ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO"

Transcrição

1 ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo) Carlos Coutinho (Ag. Técnico Agrícola) Apoio: João Heitor (Eng. Tec. Agr.) Impressão e expedição:, L. Monteiro VINHA DOENÇAS DO LENHO (A luta contra estas doenças não é possível sem a aplicação de medidas preventivas) ESCA Algumas videiras atacadas, mas que conservam ainda uma parte sã, podem ser recuperadas, através de uma poda adequada, procurando-se desta forma reconstituir a videira, mantendo-a em produção e atrasando o seu declínio definitivo. ESCORIOSE As varas destinadas a enxertia devem ser colhidas em cepas comprovadamente isentas de escoriose. Devem ser eliminados sistemáticamente os cinco ou seis primeiros gomos da base da vara, aproveitando para enxertia apenas as porções de vara daí para cima, pois esta doença afecta principalmente os gomos da base. Os ataques de escoriose são mais severos em Primaveras chuvosas, agravando-se quando estas se sucedem a Invernos igualmente muito chuvosos. Consulte as fichas técnicas nºs 55 e 70 (I Série) PODRIDÃO DAS RAÍZES DA VIDEIRA (ARMILLARIA) Na preparação de terreno para plantação de novas vinhas, devem ser retirados cuidadosamente e queimados todos os restos de madeira e raízes provenientes de outras videiras, árvores ou matos anteriormente existentes no local. Durante o Inverno, devem-se arrancar as videiras atacadas pela podridão das raízes (Armillaria spp.) e retirar cuidadosamente todas as raízes da videira arrancada. A cova resultante do arranque deve ficar aberta até ao fim do Verão seguinte, o que pode ajudar à eliminação de restos do fungo causador da doença (Armillaria). Não devem plantar novas videiras no mesmo local, nem utilizar estacas de madeira não tratada. Não existe tratamento eficaz contra esta doença, pelo que todas as medidas para a evitar e controlar devem ser preventivas. Consulte a ficha técnica nº 102 (I Série) ou 6 (II Série) Picnídeos da escoriose (pontinhos negros sobre área esbranquiçada na vara) DIVISÃO DE PROTECÇÃO E CONTROLO FITOSSANITÁRIO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA Telefone: Fax: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt

2 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS DO LENHO, NA VINHA, DURANTE A PODA Podar com tempo seco e sem vento. Podar as videiras doentes em último lugar. Desinfectar os instrumentos de poda com lixívia. Evitar abrir feridas ou fazer cortes de grande superfície nos ramos mais grossos. Não fazer cortes rentes, cuja cicatrização provoca a formação de rolhões para o interior do tronco, que dificultam a circulação da seiva. Proteger as feridas da poda maiores, com pincelagem de uma pasta fina fungicida, com unguentos de enxertia ou betume industrial. Cortar, tanto quanto possível e queimar as varas que apresentem sintomas de esca e de escoriose. Não acumular lenha de poda nos arredores das vinhas, deixando-os aí durante o Inverno, pois constituem importantes focos de infecção de doenças do lenho. SCAPHOIDEUS TITANUS (CIGARRINHA VECTORA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA DA VINHA) É obrigatório arrancar as videiras atacadas por esta doença, nos locais onde tenha sido detectada por análise laboratorial, tanto em vinhas em produção, como em viveiros de pés-mães. COCHONILHA-ALGODÃO Nas vinhas infestadas, deve proceder-se durante o Inverno a um tratamento localizado, utilizando um óleo mineral. Durante a poda, retirar a casca das videiras onde se veja que existem posturas (protegidas sob massas de algodão branco) e cochonilhas abrigadas para passar o Inverno, deixando-as mais expostas ao frio e aos tratamentos fitossanitários. Consulte a ficha técnica nº 9 (IISérie) ARANHIÇO VERMELHO Eliminar o mais possível, durante a poda, as varas com ovos de Inverno. Consulte a ficha técnica nº 107 (ISérie) NEMÁTODES DA VINHA As espécies Xiphinema index e Xiphinema italiae, que são transmissoras de vírus, podem causar à Vinha elevados prejuízos. A sua detecção no solo deve ser feita sempre antes da plantação das vinhas, por colheita de amostras de terra para análise nematológica. No caso da sua existência no solo, o tratamento precoce evitará posteriores prejuízos. Consulte a ficha técnica nº 7 (II Série) PREVENÇÃO DO EFEITO DE GEADAS DE PRIMAVERA NA VINHA Nos locais mais sujeitos a geadas, a poda da Vinha deve ser efectuada o mais tarde possível. Atrasa-se, assim, o início da rebentação, protegendo a maior parte da nascença de cachos de eventuais geadas tardias. POMÓIDEAS CANCRO EUROPEU DA MACIEIRA Em pomares onde existam focos desta doença, os cortes maiores da poda de Inverno devem ser de imediato tratadas com uma pasta fungicida ou isoladas com outro produto. Depois da poda, é benéfico efectuar um tratamento à base de cobre (hidróxido, oxicloreto ou sulfato), sobretudo nas árvores ou nas áreas do pomar afectadas. MONILIOSE Durante a poda, devem-se eliminar frutos atacados pela moniliose mumificados, que ficam suspensos nas árvores. Estes frutos devem ser retirados do pomar e queimados junto com a lenha de poda, de modo a diminuir as possibilidades de disseminação da doença. COCHONILHA DE S. JOSÉ Nos pomares onde se verifique a presença desta praga, deve haver o cuidado de praticar uma poda que torne a copa das árvores, menos densa, sobretudo na sua parte superior, contrariando a formação de chapéus. Esta técnica facilita a penetração das caldas insecticidas e da luz, um melhor arejamento e impede o desenvolvimento de grandes populações de cochonilha de S. José. Consulte a ficha técnica nº 10 (I Série) Página 2 de 8

