10 / de Junho. Bichado da fruta

Transcrição

1 10 / de Junho Pomoídeas Macieiras e Pereiras Pedrado O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê a ocorrência de precipitação a partir de 7 de Junho, prolongando se por toda a semana Nesta altura o risco é elevado podem ocorrer infecções primárias e secundárias da doença. Aconselhamos de preferência a proteção do pomar com produto de ação preventiva antes das chuvas ou produto de ação curativa após as chuvas. (Ver quadro 2 da circular 4) Oídio da macieira As condições climáticas mantêm se favoráveis ao desenvolvimento da doença, verificando se um aumento do inoculo apesar dos tratamentos realizados. Em pomares com variedades sensíveis e onde verificar os novos crescimentos com sintomas, deverá realizar tratamento com produto homologado e que combata em simultâneo o pedrado. (Ver quadro 1 da circular 7) Bichado da fruta As condições climáticas mantêm se favoráveis ao desenvolvimento da praga com voo de adultos, posturas e perfurações nos frutos. Dado o período de risco da praga, aconselhamos a renovação de tratamento após o fim da persistência de ação do produto aplicado. (Ver quadro 2 da circular 7) Cochonilha de S.José Nos nossos POBs ainda não foram observadas as larvas da 1ª geração. Contudo o modelo do somatório das temperaturas, prevê a saída das larvas para a próxima semana, aconselhamos a realização de tratamento apenas nos pomares onde se verifique a presença desta praga. Nota Opte por um produto que combata em simultâneo ambas as pragas VINHA Míldio da Videira Ainda não observamos manchas de míldio na região. Grande parte das vinhas encontra se em início da floração, tendo em consideração a previsão da quantidade das chuvas, podem ocorrer infeções primarias do fungo. Em face do período de risco recomendamos que seja feita protecção á vinha utilizando um fungicida de acção preventiva se for feito antes das chuvas ou de ação curativa após as chuvas. Oídio da videira As condições climáticas têm sido favoráveis ao desenvolvimento do fungo. A floração Alimpa é um período muito sensível ao fungo, pelo que recomendamos nesta fase fenológica a manter a vinha protegida, de preferência com produto de ação sistémica. ( Ver quadro 3 da circular 7) Medidas culturais: Recomendamos as praticas de eliminação de lançamentos e ou controlo do vigor, de modo a obter um sistema que permita bom arejamento e correcta exposição á luz. Prunoideas Cerejeiras Mosca da cereja Registamos capturas de adultos da mosca da cereja. Em variedades de maturação mais tardia e onde é frequente o ataque da praga, deve ser feito tratamento quando os frutos apresentam mudança de cor amarelo/alaranjado).(ver quadro 1 em anexo) Pessegueiros Oídio As condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento da doença. Recomendamos a realização de tratamento com uma das substâncias activas. ( Ver quadro 2 em anexo) Nota : Junto enviamos folheto relativo á recolha das embalagens vazias. Sr Agricultor cumpra as boas práticas agrícolas e ambientais. O Ambiente agradece.

2 Quadro nº 1 - Inseticidas homologados para Mosca da Cereja / 2013 Substância activa Modo de Ação Nome Comercial IS (dias) PI (a) MPB (b) azadiractina Limonoide. Inseticida regulador de crescimento de origem vegetal. Produto indicado para utilização em agricultura biológica. ALIGN, FORTUNE AZA. 3 Sim deltametrina Piretróide. Inseticida que atua por contacto e ingestão. DECIS, DELTAPLAN, DECA 7 Sim (P) (1) A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do respetivo produto fitofarmacêutico IS Intervalo de Segurança; PI Proteção Integrada; MPB Modo Produção Biologico (a) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em PI (b) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em MPB (1) Máximo 2 aplicações. (P) - Permissão temporária em Proteção Integrada. Só são permitidos por substância ativa no máximo duas aplicações por finalidade e ciclo cultural quando aplicável Fonte: DGAV ( de acordo com informação disponível em 13/05/2013 Circular Nº 10 / 2013 ESTAÇÃO DE AVISOS DA GUARDA 2

3 Quadro nº 2 - Fungicidas homologados para o Oídio de Pessegueiros Substância ativa Modo de Ação Nome Comercial IS (dias) PI (a) MPB (b) bitertanol biossíntese dos esteróis. BAYCOR S * 21 Sim enxofre Inorgânico. Atua como preventivo e curativo (oídios). SUFREVIT, HEADLAND SULPHUR, STULLN FL, ENXOFRE FLOW SELECTIS, SUPER SIX, COSAN ACTIVE FLOW, LAINXOFRE L, HELIOSOUFRE, VISUL, KUMULUS S, STULLN ADVANCE, THIOVIT JET, ALASKA MICRO, ENXOFRE MICRONIZADO AGRQUISA, MICROTHIOL SPECIAL DISPERSS, ENXOFRE MOLHÁVEL ORMENTAL, STULLN, ENXOFRE MOLHÁVEL SELECTIS, ENXOFRE BAYER WG, COSAN WP, COSAN WDG, ENXOFRE PALLARÉS 80 WG, SOUF 80 WG --- Sim (1) Sim (1) penconazol biossíntese dos esteróis DOURO, PENCOL, TOPAZE 14 Sim (2) tetraconazol biossíntese dos esteróis DOMARK*, 7 Sim (2) trifloxistrobina (3) Estrobilurina. Sistémico. Atua como preventivo e curativo. FLINT, CONSIST 14 Sim (2) (3) A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do respetivo produto fitofarmacêutico IS Intervalo de Segurança; PI Protecção Integrada; MPB Modo de Produção Biológico (a) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada (b) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Modo de Produção Biológico (1) Tratamento após a floração (2) Aplicar logo após os primeiros sintomas (3) Realizar no máximo 3 tratamentos por ciclo cultural, com fungicidas do grupo QoI. * Em esgotamento de existências até 30/06/2013 Fonte: DGAV ( conforme informação disponível em 22/04/2013 Circular Nº 10 / 2013 ESTAÇÃO DE AVISOS DA GUARDA 3

4

5