1. DEFINIÇÕES NA DOUTRINA.



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Transcrição:

1. DEFINIÇÕES NA DOUTRINA. CARGO: São as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo, com denominação própria (...) Celso A. Bandeira de Mello é o lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas(...) Hely Lopes Meirelles (p. 380) é o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem funções específicas e remuneração fixadas em lei ou diploma a ela equivalente Os cargos distribuem-se em classes, em carreira e isolados : a) classe: É o agrupamento de cargos da mesma profissão, e com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos. As classes constituem os degraus de acesso na carreira. HLM (p. 381) b) em carreira: quando encartados em uma série de classes escalonada em função do grau de responsabilidade e nível de complexidade das atribuições.cabm carreira é o agrupamento de classes da mesma profissão ou atividade, escalonadas segundo a hierarquia do serviço, para acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram, mediante provimento originário (...) Cargo de carreira é o que se escalona em classes, para acesso privativo de seus titulares, até o da mais alta hierarquia profissional. HLM (p. 381) É o conjunto de classes funcionais em que seus integrantes vão percorrendo os diversos patamares de que se constitui a progressão funcional. As classes são compostas de cargos que tenham as mesmas atribuições. Os cargos que compõem as classes são cargos de carreira, diversos dos cargos isolados que, embora integrando o

quadro, não ensejam o percurso progressivo do servidor. José dos Santos Carvalho Filho (p. 580) c) Isolados: quando previstos sem inserção em carreiras. CABM cargo isolado é o que não se escalona em classes, por ser o único na sua categoria. Os cargos isolados constituem exceção no funcionalismo, porque a hierarquia administrativa exige escalonamento das funções para aprimoramento do serviço e estímulo aos servidores, através da promoção vertical. HLM (P. 382) QUADRO: É o conjunto de cargos isolados ou de carreira CABM (p. 300) É o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções gratificadas de um mesmo serviço, órgão ou poder. O quadro pode ser permanente ou provisório, mas sempre estanque, não admitindo promoção ou acesso de um para outro. HLM (P. 381) cargo público. CABM (P. 304) 2) PROVIMENTO: ato de designação de alguém para titularizar É o ato para o qual se efetua o preenchimento do cargo público, com designação de seu titular. HLM (P. 385) 2.1-Originário: -nomeação. (vedado pela CF/88) 2.2-Derivado Vertical: promoção; transposição ou ascensão Provimento derivado vertical é aquele em que o servidor é guindado para cargo mais elevado. Efetua-se através de promoção por merecimento ou antiguidade, critérios alternados de efetuá-la. Promoção é a elevação para cargo de nível mais alto dentro da própria carreira. CABM (P. 307) promoção é forma de provimento pela qual o servidor passa para cargo de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições, dentro da

carreira a que pertence. Constitui uma forma de ascender na carreira. Distingue-se da transposição porque, nesta, o servidor passa para cargo de conteúdo ocupacional diverso, ou seja, para cargo que não tem a mesma natureza de trabalho. Maria Sylvia S. Di Pietro (p. 478) é a forma de provimento pela qual o servidor sai de seu cargo e ingressa em outro situado em classe mais elevada. José dos Santos Carvalho Filho (p. 588) Segundo MSZP, o Estado de São Paulo define a promoção de forma diferente, não a tratando como modalidade de provimento. Segundo a autora, corresponde à passagem do funcionário ou servidor de um grau a outro da mesma referência. Sem mudar o cargo e a referência, o servidor passa a outro grau, razão pela qual se diz que a promoção se dá no plano horizontal, enquanto o acesso (equivalente à promoção na definição da leg. Federal) se dá no plano vertical. (p. 478) (incluímos os comentários entre parêntesis). Segundo JSCF (P. 589), Algumas leis funcionais distinguem a promoção da progressão (esta stricto sensu, porque toda melhoria, em última análise, retrata uma forma de progressão funcional). Naquela o servidor é alçado de cargo integrante de uma classe para cargo de outra, ao passo que na progressão o servidor permanece no mesmo cargo, mas dentro dele percorre um iter funcional, normalmente simbolizado por índices ou padrões, em que a melhoria vai sendo materializada por elevação nos vencimentos. A figura da ascensão foi abolida pela CF/88. Consistia em o agente público passar de uma carreira para outra (ex: agente de polícia de último nível ou classe de sua carreira para o primeiro nível ou classe de delegado de polícia, de carreira diversa) Dirley da Cunha Júnior (p. 216) Súmula 685 STF: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