3 PULGÃO LANÍGERO Este afídeo passa o Inverno em forma de larva hibernante nos rebentos ladrões junto do colo das árvores, nas fendas da casca e nos tumores produzidos nos ramos e troncos pela sua acção picadora-sugadora. Larva de Zêuzera no interior da galeria que abre no ramo da árvore RATOS NOS POMARES Em solos com boa drenagem, localizados junto de cursos de água ou com abundância de água de rega, dá bons resultados fazer o alagamento dos pomares infestados por ratos, durante o Inverno, como meio de combater esta praga. O alagamento deve ser feito em períodos curtos (1 a 2 horas), de modo a não matar as árvores por asfixia das raízes. Tumores provocados em tronco de macieira por grandes populações de pulgão lanígero. Durante o Inverno, podem ser tomadas diversas medidas para reduzir as populações de pulgão lanígero: corte e queima de rebentos ladrões infestados e de ramos fortemente infestados; suprimir os tumores, desinfectando as feridas com uma pasta à base de cobre aplicação de um óleo mineral sobre as árvores afectadas, procurando atingir bem as colónias de pulgão. Na plantação de novos pomares, devem usar-se porta-enxertos resistentes ( E.M. II, X, XII, XIII M.M. 104, 106, 109, 111; M.I. 778, 779, 789, 793). Variedades resistentes ou pouco sensíveis são, por exemplo: Reineta cinzenta do Canadá, Golden delicious, Golden noble, Jonathan, Pelo contrário, Reine des reinettes, Reineta do Canada, Belle de Baskoop, Starking, são muito atacadas por este afídeo. Consulte a ficha técnica 51 (I Série) BROCA DOS RAMOS (ZÊUZERA) Em pomares de macieiras, pereiras, nogueiras, oliveiras e outras espécies, incluindo plantas ornamentais como lilás, tília, etc., devem procurar-se as entradas das galerias das larvas e proceder à destruição da zeuzera com um arame grosso (de ramada), introduzido até ao fundo da galeria onde a larva se aloja. Na poda, procurar eliminar os ramos atacados com brocas activas. Recomenda-se especial atenção a pomares novos ou recém-plantados, nos quais os ataques de zeuzera podem causar elevados prejuízos. Consulte a ficha técnica 106 (I Série) O rato mais vulgar nos pomares é o rato toupeira (Microtus sp.). (Cauda curta, cabeça pouco distinta do corpo, olhos pequenos, orelhas curtas e ocultas na pelagem). Para ser eficiente, o alagamento deve ser repetido duas ou três vezes durante o Inverno. A água invade e destrói as galerias e ninhos dos ratos e as reservas alimentares aí acumuladas, obrigando-os a abandonar os pomares e matando parte deles. Pode fazer-se em macieiras, pereiras e laranjeiras. O alagamento também se pode fazer em pomares de pessegueiros, mas com água sempre corrente e de forma rápida, procurando conduzi-la para as entradas das galerias dos ratos. É preciso ter em conta que os pessegueiros asfixiam rapidamente quando alagados (em pouco menos de meia hora). A manutenção do pomar com um enrelvamento apenas na entre-linha e com a linha limpa de ervas, constitui uma protecção contra os ataques de ratos nos pomares. Consulte colecção de fichas técnicas em Maria Amália Xavier Página 3 de 8

4 NESPEREIRA DO JAPÃO PEDRADO Esta doença pode causar a perda total de produção das árvores atacadas. Com o Inverno a decorrer húmido e chuvoso, recomenda-se a realização de tratamentos com produtos à base de cobre (hidróxido, oxicloreto ou sulfato), até à fase inicial de desenvolvimento dos frutos. A seguir a esta fase e até à mudança de cor dos frutos do verde para amarelo, podem ser utilizados produtos à base de dodina (SYLLIT 400 SC, SYLLIT 65 WP, DODIVAL), folpete (FOLTENE, FOLPAN 80 WDG, FOLPETIS WG, AKOFOL 80 WDG, FOLPAN 50 WP AZUL, FOLPEC 50 AZUL, ORTHO PHALTAN, BELPRON F-50, FOLPEC 50, AKOFOL 50 WP, ORTHO PHALTAN, FOLPAN 500 SC) ou zirame (THIONIC WG, ZIDORA AG, ZICO). A data de realização do primeiro tratamento, é muito importante e deve ser determinada pelo aparecimento das pontas verdes ou avermelhadas no centro das escamas dos gomos terminais (ver o quadro seguinte). Nessa altura deve ser aplicada uma calda à base de cobre, (de preferência uma calda bordalesa, dada a sua maior persistência). No decorrer do desenvolvimento do pessegueiro, os novos orgãos que se vão formando, terão de ser protegidos contra esta doença, sobretudo se o tempo decorrer frio e chuvoso. Essa nova protecção deve ser feita com fungicidas orgânicos, dado que o cobre é fitotóxico para a vegetação do pessegueiro. Mais tarde, durante a vegetação, devem ser utilizados produtos à base de: dodina, enxofre, metirame, tirame ou zirame. PRUNÓIDEAS CEREJEIRA CANCRO BACTERIANO Recomenda-se a aplicação, logo que os gomos comecem a inchar - o que já se nota nesta altura em algumas variedades - de uma calda contendo um produto à base de cobre (calda bordalesa). O tratamento deve atingir muito bem o tronco e os ramos das árvores. Lembramos que esta calda poderá ainda ter um efeito de protecção de geadas fracas. ALGUMAS MEDIDAS PREVENTIVAS corrigir a acidez do solo, quando necessário, aplicando calcário; fazer um controlo adequado das ervas infestantes fazer apenas podas em verde, após a colheita das cerejas, evitando as podas de Inverno; proteger as feridas de poda extensas ou de quebra ou corte de ramos, com uma pasta fungicida. PESSEGUEIRO LEPRA DO PESSEGUEIRO A lepra do pessegueiro é uma doença sempre presente nesta região. O seu combate, para ser eficaz, deve ser feito preventivamente e iniciado muito cedo. OLIVEIRA OLHO DE PAVÃO Recomenda-se o tratamento durante o Inverno contra esta doença, que pode provocar uma desfoliação grave das oliveiras, com um produto à base de cobre (hidróxido, óxido cuproso, oxicloreto) ou de difenoconazol e tebuconazol. Na Primavera deve ser aplicado zirame. Página 4 de 8

5 TUBERCULOSE DA OLIVEIRA (Pseudomonas savastanoi) Medidas preventivas durante o Inverno: Remover os nódulos, retirando os ramos que os suportam Desinfectar as feridas de poda e de cortes com uma pasta (250 gr sulfato de cobre gr de cal e 3 litros de água) Iniciar a poda nas árvores sãs e desinfectar as ferramentas de poda com lixívia Queimar a lenha de poda. Tumores provocados pela tuberculose da oliveira em raminhos novos (esquerda) e tronco(direita) CITRINOS MÍLDIO OU AGUADO Efectuar durante o Inverno, (sobretudo se ocorrerem períodos chuvosos prolongados), tratamentos contra o míldio, aplicando uma calda bordalesa. Nos locais sujeitos a geadas, esta calda pode ter um efeito protector contra o frio, se for alcalina, ou seja se contiver uma dose reforçada de cal (por exemplo, 1,5 kg de sulfato de cobre + 2 kg de cal). Deve haver o cuidado de atingir com a calda toda a copa da árvore e dar atenção especial à parte inferior da copa. Pode também ser usada outra calda à base de cobre, nas formas de oxicloreto ou hidróxido e ainda especialidades à base de fosetil-alumínio (ALIETTE Flash, ETYLIT Premier, FOSBEL 80 PM, ALFIL). O fosetil de alumínio combate também a gomose. GOMOSE PARASITÁRIA DOS CITRINOS Trata-se de uma doença provocada por diversas espécies do fungo Phytophthora muito comuns nos solos da região, sendo as espécies mais comuns Phytophthora parasitica e Phytophthora citrophthora, que provocam o declínio progressivo das árvores. Laranjeira gravemente atingida pela gomose parasitária, com parte dos ramos já secos Sintomas mais característicos: a casca do tronco junto ao colo da árvore seca e destaca-se em placas; são visíveis, por vezes, escorrimentos de goma acastanhada (seiva); amarelecimento progressivo da folhagem; os ramos vão secando aos poucos, por secções, até à morte da árvore. Como medidas preventivas, recomenda-se afastar do colo do tronco das árvores as águas, quer de rega, no Verão, quer as águas que correm pelos laranjais durante o Inverno. Aconselha-se também a limpeza das ervas junto do colo das árvores e evitar a manutenção de ramos e folhagem até ao solo (que dificultam o arejamento do tronco e permitem a permanência da humidade em seu redor). No fundo, para reduzir a possibilidade de ataques de Phytophtora, devem ser tomadas todas as medidas que ajudem a manter seca a zona do colo e o próprio tronco da árvore. Em tratamento de árvores atingidas pela doença, pode ser utilizado sulfato de cobre ou fosetil-alumínio. VÍRUS DA TRISTEZA DOS CITRINOS O vírus da tristeza dos citrinos é uma doença responsável por elevada mortalidade nos citrinos. Tem como vector mais eficaz o piolho negro dos citrinos (Toxoptera citricidus). Em face da dispersão do afídeo por toda a região de Entre Douro e Minho, e da sua possível contribuição para a dispersão do vírus da tristeza, recomenda-se: Página 5 de 8

