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Transcrição:

Relatório de Gestão Junho de 2016 Desempenho Junho 2016 Acumulado 2016 12 meses 5 anos 10 anos Dividendos 3,10% 18,67% 8,25% 49,01% 394,33% Ibovespa 6,30% 18,86% -2,93% -17,43% 40,67% IGPM +6% 2,21% 8,99% 18,94% 88,20% 243,86% Para mais informações relevantes à análise da rentabilidade deste Fundo - tais como taxa de administração, taxa de performance, rentabilidade mês a mês ou PL médio, consulte o Resumo Gerencial ao final deste material. Comentário de desempenho trimestral Diante da crise fiscal e política que o Brasil está atravessando, a probabilidade de troca de governo foi o principal fator de influência no comportamento da Bolsa brasileira ao longo do ano. Alguns eventos ocorridos em março já apontavam que as chances de que essa mudança se efetivaria seriam grandes, o que provocou forte alta das ações pouco antes do segundo trimestre. No dia 17 de abril, a Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e no dia 12 de maio o Senado Federal confirmou esta decisão, resultando no afastamento da presidente até que seja terminado o julgamento. O vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente o governo, nomeou uma equipe econômica com foco na responsabilidade fiscal e acenou positivamente com um trabalho de ajuste. Conforme comentamos algumas vezes em cartas anteriores, entendemos que as mudanças necessárias são muito fortes e de difícil implementação, mas é importante destacar que os primeiros passos foram dados: a nomeação de ministros e equipes alinhadas com esse desafio e a Proposta de Emenda Constitucional limitando o aumento de gastos públicos. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros; fundos de investimento não são garantidos pelo administrador do fundo, gestor da carteira, por qualquer mecanismo de seguro, ou ainda, pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC); ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento, antes de efetuar qualquer decisão de investimento. Este boletim tem caráter meramente informativo, não podendo ser distribuído, reproduzido ou copiado sem a expressa concordância da Verde Asset Management. A Verde Asset Management não se responsabiliza por erros de avaliação ou omissões. Os investidores têm de tomar suas próprias decisões de investimento. Este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus quotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. A liquidação financeira e a conversão dos pedidos de resgate deste fundo ocorrem em data diversa do respectivo pedido. Para mais informações acerca das taxas de administração, cotização e público-alvo de cada um dos fundos, consulte os prospectos e os regulamentos disponíveis no site verdeasset.com.br. Este material não pode ser copiado, reproduzido ou distribuído sem a prévia e expressa concordância da Verde Asset Management.

Apesar destes acontecimentos positivos de abril a junho, o Ibovespa teve alta tímida neste trimestre, de apenas 3%. Isso ocorreu basicamente por dois motivos: porque as altas das ações em março já anteciparam o que estava por vir, e porque ainda há muito trabalho a ser feito na área fiscal. Com uma carteira de investimento concentrada em empresas de qualidade e de perfil defensivo, que conseguem navegar bem em um cenário econômico desafiador, o fundo CSHG Verde AM Dividendos FIC FIA subiu 6,6% neste trimestre. Os principais ganhos ocorreram nos investimentos no setor elétrico, tema explorado mais à frente nesta carta trimestral. Nos últimos três meses, aproveitamos os momentos de fraqueza da Bolsa para aumentar nossa posição em Bradesco e iniciar um investimento em BM&F Bovespa. São duas empresas de excelente qualidade, porém mais expostas à evolução da economia brasileira do que o restante da nossa carteira. Os sinais positivos em relação ao ajuste fiscal e à estabilização da economia foram também importantes para embasar esta decisão. Setor Elétrico No último comentário trimestral, apresentado na carta do mês de março, descrevemos os motivos pelos quais investimos na CPFL Energia. Este era um investimento recente e que representava, naquele momento, a segunda maior posição da nossa carteira, atrás apenas da Equatorial Energia. Tanto CPFL quanto Equatorial são empresas que atuam no setor elétrico, o que demonstra que tínhamos uma visão bastante positiva sobre este segmento. Além das qualidades específicas de cada uma dessas empresas, a nossa tese era de que elas são bastante resilientes e deveriam ir bem em qualquer cenário econômico, inclusive no ambiente atual marcado pela recessão econômica. A regulação do setor faz com que suas receitas sejam bem protegidas contra eventuais aumentos de impostos e variações no volume de venda de energia, e permite que seus ganhos sejam atrelados à inflação. Além disso, as duas empresas reúnem excelente gestão, com eficiência na operação dos ativos e responsabilidade na alocação de capital, características que aumentam o potencial de geração de valor no longo prazo. Junho de 2016 2