2.3-Derivado Horizontal: o único provimento derivado horizontal é a readaptação, que é a transferência para outro cargo em razão de limitação física ou mental superveniente. 2.3-Por reingresso: reversão, aproveitamento, reintegração, recondução. Aproveitamento: é o reingresso do servidor estável, que se encontrava em disponibilidade, no mesmo cargo dantes ocupado ou em cargo de equivalentes atribuições e vencimentos compatíveis. é o retorno obrigatório à atividade do servidor em disponibilidade, em cargo de atribuições e remuneração compatíveis com o anteriormente ocupado. (art. 30 Lei 8112/90) Ver ADI 3857 CE Ricardo levandowski Ver ADI 3720-SP Marco Aurélio informativo STF 486, OUT/07 VER ADI 4616 ADI2335-7/SC Ato normativo questionado: Lei Complementar 189/2000. Art. 1º Ficam extintos os cargos de Fiscal de Tributos Estaduais, Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Exator e Escrivão de Exatoria, pertencentes ao Quadro Único de Pessoal da Administração Direta, instituídos pela Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993. Art. 2º Ficam criados seiscentos e cinqüenta cargos de Auditor Fiscal da Receita Estadual AFRE, estruturados na conformidade do art. 4º desta Lei Complementar, passando a integrar o Quadro Lotacional de Cargos de Provimento Efetivo da Secretaria de Estado da Fazenda do Quadro Único de Pessoal da Administração Direta. 1º Ficam aproveitados nos cargos criados pelo caput deste artigo, os atuais ocupantes dos cargos extintos pelo art. 1º, consoante o disposto no 3º do art. 41 da Constituição Federal, respeitado a correlação prevista no Anexo II desta Lei Complementar. Art. 4º Os cargos criados de acordo com o art. 2º desta Lei Complementar são estruturados em carreira, nos níveis I, II, III e IV, em ordem ascendente, nos seguintes quantitativos:

I - Auditor Fiscal da Receita Estadual, nível IV - duzentos e cinqüenta cargos; II - Auditor Fiscal da Receita Estadual, nível III - cento e cinqüenta cargos; III - Auditor Fiscal da Receita Estadual, nível II - cento e cinqüenta cargos; IV - Auditor Fiscal da Receita Estadual, nível I - cem cargos. Parágrafo único. As atribuições dos cargos, considerando os níveis em que são estruturados, são as definidas no Anexo I desta Lei Complementar. Art. 5º A promoção na carreira de Auditor Fiscal da Receita Estadual AFRE, sujeita à disponibilidade de vagas e ao interstício mínimo de quatro anos em cada nível, dar-se-á metade por antigüidade e metade por merecimento, alternativamente, até o mês de julho de cada ano. 1º Havendo vagas no nível superior, os servidores do nível imediatamente inferior que não possuam o interstício referido no caput deste artigo, serão promovidos, obedecido o interstício de um ano, sem prejuízo da alternatividade. Carlos Veloso. Ação julgada improcedente, 9x2. Vencidos Maurício Correia e Ementa: Voto Min. Gilmar Mendes (redator para o acórdão):

ADI RS (obs: composição do STF mudou ADI 1591 / RS - RIO GRANDE DO SULAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI Julgamento: 19/08/1998 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação DJ 30-06-2000 PP-00038 EMENT VOL-01997-01 PP-00133 Parte(s) REQTE. : PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT ADVDO. : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA E OUTROS REQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL REQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADVDO. : REGIS ARNAOLDO FERRETTI E OUTROS Ementa EMENTA: Unificação, pela Lei Complementar nº 10.933-97, do Rio Grande do Sul, em nova carreira de Agente Fiscal do Tesouro, das duas, preexistentes, de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de Tributos Estaduais. Assertiva de preterição da exigência de concurso público rejeitada em face da afinidade de atribuições das categorias em questão, consolidada por legislação anterior à Constituição de 1988. Ação direta julgada, por maioria, improcedente. Trecho relatório:

Trecho da Lei questionada: Art. 1º- O Quadro de Pessoal Efetivo e da Secretaria da Fazenda passa, a partir da datade vigência desta Lei, a ser constituído por uma nova e única carreira de nível superior,denominada de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, e pela carreira de nível médio de Técnicodo Tesouro do Estado. (Vide Lei Complementar n.º 11.124/98) 1º - As atribuições da nova carreira de nível superior referida no "caput" deste artigo,composta pelos cargos de Agente Fiscal do Tesouro do Estado, correspondem à consolidação dascompetências das atuais carreiras de Auditor de Finanças Públicas e de Fiscal de TributosEstaduais, carreiras estas que entram em extinção. Trecho voto relator: