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Transcrição:

EDITAL DE RECUPERAÇÃO PARALELA SEMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 1º SEMESTRE/2016 Aluno: Ano: Professora: Disciplina: No Colégio Pentágono trabalhamos com a Recuperação Contínua e Paralela. A Recuperação Contínua ocorre durante o percurso das aulas, nos momentos em que o professor proporciona diferentes estratégias para garantir a aprendizagem do aluno. Durante o processo do bimestre, realiza reuniões com as famílias, juntamente com a coordenação pedagógica, com o objetivo de construir projetos de parceria e encaminhamento, se necessário, ao setor de apoio pedagógico. A Recuperação Paralela ocorre quando o aluno não atinge a média bimestral (6,0) ou não totalizou 30 pontos no semestre. O aluno que ficar para Recuperação Paralela no 1º e 3º bimestres e recuperar a aprendizagem no 2º e 4º bimestres, atingindo a pontuação necessária, poderá ser dispensado da prova de Recuperação Paralela, uma vez que as atividades de recuperação propostas e as intervenções da professora, garantiram a aprendizagem do aluno. A Recuperação Paralela é semestral, ocorre durante os semestres e, é realizada por meio do Plano de Recuperação Semestral (valor: 2,0 pontos) e por uma prova contendo o conteúdo do semestre (valor: 8,0 pontos). Os alunos que ficarem para Recuperação no 2º e 4º bimestres realizarão atividades e prova juntamente com os alunos que ficaram para Recuperação no 1º e 3º bimestres. Com o objetivo de melhor organizar o estudo do aluno em Recuperação Paralela, construímos um Roteiro/Plano de Recuperação contendo os conteúdos, materiais, objetivos de aprendizagem e os procedimentos de estudo. No Ensino Fundamental I o processo de Recuperação Paralela Semestral acontece com a professora regente da disciplina e com a professora do apoio pedagógico, a fim de que as dificuldades dos conteúdos essenciais do bimestre sejam resolvidas. O aluno realiza as atividades propostas pela professora de classe, em casa e/ou no apoio pedagógico, tira suas dúvidas na devolutiva dos exercícios e pode recuperar a aprendizagem. A parceria entre família e escola é fundamental para que o processo pedagógico alcance os objetivos propostos. Atenciosamente, Equipe Pedagógica

PLANO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL/ROTEIRO DE ESTUDO DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA MATERIAIS DE ESTUDO Livro Caderno Portfólio CONTEÚDOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM - Analisar e - Ler e compreender texto reconhecer os do gênero lenda. elementos - Localizar informações característicos do explícitas e implícitas. gênero textual lendas; - Localizar ideia principal. - Leitura e - Identificar situação inicial, interpretação de situação problemática e textos; situação final. - Substantivos - Descrever personagens - Adjetivos / locução e ambientes. adjetiva -Aplicar conhecimentos - Ortografia NH, LH, de: aspectos formais: CH, R/RR S/SS. discurso direto, - Pontuação e pontuação, recuo, letra paragrafação maiúscula e ortografia (r/rr, - Gênero do Bimestre: s/ss, m/n, g/j,oso/osa) texto de Divulgação - Identificar elementos de Científica. variabilidade e invariabilidade em - Leitura e Análise da palavras (quanto ao Língua: gênero e ao número). - Paragrafação; - Identificar e compreender - Pontuação (.), (!), a função dos substantivos, (?), ( ), (:); adjetivos e locuções - Variabilidade e adjetivas no texto. invariabilidade nas Leitura e escrita: palavras (Gênero, Número); - Ouvir e ler textos - Substantivos expositivos, identificando (próprios e comuns); seu assunto e tema e - Adjetivos algumas informações; - Verbos (passado, - Ler para construir os presente e futuro sentidos do texto; infinitivo); - Identificar autor, - Artigos (definido e indefinido); interlocutor, finalidade e - Pronomes pessoais suporte; (eu-você-ele-nós- - Identificar assunto e vocês-eles-meu- tema, relacionando-o com minha-nosso-dele- dela); o título; - Identificar ideias - Emprego de: S/SS, R/RR, M antes de B e principais e secundárias; P, AM/AO; - Inferir informações - Separação de implícitas; sílabas; - Compreender - Letra Maiúscula. globalmente o texto; Análise da Língua - Aplicar noções de paragrafação, nomeando parágrafos; - Reconhecer a função dos parágrafos na distribuição das ideias desenvolvidas e identificadas no texto; - Identificar e utilizar o recuo; - Identificar sinais de pontuação Lógica; - Reconhecer as flexões dos substantivos, adjetivos, artigos e dos verbos; - Identifica os pronomes e a que palavras eles se referem (quais PROCEDIMENTOS DE ESTUDO Reler o portfólio. Reler e grifar as ideias principais. Reler algumas lendas. Copiar trechos de uma determinada lenda e variar em gênero e número. Anotar as pistas dos textos lidos. Refazer os exercícios do livro. Rever esquemas do caderno. Fazer perguntas e responder. Consulte seu caderno e verifique os procedimentos registrados para o seu estudo.

substantivos); - Reconhecer a função do verbo como elemento nuclear na predicação; - Reconhecer as flexões verbais (tempos: presente, passado e futuro, pessoa e número); - Empregar adequadamente o S ou SS, em palavras com som /s/ ou /z/; - Escrever corretamente as palavras; - Identificar erros ortográficos e corrigi-los; - Substituir palavras por outras com o mesmo significado ou significados opostos; - Identificar artigos, substantivos e adjetivos e explicar por que foram utilizados.

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 1º BIMESTRE - 2016 Nome: Nº 4º ano Data: / /2016 Professor(a): Ciente Nota: (Valor 1,0) Assinatura do Responsável Do mundo do centro da terra ao mundo de cima Povo Munduruku (Mito Tupi) No antigo tempo da criação do mundo com toda sua beleza, os Munduruku viviam dispersos, sem unidade e guerreando entre si. Era uma situação muito ruim que tornava a vida mais difícil. Foi aí que ressurgiu Karú-Sakaibê, o grande criador, que já havia realizado tantas coisas boas para este povo. Contam os velhos que fora ele quem criara as montanhas e rochas, soprando em penas fincadas ao chão. Eram também criações dele os rios, as árvores, os animais, as aves do céu e os peixes que habitam todos os rios e igarapés. Karú-Sakabê, tendo percebido que o povo que ele criara não estava unido, decidiu voltar para unificá-lo e lembrá-lo de como havia sido trazido do fundo da terra, quando ele decidira enfeitar a Terra com gente que pudesse cuidar da obra que criara. Assim contam os velhos sobre a vinda dos Munduruku ao mundo de cima: Karú-Sakaibê andava pelo mundo, sempre em companhia de seu amigo Rairu, que, embora muito poderoso, era brincalhão e divertido. Um dia, Rairu fez uma figura de tatu, juntando folhas, gravetos e cipós. Era uma imitação perfeita. Tão perfeita que o jovem brincalhão resolveu colá-lo com resina feita com cera de mel de abelha, para que seu desenho nunca desaparecesse. Para secar a resina, Rairu enterrou seu tatu embaixo da terra, deixando apenas o rabo para fora. Porém, quando ele tentou, depois de algum tempo, retirar sua mão do rabo não conseguiu, pois, a resina havia secado e ele ficara grudado no rabo do tatu.

Como Rairu tinha um grande poder, deu vida ao desenho e este, em vez de querer sair do buraco, foi adentrando-se cada vez mais, carregando consigo o pobre rapaz preso ao seu rabo. Por mais que tentasse se soltar, não conseguia. O tatu- desenho foi cada vez mais fundo e, quando chegou ao centro da Terra, Rairu encontrou muita gente que por lá morava. Tinha gente de todo jeito: algumas eram bonitas, outras eram feias; algumas eram boas e outras eram más e preguiçosas. Rairu ficou tão impressionado com aquilo que decidiu sair rapidamente do buraco, para contar a Karú-Sakabê, que já devia estar preocupado com sua demora. E estava mesmo. Karú irritou-se tanto com seu companheiro que decidiu castigá-lo, batendo nele com um pedaço de pau. Para se defender, o jovem contou sua aventura ao centro da Terra e como ele havia encontrado gente lá. Estas palavras chamaram a atenção de Karú, que decidiu trazer toda esta gente para o mundo de cima. Rairu ainda perguntou como poderiam fazer isso, se eles estavam tão longe. O herói criador nem sequer deu ouvidos ao jovem. Começou a fazer uma pelota e a enrolá-la na mão. Em seguida, jogou a pelota no chão e, imediatamente, nasceu um pé de algodão. Colheu, então, o algodão e com suas fibras, fez uma corda que passou na cintura de Rairu, e ordenou que fosse ao centro da Terra buscar as pessoas que lá ele vira. Rairu desceu pelo mesmo buraco do tatu. Quando chegou, reuniu todo o mundo e falou das maravilhas que havia no mundo de cima e que queria que todos subissem pela corda, para conhecer este novo mundo. Os primeiros a subir foram os feios e os preguiçosos, porque estes imaginavam que iam encontrar alimentos com muita facilidade e nunca mais precisariam trabalhar. Depois, subiram os bonitos e formosos. No entanto, quando estes últimos já estavam quase alcançando o topo, a corda arrebentou e um grande número de gente bonita caiu no buraco e permaneceu vivendo no fundo da Terra. Como eram muitos, Karú-Sakaibê quis diferenciá-los uns dos outros. Para que uns fossem Munduruku, outros Mura, Arara, Mawé, Panamá, Kaiapó, e assim por diante. Cada um seria de um povo diferente. Fez isso, pintando uns de verde, outros de vermelho, outros de amarelo e outros de preto. No entanto, enquanto Karú pintava um por um, os que eram feios e preguiçosos adormeceram. Esta atitude das pessoas feias irritou profundamente o herói criador e como castigo por sua preguiça, Karú-Sakaibê os transformou em passarinhos, porcos-do-mato, borboletas e em outros bichos que passaram a habitar a floresta. No entanto, àqueles que não eram preguiçosos ele disse:

Vocês serão o começo, o princípio de novos tempos, e seus filhos e os filhos de seus filhos serão valentes e fortes. E para presenteá-los por sua lealdade, o grande herói preparou um campo, semeou e mandou chuva para regá-lo. E tão logo a chuva caiu, nasceram a mandioca, o milho, o cará, a batata-doce, o algodão, as plantas medicinais e muitas outras que servem, até os dias de hoje, de alimento para esta gente. Ainda os ensinou a construir os fornos para preparar a farinha. Contam nossos avós que foi assim que Karú-Sakaibê transformou a grande nação Munduruku num povo forte, valente e poderoso. Daniel Munduruku, Contos Indígenas Brasileiros. Vocabulário: Dispersos: desunidos, espalhados, separados. Ressurgiu: reapareceu. Igarapés: cursos de água, rios. Fincadas: cravadas, enterradas. Unificar: reunir. Resina: substância grudenta, de origem vegetal. 1- Releia o fragmento: Começou a fazer uma pelota e a enrolá-la na mão. Marque o verbete que define a palavra pelota: ( ) bolacha ( ) bola, bolota ( ) semente 2- Circule, no texto, com um lápis vermelho, o marcador temporal que indica quando a lenda aconteceu. Depois explique por que esse marcador foi usado na lenda.

3- Sabemos que o título de um texto nos dá pistas importantes para interpretá-lo. Pensando nisso, responda: O que esta lenda explica? 4- Como Rairu fez a figura do tatu? 5- Pensando na diferenciação dos povos, responda: a) Como Karú-Sakaibê diferenciou os povos Munduruku, Mura, Arara, Mawé, Panamá, Kaiapó? b) Em que parágrafo acontece essa diferenciação?

6- Numere os fatos, de acordo com a ordem em que acontecem na lenda. Karú-Sakaibê diferenciou os povos. Karú-Sakaibê transforma o povo Mundukuru em um povo corajoso e forte. Rairu deu vida ao tatu. Karu foi arrastado pelo tatu até o centro da Terra. Rairu decidiu trazer toda a gente do centro da Terra para o mundo de cima. Rairu fez um tatu com gravetos, folhas e cipós. 7- Releia o trecho: Rairu desceu pelo mesmo buraco do tatu. Quando chegou, reuniu todo mundo e falou das maravilhas que havia no mundo de cima e que queria que todos subissem pela corda, para conhecer este novo mundo. a) De acordo com a sua leitura do texto, como poderia ser o mundo de cima? b) E o mundo de baixo, como era?

c) Em sua opinião, por que o herói decidiu levar o povo de baixo lá para cima? 8- Releia o fragmento do texto abaixo. Karú-Sakaibê andava pelo mundo, sempre em companhia de Rairu, que, embora muito poderoso, era brincalhão e divertido. a) Sublinhe os adjetivos que se referem a Rairu. b) Qual a função dos adjetivos nesse trecho? c) Em sua opinião, por que o narrador atribuiu tais características à personagem?

9- Reescreva o trecho abaixo variando-o em número, reescrevendo-o no singular. Os primeiros a subir foram os feios e os preguiçosos, porque estes imaginavam que iam encontrar alimentos com muita facilidade e nunca mais precisariam trabalhar.

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA Nome: Nº 4º Ano Data: Professor(a): Ciente Assinatura do Responsável Mumuru A estrela dos lagos Maraí, uma jovem e bela índia, amava muito a natureza. Passava seus dias brincando perto do lago. Com o tempo, tornou-se a companheira e melhor amiga dos peixes, aves e outros animais. À noite, contemplava a chegada da lua e das estrelas. Nasceu-lhe, então, um forte desejo de tornar-se uma estrela. Perguntou ao pai como surgiram aqueles pontinhos brilhantes no céu. Com grande alegria, soube que Jacy, a lua, ouvia os desejos das moças e, ao se esconder atrás das montanhas, transformavaas em estrelas. A partir desse instante, Maraí esperava pela lua todas as noites, suplicando que a levasse para o céu, bem no alto. Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Resolveu aguardar a chegada da lua junto aos peixes do lago. Assim que esta apareceu, Maraí encantou-se com a imagem dela refletida na água, sendo atraída para dentro do lago, de onde não voltou. A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a vitória-régia. Ela vive nos lagos e rios da Amazônia. Sua flor se abre sempre à meia-noite e tem o formato de estrela. Assim, a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, enfeitando ainda mais a natureza com sua beleza e perfume. Lendas e mitos dos índios brasileiros, de Walde-Mar de Andrade e Silva.

1. Numere, de 1 a 5, os fatos de acordo com a ordem em que aconteceram na lenda. Maraí esperava a lua todas as noites. Jacy transformou-a em uma planta. Maraí passava seus dias brincando perto do lago. A jovem índia encantou-se com sua imagem refletida na água. Nasceu um forte desejo de se tornar uma estrela. 2. Escreva três marcadores temporais que aparecem no primeiro parágrafo. 3. Essa é uma lenda indígena. Quais marcadores espaciais confirmam essa afirmação? 4. De acordo com o texto, qual era o grande desejo de Maraí? Assinale uma alternativa. Conhecer Jacy, a lua. Ser protetora dos pássaros, peixes e outros animais. Tornar-se uma estrela. Viver dentro do lago. Transformar-se em uma flor.

5. Selecione um trecho do texto que pode ser usado como legenda para a ilustração abaixo. Retirado do livro Lendas e mitos dos índios brasileiros, de Walde-Mar de Andrade e Silva. 6. A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. De acordo com o texto, o que justifica esse pedido?

7. Releia os três primeiros parágrafos do texto e nomeie-os. 1º 2º 3º 8. Sabemos que as lendas explicam, de maneira mágica, o surgimento de seres e elementos da natureza. Responda: a) A lenda Mumuru procura explicar a origem de que elemento da natureza? b) De acordo com o texto, como isso acontece? 9. Reescreva o trecho abaixo variando em gênero (...) uma jovem e bela índia, amava muito a natureza. (...) Com o tempo, tornou-se a companheira e melhor amiga dos peixes, aves e outros animais

10. Observe as palavras destacadas e escreva-as nas colunas adequadas, classificando em variáveis e invariáveis. A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a vitória-régia. Ela vive nos lagos e rios da Amazônia. Sua flor se abre sempre à meia-noite e tem o formato de estrela. Assim, a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, enfeitando ainda mais a natureza com sua beleza e perfume. Variáveis Invariáveis

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 1º BIMESTRE - 2016 Nome: Nº 4º ano Data: / /2016 Professor(a): Ciente Nota: (Valor 1,0) Assinatura do Responsável Coacyaba O primeiro Beija Flor Os índios do Amazonas acreditam que as almas dos mortos se transformam em borboletas. É por esse motivo que elas voam de flor em flor, alimentando-se e fortalecendo-se com o mais puro néctar, para suportarem a longa viagem até o céu. Coacyaba, uma bondosa índia, ficara viúva muito cedo, passando a viver exclusivamente para fazer feliz sua filhinha Guanamby. Todos os dias passeava com a menina pelas campinas de flores, entre pássaros e borboletas. Dessa forma, pretendia aliviar a falta que o esposo lhe fazia. Mesmo assim, angustiada, acabou por falecer. Guanamby ficou só e seu único consolo era visitar o túmulo da mãe, implorando que esta também a levasse para o céu. De tanta tristeza e solidão, a criança foi enfraquecendo cada vez mais e também morreu. Entretanto, sua alma não se tornou borboleta, ficando aprisionada dentro de uma flor próxima à sepultura da mãe, para assim permanecer ao seu lado. Enquanto isso, Coacyaba, em forma de borboleta, voava entre as flores, colhendo seu néctar. Ao aproximar-se da flor onde estava Guanamby, ouviu um choro triste, que logo reconheceu. Mas, como frágil borboleta, não teria forças para libertar a filhinha. Pediu, então, ao Deus Tupã que fizesse dela um pássaro veloz e ágil, que pudesse levar a filha para o céu. Tupã atendeu ao seu pedido, transformando-a num beija-flor, podendo, assim, realizar o seu desejo. Desde então, quando morre uma criança índia órfã de mãe, sua alma permanece guardada dentro de uma flor, esperando que a mãe, em forma de beija-flor, venha buscála, para juntas voarem para o céu, onde estarão eternamente. Lendas e mitos dos índios brasileiros, de Walde-Mar de Andrade e Silva.

1. Releia os fragmentos: a) Coacyaba, uma bondosa índia, ficara viúva muito cedo, passando a viver exclusivamente para fazer feliz sua filhinha Guanamby. Assinale o verbete que define a palavra exclusivamente: ( ) também ( ) ainda mais ( ) somente b) Guanamby ficou só e seu único consolo era visitar o túmulo da mãe Assinale o verbete que define a palavra consolo: ( ) obrigação ( ) alívio ( ) controle 2. Sabemos que os marcadores temporais são importantes para entendermos a passagem do tempo ao longo da lenda. Grife, no texto e copie abaixo, um marcador temporal da lenda. 3. Onde se passa a história? Em qual parágrafo você encontrou essa informação?

4. Sabemos que o título de um texto nos dá pistas importantes para compreendêlo. Pensando nisso, responda: O que esta lenda explica? 5. Quais são os personagens principais da lenda? 6. Segundo a lenda, por que as borboletas voam de flor em flor? 7. Numere os fatos, de acordo com a ordem em que acontecem na lenda. A alma de Guanamby não virou borboleta e ficou aprisionada em uma flor. Coacyba ouviu um choro triste dentro de uma flor. Coacyba levava sua filha para passear todos os dias. Coacyba acabou falecendo.

Guanamby enfraqueceu e morreu. Coacyba ficou viúva muito cedo e vivia para fazer feliz Guanamby. Tupã transformou Coacyba em beija-flor. 8. De acordo com sua leitura do texto, por que o esposo de Coacyaba lhe fazia tanta falta? 9. Em sua opinião, por que o Deus Tupã a transformou em um beija-flor e não em um pássaro maior? 10. Releia o fragmento do texto abaixo. Mas, como frágil borboleta, não teria forças para libertar a filhinha. Pediu, então, ao Deus Tupã que fizesse dela um pássaro veloz e ágil, que pudesse levar a filha para o céu. a) Sublinhe os adjetivos e, depois, ligue-os aos seus respectivos substantivos.

b) Qual a função dos adjetivos nesse trecho? c) Só o beija-flor poderia ajudar a libertar a menina? Em sua opinião por que o narrador atribuiu tais características à personagem? 11. Reescreva o trecho abaixo: a) Variando-o em número, reescrevendo-o no singular. Os índios do Amazonas acreditam que as almas dos mortos se transformam em borboletas. b) Agora, explique que transformações precisou fazer e por que. c) Registre abaixo três palavras variáveis e duas invariáveis.

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2º BIMESTRE - 2016 Nome: Nº 4º ano Data: / /2016 Professor(a): Ciente Nota: (Valor 1,0) Assinatura do Responsável Leia atentamente o texto, antes de começar a atividade. Por que espirramos? Aaaaaaaaa tchin! Deixe a caixa de lenços de papel de lado e entenda esse vento que sai do seu nariz Suzana Herculano Houzel - Baú da CHC - 30-05-2016 Saúde No espirro, o ar sai do nariz a uma velocidade de 150 quilômetros por hora! (foto: Tina Franklin / Flickr / CC BY 2.0) Por mais inoportuno ou desagradável que seja (mas há quem goste!), o espirro tem uma função importante: é o jeito de o corpo se livrar de sujeirinhas que irritam o interior do nariz ou dos pulmões, empurrando com toda a força um jato de ar pelo nariz e pela boca também, que sai levando consigo tudo o que está em seu caminho. E põe força nisso! Quem tentar medir a velocidade do espirro chegará à conclusão de que ele pode sair do corpo a 150 quilômetros por hora, ou seja, mais rápido do que qualquer motorista responsável ao pisar no acelerador! Mas, por mais diferentes que pareçam, o espirro e a respiração normal têm algo em comum: ambos são controlados pela mesma região do cérebro, chamada de centro respiratório, e ambos são involuntários. Ser involuntário quer dizer que o centro respiratório do cérebro controla a respiração sozinho, fazendo você inspirar e expirar, inspirar e expirar, inspirar e expirar, sem que você precise pensar nisso (que bom, porque são umas 15 inspirações por minuto!). Ser involuntário também quer dizer que mesmo que você queira prender a respiração e segurar o espirro, nem sempre isso é possível: eles acontecem automaticamente. Epa! Como assim? Não é possível prender a respiração? Bem, possível até que é. Mas, quando começa a demorar demais para chegar ar novo, colocando seu corpo em

