18_ 1 - INTRODUÇÃO A necessidade de reduzir custos de transporte e de manuseio e aumentar a segurança e a rapidez nos intercâmbios comerciais faz surgir uma caixa padronizada, uma simples caixa que se tornou a espinha dorsal do transporte internacional. A unitização da carga passa a ter um conceito simples, ou seja, agrupar diversos volumes pequenos em uma unidade maior, com dimensões padronizadas, fácil de ser manipulada, indevassável, resistente, durável e facilmente identificável. 1 - INTRODUÇÃO Projetado para facilitar a carga e descarga, o contêiner garante um manejo rápido, eficiente e bem menos oneroso que as cargas em geral. Como o contêiner não se confunde com a embalagem, seu peso ou volume externo não é computado no frete. Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 1
2 - DEFINIÇÃO O contêiner é um recipiente construído de material resistente, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, dotado de dispositivo de segurança aduaneira que deve atender às condições técnicas e de segurança previstas pela legislação nacional e pelas convenções internacionais ratificadas pelo Brasil. 2 - DEFINIÇÃO O Bureau Internacional des define-o assim: Apresenta forma de paralelepípedo retangular, paredes metálicas delgadas, para assegurar a maior agilidade possível, sua estrutura deve ser resistente para poder suportar empilhamento. 3 - A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO Nos primórdios da navegação marítima, toda mercadoria era transportada em tonéis. Com o decorrer do tempo, houve o desenvolvimento da engenharia naval e a consequente construção de navios com maiores capacidades gravimétricas. Nessa época, o que mais interessava aos armadores passou a ser o espaço, e não mais o peso. Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 2
3 - A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO Outro fator preponderante na abolição do uso do tonel como embalagem ideal foi o advento da industrialização e consequente produção de várias mercadorias manufaturadas, de dimensões diversas e impossíveis de ser embaladas em tonel. 3 - A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO Em 1901 o inglês James Anderson divulgou o seu famoso tratado sobre a possibilidade do emprego de receptáculos uniformes no transporte internacional. Em 1950 as diversas nações do mundo se conscientizaram desse problema e começaram a ditar normas para essa padronização. 3 - A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO Após muitas sugestões e debates de âmbito internacional, apenas uma norma ficou definida: a proposta embalagem deveria ser metálica, suficientemente forte para resistir ao uso constante, e de dimensões modulares. Entretanto, com referência às suas medidas, a briga continuou por muito mais tempo, levando quase todos os países envolvidos a dividir-se em duas facções distintas: na Europa a International Standards Organization (ISO) e nos Estados Unidos a American Standards Association (ASA). Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 3
4 - A LOGÍSTICA OPERACIONAL Com o advento do contêiner, tornou-se bem mais viável a locomoção de cargas de/para qualquer ponto do globo. Com o sistema multimodal adotado mundialmente, o contêiner passou a ser para os operadores de cargas um excelente acessório de transporte, independentemente da região onde a carga esteja posicionada para ser retirada (origem). 4 - A LOGÍSTICA OPERACIONAL Em seu conjunto, o transporte e a circulação de mercadorias representam uma das fases do processo econômico. Transporte é o ato de levar de um local a outro mercadorias ou pessoas, normalmente realizado por via marítima, terrestre e aérea. Circulação é a transformação de capitais circulantes em capitais fixos ou em novos capitais circulantes. 5 - A MOVIMENTAÇÃO DO CONTÊINER O contêiner deve se transportado por equipamento especial e adequado denominado chassis portacontêiner. Ele proporciona segurança, pois possui pinos de engate especiais que prendem o contêiner. Proporciona ainda maior versatilidade, pois não é parte efetiva da tração, podendo ser desengatado, liberado a veículo para outras tarefas. Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 4
5 - A MOVIMENTAÇÃO DO CONTÊINER É constituído, em sua estrutura, de duas vigas longitudinais, normalmente em aço de baixo carbono, com travessas intermediárias do mesmo material, suspensão, pé de apoio, pino-rei pra engate no cavalo mecânico, dois eixos (ou três) e oito pneus. 6 - TIPOS DE OPERAÇÕES House to house. Pier to pier. Pier to house. House to pier. Carga seca (Dry ( cargo). Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 5
Teto aberto (Open top). Abertos. Granel. Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 6
Frigoríficos. Tanques. Flutuantes. Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 7
Aéreos. Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 8
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LUDOVICO, Nelson. Logística de transportes internacionais -Série comércio exterior v.3. São Paulo : Saraiva, 1 Edição 2009 Prof. Marcelo Pinotti Meaulo 12