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Transcrição:

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 2 16. 02. 2011 VINHA Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo) Carlos Coutinho (Ag. Técnico Agrícola) Impressão e expedição: C. Coutinho, L. Monteiro MANUTENÇÃO DO SOLO Dentro em breve, poder-se-á proceder à sementeira nas entrelinhas das vinhas e pomares de espécies herbáceas melhoradoras do equilíbrio da fertilidade do solo. A opção a tomar será função de vários factores a ter em conta, como por exemplo, a natureza do solo, a utilização ou não de rega, o vigor do conjunto portaenxerto/variedade. Deve proceder-se a uma preparação cuidadosa do solo. Podem ser utilizadas consociações de gramíneas e leguminosas (ferrãs, azevéns, trevos, serradelas), de preferência com sementes de variedades regionais ou locais, melhor adaptadas às condições naturais locais. O enrelvamento tem carácter preventivo relativamente às infestantes, melhora a estrutura do solo e contribui para a sua conservação, permite a existência permanente de boas condições para a entrada das máquinas nas vinhas e pomares. Os herbicidas residuais ou as misturas que os contêm, devem ser utilizados antes da rebentação. Em vinhas e pomares com enrelvamentos já instalados, estes herbicidas devem ser aplicados apenas na linha. POMÓIDEAS PRINCÍPIOS DA PROTECÇÃO CONTRA O PEDRADO DAS MACIEIRAS Três objectivos principais da luta química contra o pedrado das pomóideas: evitar a instalação da doença durante o período de contaminações primárias; posicionar os tratamentos de modo preventivo, o mais próximo possível dos períodos de risco; limitar o aparecimento de resistências, praticando uma alternância de produtos tão larga quanto possível, durante todo o período em que é necessário fazer tratamentos contra o pedrado. Deve haver a maior preocupação em realizar tratamentos de qualidade dispor dos meios materiais e humanos necessários para fazer os tratamentos no momento certo; dispor de material de aplicação em boas condições, correctamente regulado; fazer uma cobertura completa de todas as árvores, não deixando partes do pomar por tratar; respeitar as doses recomendadas; seguir as indicações e recomendações transmitidas pela Estação de Avisos para o tratamento contra o pedrado. DIVISÃO DE PROTECÇÃO E CONTROLO FITOSSANITÁRIO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, 11 846 4460 281 SENHORA DA HORA Telefone: 229 574 010 Fax: 229 574 029 E-mail: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt

SENSIBILIDADE AO PEDRADO DE ALGUMAS VARIEDADES DE MACIEIRA Variedade Sensibilida -de Variedade Muito sensível xxxx Pouco sensível x Sensível xxx Moderadamente sensível xx Resistente - R Sensibilidade Vista Bella xxxx Gloster 69 xxxx Jerseymac xxx Querina R (= Florina) Summerred xxx Improved xx Blackstayman 201 Snygold- X Delgollune xx Earligold Deljeni - x Freedom R Primgold Delcorf xx Braeburn xxx Akane x Fuji xx Espelho xxx Casa Nova xxxx de Alcobaça Blairmont x Golden xx delicious Prima R Newaphough xx - Newgold Ozark Gold xx Charden x Suregold - xxxx Bravo de xxxx Golden supreme Esmolfe Elstar xxx Baujade R Royal Gala e xxxx Granny Smith xxxx mutantes Delicious vermelha xxxx Reineta Parda Reine des Reinettes e mutantes Jonagold xx Melrose e x mutantes Supermelred xx Gala