Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com

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1 As revoluções inglesas e o capitalismo industrial. A origem da sociedade industrial Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com pressa. Esse estilo de vida começou com a industrialização inglesa, no século XVIII, quando as máquinas passaram a produzir muito mais em menos tempo.

2 Surgiu um novo modo de vida, urbano e marcado por uma sociedade dividida entre burguesia e proletariado. A ascensão da burguesia ao poder, durante as revoluções Puritana e Gloriosa. Desenvolvimento do processo de mecanização que culminou na Revolução Industrial.

3 Os primeiros conflitos sociais e políticos surgiram com o rei Jaime I, da dinastia Stuart, q u e t i n h a p r e t e n s õ e s absolutistas e pouca habilidade no relacionamento com o Parlamento.

4 Os cercamentos No século XVI, houve um grande crescimento das manufaturas na Inglaterra. Para a produção de lã continuar a crescer, era preciso expandir as áreas destinadas à criação de ovelhas, que forneciam a matéria-prima para a fabricação de tecidos. Os produtores de lã começaram a tomar e a cercar as terras que pertenciam ao reinado da Inglaterra e eram de uso comum dos camponeses, substituindo a atividade agrícola pela criação de ovelhas

5 A modernização da agricultura A prática dos cercamentos, por outro lado, resultou também na modernização da agricultura inglesa. Um exemplo foi a introdução de um sistema de três campos, em que se alternavam os cultivos de cereais, de tubérculos e de gramíneas. As mudanças ocorridas nos campos ingleses tiveram dois efeitos principais: o aumento da produção agrícola, necessário para alimentar uma população em constante crescimento, sobretudo nas cidades; a expulsão dos camponeses de suas terras ou sua ruína, pois muitos deles não conseguiam competir com a moderna agricultura das propriedades vizinhas.

6 As revoluções inglesas Revolução Puritana O autoritarismo de Carlos I, sucessor de Jaime I, agravou os conflitos do governo com o Parlamento. O rei restabeleceu a cobrança de impostos navais sobre as cidades costeiras e tentou impor aos presbiterianos o modelo de funcionamento da Igreja anglicana. Em 1642, Carlos I mandou invadir o Parlamento, provocando uma guerra civil na Inglaterra. Os nobres católicos e os anglicanos apoiavam as ações do rei; já os pequenos proprietários de terras, mercadores e donos de manufaturas ficaram ao lado do Parlamento.

7 Sete anos após o começo do conflito, o exército do l Parlamento, comandado pelo puritano Oliver Cromwell, prendeu, julgou e executou o rei Carlos I. A vitória de Cromwell inaugurou a República (figura 6). Em 1651, Cromwell aprovou os Atos de Navegação. Cromwell começou seu governo respeitando o Parlamento, mas logo se tornou um ditador e despertou críticas até entre seus seguidores puritanos. Após sua morte, em 1658, foi aberto o caminho para a restauração monárquica.

8 As revoluções inglesas Revolução Gloriosa Em 1660, a dinastia Stuart voltou ao poder com Carlos II. Jaime II, seu irmão e sucessor, tentou restaurar o poder do catolicismo na Inglaterra. Em 1688, o Parlamento, apoiado por comerciantes, financistas e proprietários rurais, depôs Jaime II e colocou no trono seu genro Guilherme de Orange, um holandês protestante. Esse episódio ficou conhecido como Revolução Gloriosa.

9 Com a Revolução Gloriosa, a monarquia l passou a respeitar a Magna Carta e a Declaração dos Direitos (1689). O rei perdeu seu poder para o Parlamento, formado pela burguesia e pela nobreza. A burguesia ampliou seu poder na Inglaterra, e o rei tornou-se apenas um personagem figurativo no cenário político.

10 A manufatura Por volta do século XV, negociantes começaram a agrupar os artesãos em grandes galpões para controlar a produção de mercadorias. Surgia assim a manufatura. Nesse sistema, a produção foi dividida em diferentes etapas, cada qual realizada por um trabalhador.

11 A indústria Na segunda metade do século XVIII, a manufatura foi substituída pela maquinofatura. A energia hidráulica e depois os motores a vapor começaram a mover as máquinas. O trabalhador passou a alimentar a máquina, verificar e controlar sua velocidade e zelar por sua manutenção.

12 Com a divisão de tarefas, o operário não conhecia mais todo o processo produtivo: ele dominava apenas a etapa da qual era encarregado. O tempo passou a valer dinheiro. A busca do lucro, característica principal do sistema produtivo e comercial. O mais importante para o capitalista era obter, em seus negócios, o maior retorno financeiro com o menor custo e no menor tempo possível.

13 A organização do trabalho fabril Com o avanço tecnológico, o trabalho humano foi sendo substituído ou regrado pela máquina. O trabalhador tornou-se operador de máquinas O ritmo da vida e do trabalho deixou de ser determinado pelo ritmo da trabalhando mais horas por dia, em uma velocidade cada vez maior

14 Quem definia o ritmo do trabalho era a máquina, que, por sua vez, era controlada pelos empregados mais graduados da fábrica e, acima deles, pelo patrão. Em 1825 a produção ganhou mais força com a invenção do navio a vapor e da locomotiva, que agilizou a comunicação e encurtou o tempo gasto em viagens, permitindo transportar um volume cada vez maior de mercadorias.

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