A Revolução Inglesa. Monarquia britânica - ( )

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1 A Revolução Inglesa A Revolução inglesa foi um momento significativo na história do capitalismo, na medida em que, ela contribuiu para abrir definitivamente o caminho para a superação dos resquícios feudais, e, portanto, para tornar possível à consolidação do modo de produção capitalista. Ela foi, antes de tudo, um gesto de ousadia de uma classe em ascensão que não hesitou em virar a mesa para atingir os seus objetivos políticos. Na origem dos movimentos revolucionários, encontra-se, sempre um descontentamento radical por parte de amplos setores e grupos sociais que se sentem ameaçados ou prejudicados pela estrutura vigente e pela ordem política que a sustenta. O caso da Inglaterra não foi diferente. Apesar da existência de um parlamento, cujas ordens encontravam-se na Idade média e que representava os interesses da aristocracia, do clero e de parte da burguesia, a Inglaterra era governada por uma monarquia que, desde o século XVI, vinha procurando reforçar seu poder em prejuízo do parlamento. Notadamente, a dinastia de Stuart que assumiu o poder em 1603, com Jaime I, na ânsia de reforçar a autoridade real, entrou em rota de colisão com o parlamento, chegando inclusive a dissolvê-lo. Em suas pretensões, a monarquia era apoiada pelos aristocratas feudais que continuavam a explorar suas terras segundo critérios essencialmente feudais e também pelo clero anglicano, que era a Igreja oficial implantada no século XVI, à época da Reforma protestante. No entanto desde o século XVI, o país assistiu a um grande crescimento do comércio marítimo em nível mundial, tornando-se potência de primeira grandeza. Também as cidades passaram por um grande crescimento. Estas mudanças possibilitaram a expansão dos mercados, estimulando, ao mesmo tempo, a produção de matérias-primas - sobretudo lã - para abastecer a indústria doméstica e as manufaturas têxteis. Paralelamente a estas transformações, desenvolviam-se os cercamentos, isto é, a exploração das terras segundo critérios capitalistas por uma média nobreza, a gentry, ao mesmo tempo em que milhares de camponeses eram expulsos das terras de uso comum. Monarquia britânica - ( )

2 Estrutura Religiosa Inglesa Anglicanos: grupo predominante no poder, constituída por uma hierarquia clerical composta pela elite da nobreza. A burguesia, privilegiada pelos monopólios, aderiram ao anglicanismo, procurando fortalecer o absolutismo que o beneficiava. Católicos: eram em grande parte proveniente da nobreza feudal. Defendiam o absolutismo apenas como um instrumento para manutenção dos seus privilégios que ainda restavam. Calvinistas: divididos entre presbiterianos e puritanos. Provenientes da burguesia era maioria entre os membros da Câmara dos Comuns. Histórico da revolução Elizabeth I morre em Fim da dinastia Tudor. O descendente mais próximo é Jaime VI (Rei da Escócia). Este assume o poder com o nome de Jaime I dando início a dinastia de Stuart. Governo de Jaime I Fortalecimento do absolutismo com base no *direito divino dos reis. Supremacia da Igreja Anglicana. Perseguição aos católicos e puritanos (calvinistas) Para ampliar o exército, o rei pede verbas ao parlamento, para que este autorizasse o aumento dos impostos. O parlamento veta o aumento de impostos. Em represália Jaime I dissolve o parlamento (1614). A perseguição promoveu a migração em massa para a América do Norte formando as 13 colônias dos EUA. Morte de Jaime I - assume o poder seu filho Carlos I. * DIREITO DIVINO DOS REIS Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Direito divino dos reis é uma doutrina política e religiosa européia do absolutismo político. Tais doutrinas são largamente, mas não somente, associadas ao período medieval e o Antigo Regime, baseado no cristianismo contemporâneo crença que o monarca tem esse direito devido a vontade de Deus, e não devido a vontade de seus súditos, parlamento, a aristocracia ou qualquer outra autoridade competente. Esta doutrina continuou com a reivindicação que qualquer tentativa de depor o monarca ou restringir seus poderes seriam contrárias à vontade de Deus. O direito divino dos reis foi defendido primeiramente por Jean Bodin ( ). Segundo este teórico político francês, os príncipes soberanos (os reis) eram estabelecidos como representantes de Deus para governarem os outros homens. O poder era, pois, legitimado pela religião. Será, no entanto, Jacques Bossuet a consolidar esta