Neste novo comentário trimestral falaremos mais uma vez sobre o setor elétrico. Houve diversas melhorias nas perspectivas desses papéis ao longo dos últimos três meses. Por isso, revisitaremos o assunto. Com o novo governo, foram feitas mudanças significativas na orientação das entidades públicas presentes neste setor e no seu relacionamento com os participantes privados. Em uma de nossas idas a Brasília, estivemos com o novo Ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, que afirmou que tais mudanças deverão ser colocadas em prática o mais brevemente possível. A primeira grande guinada está nas pessoas escolhidas para comandar posições-chave. O novo ministro se mostrou aberto a ouvir as demandas do setor e consciente da necessidade de reanimar o segmento produtivo para trazer de volta os investimentos. Tais fatos se comprovam com as nomeações de Paulo Pedrosa 1 para o cargo de secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia; Luiz Barroso 2 para a presidência da EPE Empresa de Pesquisa Energética (que cuida do planejamento da expansão do sistema elétrico); Wilson Ferreira Júnior 3 para presidente da Eletrobras; Vicente Falconi 4 para a presidência do Conselho de Administração da Eletrobras; além de Pedro Parente 5 para comandar a Petrobras. 1 Paulo Pedrosa foi diretor da ANEEL entre 2001 e 2005, ocupava o posto de presidente da Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres) e foi membro do Conselho de Administração da Equatorial Energia imediatamente antes de assumir como secretário-executivo do MME. 2 Luiz Barroso foi diretor e consultor da PSR, uma renomada empresa brasileira de consultoria do setor elétrico, que atua em diversos países. 3 Wilson Ferreira Júnior tem uma extensa carreira no setor elétrico, tendo sido presidente da CPFL Energia nos últimos 18 anos. 4 Vicente Falconi é sócio fundador da Falconi Consultores de Resultado e uma das maiores referências em termos de gestão empresarial no país. 5 Pedro Parente já exerceu diversos cargos relevantes na gestão pública e privada, e teve papel fundamental na resolução da crise do racionamento de energia de 2001 como presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia. Junho de 2016 3

Trata-se de um time muito forte, formado por pessoas bastante experientes. Espera-se que Ferreira Júnior, Falconi e Parente produzam melhorias expressivas na gestão das empresas estatais, tirando-as da situação de extrema dificuldade em que se encontram atualmente; que Luiz Barroso traga melhor planejamento na contratação de nova oferta de energia, equilibrando custos e benefícios das diversas fontes disponíveis; e que Paulo Pedrosa coordene as ações do ministério com uma postura de mercado, eliminando o intervencionismo e aumentando a previsibilidade, o que deve levar à redução das disputas judiciais que o setor enfrenta. A segunda grande mudança está nos primeiros passos tomados por essa nova equipe. O governo sabe que, para sair da crise em que estamos, é crucial reanimar a economia através de uma nova onda de investimentos. E sabe também que, para que haja novos investimentos, é preciso estabelecer regras claras e retornos adequados. No âmbito do Ministério de Minas e Energia já se nota que essa agenda está sendo endereçada pela nova equipe. A terceira grande mudança diz respeito à nova postura da Eletrobras. Se antes a empresa foi usada com um viés desenvolvimentista, muitas vezes assumindo projetos com riscos elevados e retornos bastante questionáveis algo que alguns anos depois se provou danoso para a própria estatal, a orientação agora é reduzir sua presença de forma a permitir maior participação das companhias privadas. Esta iniciativa vai trazer mais racionalidade ao mercado. Além disso, para resolver a crise financeira pela qual passa, a Eletrobras decidiu vender parte de seus ativos, o que abre oportunidade para que empresas como Equatorial e CPFL adquiriram e reestruturem empresas problemáticas. Por fim, somam-se a estas mudanças outras oportunidades de aquisição de ativos que se encontram em situação de dificuldade, sejam eles estatais ou privados. A crise econômica pela qual passa o país provocou enormes impactos financeiros em diversas companhias, principalmente nas que já estavam muito endividadas antes da recessão. Junho de 2016 4

