] o Parlamento deverá reunir-se com frequência; e eles requerem e reclamam com insistência todas as coisas acima referidas como seus direitos e liberdades incontestáveis; e também que nenhuma declaração, julgamento, ato ou processo que tenha prejudicado o povo em algum dos pontos acima enumerados possa no futuro servir de precedente ou de exemplo.

1603-1640 Carlos I entrou em conflito com o Parlamento quanto ao direito de cobrar impostos durante o período. Em 1628, o Parlamento faz uma pedição formal ao Rei para que respeite as antigas liberdades do povo inglês. A Pedição de Direitos, apesar de ser aceita pelo Rei, é descartada por Carlos I. Em 1629, o Rei dissolve o Parlamento e controla o país, com o poder centralizado em suas mãos, por 11 anos. Recusa de pagar certos impostos, levando ao confisco de bens e a disputas judiciais da burgueses e gentry contra o Rei, aliado com as necessidades financeiras da Coroa devido a invasão da Inglaterra pela Escócia e a revolta camponesa na Irlanda, fizeram Carlos I convocar novamente o Parlamento em 1640. Novamente, o Parlamento se recusa a instituir novos impostos. Carlos I tenta fechar, novamente o Parlamento, que se recusa. Inicia-se a Guerra Civil.

Revolução e República Puritana (1641-1659) Guerra Civil: de um lado, os grupos sociais contrários ao Absolutismo (que tinham representação na Câmara dos Comuns) e o outro, os que defendiam o poder centralizado no Rei. Vitória da Burguesia e da Gentry, devido a reorganização do exército -> New Models Army, baseado no mérito e não na hierarquia social. Carlos I é decaptado em 1649 por traição. Uma nova organização do poder em uma República, dominada por grupos que não são facilmente identificados somente pela sua divisão social.

Grupos importantes da República Puritana Podemos dividir em grupos com a mesma visão de mundo. Ou seja, apesar de pertencer a um mesmo grupo social, indivíduos podem ser separados por visões de mundo diferentes. Dois grupos serão centrais durante a República Puritana e são, na sua maioria, de origem burguesa e da gentry: Presbiterianos e Puritanos. Presbiterianos: grupo protestante que acreditava que não deveria haver hierarquias sociais e que as decisões deveriam ser tomadas por assembleias e não por um poder único e centralizado. Puritanos: também protestantes, levavam mais além o pensamento dos presbiterianos, defendendo que todos deveriam seguir a moral/costumes cristãos. E o Estado deveria obrigar a se comportarem como tal.

República Puritana 1650-59 Domínio dos Puritanos, através de Oliver Cromwell, que foi o chefe do New Models Army e será intitulado Lorde Protetor, possuindo considerável poder centralizado. Cromwell visto como profeta Moisés, quem iria defender o puritanismo na Inglaterra. Atos de Navegação de 1651: apenas navios ingleses poderiam transportar produtos para dentro e fora da Inglaterra -> favorecia as empresas de frete naval inglesas, enquanto gerava conflito com a Holanda. O Parlamento é fechado e recomposto diversas vezes no período -> continuidade do problema de quem pertence o poder: a uma pessoa centralizada ou a uma assembleia? Cromwell governa com poderes ditatoriais até sua morte. Seu filho assume seu posto mas, não possuindo a mesma habilidade política, é derrubado por um parlamento eleito em 1660.

Restauração Monárquica O novo Parlamento eleito consegue algum equilíbrio e decide pelo retorno da dinastia Stuart, coroando Carlos II. Carlos II ficará de 1660-1688, dando diversas liberdade, principalmente liberdade de expressão e de pensamento. Partido Whig (defensor de um Parlamento forte e de liberdades legais) e Partido Tory (defensor do poder centralizado na mão do Rei) Carlos II tenta novamente implantar um tipo de governo baseado no poder absoluto. Questões religiosas envolvem sua sucessão

Revolução Gloriosa O Parlamento oferece a Coroa a Guilherme de Orange, que em troca, deve assinar a Declaração de Direitos de 1689 A declaração de direitos instaura uma Monarquia Parlamentar, onde o poder está na mão do Parlamento, uma assembleia que tem seus membros eleitos. O rei reina mas não governa. Exemplo de questionamento do poder absolutista. Fim do Antigo Regime na Inglaterra no final século XVII: inexistência do Absolutismo e a Burguesia (e seu semelhante no campo, a Gentry) como classes sociais que dominam o Parlamento.