Galaxy xxx (Marstar) Porta da Loja xx Rewena R Retina R Otava R Resi R Rubinola R Topaz R Resista R Goldrush R Golden R Orange Ariwa R Santana R Nela R Ecolette R Ariane R - - Nota: as variedades tidas como resistentes apresentadas a sombreado negro, geralmente não têm sido cultivadas em Portugal, embora se encontrem no circuito comercial. x ARANHIÇO VERMELHO Estimativa do risco Em Protecção Integrada, deve fazer-se agora a estimativa do risco por observação e contagem dos ovos de Inverno. (A Estação de Avisos presta apoio à realização desta estimativa. Contacte-nos.) PESSEGUEIRO LEPRA DO PESSEGUEIRO Logo que se verifique um aumento da temperatura, deve começar a notar-se o aparecimento das pontas verdes ou avermelhadas no centro das escamas dos gomos foliares terminais. Deve então ser aplicada uma calda à base de cobre, (de preferência uma calda bordalesa, dada a sua maior persistência). No decorrer do desenvolvimento do pessegueiro, os novos órgãos que se vão formando, terão de ser protegidos contra esta doença, sobretudo se o tempo decorrer frio e chuvoso. Essa protecção deve ser feita com fungicidas orgânicos (dodina, enxofre, tirame ou zirame), dado que o cobre é fitotóxico para a vegetação do pessegueiro (Ver Figura 1). PIOLHO VERDE DO PESSEGUEIRO O piolho verde do pessegueiro (Myzus persicae) causa elevados prejuízos nesta cultura. provocando a esterilização, o dessecamento precoce e a queda das flores. As picadas destes piolhos nos ovários das flores e nos frutos pequenos, provocam a sua deformação. Nas variedades cujas flores têm pétalas grandes (corolas rosáceas), impede a abertura das flores. Deforma igualmente as folhas que acabam por enrolar e encarquilhar. O piolho verde é também um dos vectores do vírus que provoca a grave doença da Sharka nos pessegueiros. Deve ser aplicado um aficida específico, no estado fenológico B-C, para destruir as fêmeas fundadoras, apenas se estas forem detectadas, impedindo a sua reprodução e os ataques precoces deste piolho. Este tratamento é também eficaz contra o piolho preto (Brachycaudus persicae), cujas fêmeas começam por esta altura a reproduzirse. No combate ao piolho verde do pessegueiro, podem ser utilizados, por exemplo, os seguintes produtos: alfa-cipermetrina (FASTAC); Página 2 de 6

deltametrina (DECIS, DECIS EXPERT, DELTAPLAN); imidaclopride (PROVADO AE, GAUCHO, CONFIDOR O-TEQ, CONFIDOR CLASSIC, PROVADO PIN, KOHINOR 20 SL, COURAZE, NUPRID 200 SL, WARRANT 200 SL, COURAZE WG, NUPRID 200 SC, MASTIM, CORSÁRIO, SOLAR, CONDOR, NEOMAX); taufluvalinato (KLARTAN, MAVRIK); tiametoxame (ACTARA 25 WG). Em modo de produção biológico está homologada a azadiractina (FORTUNE AZA). BATATEIRA SENSIBILIDADE AO MÍLDIO DE ALGUMAS VARIEDADES Variedade Sensibilidade Variedade Sensibilidade Ackersegen S (I) Jenny S Adora S Juliette I Ágata S Kennebec S (I) Agria I Kondor S (I) Allians R Kuroda S (I) Amigo S Latona MS Aminca S Laura S (I) Arran Banner S Liseta MS Arran-Consul S Mariana I Arturia I Marine S Arubo - Markies I Astérix S (I) Monalisa S Ballade R Nicola S Baraka S Pépita S Berber S (MS) Picasso S Bellarosa - Red Magic - Bintje MS Red Scarlet S Carlita S Raja I Cérès S (I) Ramos S Charlotte S (I) Remarka S (I) Daifla I Rodéo S Désirée I (S) Romano S Ditta S (I) Rosanna S Escort S (I) Spunta MS (I) Fabula S Stemster