Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003)
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- Yasmin Marques Caires
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1 Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003) Técnica de estimativa do risco Observação visual Outras Época de Inimigo Unidade primária (1) Unidade secundária Tipo Nº observação/ estado fenológico Nível económico de ataque (nº) algodão 60 inflorescência 120 B-C 25% inflorescências infestadas cochonilha-negra 20 ramo (2) 200 zonas com perigo de fumagina: imediatamente antes da eclosão se > 5 fêmeas adultas vivas não parasitadas e e 3% de folhas ocupadas com ninfas dos dois primeiros instares 20 folha 100 Maio a Setembro noutras zonas: 20 adultos vivos não parasitados nível de infestação (4) : 0<ligeira 1 não requer tratamento 10x3 (3) ramo (2) 100x3 (3) 1<moderada 4 tratar em olivais de copa fechada forte>4 - tratar
2 mosca-da-azeitona azeitona de mesa: 1 fêmea/dia em McPhail + 1% de azeitona picada com formas vivas + 50% de fêmeas férteis azeitona para azeite: 20 fruto armadilhas McPhail (5) + 1 armadilha cromotrópica com feromona observações semanais a partir da formação do fruto 1ª aplicação: > 5 fêmeas/dia em McPhail com + de 60% de fêmeas férteis 2ª aplicação: Com capturas em McPhail: >1 fêmea/armadilha/dia + de 60% de fêmeas férteis em McPhail +(8-12%) de frutos com formas vivas Sem capturas em McPhail: 3 adultos fêmea dia/armadilha cromotrópica + (8-12%) de frutos com formas vivas traça-da-oliveira 10% de gomos terminais atacados 20 gomo terminal 100 geração filófaga (árvores jovens) 20 inflorescência armadilha 5-11% inflorescências atacadas com sexual (6) geração antófaga formas vivas (7)(8) 1 armadilha >25 adultos dia/ armadilha sexual e 20 fruto 80 (9) geração carpófaga sexual (6) 20-40% de frutos com larvas vivas tripe Setembro/Outubro e 10% dos ramos com média de ramo 200 final do Inverno insectos caruncho 20 ramo 100 saída dos adultos 10% dos ramos com adultos vivos
3 euzofera armadilha sexual (6) a partir de Março Abril a Junho Setembro/ Outubro tratar ao pico de voo (10) traça-verde 20 (11) rebento 100 inicio da Primavera >5% de rebentos atacados (árvores jovens) gafa olho-de-pavão 20 fruto 200 observações quinzenais a partir de Setembro/Outubro até à colheita 20 folha 400 (13) inicio vegetativo 40 folha 200 (13) diagnóstico Laboratório precoce (14) Verão fim do Verão/Outono 400 (13) (antes das 1 as chuvas) 5% de frutos com sintomas (12) 5-10% de folhas com manchas visíveis não tratar 10% de folhas infectadas > 30-40% de folhas infectadas 10% de folhas com manchas visíveis + latentes (14) tratar ao aparecimento das primeiras manchas esporuladas
4 (1) árvore (2) 40 cm de ramo (3) três amostras de 10 árvores por parcela (4) de Maio a Setembro pode efectuar-se a estimativa do risco por observação visual de três amostras por parcela, sendo cada amostra constituída por 100 ramos (10 ramos x 10 árvores). Após observação dos ramos e registo do número de adultos deve somar-se o número total de adultos em cada amostra e dividir este valor pelo número total de ramos amostrados, obtendo-se assim o nível de infestação (5) a armadilha deve ser colocada no interior da copa, na parte virada a Sul, à altura da cabeça do agricultor. Na parte inferior da garrafa deve-se colocar uma solução a 4% de fosfato biamónico em água (López-Villalta, 1999) (6) 1 armadilha sexual por 4 ha (7) simultaneamente deve verificar-se <10 inflorescências por ramo e < 20% de flores férteis (flor com o pistilo desenvolvido) (8) no caso de se utilizar o Bacillus thuringiensis, o NEA é 10% de inflorescências atacadas com formas vivas. Para as restantes substâncias activas aconselhadas em protecção integrada no combate à geração antófaga, o NEA é o que figura no quadro (9) 2 frutos x 2 ramos por árvore (10) após um tratamento fitossanitário, se a percentagem de larvas vivas (num total de 100) for superior a 20% deve realizar-se nova aplicação (11) árvores jovens (12) no caso da variedade Galega, o NEA consiste na existência de condições climática favoráveis ao desenvolvimento do patogénio (13) as folhas são colhidas nos quatro quadrantes (no interior e periferia) (14) por volta de Julho/Agosto deve efectuar-se o diagnóstico precoce. Para tal devem colher-se 200 folhas (5 folhas x 40 árvores) e colocá-las em emersão, em solução de NaOH a 5% durante 2 a 3 minutos. Este método é efectuado em folhas novas, à temperatura ambiente e em folhas velhas deve ser realizado a 50-60ºC. Em presença de ataque, poder-se-á observar na página superior da folha manchas circulares escuras (opacas) que não são mais do que o inóculo latente Referências bibliográficas: Gomes, H.B. & Cavaco, M Protecção integrada da oliveira. Lista dos produtos fitofarmacêuticos. Níveis económicos de ataque. MADRP. DGPC. Oeiras. 55 p. López-Villalta, M.C Olive pest and disease management. International Olive Oil Council, Madrid, 207 p.
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