6 a utilização de porta-enxertos tolerantes ao vírus, em novas plantações (por exemplo, Poncirus trifoliata); não utilizar a laranjeira azeda como porta-enxerto, pois é extremamente sensível ao vírus da tristeza vigiar e combater o piolho negro nas árvores em que apareça. ELIMINAÇÃO DE LENHAS DE PODA Toda a lenha resultante das operações de poda e arranque de árvores e videiras, deve ser retirada do terreno e queimada o mais breve possível. Se a lenha se destinar a consumo doméstico, deve ser armazenada em lugar seco, abrigado da chuva, para impedir que os esporos dos fungos (botrytis, esca, escoriose, cancro da macieira, chumbo, etc.) se libertem na natureza, infectando árvores e videiras sãs. Em vinhas, pomares e olivais onde seja usual proceder à trituração e incorporação da lenha da poda no solo, deve ser previamente retirada e queimada toda a lenha proveniente de plantas afectadas pelas doenças do lenho e das raízes atrás referidas. CONTROLO DE INFESTANTES Durante o Inverno, é vantajoso manter o solo coberto com vegetação. A presença de ervas nas vinhas e pomares durante o Inverno, em nada prejudica as videiras e as árvores, quando estas estão em pleno repouso vegetativo. Uma parte das infestantes é destruída pela geada, durante o Inverno. A presença de ervas infestantes contribui para a protecção do solo da erosão e para a melhoria da sua permeabilidade e da sua estrutura. Além disso, os nitratos existentes no solo são absorvidos pelas infestantes e assim temporariamente imobilizados, em vez de serem arrastados para as águas superficiais e subterrâneas, poluindo-as. Enfim, a vida microbiana do solo é favorecida pela actividade das raízes das ervas espontâneas e pela matéria orgânica que a decomposição destas plantas proporciona. No entanto, nos pomares, deve manter-se a linha limpa de ervas, para evitar possíveis ataques de ratos nas raízes e podridões do colo das árvores. Nº DE HORAS DE TEMPERATURA < 7 0 C /2011 (HORAS DE FRIO) Nas fruteiras de folha caduca, para que os gomos e botões iniciem o abrolhamento, é necessário que tenha ocorrido um determinado período de tempo, expresso em horas, em que a temperatura fosse inferior a 7ºC. Esse somatório de horas com temperaturas baixas é designado por necessidades de frio. As necessidades de frio das fruteiras são muito diferentes, variando de espécie para espécie e mesmo dentro da mesma espécie, de variedade para variedade. Refira-se, por exemplo, que no grupo das prunóideas (fruteiras que dão fruto com caroço), as menos exigentes em frio são as amendoeiras e os damasqueiros, enquanto que as mais exigentes são as cerejeiras e as ameixeiras europeias. Dentro das pomóideas (fruteiras que dão frutos com pevides), por exemplo, nas macieiras existe uma grande diferença nas necessidades em frio, de variedade para variedade. Variedades menos exigentes ( horas), são, por exemplo, Mutsu, Mc Intotosh e variedades muito exigentes ( horas), são, por exemplo, Rome Beauty e Bravo de Esmolfe. Das actinídeas, uma das variedades mais exigentes em horas de frio, cerca de 1000 horas, é a Hayward. Em invernos amenos, os fruticultores recorrem com frequência a vários produtos químicos, que aplicados no mês de Janeiro, podem substituir a falta de frio, proporcionando às fruteiras, um abrolhamento mais precoce e uma floração mais abundante e uniforme, originando frutos com maior calibre. Alguns desses químicos são agressivos para o ambiente e podem mesmo ser perigosos para o homem quando haja contacto directo com o produto (contaminação). Em anos, como o corrente, em que se preveja uma acumulação de frio que garanta uma boa produção, é de toda a vantagem evitar a utilização de substitutos químicos. Página 6 de 8

7 Local HORAS DE FRIO (NOVEMBRO/DEZEMBRO/2010) Novembro Arcozêlo Ponte de Lima Santa Marinha do Zezere -Baião S. Miguel da Carreira Barcelos EPA Fermil Molares Celorico de Basto Cepões P. de Lima Correlã P. de Lima Paçô- Arcos de Valdevez Giela A. de Valdevez S. Torcato-Guimarães Vilar do Torno e Alentém- Lousada Penso - Melgaço Prado - Melgaço Atei Mondim de Basto Paderne - Melgaço Pinheiros - Monção (1) (1) (1) Perre Viana do (1) (1) (1) Castelo Oleiros- Ponte da Barca S. Cosme e S.Damião A. de Valdevez Roriz Santo Tirso Vairão Vila do (1) 366 Conde Ganfei - Valença ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS CAMPBELL Apúlia - Esposende S. Cristóvão de 114 (1) (1) Nogueira- Cinfães Gatão - Amarante Troviscoso - Monção (1) 341 Vila Boa de Quires Marco de Canaveses EPAMAC - Rosem M. de Canaveses S. João de Fontoura Resende EPA de Santo Tirso (1) faltam dados Dezembro Soma Nov+Dez ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS MANUAIS (TERMOHIGRÓGRAFO) S. Martinho de Mouros Resende Ermelo Mondim de Basto Sobrado Castelo de Paiva ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS ADDCON Amares BATATEIRA NEMÁTODES DA BATATEIRA Os nemátodes da batateira mais observados na Região e que mais danos provocam são os nemátodes de quisto Globodera rostochiensis e Globodera pallida, vulgarmente chamados Nemátode Dourado da Batateira. Quando as infestações são elevadas, estes nemátodes podem ter consequências graves sobre a produção, com elevadas perdas. Durante o período vegetativo, podem observar-se nas plantações áreas mais ou menos circulares, em que as batateiras não se desenvolvem e acabam por secar. Como os sintomas provocados na cultura, não são específicos deste nemátodes, devem ser feitas colheitas de terra para análise, durante o período em que a cultura não está instalada, para detecção deste nemátode no solo e adoptar as medidas de controlo mais adequadas. MEDIDAS PREVENTIVAS utilizar batata de semente certificada; a utilização de variedades resistentes permite impedir a multiplicação das populações e obter rendimentos da cultura; aumentar as rotações sem solanáceas (tomateiro, pimenteiro); não espalhar terra contaminada, tendo em atenção o transporte de terra entre as parcelas contaminadas e as sãs no calçado, nos rodados dos tractores e nas alfaias agrícolas; cultivar os campos contaminados em último lugar; lavar alfaias agrícolas e calçado, ao passar de uns terrenos a outros, sobretudo se houver terrenos contaminados confirmados; eliminar as infestantes da família das solanáceas, como a Erva-moira, que são hospedeiros do nemátode dourado da batateira; em pequenas parcelas e estufas pode-se aplicar, como meio de luta directa contra os nemátodes, a solarização do solo, meio natural, não químico e não poluente. Consiste em cobrir o solo, previamente mobilizado e cuidadosamente regularizado, com um filme plástico transparente, bem esticado e preso nas pontas, no período de maior calor do Verão. As altas temperaturas concentradas sob a cobertura de plástico destroem nemátodes, fungos e outros organismos nocivos. não se aplicam meios de luta química. Produtos fitofarmacêuticos indicados nesta circular, de acordo com dados disponíveis no sítio web Página 7 de 8

