CARACTERÍSTICAS E CONTROLE DAS PODRIDÕES DE MAÇÃS CAUSADAS PELAS DOENÇAS DE VERÃO DAS MACIEIRAS
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- Thomas Morais Castanho
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1 CARACTERÍSTICAS E CONTROLE DAS PODRIDÕES DE MAÇÃS CAUSADAS PELAS DOENÇAS DE VERÃO DAS MACIEIRAS Rosa M V Sanhueza Agapomi 15/08/2014 A B C
2 PATÓGENOS QUE CAUSAM DE VERÃO AS DOENÇAS Colletotrichum Botryosphaeria Cryptosporiopsis Complexo fuligem e sujeira de mosca Podridão carpelar Botrytis Nectria Outras: Mancha da Gala, Marssonina,
3 CARACTERÍSTICAS GERAIS Todas as cvs são suscetiveis Todas aumentam com a ocorrência de chuvas frequentes Todas aumentam a intensidade de infecção no último mês de antes da colheita Todas são de difícil controle( 5% de pulverização protege os frutos Todos os patógenos possuem estruturas que precissam de chuva para ficarem disponíveis para infectar Todos os patógenos possuem estruturas que ficam na epiderme das frutas maduras
4 Infecções latentes: Conceitos e definições Ambiente Hospedeiro Hospedeiro Total condições favoráveis Sintoma s Patógeno Total suscetibilidade ou Patógeno Ambiente Total virulência, quantidade INFECÇÕES LATENTES 6
5 Causas da infecção latente : germinação, do apressório, das hifas Inibição da Patógeno nutrientes voláteis ceras nutrientes Inibição: inibidor ou fator limitante etileno Hospedeiro Fonte: Prusky, Nutrientes Compostos pré-formados Compostos induzidos Interação: Ação e resposta 8
6
7 Presença maior de todos os patógenos CUTICULA (?) Dezembro a colheita 40 a 45d pré-colheita >inoculo inicial > podridões TÁTICAS DE CONTROLE?
8 Podridão olho-de-boi Conídios do patógeno se encontram na superfície dos frutos e nas lenticelas; Lenticela de maçã Fuji 150 vezes de aumento (microscopia de varredura).
9 Cryptosporiopsis está presente em maior número em ramos de 1 ano que nos de 2 anos e nas gemas florais e que a população epífita nas maçãs cresce durante o ciclo mesmo em pomares protegidos com fungicidas 3,0 a 2,5 UFC.g -1 de tecido vegetal 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 b Ramo 1 ano Ramo 2 anos Gema floral Inóculo inicial incidência de podridão b Número de UFC.fruto Ciclo 2006/2007 y = 377, ,6188x R 2 = 0,9841 P < 0,0001 Ciclo 2007/2008 y = 193, ,1251x 400 R 2 = 0,9471 P < 0, Dias após a queda das pétalas (DAQP)
10 Podridão Olho de boi 16 CONTROLE MAIS EFETIVO Incidência de POB após 3 meses de frigoconservação (%) y = -10, ,0388x P (y0) = 0,0148 P (a) = 0,0015 P = 0,0015 R 2 = 0,9371 ELIMINAÇÃO DE FRUTOS DOENTES NO VERÃO TRATAMENTOS DE INVERNO E NO INCHAMENTO DAS GEMAS UFC.fruto -1 Dezembro e 45 d antes da colheita Relação entre número de UFC na superfície dos frutos da parcela da testemunha (x) e as perdas observadas após 3 meses de frigoconservação pela incidência da podridão olho de boi (POB) nos ciclos 2006/2007 e 2007/2008 na cv. Pink Lady em Vacaria-RS.
11 Opções de controle no campo Limpeza no pomar- inóculo primário dos patógenos Podridão branca Olho de boi Botrytis Alternaria Colletotrichum Nectria
12 Tratamentos para redução do inóculo inicial Calda sulfocálcica 30 Bé (3,0%); 2) oxicloreto de cobre (Cuprogarb, 0,5%); 3) hidróxido de cobre (Garra, 0,3%); 4) óxido cuproso (Cobre Atar, 0,3%) Incidência e controle da podridão olho de boi em plantas pulverizadas antes da quebra de dormência CS Oco HC Ocu Test ano 2007 ano 2008 Controle2007 Controle 2008
13 Podridão branca/ Cancro papel - Botryosphaeria dothidea Inóculo inicial Anos de verões chuvosos e temperaturas altas 1ª Infecção em novembro ou até em fevereiro
14
15 Manchas necróticas (%) Ação curativa de fungicidas nas doenças de verão a b b Número de aplicações de fitofos-k Benzimidazoles Tebuconazole O fitofos-k aplicado uma (24 h) ou duas vezes (24 e 72 h) após a inoculação, reduziu em até 83% a severidade da doença mostrando ter efeito curativo da Mancha da Gala
16 Área foliar necrosada % AACPD 14,0 12,0 10,0 8,0 a A a A a Severidade A A a a AACPD A A a ,0 20 4,0 b B ,0 5 0,0 (a) (b) (c) (d) (e) (f) T Diferentes marcas e formulações de fosfito de potássio 0 Efeito do tratamento pós-infeccional (48 h após a inoculação), com diferentes formulações e doses comerciais de fosfitos de potássio, sobre a percentagem de área foliar necrosado aos 10 dias após a inoculação (Colletotrichum gloeosporioides)
17 Conceito relativo de controle Dependência do que é 100%!!! N col Controle Tratado 217,3 5550,050,8 Testemunha 441,3 N col Controle Tratado 13,0 72,9 Testemunha 48,0
18 Tratamento com UV-C para controle da podridão olho de boi
19 Incidência (%) e controle (%) da podridão olho-de-boi em maçãs 'Fuji' com infecção natural por Cryptosporiopsis perennans e submetidas aos tratamentos de UV-C na linha de seleção. Avaliação após 7 dias a 22ºC. Tratamento Podridão olho-de-boi nos frutos com infecção natural Incidência (%) Controle (%) Sem UV-C (testemunha) 5,99 a - 0,066 kj m -2 de UV-C 2,32 b 61,26 0,132 kj m -2 de UV-C 0,66 c 88,98 CV (%) 13,93 -
20 MONITORAMENTO DAS INFECÇÕES LATENTES ALCOOL 70% Incubado: 26 a 28ºC, 10 dias 20 maçãs 13 PL/ 2000 plantas
21 PRECISÂO no uso dos fungicidas para controle das doenças de verã0 Estrobilurinas - pouca tenacidade nas maçãs Associação a produtos de contacto? ou uso somente de contacto?... Doses em cada caso Dose e Volume /há O sistema de alerta deve monitorar o patógeno Monitorar é necessário Programa que posicione os fungicidas de acordo ao período de risco das doenças
22 Exemplo... Uma sucessão de fungicidas- Fuji ditianona, 56,25 g de i.a; propinebe, 210,00 g; miclobutanil, 4,99 g ; propinebe, 210,00 g; fluazinam, 50,00 g; mancozebe, 240 g ; trifloxistrobina, 5,00 g; trifloxistrobina, 6,00 g + tebuconazole, 12,00 g ; difenoconazol, 3,50 ml + ditianona, 56,25 g. INTERVALOS FIXOS DE 10 DIAS INICIADOS APÓS MONITORAMENTO E DA 1ª DETECÇÃO DE SINTOMAS 92% DE CONTROLE DE MARSSONINA E 94% DA PODRIDÃO OLHO DE BOI
23 OBRIGADA E BOA SAFRA Rosa Maria
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