risco, o centro respiratório do cérebro entra em ação e manda a respiração continuar a qualquer custo, passando por cima da sua vontade de continuar segurando o nariz e o espirro. Para fazer você inspirar, é preciso fazer força: a cada quatro segundos mais ou menos, um reloginho no centro respiratório dá uma ordem ao diafragma, um músculo bem fino abaixo das costelas, e aos músculos das costas, que ficam entre as costelas. A ordem faz todos esses músculos se contraírem, expandindo os pulmões e trazendo ar para dentro. Já para botar o ar para fora é bem mais fácil: é só o centro respiratório parar de dar a ordem que os músculos param de fazer força e voltam ao normal, como se fossem uma mola, empurrando o ar bem devagar para fora. Ora, se o ar sai quando os músculos relaxam, como é que o espirro sai com tanta força? Bem, no espirro, entram em ação outros músculos das costas e também do abdômen. Os mesmos músculos, aliás, que modificam a respiração quando queremos falar ou cantar. Quando uma poeira, uma fumaça ou um cheiro irritam o nariz, o centro respiratório é informado e toma as medidas necessárias: interrompe a respiração normal, faz você inspirar profundamente e, subitamente, faz todos aqueles outros músculos se contraírem, empurrando todo o ar para fora de uma vez só. Para aumentar a pressão do ar saindo, há ainda um requinte: bem no comecinho do espirro, a saída do ar dos pulmões é temporariamente bloqueada por uma tampinha na garganta, chamada glote, e pelas cordas vocais, que, logo em seguida, se abrem, liberando o caminho. É como colocar o dedo na mangueira com a torneira aberta: quando você solta, o jato sai com mais pressão. As sujeirinhas pelo caminho que se cuidem. Saúde! http://chc.org.br/por-que-espirramos/acesso em: 16 de junho de 2016 1. Qual é o assunto do texto? 2. Quando esse texto foi publicado?

3. Qual é a fonte desse texto? Grife de amarelo no texto, onde você encontrou essa informação. 4. Quem é o autor do texto? Sublinhe de vermelho onde você descobriu essa informação. 5. Quantos parágrafos foram necessários para o autor expressar suas ideias? 6. Assinale as frases que descrevem as intenções do autor, ao escrever o texto. ( ) Mostrar que algumas pessoas gostam de espirrar. ( ) Esclarecer a função do espirro. ( ) Nos informar sobre que a respiração é comandada pelo nosso cérebro. ( ) Explicar que as pessoas nunca espirram pelo nariz. 7. Qual é a função do espirro? Circule o parágrafo onde você encontrou essa informação. 8. O que o autor quis dizer com essa afirmação? (1,0) Ser involuntário quer dizer que o centro respiratório do cérebro controla a respiração sozinho, fazendo você inspirar e expirar, inspirar e expirar, inspirar e expirar, sem que você precise pensar nisso (que bom, porque são umas 15 inspirações por minuto!). Marque apenas a afirmação correta: ( ) O autor quis dizer que você precisa mandar seus pulmões respirarem a cada minuto. ( ) O autor quis dizer que nós respiramos sem pensar no que estamos fazendo, nosso cérebro controla a nossa respiração.

9. Por que o espirro sai com tanta força? 10. Leia o texto com atenção e cuidado!! No primeiro, segundo, terceiro e quarto parágrafos, você encontrará 15 erros ortográficos, lembre-se de grifá-los. E se um cometa não tivesse atingido a Terra? Os dinossauros ainda estariam vivos? BLOGUE DO REX - 05-01-2016 PRÉ-HISTÓRIA Quando esta percunta chegou aqui na redação, a curiozidade foi geral inclusive eu, que sou um dinosauro fictício, adoraria saber se ainda teria parentes de carne e osso. Cada um começol a dar o seu palpite, e todos queriam responder à dúvida do leitor Pedro. Mas decidimos ir atrás de um especialista: o paleontólogo Alexander Kellner, do Muzeu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, topou ajudar. E a resposta dele foi mais surpreendente que a perqunta Ele disse: Os dinossauros NÃO estão estintos! Sim, meu caro Pedro, essa afirmação deve ser uma grande surpresa para você. No entanto, um grupo desses vertebrados sobrevivel e está presente nos dias de hoje, sendo, inclusive, bastante numeroso: as aves - escreveu Alexander. Novas descobertas da paleontologia, em particular, incríveis achados em depósitos da China, demonstraram que as aves são derivadas de um grupo de dinossauros os dromeossaurídeos. Sendo assim, tecnicamente, esses vertebrados emplumados são considerados como dinossauros que se modificaram ao longo do tempo, dezenvolvendo a atividade de voo. Está de queicho caído? Mas vamos continuar. Já se pensarmos nos dinossauros mais típicos, como espécies semelhantes ao T. rex (um carnívoro) e parentes do Maxakalisaurus (um herbívoro), esses, sim, se eztinguiram com o impacto de um corpo celeste há aprossimadamente 66 miliões de anos, esclarece o expecialista. Se esse impacto não tivese acontecido, certamente esses tipos de dinossauros ainda estariam presentes. Se não tivessem desaparecido, os dinossauros não-avianos teriam continuado sua evolução, adaptando-se às mudanças no ambiente. Que cara eles teriam hoje? Impossível prever! E sabe o que seria mais curioso? Sem a extinção dos dinossauros não-avianos, talvez a espécie humana nunca tivesse aparecido! Foi depois da extinção dos dinossauros não-avianos que os mamíferos se diversificaram e passaram a dominar os ecossistemas. Sem o impacto que modificou de forma definitiva a flora e fauna do nosso planeta, talvez nós não tivéssemos surgido, imagina Alexander. Durma com um barulho desses ( http://chc.cienciahoje.uol.com.br/e-se. Acessado em: 10 jan 2016) 2. Na tabela abaixo, você escreverá as palavras que grifou no texto, corrigindo-as.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 3. Releia a última frase do texto (ela está negritada). O que o autor quis dizer com ela? 4. Observe as palavras que estão em negrito. Ele disse: Os dinossauros NÃO estão extintos! Sim, meu caro Pedro, essa afirmação deve ser uma grande surpresa para você. No entanto, um grupo desses vertebrados sobreviveu e está presente nos dias de hoje, sendo, inclusive, bastante numeroso: as aves - escreveu Alexander. Marque a alternativa que está correta. As palavras negritadas são: o Verbos, pois indicam quando os fatos ocorreram. o Substantivos, adjetivos e verbos. o Adjetivos e substantivos