S (I) Fresco S Simson I Gourmandine S (I) Triplo S(I) Hermes I Violete R Innovator I (S) Voyager I Jaerla MS Yona - Fontes: SRPV - Nord - Pas de Calais, 2010; http://www.europotato.org; http://varieties.potato.org.uk (2011) Legenda: MS = Muito sensível S = Sensível I = Intermédia R = Resistente RESISTÊNCIA DE ALGUMAS VARIEDADES DE BATATEIRA AOS NEMÁTODES DO GÉNERO GLOBODERA VARIEDADE RESISTÊNCIA Ackersegen Adora a elevada (apenas a G. rostochiensis raça 1) Agria a muito elevada Ambo Amigo a muito elevada Aminca a muito elevada Arran Banner Muito baixa a baixa Arran Cônsul Astérix a muito elevada Baraka Berber Bintje Carlita a muito elevada Charlotte Muito baixa a baixa Daifla Desirée Escort Fabula Hermes (muito elevada apenas a G. rostochiensis raça 5 ) Jaerla (G. pallida) Muito elevada (G. rostochiensis) Kennebeck Kondor Latona a muito elevada Laura a elevada Liseta Moderada a muito elevada Maestro Mariana Marine Muito elevada Monalisa Picasso Muito baixa a baixa (G. pallida) a muito elevada (G. rostochiensis) Red Scarlet Rodeo Romano Simson Muito baixa (G. rostochiensis raça 5) a muito elevada (G. rostochiensis raça 1) Spunta Stemster ; (apenas para G. rostochiensis raça 1) Triplo Fonte: http://www.europotato.org; http://www.nivaa.nl/uk ; http://www.plantdepommedeterre.org;http://www.potato2008.org (Consulte a Circular nº1/2011, pag 7) Página 3 de 6

ALFINETE (BICHA AMARELA) O alfinete (Agriotes spp.) perfura as batatas, tornando-as impróprias à comercialização e ao consumo. MEDIDAS PREVENTIVAS Proceder a uma boa mobilização do solo lavoura e gradagem de modo a destruir o máximo de larvas. É muito importante a protecção das aves insectívoras piscos, lavandiscas, melros, poupas, carriças, etc. que consomem grandes quantidades destes insectos prejudiciais à agricultura, mesmo durante os trabalhos de mobilização da terra. Uma rotação adequada das culturas pode também ajudar a diminuir as populações de alfinete. OLIVEIRA OLHO DE PAVÃO Não se recomenda nesta altura qualquer tratamento. Sendo os dois períodos importantes de contaminação o Outono e a Primavera, é inútil fazer tratamentos fora destes períodos. Na Primavera, em olivais afectados, com variedades sensíveis, aplicar produtos à base de zirame, difenoconazol ou tebuconazol. Deve ter em conta que difenoconazol e tebuconazol se podem aplicar no máximo duas vezes por ano. As caldas devem ser aplicadas em toda a copa, molhando muito bem as folhas (deixar escorrer); renovar após lavagem pela chuva. Em Protecção Integrada, deve adoptar-se o Nível Económico de Ataque de 10 a 15% de folhas com manchas (observar 300 folhas 15 por árvore em 20 árvores, no centro da parcela, à volta da copa, em cima e em baixo). O arejamento do olival dificulta a instalação da doença (podas, exposição, modo de condução das árvores, etc..). Para o combate ao olho de pavão em olivicultura biológica apenas são autorizados produtos à base de cobre. HORTÍCOLAS CEBOLA MÍLDIO DA CEBOLA É a mais grave doença da cebola e é muito vulgar atacar as jovens plantas no viveiro (cebolo). As folhas atacadas apresentam manchas alongadas, esverdeadas, que se cobrem duma penugem cinzento-violáceo. Em consequência da invasão do fungo, o cebolo acaba por tombar e por se perder. Acontece também ser transplantado cebolo afectado que vai depois, infectar