8 CASTANHEIRO DOENÇA DA TINTA DO CASTANHEIRO (Phytophthora spp.) Doença muito grave, que leva à morte dos castanheiros. O inóculo da doença da tinta existe em grande abundância nos solos da Região de Entre Douro e Minho. Por outro lado, estes solos, quase sempre de natiureza ácida, são favoráveis ao desenvolvimento dos fungos causadores da doença. Como medida preventiva mais eficaz, aponta-se a utilização de porta-enxertos tolerantes a Phytophthora, em novas plantação de castanheiros. OUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS não fazer novas plantações expostas a Sul não plantar castanheiros em solos sujeitos a encharcamento ou com má drenagem efectuar análises do solo e corrigir a acidez para valores entre 5 e 5,5 ph, aplicando calcáreo nas plantações novas, aplicar estrume bem curtido na plantação de novos soutos, efectuar uma boa preparação do terreno surriba, ripagem, lavoura profunda para que as raízes possam ter um bom desenvolvimento efectuar adubações de fósforo e potássio evitar a mobilização do solo; no caso de mobilização, utilizar uma grade de discos regar os castanheiros novos, para favorecer um bom desenvolvimento das raízes. Fazem-se também tratamentos paliativos, que podem atrasar este desfecho. Deve-se aplicar oxicloreto de cobre de Janeiro a fim de Março, se possível em período de chuva, aplicando 1 a 4 litros desta calda à volta do tronco num raio de 1 m e no tronco até 1 metro de altura. Repetir o tratamento durante pelo menos 5 anos e repetir a série de 5 tratamentos anuais, passados 5 a 10 anos. Aplicar fosetil-alumínio em soutos, na Primavera, de preferência antes da floração, pulverizando até ao escorrimento. Se necessário repetir a intervalos de 1 mês. Em viveiros, aplicar fosetil-alumínio em 3 a 4 tratamentos a intervalos de 2 semanas desde o estado 4-6 folhas definitivas (Maio - Junho). O fosetil-alumínio só deve ser aplicado até finais de Junho. Consulte a Ficha Técnica nº 90 (I Série) Sintoma característico da doença da tinta do castanheiro é a permanência de alguns ouriços no castanheiro durante o Inverno (árvore do lado direito) Página 8 de 8

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 1 03. 02. 09 Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO CIRCULAR Nº 01 / 2014 FRUTEIRAS Tratamentos de Inverno Os tratamentos de inverno têm como objetivo reduzir o inóculo de algumas doenças e pragas presentes nas culturas,

Leia mais

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. VITRA 40 MICRO. Grânulos dispersíveis em água com 40% (p/p) de cobre (sob a forma de hidróxido de cobre)

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. VITRA 40 MICRO. Grânulos dispersíveis em água com 40% (p/p) de cobre (sob a forma de hidróxido de cobre) VITRA 40 MICRO Grânulos dispersíveis em água com 40% (p/p) de cobre (sob a forma de hidróxido de cobre) Fungicida cúprico de superfície Autorização provisória de venda n.º 3857 concedida pela DGAV Este

Leia mais

POMÓIDEAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS DO LENHO, NA VINHA, DURANTE A PODA PREVENÇÃO DO EFEITO DE GEADAS DE PRIMAVERA NA VINHA

POMÓIDEAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS DO LENHO, NA VINHA, DURANTE A PODA PREVENÇÃO DO EFEITO DE GEADAS DE PRIMAVERA NA VINHA MEDIDAS DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS DO LENHO, NA VINHA, DURANTE A PODA Podar com tempo seco e sem vento. Podar as videiras doentes em último lugar. Desinfectar os instrumentos de poda com lixívia. Evitar

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Reprodução sujeita a autorização ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 1 22. 01. 2010 Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º

Leia mais

A Fertilidade e Sanidade do Castanheiro

A Fertilidade e Sanidade do Castanheiro A Fertilidade e Sanidade do Sessão de esclarecimento- Vinhais, 23 de Janeiro CARLOS VAL Cancro do Castanheiro Cryphonectria parasítica (Murr) Barr. A Fertilidade e Sanidade do SINTOMATOLOGIA O mais característico,

Leia mais

1/14 Anadia, 5 de fevereiro de 2014 VINHA. POMÓIDEAS Pereiras e Macieiras. ACTINÍDEA Kiwi OLIVAL

1/14 Anadia, 5 de fevereiro de 2014 VINHA. POMÓIDEAS Pereiras e Macieiras. ACTINÍDEA Kiwi OLIVAL 1/14 Anadia 5 de fevereiro de 2014 VINHA DOENÇAS DO LENHO E CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus) O controlo de pragas e doenças passa pela implementação de medidas culturais que limitem

Leia mais

Doenças do Lenho da Videira Gisela Chicau

Doenças do Lenho da Videira Gisela Chicau Doenças do Lenho da Videira Gisela Chicau Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho Divisão de Protecção das Culturas -Sector de Micologia Rua da Restauração, 336 4050-501 PORTO mico@draedm.min-agricultura.pt

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SYLLIT FLOW ( Dodina 40%) 1) O que é a Dodina?

