Aspetos fitossanitários e Drosophila suzukii (Matsumura)

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1 Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Aspetos fitossanitários e Drosophila suzukii (Matsumura) Estação Agrária de Viseu 15 janeiro 2016 DSDARL/DAAP /EADão/Vanda Batista

2 Flora e Fauna Solo Pragas e doenças Insetos Auxiliares Práticas culturais Clima Tratamentos fitossanitários Segurança alimentar

3 Proteção Integrada 1 de janeiro de 2014 Produção Integrada Obrigatório adoptar os Modo de Produção Biológico princípios gerais da PI Visa a gestão integrada dos meios de luta disponíveis contra os inimigos das culturas com menor perturbação do ecossistema agrícola. Luta cultural Luta química Reduzir ao mínimo possível a utilização de produtos fitofarmacêuticos e quando utilizar.. Luta Biotécnica Luta Física Luta biológica Alvo biológico especifico Degradação rápida da s.a. Baixo risco para a saúde humana Baixo risco para o meio ambiente

4 Historial da parcela Observações visuais Níveis Económicos de Ataque Fatores de nocividade Tomada de decisão Saber quando intervir! Decidir se aplica ou não as medidas de proteção.

5 Drosophila suzukii (Matsumura) MOSCA DO VINAGRE OU MOSCA DA ASA MANCHADA Novembro 2012 diospiro e Julho mirtilo 2014 e 2015

6 Temperatura máxima Viseu Óptimo Nº de dias com temperatura > 30ºC Maio a Agosto dias dias dias

7 48 horas após a colheita

8 A praga tem um alto potencial de disseminação e pode causar danos económicos em muitas culturas Califórnia Itália 2010 outros países Hawaii Dispersão natural Comércio de frutos e plantas infestados

9 Danos económicos em muitas culturas type EPPOCode Pref_name Major FRAAN Fragaria x ananassa morangos, mirtilos, amoras, framboesas, Major PRNAV Prunus avium cerejas, ameixas, pêssegos e damascos Major PRNDO Prunus domestica Major PRNPS Prunus persica Major RUBFR Rubus fruticosus Major RUBAE Rubus hedycarpus subsp. armeniacus Major RUBID Rubus idaeus Major RUBLA Rubus laciniatus Major RUBSS Rubus sp. Major RUBUR Rubus ursinus Major RUBLO Rubus x loganobaccus Major VACCO Vaccinium corymbosum Major VACSS Vaccinium sp. Unclassified ATICH Actinidia chinensis kiwis, dióspiros, figos, maçã, pera e uvas Unclassified ATIDE Actinidia deliciosa Unclassified DOSKA Diospyros kaki Unclassified FIUCA Ficus carica Unclassified MABSD Malus domestica Unclassified PYUPY Pyrus pyrifolia Unclassified VITVI Vitis vinifera Wild/Weed ARDUN Arbutus unedo medronheiro, erva-moira Wild/Weed SOLLU Solanum villosum

10 Sobrevive durante o Inverno Pupa 4 a 15 dias 1 fêmea = +350 ovos 20 a 30 dias de vida 3 estados larvares 5 a 7 dias alimentam-se da polpa dos frutos 1 a 3 dias depois eclodem as larvas

11 Monitorização é a chave! Quando colocar as armadilhas? Quando os primeiros frutos da variedade mais precoce iniciam a mudança de cor. Manter a monitorização até ao fim da colheita da variedade mais tardia Atenção! As primeiras capturas podem ser na sua maioria fêmeas Identificação

12 Onde colocar? Na zona mais sombria da canópia e mais próximo possível do solo. Atenção! Em armadilhas colocadas numa zona mais exposta ao sol o numero de captura é consideravelmente menor. Que cuidados a ter? Observar as garrafas semanalmente; Renovar o isco cada duas semanas e quando removido deve ser em sacos de plástico fechados; Manter os orifícios desobstruídos. Garrafas e iscos caseiros: Diâmetro dos orifícios - > 5 mm e < 9 mm 4 a 7 orifícios em função da garrafa Iscos caseiros vinho tinto e fermento revelaram ser os mais eficazes; ½ água + ½ vinho tinto 1 colher fermento de padeiro + 4 colheres de açúcar ml água

13 Luta cultural Controlo da vegetação promover entrada de luz, arejamento e menos humidade Eliminar hospedeiros que estejam nas proximidades das parcelas Colheita seletiva e com maior frequência Manter as parcelas limpas - Retirar os frutos com estragos e sobre maduros Solarização e enterrar os frutos

14 Luta biotécnica Captura em massa Colocação ao nível da canópia 90 a 100 armadilhas/ha Qualidade do isco / furos Cor: vermelho e amarelo

15 Luta física Colocação de redes de proteção < 1 mm Sacos individuais Luta biológica PREDADORES Orius majusculus Orius laevigatus Orius laevigatus Anthocoris nemoralis Anthocoris nemoralis causou a mortalidade de 45% da população em 5 dias PARASITÓIDES

16 Luta química Extensões de Autorização de PF s para usos menores e usos extraordinários Efetuar tratamentos no período de maior atividade do insecto Inicio da manhã e final da tarde

17 Março Colocação de garrafas de monitorização 30 Abril - 1ªs Fêmeas 19 Maio - 1ºs Machos sem manchas e fêmeas com ovos Condições meteorológicas Monitorização Bioecologia da praga 11 Junho 1ºs machos com manchas nas asas

18 Obrigada

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