a cultura final, causando a perda das cebolas, por vezes já durante a conservação. Como medida preventiva recomenda-se o arejamento do viveiro, a limpeza das ervas infestantes, transplantar o cebolo o mais cedo possível, reduzir as adubações azotadas. Em caso de necessidade, podem ser feitos tratamentos com produtos à base de azoxistrobina (QUADRIS, QUADRIS G, ORTIVA); cobre(oxicloreto) + iprovalicarbe (MELODY COBRE); folpete (FOLPAN 500 SC, FOLPAN 80 WDG, FOLPETIS WG, FOLTENE, AKOFOL 80 WDG, FOLPAN 50 WP AZUL, FOLPEC 50 AZUL, BELPRON F-50, FOLPEC 50, AKOFOL 50 WP, ORTHO PHALTAN); mancozebe (PENNCOZEB DG, DITHANE NEOTEC, NUFOSEBE 75 DG, MANFIL 75 WG, STEP 75 WG, FUNGITANE, PENNCOZEB 80, MANCOZAN, MANCOZEBE SELECTIS, MANCOZEBE SAPEC, NUFOZEBE 80 WP, NUTHANE, FUNGÉNE, FUNGITANE AZUL, DITHANE M-45, MANGAZEB, MANCOZEB 80 VALLÉS, CAIMAN WP, MANFIL 80 WP, MANZENE). LESMAS E CARACÓIS EM HORTICULTURA As lesmas e caracóis podem causar prejuízos em horticultura e floricultura, sendo bastante sensíveis culturas como alface, couves lombarda e repolhos, espinafres, morangos. A multiplicação de lesmas e caracóis é favorecida por Invernos amenos e verões húmidos. Tempo frio ou de seca é-lhes desfavorável. Lesmas e caracóis têm numerosos inimigos naturais: insectos do solo - como os carabídeos - ouriços cacheiros, aves - como os melros - são grandes consumidores destes animais. A luta contra as lesmas e caracóis deve basear-se sobretudo em medidas preventivas: rotação de culturas eliminação dos restos de cultura eliminação dos restolhos utilização de estrumes e compostos bem curtidos controlo cuidadoso das ervas nas culturas e à volta das parcelas, de forma a eliminar todos os abrigos potenciais nas proximidades da parcela ou dentro das estufas protecção dos animais auxiliares. Os trabalhos mecânicos, como as sachas e gradagens podem perturbar a reprodução, dispersando os ovos e expondo-os ao ar, diminuindo acentuadamente as populações. Página 4 de 6

Apenas em casos de mais difícil controlo, podem ser utilizados moluscicidas, numa luta directa contra estres inimigos das culturas. Todos os estudos realizados mostram que as aplicações precoces dão melhores resultados. O moluscicida deve ser espalhado na altura da sementeira ou antes do nascimento das plantas. Depois do primeiro tratamento, é necessário vigiar as parcelas tratadas e renovar a aplicação, caso os ataques persistam ou se os grânulos tiverem sido deteriorados pelas chuvas. A aplicação no decurso da vegetação, quando as culturas estão já em desenvolvimento, são menos eficazes e permitem apenas limitar os prejuízos já declarados. PLANTAS ORNAMENTAIS EM VIVEIROS, PARQUES E JARDINS COCHONILHAS Inúmeras plantas ornamentais e aromáticas (Aloendro ou Cevadilha, Anthurium, Aralia, Asparagus, Aspidistra, Cactos, Clivia, Cotoneaster, Fetos, Ficus, Escalonia, Evonymus, Palmeiras, Cissus, Medronheiro, Pyracantha, Camélia, Chamaecyparis, Citrinos usados como decorativas, Glicínia, Groselheira, Hidrângea ou Hortênsia, Loureiro, Lilás, Roseira, Salgueiro, Thuya, Vinha- Virgem, Yucca, Hibiscus, etc.), são atacadas e frequentemente debilitadas e destruídas por cochonilhas de diversas espécies, levando ao aparecimento de extensas camadas de fumagina, que lhes retiram todo o valor decorativo ou utilitário. Algumas das cochonilhas