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SYLLIT FLOW ( Dodina 40%) 1) O que é a Dodina? PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SYLLIT FLOW ( Dodina 40%) 1) O que é a Dodina? Dodina é uma molécula da família das Guanidinas, que devido à sua particular estrutura química, é capaz de controlar fungos patogénicos

Leia mais

Doenças do lenho da videira

Doenças do lenho da videira Doenças do lenho da videira Gravidade d crescente; meios de luta 19 de Março de 2009 Jorge Carvalho Sofia DRAPC Colaboração com a equipa de Doenças do Lenho da Videira do ISA: Profª Doutora Helena Oliveira,

Leia mais

1/2017. Poda da Oliveira. Olho de Pavão. Mirandela, 16 de fevereiro de 2017

1/2017. Poda da Oliveira. Olho de Pavão. Mirandela, 16 de fevereiro de 2017 1/2017 Mirandela, 16 de fevereiro de 2017 OLIVEIRA (Oleae europaea) A poda de frutificação da oliveira deve ser racional e se possível anual, durante o repouso vegetativo. Esta prática cultural deve ser

Leia mais

MÍLDIO DA BATATEIRA AGENTE RESPONSÁVEL CICLO BIOLÓGICO. Phytophthora infestans

MÍLDIO DA BATATEIRA AGENTE RESPONSÁVEL CICLO BIOLÓGICO. Phytophthora infestans MÍLDIO DA BATATEIRA Phytophthora infestans AGENTE RESPONSÁVEL O míldio, causado pelo fungo Phytophora infestants, é sem dúvida a doença de maior importância na cultura da batata. O fungo ataca durante

Leia mais

CUPROXAT. Fungicida (Algicida) Suspensão concentrada (SC) com 190 g/l ou 15% (p/p) de cobre (sob a forma de sulfato de cobre (tribásico))

CUPROXAT. Fungicida (Algicida) Suspensão concentrada (SC) com 190 g/l ou 15% (p/p) de cobre (sob a forma de sulfato de cobre (tribásico)) CUPROXAT Fungicida (Algicida) Suspensão concentrada (SC) com 190 g/l ou 15% (p/p) de cobre (sob a forma de sulfato de cobre (tribásico)) Contém 1,2-benzisotiazolin-3-ona. Pode desencadear uma reação alérgica.

Leia mais

VITICULTURA FRUTICULTURA

VITICULTURA FRUTICULTURA C Reprodução sujeita a autorização 18/ 2017 Senhora da Hora, 27 de outubro de 2017 CONTEÚDO VITICULTURA/FRUTICULTU RA MANUTENÇÃO DO SOLO, ENRELVAMENTOS. Redação: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo Responsável

Leia mais

NUFOZEBE 75 DG FICHA TÉCNICA FUNGICIDA. Modo de acção O NUFOZEBE 75 DG é um fungicida orgânico de síntese pertencente ao grupo dos ditiocarbamatos.

NUFOZEBE 75 DG FICHA TÉCNICA FUNGICIDA. Modo de acção O NUFOZEBE 75 DG é um fungicida orgânico de síntese pertencente ao grupo dos ditiocarbamatos. NUFOZEBE 75 DG FICHA TÉCNICA FUNGICIDA Autorização Provisória de Venda nº 3475 concedida pela DGAV Composição 75% (p/p) de Mancozebe [-SCSNHCH 2 CH 2 NHCSSMn-] x (Zn) y Formulação Grânulos dispersíveis

Leia mais

PODRIDÃO NEGRA DA VIDEIRA BLACK - ROT Guignardia bidwellii (Ellis) Viala & Ravaz

PODRIDÃO NEGRA DA VIDEIRA BLACK - ROT Guignardia bidwellii (Ellis) Viala & Ravaz Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas Divisão de Protecção e Qualidade da Produção Estação de Avisos da Bairrada PODRIDÃO NEGRA DA VIDEIRA BLACK - ROT Estação de Avisos da Bairrada: Isabel Magalhães

Leia mais

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. CURENOX 50. Pó molhável (WP) com 50% (p/p) de cobre, sob a forma de oxicloreto de cobre

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. CURENOX 50. Pó molhável (WP) com 50% (p/p) de cobre, sob a forma de oxicloreto de cobre CURENOX 50 Pó molhável (WP) com 50% (p/p) de cobre, sob a forma de oxicloreto de cobre Fungicida cúprico de superfície Capacidade: 500 g; 5 kg ou 25kg Autorização provisória de venda n.º 3320 concedida

Leia mais

Doenças dos citrinos. - Gomose parasitária - Míldio - Antracnose - Melanose - Fumagina - Vírus da tristeza

Doenças dos citrinos. - Gomose parasitária - Míldio - Antracnose - Melanose - Fumagina - Vírus da tristeza Doenças dos citrinos - Gomose parasitária - Míldio - Antracnose - Melanose - Fumagina - Vírus da tristeza Aguiar, Ana. 2013. Doenças dos citrinos. Documento de apoio às aulas de Proteção das Culturas.

Leia mais

SOUTOS NOTÁVEIS DA TERRA FRIA. Poda de Castanheiros

SOUTOS NOTÁVEIS DA TERRA FRIA. Poda de Castanheiros SOUTOS NOTÁVEIS DA TERRA FRIA Poda de Castanheiros 1 Ficha Técnica Título: Soutos Notáveis da Terra Fria - Poda de Castanheiros Autores: - Estrutura Local de Apoio Montesinho-Nogueira (ELA MN): Direção

Leia mais

NUFOZEBE 80 WP FICHA TÉCNICA FUNGICIDA. Modo de acção O NUFOZEBE 80 WP é um fungicida orgânico de síntese pertencente ao grupo dos ditiocarbamatos.

NUFOZEBE 80 WP FICHA TÉCNICA FUNGICIDA. Modo de acção O NUFOZEBE 80 WP é um fungicida orgânico de síntese pertencente ao grupo dos ditiocarbamatos. NUFOZEBE 80 WP FICHA TÉCNICA FUNGICIDA Autorização Provisória de Venda nº 3394 concedida pela DGADR Composição 80% (p/p) de Mancozebe [-SCSNHCH 2 CH 2 NHCSSMn-] x (Zn) y Formulação Pó molhável Modo de

Leia mais

Breves aspetos fitossanitários Mirtilo

Breves aspetos fitossanitários Mirtilo Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Breves aspetos fitossanitários Mirtilo Estação Agrária de Viseu DSDARL/DAAP /EADão/Vanda Batista 20 janeiro 2017 Correto diagnóstico das doenças, bem

Leia mais

Disseminação das doenças do lenho da videira

Disseminação das doenças do lenho da videira Disseminação das doenças do lenho da videira Artur Alves Departamento de Biologia & CESAM, Universidade de Aveiro Doenças do lenho Uma das maiores ameaças à viticultura a nível mundial Patologias complexas

Leia mais

Fungicida cúprico de superfície

Fungicida cúprico de superfície Face principal VITRA 40 MICRO Fungicida cúprico de superfície Grânulos dispersíveis em água (WG) com 40% (p/p) de cobre (sob a forma de hidróxido de cobre) ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA

Leia mais

Calda Bordalesa Vallés

Calda Bordalesa Vallés Calda Bordalesa Vallés Pó molhável (WP) com 20% (p/p) de cobre, sob a forma de sulfato de cobre e cálcio (mistura bordalesa) Fungicida cúprico indicado para combater míldios da videira, batateira, tomateiro

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular n º 16 25. 10. 2010 Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º

Leia mais

Prospecção do fitoplasma da Flavescência Dourada e do insecto vector Scaphoideus titanus Ball., e medidas de erradicação