Das cavernas às cidades Desde os tempos das cavernas, o ser humano sempre construiu suas casas usando recursos de que dispunha e os materiais que encontrava perto de onde vivia. 1. Leia o texto abaixo e você conhecerá alguns tipos de moradia. 2. Você percebeu que retiramos toda a pontuação do texto? Seu trabalho será pontuá-lo e dividi-lo em parágrafos e nomeá-los. A humanidade se preocupa com moradia desde os tempos remotos o homem primitivo se abrigava nas cavernas no alto das árvores ou nos vales montanhosos fazia isso para se proteger do frio da chuva dos raios e dos animais selvagens esses grupos que habitavam a Terra no início da civilização eram nômades nômades é o nome que se dá aos grupos que não têm habitação fixa mais tarde as cavernas foram abandonadas e surgiram construções como tendas choupanas e casas de pedra isso ocorreu porque o homem passou a se fixar em determinadas regiões para cultivar o solo plantar e criar animais

3. Ainda mais um desafio: pontuar o texto a seguir, com a ajuda das pontuações abaixo. Fique atento/a! Vírgula [, ] ponto-final [. ] travessão [ - ] dois-pontos [ : ] ponto de interrogação [?] Aborrecido por ter brigado com sua mulher [ ] certo índio Kamayurá resolveu abandonar a casa [ ] metendo-se mata adentro [ ] Encostou-se no tronco de uma castanheira e falou [ ] [ ] Vovó, eu quero ficar igual a você [ ] [ ] Meu neto[ ] respondeu a castanheira, você não vai aguentar [ ] Ser árvore é muito arriscado [ ] é estar exposta aos raios e aos ventos, tem que ficar sempre acordada, senão morre [ ] Decepcionado [,] o Kamayurá ficou vagando pela mata e falou a mesma coisa a um pau-d arco [ ] [ ] Vovô [ ] eu quero ficar igual a você [ ] [ ] Não pode, meu neto [ ] respondeu o pau-d arco [ ] Todo mundo que quer fazer arco de flecha vem e me corta [ ] Nós não duramos muito [ ] Está disposto a morrer cedo [ ] BOFF, Leonardo. Tantos pássaros tantas vozes in O Casamento entre o Céu e a Terra.

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2º BIMESTRE - 2016 Nome: Nº 4º ano Data: / /2016 Professor(a): Ciente Nota: Assinatura do Responsável A bruxa e o caldeirão Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve para o jantar, a bruxa constatou que o caldeirão estava furado. Não era muito, não senhor. Um furo pequeníssimo, quase invisível. Mas era o suficiente para, pinga que pinga, ir vertendo os líquidos e ir apagando o fogo. Nunca tal lhe tinha sucedido. Foi consultar o livro de feitiços, adquirido no tempo em que andara a tirar o curso superior de bruxaria por correspondência, folheou-o de ponta a ponta, confirmou no índice e nada encontrou sobre a forma de resolver o caso. Que haveria de fazer? Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno. De que forma poderia ela agora preparar as horríveis poções? Para as coisas mais corriqueiras tinha a reserva dos frascos. Mas se lhe aparecia um daqueles casos em que era necessário preparar na hora uma mistela? Como o da filha de um aldeão que engolira uma nuvem e foi preciso fazer um vomitório especial com trovisco, rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca, uma asa de morcego e cinco aparas de unhas de gato. Se a moça vomitou a nuvem? Pois não haveria de vomitar? Com a potência do remédio, além da nuvem, vomitou uma grande chuvada de granizo que furou os telhados das casas em redor. Era muito aborrecido aquele furo no caldeirão. Nem a sopa do dia-a-dia podia cozinhar. Mantinha-se a pão e água, que remédio, enquanto não encontrasse uma forma de resolver o caso. Matutou dias seguidos no assunto e começou a desconfiar se o mercador que lhe vendera o caldeirão na feira há muitos anos atrás a não teria enganado com material de segunda categoria. A ela, bruxa inexperiente e a dar os primeiros passos nas artes mágicas, podia facilmente ter-lhe dado um caldeirão com defeito. Decidiu então ir à próxima feira e levar o caldeirão ao mercador. Procurando na seção das vendas de apetrechos de cozinha, a bruxa verificou que o mercador já não era o mesmo. Era neto do outro e, claro, não se lembrava nem podia das tropelias comerciais do seu falecido avô. Ficou desapontada. Perguntou-lhe, todavia, o que podia fazer com o caldeirão furado. O mercador mirou-o, remirou-o, sopesou-o com ambas as mãos e disse: Este está bom é para você pôr ao pé da porta a fazer de vaso. Com uns pés de sardinheiras ficava bem bonito.