3 teoria que fundamentaria o absolutismo, de que Luís XIV de França foi um dos mais importantes representantes. Governo de Carlos I Assume o poder sob a condição de assinar a Petição de direitos (1628) - comprometendo-se a não aumentar os impostos sem prévia autorização do parlamento. No ano seguinte, Carlos I dissolve o parlamento. Entre as medidas tomadas por Carlos I, temos a imposição da religião anglicana na Escócia. Os escoceses não aceitam e seus exércitos invadem a Inglaterra. Carlos I recorre ao parlamento para combater os escoceses. O parlamento aceita, entretanto, impõem várias limitações ao rei. Guerra civil ( ) Em 1641 eclodiu uma revolta na Irlanda Católica. O parlamento negou a Carlos I, o comando do exército a menos que este se submetesse ao parlamento. Carlos I não aceita, invade o parlamento e prende seus líderes, isto desencadeia o início de uma guerra civil entre: Cavaleiros X Cabeças redondas Defensores do rei Defensores do parlamento chefiados por Oliver Cromwell Cromwell vence as tropas do rei e assume o poder instituindo a república Puritana. A República de Cromwell (A república Puritana ( ) Principais Medidas: 1. Consolidação do poder burguês com o confisco das terras da Igreja Anglicana; 2. Abolição das obrigações feudais sobre os camponeses; 3. Criação da Comunidade Britânica (Inglaterra, Escócia e Irlanda); 4. Promulgação do Ato de Navegação; Entre as medidas mais importantes temos o ato de navegação (pelo qual ficou estabelecido que todas as mercadorias importantes deveriam vir da Inglaterra em navios ingleses ou em navios de seus países de origem). Conseqüências do Ato de Navegação: - Choque com o monopólio holandês. - Estímulo à indústria naval.

4 Objetivos dos atos de navegação Esse decreto não só estimulou o desenvolvimento econômico, como também reforçou a defesa nacional. Fortalecido, Cromwell dissolveu o parlamento em 1653 e proclamou-se Conde Protetor das repúblicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda e começou a exercer uma ditadura pessoal que durou até 1658, ano de sua morte. Assume o poder seu filho Ricardo que abdicou promovendo a restauração Monárquica. Restauração Monárquica Carlos II assume em 1660, retomando ao trono a família Stuart. Perseguição aos Puritanos. Restauração da Igreja Anglicana. Fez um acordo com o parlamento Características do governo de Carlos II. Acordo com a França: Determinava o acordo que em troca de empréstimos o rei Carlos II. comprometia-se a conceder a liberdade de culto aos católicos. Isto provocou a reação da Igreja Anglicana. Seu sucessor Jaime II. Era católico, colocando seus partidários em importantes cargos políticos na Inglaterra.

5 Revolução Gloriosa O parlamento decidiu depor o Rei e oferecer a coroa inglesa a Guilherme de Orange (Rei da Holanda). Este era casado com Maria Stuart, filha do 1 casamento de Jaime II. A vinda de Guilherme de Orange para a Inglaterra provocou a fuga de Jaime II. Para França. Este conflito sem derramamento de sangue entre o parlamento e a monarquia foi denominado revolução Gloriosa. Guilherme de Orange foi coroado Rei como Guilherme III. Ele assinou a Declaração De Direitos que determinava: Garantia de liberdade de imprensa individual e propriedade privada. Confirmação do Anglicanismo, religião oficial e tolerância a todos os cultos exceto ao católico; Assegurava ao parlamento o direito de aprovar ou rejeitar impostos, garantia de liberdade individual e a propriedade privada; Estabelecia o princípio da divisão de poderes (legislativo, executivo e judiciário); Institui uma Monarquia Constitucional Parlamentar na Inglaterra. Conclusão: A Inglaterra foi a 1ª nação européia com a autoridade absoluta do Rei, através do fortalecimento do parlamento. A burguesia se ascendeu ao poder político na Inglaterra, e libera parte do capital acumulado durante o processo de transição do feudalismo para o capitalismo. Investir na Industrialização Inglaterra - nação pioneira Parlamento - Câmara dos lordes (Nobreza) Composto - Câmara dos comuns (Burguesia)

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