Prospecção do fitoplasma da Flavescência Dourada e do insecto vector Scaphoideus titanus Ball., e medidas de erradicação Prospecção do fitoplasma da Flavescência Dourada e do insecto vector Scaphoideus titanus Ball., e medidas de erradicação Cláudia SÁ (1) ; Anabela ANDRADE (2) ; Joaquim GUERNER (3) (1) DGADR, Divisão da

Leia mais

Situação da Flavescência Dourada e do Scaphoideus titanus na Região Norte de Portugal

Situação da Flavescência Dourada e do Scaphoideus titanus na Região Norte de Portugal Workshop Plataforma de conhecimento Winetwork Situação da Flavescência Dourada e do Scaphoideus titanus na Região Norte de Portugal 23 de Outubro de 2017 Vila Real Maria Manuel Mesquita Direção de Serviços

Leia mais

1/12 Anadia, 25 de Janeiro de 2012 VINHA OLIVAL

1/12 Anadia, 25 de Janeiro de 2012 VINHA OLIVAL VINHA 1/12 Anadia 25 de Janeiro de 2012 COCHONILHAS TRATAMENTO DE INVERNO Na campanha de 20011 verificámos de uma forma generalizada por toda a Região a existência de fortes ataques desta praga manifestados

Leia mais

Modelo Técnico da Framboesa

Modelo Técnico da Framboesa Modelo Técnico da Framboesa Orientações técnicas para a produção de framboesa, na região norte e centro de Portugal continental, em cultura protegida para o mercado em fresco A produção de framboesas possui

Leia mais

Cobre Líquido Selectis

Cobre Líquido Selectis Cobre Líquido Selectis Suspensão concentrada (SC) com 700 g/l ou 36,70% (p/p) de cobre (na forma de oxicloreto) FUNGICIDA ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA

Leia mais

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO PROTECÇÃO DAS PLANTAS Para se proteger é necessário ter inimigos. No caso das culturas agrícolas são as Pragas e as Doenças que ameaçam a qualidade e a quantidade das produções.

Leia mais

GESTÃO DAS COLMEIAS EM ZONAS CONTAMINADAS POR FOGO BACTERIANO

GESTÃO DAS COLMEIAS EM ZONAS CONTAMINADAS POR FOGO BACTERIANO Seminário de Apicultura GESTÃO DAS COLMEIAS EM ZONAS CONTAMINADAS POR FOGO BACTERIANO Sandra Patrocínio Engª Agrícola Seminário de Apicultura O que é o fogo bacteriano? Qual o papel das abelhas na disseminação

Leia mais

Fungicida indicado para combater o oídio de diversas culturas e a escoriose da videira.

Fungicida indicado para combater o oídio de diversas culturas e a escoriose da videira. Fungicida indicado para combater o oídio de diversas culturas e a escoriose da videira. Formulação / Composição Grânulos dispersíveis em água com 80% (p/p) de enxofre. Grupo Químico Composto inorgânico

Leia mais

Pinta-preta dos citros. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine

Pinta-preta dos citros. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine Pinta-preta dos citros Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine Pinta preta ou mancha preta dos citros é uma doença causada pelo fungo Guignardia citricarpa, que afeta todas as variedades de laranjas doces, limões

Leia mais

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Do ano vitícola de 2015/2016 destacam-se as condições meteorológicas verificando-se este verão o mais quente desde que existem registos (135 anos). As temperaturas

Leia mais

A Flavescência Dourada da vinha - Uma Nova Preocupação na Região dos Vinhos Verdes

A Flavescência Dourada da vinha - Uma Nova Preocupação na Região dos Vinhos Verdes Jornadas Técnicas Estratégia Fitossanitária 2008 A Flavescência Dourada da vinha - Uma Nova Preocupação na Região dos Vinhos Verdes João Garrido EVAG, 9 de Abril de 2008 O que é a Flavescência Dourada?

Leia mais

ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO. António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013

ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO. António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013 ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013 SUMÁRIO SOLO NUTRIENTES PLANTA SOLO SOLO MATÉRIA ORGÂNICA ph do SOLO MATÉRIA ORGÂNICA

Leia mais

MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO

MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO CULTURA ABACATEIRO ABÓBORA ABOBORINHA ACELGA ACTINIDEA (KIWI) AGRIÃO PROBLEMA Cochonilha algodão Larvas mineiras Doenças bacterianas Doenças do lenho Larvas mineiras SOLUÇÃO (substância activa),,, AGRIÃO

Leia mais

Contributo para o aumento de produtividade e qualidade nos Vinhos Verdes. EVAG, 17 de Abril de 2015

Contributo para o aumento de produtividade e qualidade nos Vinhos Verdes. EVAG, 17 de Abril de 2015 Contributo para o aumento de produtividade e qualidade nos Vinhos Verdes EVAG, 17 de Abril de 2015 Prejuízos causados Infestantes Doenças Pragas Prejuízos causados pelas infestantes Competição com as videiras

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 02 13. 02. 2012 FRUTICULTURA CONSIDERAÇÕES A TER EM CONTA NA REALIZAÇÃO DE TRATAMENTOS DE INVERNO poda. Devem ser realizados depois da Não tratar quando

Leia mais

40 ANOS DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA II º ENCONTRO DO SERVIÇO NACIONAL DE AVISOS AGRÍCOLAS

40 ANOS DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA II º ENCONTRO DO SERVIÇO NACIONAL DE AVISOS AGRÍCOLAS 40 ANOS DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA II º ENCONTRO DO SERVIÇO NACIONAL DE AVISOS AGRÍCOLAS Anadia, 25 e 26 de Novembro de 2010 Estudo da bioecologia de Capnodis tenebrionis na região de Castelo Branco

Leia mais

Oliveira - Geadas de Novembro de 2010

Oliveira - Geadas de Novembro de 2010 7 25 de Novembro de 2010 Oliveira - Geadas O acentuado arrefecimento nocturno verificado na última madrugada, deu origem ao aparecimento de temperaturas negativas. Nas Estações Meteorológicas instaladas

Leia mais

Marta Caetano. LEIRIA, 20 de JUNHO 11 /2012

Marta Caetano. LEIRIA, 20 de JUNHO 11 /2012 11 /2012 MACIEIRAS E PEREIRAS Pedrado O Instituto de Meteorologia prevê chuva e continuação de tempo instável. Se recebeu o sms e tratou antes da chuva, tem o pomar protegido. Se assim não foi deve aplicar

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS NA PROPRIEDADE A PARTIR DA ENXERTIA VERDE

PRODUÇÃO DE MUDAS NA PROPRIEDADE A PARTIR DA ENXERTIA VERDE PRODUÇÃO DE MUDAS NA PROPRIEDADE A PARTIR DA ENXERTIA VERDE PRODUÇÃO DE MUDAS NA PROPRIEDADE A PARTIR DA ENXERTIA VERDE A enxertia verde A enxertia verde, também chamada herbácea ou de verão, é realizada

Leia mais

AIRONE SC. Suspensão concentrada (SC) com 136 g/l cobre (na forma de hidróxido) ou 10 % (p/p)e 136 g/l cobre (na forma de oxicloreto) ou 10% (p/p)

AIRONE SC. Suspensão concentrada (SC) com 136 g/l cobre (na forma de hidróxido) ou 10 % (p/p)e 136 g/l cobre (na forma de oxicloreto) ou 10% (p/p) AIRONE SC Suspensão concentrada (SC) com 136 g/l cobre (na forma de hidróxido) ou 10 % (p/p)e 136 g/l cobre (na forma de oxicloreto) ou 10% (p/p) Fungicida Fungicida cúprico com ação preventiva recomendado

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO À PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO ALGARVE - NAPALGARVE

NÚCLEO DE APOIO À PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO ALGARVE - NAPALGARVE Na colheita de material vegetal para análise, tendo em vista o diagnóstico do estado de nutrição das culturas, devem observar-se as seguintes regras: 1. A colheita de folhas para análise laboratorial deverá

Leia mais

AVISOS AGRÍCOLAS. Fig. 4 Aspeto de tripes na folha de papel (ampliado).