que se encontram nas ornamentais, são também pragas de árvores de fruto e da Vinha. Como medidas preventivas, sugere-se a utilização de plantas sãs na plantação. Recomenda-se a realização de tratamentos de fim de Inverno, aplicando caldas à base de óleos minerais (CITROLE, OLEOFIX, POMOROL, KLIK 80, GARBOL, TOLFIN, VEROL, SOLEOL, FITANOL). PROCESSIONÁRIA DO PINHEIRO Em culturas ornamentais e em espaços urbanos, com pequeno número de árvores atacadas, é fácil colher os ninhos à mão, cortando os ramos ou parte de ramos atacados, queimandoos de seguida. Os pelos das lagartas têm propriedades urticantes, capazes de provocar alergias, pelo que é necessário proteger-se com fato, luvas e máscara, antes de executar esta operação. HORAS DE FRIO (TEMPERATURAS INFERIORES A 7 O C) (NOVEMBRO /2010-JANEIRO/2011) Local NOVEM- BRO DEZEM- BRO JANEI -RO SOMA ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS MANUAIS (TERMOHIGRÓGRAFO) S. Martinho de Mouros 228 405 335 958 - Resende Ermelo Mondim de 193 404 351 948 Basto Sobrado Castelo de Paiva 311 245 377 933 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS ADDCON Amares - Amares 166 236 158 560 Arcozêlo Ponte de 180 275 212 667 Lima Santa Marinha do 164 347 277 788 Zezere -Baião S. Miguel da Carreira - 148 244 172 564 Barcelos EPA Fermil Molares 217 352 296 865 - Celorico de Basto Cepões P. de Lima 189 279 229 697 Correlã P. de Lima 182 276 238 696 Paçô- Arcos de 209 294 238 741 Valdevez Giela A. de Valdevez 213 300 225 738 S. Torcato-Guimarães 219 270 238 727 Vilar do Torno e 245 319 254 818 Alentém- Lousada Penso - Melgaço 200 358 264 822 Prado - Melgaço 180 319 239 738 Atei Mondim de 243 344 287 874 Basto Paderne - Melgaço 196 361 259 816 Pinheiros - Monção (1) (1) 230 (1) Perre Viana do (1) (1) 191 (1) Castelo Oleiros- Ponte da 186 283 199 668 Barca S. Cosme e S.Damião 207 291 234 732 A. de Valdevez Roriz Santo Tirso 184 274 212 670 Vairão Vila do Conde 127 239 (1) 183 559 (1) Ganfei - Valença 183 288 201 672 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS CAMPBELL Apúlia - Esposende 116 222 146 584 S. Cristóvão de 114 (1) 207 321 Nogueira- Cinfães (1) Gatão - Amarante 204 313 244 761 Troviscoso - Monção 185 156 (1) 209 550 (1) Vila Boa de Quires - 208 306 (1) 514 Marco de Canaveses (1) EPAMAC - Rosem 189 316 251 756 M. de Canaveses S. João de Fontoura - 180 360 301 841 Resende EPA de Santo Tirso 167 252 201 619 (1) dados incompletos Página 5 de 6

PRODUTOS A UTILIZAR NO CONTROLO DA LEPRA DO PESSEGUEIRO CONFORME O ESTADO FENOLÓGICO DA CULTURA Figura 1 Produtos a utilizar no controlo da lepra do pessegueiro conforme o estado fenológico da cultura EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS DE INVERNO EM POMÓIDEAS EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS DE INVERNO EM PRUNÓIDEAS Inimigo Produtos Cobre Piolho de S. José 0 Adultos e ovos de Psila Ovos de Aranhiço vermelho Óleo mineral Inimigo Produtos Cobre Óleo mineral / Piolho de S. José 0 / 0 Ovos de aranhiço vermelho 0 0 Ovos de afídeo verde 0 / Ovos de Afideos 0 Ovos de Anarsia 0 Ácaros eriófideos 0 0 Lepra e crivado / 0 Pedrado / 0 Oídio 0 0 Cancros Cancro de 0 0 Fusicoccum Oídio 0 0 Monilia 0 Estado fenológico máximo C D B E 2 Estado fenológico máximo C D Eficácia 0 = nula = insuficiente = boa = muito boa C D Página 6 de 6