A Flavescência Dourada da videira
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- Yan Viveiros do Amaral
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1 A Flavescência Dourada da videira Cristina Carlos J. Freitas (DRAPN)
2 Flavescência Dourada Patogéneo (fitoplasma) Flavescência Dourada Hospedeiro (vinha) J. Freitas (DRAPN) Vector (Scaphoideus titanus)
3 Insecto vector da FD Scaphoideus titanus Família: Cicadellidae Cigarrinha-verde Origem: Região dos Grandes Lagos (América do Norte) Na Europa surge pela 1ª vez em 1958 na Gironde (SW França) Cicadela da FD Identificado em Portugal em 2000 (Quartau et al.) insectos capturados nos Arcos Valdevez (1998) e Vila Real (1999) Vive exclusivamente sobre a vinha
4 Ciclo biológico (1 geração anual) ninfas Adultos M J J A S
5 Morfologia como reconhecer as ninfas? Exúvia de S. titanus ADVID
6 Monitorização de ninfas cuidados na observação Escolher folhas da base Virar a folha com cuidado Se possível, observar apenas 1 folha / videira
7 Monitorização de ninfas cuidados na observação 7 ADVID
8
9 Outros cicadelídeos, cercopídeos na vinha
10 Monitorização de adultos Colocar as armadilhas em finais de Junho Foto: DRAPN
11 Bioecologia - Condições climáticas favoráveis Verões suficientemente longos para permitir um bom desenvolvimento dos adultos e assegurar a postura Invernos suficientemente frios para quebrar diapausa dos ovos Condições climáticas da região dos Vinhos Verdes são mais favoráveis ao insecto que as da Região Demarcada do Douro Estrutura fundiária diferente entre as duas regiões o que também dificulta o controlo do insecto
12 Fitoplasma da Flavescência Dourada Representação esquemática do fitoplasma (Fonte: INRA, adaptado por E. Sousa, INIAV) Organismos sem parede celular Parasitas obrigatórios estritamente dependentes do hospedeiro Circulam pelo floema e têm capacidade de se multiplicarem no insecto, depois de se alimentar de plantas infectadas (não transmitem aos ovos)
13 Transmissão do fitoplasma pela acção do homem
14 Sintomatologia de videiras doentes com FD Foto: DRAPN
15 15 J. Freitas (DRAPN)
16 16 J. Freitas (DRAPN)
17 17 J. Freitas (DRAPN)
18 Meios de controlo da doença / insecto Portaria n.º 165/2013 de 26 de Abril Fonte: Plano Acção Nacional para o controlo da FD
19 Plano de Acção Nacional para o controlo da FD Portaria n.º 165/2013 de 26 de Abril ZIP Zona de Intervenção prioritária - constituída pelas freguesias onde é detectada a presença do fitoplasma, bem como por todas as freguesias abrangidas pelo perímetro a definir com base na informação obtida através do SiVV Programa de prospecção (doença, vector) DRAPN, DGAV Medidas de contenção do insecto vector - Viticultores Medidas de erradicação (arranque e controlo) Formação, sensibilização Vinhas em produção Viveiros Vinhas abandonadas
20 Medidas preventivas Boa prática agrícola - Evitar movimento de material vegetativo de outras regiões para a RDD - Na plantação usar apenas material certificado com passaporte fitossanitário (Fonte: Kátia Teixeira, DGAV)
21 Luta química - Produtos autorizados em PRODI / BIO PRODI Produto comercial Substância activa Form. IRAC Moa Alvo biológico Concentração/ dose IS Nº de aplicações Observações Situação em PI ACTARA 25WG tiametoxame WG neonicotinóide (4A) ninfas/adultos 150g pc/ha 14 Máx. 2 para o conjunto de neonicotinóides Produto autorizado Permitido temporariamente DINAMITE fenepiroximato SC METI (21A) ninfas/adultos ml pc/ha 14 Máx. 1 Produto autorizado Permitido KAISO SORBIE Lambdacialotrina EG piretróides (3A) ninfas/adultos 30g pc/hl 7 Máx. 2 para o conjunto de piretróides Produto autorizado Permitido temporariamente DECIS deltametrina EC piretróides (3A) ninfas/adultos 50 ml pc/hl 7 Máx. 2 para o conjunto de piretróides Extensão de utilização por uso menor Permitido temporariamente DELTAPLAN deltametrina EC piretróides (3A) ninfas/adultos 50 ml pc/hl 7 Máx. 2 para o conjunto de piretróides Extensão de utilização por uso menor Permitido temporariamente CORSÁRIO imidaclopride SL neonicotinóide (4A) ninfas/adultos 35 ml pv/hl 14 Máx. 2 para o conjunto de neonicotinóides Extensão de utilização por uso menor Permitido BIO Produto comercial Substância activa Form. IRAC Moa Alvo biológico Concentração/ dose IS Nº de aplicações Observações Situação em PI Pyrivert Piretrinas naturais EC piretrina ninfas 1,5 L / Ha 3 Máx. 3 Produto autorizado Permitido temporariamente (120 dias)
22 Quando intervir com os tratamentos insecticidas? ovos ninfas adultos T 1 T 2 T 3 ovos 1 mês Período de contaminação M A M J J A S
23 Prospecção de parasitóides de S. titanus Ovo de parasitóide Dryinidae Dar condições para os inimigos naturais poderem actuar
24 Fomentar a presença de possíveis predadores Morcegos-de-ferradura-grande (Rhinolophus ferrumequinum) Projecto Morcegos no Esporão. Obrigada pela V. atenção!
Scaphoideus titanus, vector da Flavescência Dourada da videira
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