AVISOS AGRÍCOLAS. Fig. 4 Aspeto de tripes na folha de papel (ampliado). A A SERVIÇO NACIONAL AVISOS AGRÍCOLAS S AVISOS AGRÍCOLAS Estação de Avisos do Algarve CIRCULAR N.º 02 / 2014 FARO, 05 DE FEVEREIRO 1. PRUNÓIDEAS 1.1 Tripes Os tripes são pequenos insectos fusiformes, que

Leia mais

FUNGICIDA. Grânulos dispersíveis em água (WG) com 55% (p/p) de metirame e 5% (p/p) de piraclostrobina

FUNGICIDA. Grânulos dispersíveis em água (WG) com 55% (p/p) de metirame e 5% (p/p) de piraclostrobina Cabrio Top FUNGICIDA Grânulos dispersíveis em água (WG) com 55% (p/p) de metirame e 5% (p/p) de piraclostrobina Fungicida para o controlo do míldio, black rot e escoriose da videira ESTE PRODUTO DESTINA-SE

Leia mais

Scala Suspensão concentrada (SC) contendo 400 g/l ou 36,7% (p/p) de pirimetanil.

Scala Suspensão concentrada (SC) contendo 400 g/l ou 36,7% (p/p) de pirimetanil. Scala Suspensão concentrada (SC) contendo 400 g/l ou 36,7% (p/p) de pirimetanil. Fungicida para combate à podridão cinzenta (Botrytis cinerea) da videira, tomateiro (ar livre e estufa), pimenteiro (estufa),

Leia mais

MANFIL 80 WP FUNGICIDA. Pó molhável (WP) com 80% (p/p) de mancozebe. Contém metenamina

MANFIL 80 WP FUNGICIDA. Pó molhável (WP) com 80% (p/p) de mancozebe. Contém metenamina MANFIL 80 WP FUNGICIDA Pó molhável (WP) com 80% (p/p) de mancozebe Contém metenamina ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA E PARA O AMBIENTE, RESPEITAR AS INSTRUÇÕES

Leia mais

Divisão de Produção Agrícola

Divisão de Produção Agrícola PRODUÇÃO EM AGRICULTURA BIOLÓGICA VERSUS PRODUÇÃO EM AGRICULTURA CONVENCIONAL CULTURAS PRIMAVERA - VERÃO ANO 2 2010 A G R I C U L T U R A B I O L Ó G I C A Divisão de Produção Agrícola Isabel Barrote Seguindo

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 18 21. 09. 2011 Reprodução sujeita a autorização VINHA ESCA Verifica-se em toda a Região uma incidência crescente da esca. Nesta altura do ano são bem

Leia mais

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO O SOLO 2 SOLO ARGILOSO 3 CARACTERÍSTICAS DE UM SOLO ARGILOSO São solos com teores de argila superiores a 35%. Possuem baixa permeabilidade e alta capacidade de retenção de

Leia mais

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas Como identificar o Cancro europeu das pomáceas O cancro europeu das pomáceas, também conhecido como cancro de néctria, é uma importante doença da macieira na maioria dos países onde ela ocorre. É causada

Leia mais

Gestão dos solos em viticultura de encosta

Gestão dos solos em viticultura de encosta Workshop Gestão dos solos em viticultura de encosta Pinhão, 28 de outubro de 2013 Sérgio Vieira Inicio de atividade no ano de 2005 Localizada na Zona Industrial de Vila Real Atua na comercialização de

Leia mais

VINHA. Estratégia de Protecção Fitossanitária

VINHA. Estratégia de Protecção Fitossanitária VINHA Estratégia de Protecção Fitossanitária Protecção Fitossanitária Herbicidas Fungicidas Insecticidas FUNGICIDAS CONTROLO DAS PRINCIPAIS DOENÇAS Escoriose Míldio Botritis Oídio Escoriose e Míldio SISTÉMICOS

Leia mais

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte ARBORICULTURA II Manutenção do Solo 1ªParte 2004-2005 As técnicas de manutenção do solo Mobilização Solo sem vegetação Sem mobilização Herbicida total Orgânico Mulching Inerte Solo coberto Cobertura vegetal

Leia mais

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. SONAR. Fungicida para combate à: Podridão cinzenta: videira, hortícolas, morangueiro e framboesa;

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. SONAR. Fungicida para combate à: Podridão cinzenta: videira, hortícolas, morangueiro e framboesa; SONAR Fungicida para combate à: Podridão cinzenta: videira, hortícolas, morangueiro e framboesa; Moniliose: prunóideas; Podridão cinzenta e sclerotinia: alface e escarola, agrião, rúcula, rúcula selvagem

Leia mais

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. Equation Pro. Grânulos dispersiveis em água contendo 30% (p/p) de cimoxanil e 22,5% (p/p) de Famoxadona

FICHAS TÉCNICAS IQV AGRO PORTUGAL, S.A. Equation Pro. Grânulos dispersiveis em água contendo 30% (p/p) de cimoxanil e 22,5% (p/p) de Famoxadona Equation Pro Grânulos dispersiveis em água contendo 30% (p/p) de cimoxanil e 22,5% (p/p) de Famoxadona Contém: linhosulfonato de sódio Fungicida de superfície com acção preventiva e curativa sobre o mildio

Leia mais

Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003)

Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003) Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003) Técnica de estimativa do risco Observação visual Outras Época

Leia mais

Pseudomonas syringae pv actinidiae Nova bacteriose da Actinidea

Pseudomonas syringae pv actinidiae Nova bacteriose da Actinidea Pseudomonas syringae pv actinidiae Nova bacteriose da Actinidea Chicau, G. DRAPN Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário Laboratório de Protecção das Culturas Estrada Exterior da Circunvalação,

Leia mais

SCALA ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA PARA O AMBIENTE RESPEITAR AS INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

SCALA ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA PARA O AMBIENTE RESPEITAR AS INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO SCALA Suspensão concentrada (SC) contendo 400 g/l ou 36,7% (p/p) de pirimetanil. Fungicida para combate à podridão cinzenta (Botrytis cinerea) da videira, tomateiro (ar livre e estufa), pimenteiro (estufa),morangueiro