A bruxa irritou-se com a sugestão e, não fosse a gente toda ali na feira a comprar e a vender, transformava-o em onagro. Acabou por dizer: A solução parece boa, sim senhor. Mas diga-me cá: Se ponho o caldeirão a fazer de vaso, onde cozinho eu depois? Neste novo que aqui tenho e com um preço muito em conta... A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada. O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado. Pois bem, levo-o. O mercador esfregou as mãos de contente. Mas aviso-o acrescentou a bruxa. Se lhe acontecer o mesmo que ao outro, pode ter a certeza de que o transformarei em sapo. O mercador riu-se do disparate enquanto embrulhava o artigo. Os anos foram passando e a bruxa continuou no seu labor. Até que um dia deu por um furo no novo e agora velho caldeirão. Rogou uma praga tamanha que o neto do segundo mercador que lho vendera, a essa hora, em vez de estar a comer o caldo na mesa com a família, estava num charco a apanhar moscas. José Leon Machado www.dominiopublico.gov.br - acessado em: 08 jan 2016 Vocabulário Mistela - amontoado de coisas diversas, misturadas; miscelânea, confusão. Matutar - pensar ou refletir Apetrechos - Qualquer objeto necessário para a produção de alguma coisa Tropelias - travessuras Mirou - observar olhar Sopesou - experimentar o peso de algo com as mãos Sardinheiras - planta, espécie de gerânio - folhas oblongas ou ovadas. Onagro - jumento selvagem Brio - sentimento de dignidade, orgulho. Gabando - vangloriar-se de si mesmo (achar-se o máximo). Disparate - asneira, absurdo. Labor - trabalho Charco - Lugar com água estagnada, imunda e pouco profunda.

1. Elabore frases com no mínimo 8 palavras em cada uma, para cada palavra do vocabulário da história, que estão na tabela. Matutar Labor Disparate Tropelias 2. Grife no texto abaixo os adjetivos que você observar. A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada. O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado.

a) Que adjetivos ele usou para se referir ao caldeirão que o mercador queria vender à bruxa? b) Por que o autor usou esses adjetivos para descrever o caldeirão? 3. Leia atentamente um trecho do livro O LIVRO DA SELVA, de Rudyard Kipling: Eram sete horas de uma noite muito quente nas montanhas Seeonee quando Pai Lobo acordou de sua sesta, passou as unhas pelo corpo, bocejou e esticou as patas, uma depois da outra, para tirar a sensação de sonolência. Mãe Lobo estava deitada com seu enorme focinho cinza bem perto dos seus quatro agitados e barulhentos filhotes e a lua, brilhando, entrava na caverna onde viviam. a) O narrador iniciou a história no passado ou no futuro? Como você percebeu isso? b) Este outro trecho da história se passa no presente. Reescreva-o, de modo que as ações ocorram no futuro. Mas eles também têm muito medo dele, porque Tabaqui, mais do que qualquer outro ali na selva, tem ataques de loucura e, quando isso acontece, perde completamente o medo de quem quer que seja e corre pela floresta mordendo o que encontrar pelo caminho. Até mesmo o tigre corre e se esconde quando o pequeno Tabaqui enlouquece, pois a loucura é a pior desgraça que pode acontecer a um habitante da selva.

c) A digitadora ficou louca! Veja! Ela copiou mais um trecho da história, mas empregou a ortografia errada em 10 palavras. Tente descobri-las, dica: R/RR, S/SS, M/N antes de consoantes e o emprego do H. Grife as palavras que você encontrar e escreva-as corretamente na tabela abaixo do texto. Um omem disse Pai Lobo espamtado. Um filhote de omem, olhe! Bem na frente dele, apoiamdo-se em um galho mais baixo, estava um bebê morreno, nu, que mal sabia caminhar. A coisinha mais lissa e macia que já aparecerra em uma caverna de lobos à noite. Ele olhava para o rosto de Pai Lobo, acima dele, e ria. Isso é um filhote de omem? pergumtou Mãe Loba. Numca vi nenhum. Traga ele aqui. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.