Este movimento de consolidação já começou. Algumas semanas atrás, a CPFL anunciou a aquisição da AES Sul, distribuidora de energia elétrica que pertencia ao grupo americano AES (mesmo controlador da Eletropaulo) e que atende à região centro-oeste do Rio Grande do Sul. Novas consolidações podem ocorrer, inclusive de outros ativos controlados por grupos privados. Com relação às empresas de controle estatal, a Eletrobras já publicou o edital de privatização da Celg-D 6 e deve prosseguir com a alienação das outras distribuidoras federalizadas 7. O mercado de ações reagiu positivamente à essa mudança de cenário. As ações de empresas do setor elétrico tiveram ganhos acima da média da Bolsa ao longo do ano. Em especial, os papéis da Equatorial e da CPFL subiram ainda mais que outras ações do setor (o mercado de certa forma concorda com a nossa visão de que essas empresas são geradoras de valor em suas aquisições). Aproveitamos este ganho para reduzir um pouco nossas posições nestas companhias. Mesmo assim, continuamos investindo no segmento diante das diversas oportunidades que se desenham. Após o fechamento do trimestre, tivemos no dia 1º de julho a divulgação de um fato relevante informando que a State Grid 8 fez uma proposta para adquirir a participação da Camargo Correa no bloco de controle da CPFL 9. A State Grid ofereceu R$ 25,00 por ação da CPFL, preço este que engloba um prêmio de 22% em relação ao valor de fechamento das ações no pregão imediatamente anterior à divulgação da proposta. 6 A Celg-D é a distribuidora de energia do Estado de Goiás. Ela é controlada pela Eletrobras e tem como acionista minoritário o próprio governo do Estado. 7 Outras federalizadas: Companhia Energética do Piauí (CEPISA), Companhia Energética de Alagoas (CEAL), Companhia de Eletricidade do Acre (ELETROACRE), Centrais Elétricas de Rondônia (CERON), Boa Vista Energia e Amazonas Distribuidora de Energia. 8 A State Grid é uma estatal chinesa que já atua no Brasil há alguns anos basicamente no segmento de transmissão de energia. Se concretizada, a compra do controle da CPFL será o primeiro movimento da State Grid no segmento de distribuição. 9 A Camargo Correa controla a CPFL em conjunto com a Previ e outros fundos de pensão organizados em uma entidade chamada Bonaire. Junho de 2016 5

Embora ainda dependa das aprovações usuais, acreditamos que a transação será concretizada e que existe uma probabilidade bastante elevada de haver alienação do controle da CPFL para a State Grid. Para isso, basta que Previ ou Bonaire os demais sócios da Camargo no controle da CPFL também vendam suas ações para a State Grid 10, aproveitando que o preço da proposta parece muito interessante. Se confirmada a alienação de controle, a oferta terá que ser estendida aos minoritários da CPFL nas mesmas condições. A eventual compra do controle da CPFL pela State Grid tem dois significados, na nossa visão. Por um lado, trata-se de um negócio que chancela o que descrevemos ao longo desta carta sobre a melhora de expectativas e oportunidades no setor elétrico. Os chineses estão comprando uma plataforma estruturada, bem operada e com profissionais experientes capazes de fornecer as ferramentas para que essa companhia seja atuante na consolidação do setor. Por outro, significa uma excelente chance de monetizarmos nosso investimento na CPFL por um preço muito interessante, se de fato a oferta for estendida aos minoritários. 10 O acordo de acionistas entre Camargo, Previ e Bonaire determina que, caso um dos acionistas receba uma oferta pela sua participação no bloco de controle, os demais acionistas tenham direito de preferência ou de alienar suas participações nas mesmas condições. Junho de 2016 6

jun-05 jun-06 jun-07 jun-08 jun-09 jun-10 jun-11 jun-12 jun-13 jun-14 jun-15 jun-16 CSHG VERDE AM DIVIDENDOS FIC FIA Resumo Gerencial 30/jun/2016 Estratégia de ações long-only que busca retornos consistentes e preservação de capital por meio de investimentos com previsibilidade e resiliência. O processo de gestão se baseia em um conhecimento profundo de setores e empresas, uma forte análise macroeconômica e acesso a uma ampla rede de relacionamento para selecionar casos que combinem potencial de retorno e margem de segurança. Público-alvo Fundo destinado exclusivamente a aplicações de investidores qualificados, nos termos da regulamentação em vigor. A descrição acima não pode ser considerada como objetivo do Fundo. Todas as informações legais estão disponíveis no regulamento, lâmina ou prospecto, disponíveis no site verdeasset.com.br Características Data de início Aplicação mínima Saldo mínimo Movimentação mínima Cota Cota de aplicação Cota de resgate Liquidação de resgate Taxa de saída antecipada Taxa de administração Taxa de performance Desvio padrão anualizado ** 8/jun/2005 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 5.000,00 Fechamento D+1 D+1 ou D+29 (isento de taxa de resgate) D+4 ou D+33 (isento de taxa de resgate) 5,00% dos valores líquidos resgatados 2,00% a.a. 20% do que exceder o IGPM + 6% 17,43% Patrimônio médio em 12 meses R$ 212.237.231,60 ** Calculado desde sua constituição até 30/jun/2016 Aberto para novas aplicações Classificação ANBIMA: Admite Alavancagem: Gestor: Administrador: Ações Dividendos Não Verde Asset Management S.A Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora De Valores S.A. CSHG VERDE AM DIVIDENDOS FIC FIA x IGPM + 6% x IBOVESPA* 550% CSHG VERDE AM DIVIDENDOS FIC FIA IGPM + 6% IBOV* 500% 450% 400% 350% 300% 250% 200% 150% 100% 50% 0% -50% Calculado até 30/jun/2016. *O índice IBOV é utilizado apenas como referência para análise. A taxa de performance do Fundo é calculada com base no índice IGPM + 6%. Desempenho Junho de 2016 Acum. 2016 12 meses 5 anos 10 anos Dividendos 3,10% 18,67% 8,25% 49,01% 394,33% IBOV 6,30% 18,86% IGPM + 6% 2,21% 8,99% -2,93% -17,43% 40,67% 18,94% 88,20% 243,86% Rentabilidades (%)* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago 2005-1,70 3,74 2006 8,47-4,23 2,19 2,23-5,72 0,19 2007 6,28 0,72 5,40 7,41 7,88 2008-8,50 10,20-3,34 10,37 2009-1,72 4,51 3,46 10,64 8,31 2010-1,62-0,58-0,08-0,66 2011-1,93 0,73 3,71 0,48-0,20 2012 4,22 5,22 1,44 2,10 2013 2,49 0,72 0,31 0,27-0,04 2014-5,75 1,61 2,04 0,36 2015-5,98 2,22-0,08 3,77-2,16 2016 1,97 1,87 7,12 2,91 0,51 3,10 Set 1,56 8,67 2,92 3,29 2,45 3,88 3,29-1,11 4,76 Out 8,84-2,57-6,81-3,26-13,26-10,24 0,43 8,13 4,59 7,63-0,92 2,50 7,61 1,39 2,55 4,18-2,21 1,25 Nov Dez Ano -4,09 5,25 6,00 20,44 6,06 6,94 8,43 0,84-3,01-0,35 8,09 0,72-2,85-0,95-1,00 4,51-0,08 2,66 1,01 2,81 1,08-5,11 0,84-0,56 3,97 4,38-0,91 IGPM + 6% Acum. Fdo. Acum. IGPM + 6% 2,48 20,44 2,48 37,29 9,99 65,35 12,71 3,09 46,50 14,17 142,24 28,68 3,58-1,29-18,14 16,45 98,31 49,85 3,31 73,23 4,13 243,53 56,04 0,75-0,49 15,21 17,98 295,79 84,08 4,09 7,15 11,38 324,07 105,03 0,79 4,03 27,07 14,26 438,86 134,27-2,58 3,47 11,87 457,58 162,07 2,10 2,61-0,78 5,54-5,26 4,69 1,22-5,00 2,62 9,93 472,17 1,06-0,79-6,40-2,80 2,16-0,12 188,09-0,96-10,12 17,11 414,25 237,40 18,67 8,99 510,28 267,73 * Rentabilidade líquida de administração e performance e bruta de impostos. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Fundos de Investimento não são garantidos pelo administrador do fundo, gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro, ou ainda, do fundo garantidor de crédito (FGC). Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e o regulamento do fundo de investimento antes de efetuar qualquer decisão de investimento. Caso o índice comparativo de rentabilidade utilizado neste material, não seja o parâmetro objetivo do fundo (benchmark oficial), tal indicador é meramente utilizado como referência econômica. Para obter informações sobre o uso de derivativos, conversão de cotas, objetivo e público alvo, consulte o prospecto e o regulamento do fundo. Verifique a data de início das atividades deste fundo. Para avaliação da performance de fundos de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 meses. Verifique se este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. Verifique se este fundo está autorizado a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior. Este fundo pode estar exposto a significativa concentração em ativos de renda variável de poucos emissores. Para fundos que perseguem a manutenção de uma carteira de longo prazo, não há garantia de que o fundo terá o tratamento tributário para fundos de longo prazo. Verifique se a liquidação financeira e conversão dos pedidos de resgate deste fundo ocorrem em data diversa do respectivo pedido. A partir de 02/05/2008, todos os fundos de investimento que utilizam ativos de renda variável em suas carteiras deixam de apurar sua rentabilidade com base na cotação média das ações e passam a fazê-lo com base na cotação de fechamento destes ativos. Desta forma comparações de rentabilidade destes fundos com índices de ações devem utilizar, para períodos anteriores a 02/05/2008, a cotação média destes índices e, para períodos posteriores a esta data, a cotação de fechamento.