Leia mais

04 / de Março

04 / de Março 04 / 2014 24 de Março VINHA Escoriose Temos verificado na região um aumento do inoculo desta doença, principalmente em jovens plantações, nomeadamente na casta touriga nacional apresentando algumas vinhas

Leia mais

Concentrado para emulsão com 250 g/l ou 23,6% (p/p) de difenoconazol. Grupo Químico Triazol

Concentrado para emulsão com 250 g/l ou 23,6% (p/p) de difenoconazol. Grupo Químico Triazol Fungicida sistémico, indicado para combater várias doenças em macieira, oliveira, pereira, beterraba sacarina, cenoura, ervilheira, feijoeiro, tomateiro, craveiro, gladíolo e roseira. Formulação / Composição

Leia mais

ESTADO DAS CULTURAS E PREVISÃO DE COLHEITAS

ESTADO DAS CULTURAS E PREVISÃO DE COLHEITAS DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO DIVISÃO DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL ESTADO DAS CULTURAS E PREVISÃO DE COLHEITAS MÊS Julho 2014 1. Estado do tempo e sua influência

Leia mais

CANCRO CÍTRICO. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine

CANCRO CÍTRICO. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine CANCRO CÍTRICO Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine Doença causada por uma bactéria: Xantomonas axonopodis pv citri Conseqüências: Queda de frutas e folhas Impede a comercialização Ameaça para os demais pomares

Leia mais

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR:

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR: Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM Ano: Ciclo: POMAR: em 14/09/2006 Válido para o Cíclo 2007 2007 Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã - PIM Identificação: Nome do Produtor/Empresa:...

Leia mais

Cultivo da mandioca para aumentar o rendimento

Cultivo da mandioca para aumentar o rendimento Cultivo da mandioca para aumentar o rendimento Para mais informações contacte: O seu agente de extensão ou Departamento de Formação Documentação e Difusão do IIAM/CZC Contacto: +25123692 Chimoio, Moçambique.

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2008 Ana Maria Manteiga Manuel Sequeira Maria de Nazaré Filipe Ricardo Monteiro 1 INTRODUÇÃO 2 - CARACTERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BEIRA

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 3 17. 03. 08 Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º

Leia mais

Flavescência Dourada Como actuar para a sua irradicação

Flavescência Dourada Como actuar para a sua irradicação Flavescência Dourada Como actuar para a sua irradicação EVAG-Jornadas Técnicas 6 de Dezembro 2012 João Garrido O que é a Flavescência Dourada? - É uma doença provocada por um Fitoplasma = Bactéria sem

Leia mais

ACAROX. Acaricida e Inseticida de amplo espectro de acção, com ação de contacto e de ingestão

ACAROX. Acaricida e Inseticida de amplo espectro de acção, com ação de contacto e de ingestão Acaricida e Inseticida de amplo espectro de acção, com ação de contacto e de ingestão FORMULAÇÃO /COMPOSIÇÃO Concentrado para emulsão com 18 g/l ou 1,8% (p/p) abamectina Grupo químico: Avermectina CARATERÍSTICAS

Leia mais

CUPROCOL. Suspensão concentrada (SC) com 700 g/l ou 36,5% (p/p) de cobre (sob a forma de oxicloreto). ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL

CUPROCOL. Suspensão concentrada (SC) com 700 g/l ou 36,5% (p/p) de cobre (sob a forma de oxicloreto). ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL 250 e 500 ml, 1, 5 e 10 L CUPROCOL Fungicida de ação preventiva com amplo espetro de ação. Suspensão concentrada (SC) com 700 g/l ou 36,5% (p/p) de cobre (sob a forma de oxicloreto). ESTE PRODUTO DESTINA-SE

Leia mais

Grânulos dispersiveis em água com 26,7 % (p/p) de boscalide e 6.7 % (p/p) de piraclostrobina

Grânulos dispersiveis em água com 26,7 % (p/p) de boscalide e 6.7 % (p/p) de piraclostrobina SIGNUM Grânulos dispersiveis em água com 26,7 % (p/p) de boscalide e 6.7 % (p/p) de piraclostrobina O SIGNUM é um fungicida indicado para o controlo da moniliose (Monilia laxa e Monilia fructigena) e oídio

Leia mais

SERVIRURI VIVEIROS AGRÍCOLAS CONSULTORIA TÉCNICA PLANTAÇÕES INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE REGA PODAS

SERVIRURI VIVEIROS AGRÍCOLAS CONSULTORIA TÉCNICA PLANTAÇÕES INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE REGA PODAS SERVIRURI VIVEIROS AGRÍCOLAS CONSULTORIA TÉCNICA PLANTAÇÕES INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE REGA PODAS IX Fórum Internacional da Castanha Ferosacre e ColUTAD Multiplicação vegetativa e instalação dos pomares

Leia mais

FACE PRINCIPAL FUNGICIDA. Pó molhável (WP) com 4,8 % (p/p) de cimoxanil* + 40 % (p/p) de folpete + 8 % (p/p) metalaxil

FACE PRINCIPAL FUNGICIDA. Pó molhável (WP) com 4,8 % (p/p) de cimoxanil* + 40 % (p/p) de folpete + 8 % (p/p) metalaxil FACE PRINCIPAL E K Y P T R I O FUNGICIDA Pó molhável (WP) com 4,8 % (p/p) de cimoxanil* + 40 % (p/p) de folpete + 8 % (p/p) metalaxil ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA

Leia mais

Nutrição Vegetal e Maneio dos Povoamentos Jovens i (Aspectos Práticos) José Rafael

Nutrição Vegetal e Maneio dos Povoamentos Jovens i (Aspectos Práticos) José Rafael Nutrição Vegetal e Maneio dos Povoamentos Jovens i (Aspectos Práticos) José Rafael Lisboa, 15 nov 2016 Problemas 1. Baixo rendimento unitário Baixa produtividade Fogos Pragas e doenças 2. Pouca partilha

Leia mais

A Cultura do Medronheiro Arbutus unedo L.

A Cultura do Medronheiro Arbutus unedo L. A Cultura do Medronheiro Arbutus unedo L. Centro Cultural Gil Vicente / Sardoal Manuel Sequeira Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Delegação de Castelo Branco Foto: Internet MSequeira -

Leia mais

Fungicida sistémico e de contacto, indicado para combater a podridão cinzenta (Botrytis spp.) em diversas culturas.

Fungicida sistémico e de contacto, indicado para combater a podridão cinzenta (Botrytis spp.) em diversas culturas. Fungicida sistémico e de contacto, indicado para combater a podridão (Botrytis spp.) em diversas culturas. Formulação / Composição Grânulos dispersíveis em água com 37,5% (p/p) de ciprodinil + 25% (p/p)

Leia mais

A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã

A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã I. Boas práticas no trabalho em viveiros florestais Semente Florestal Planta Florestal Sanidade do viveiro II. O

Leia mais

ASPETOS FITOSSANITÁRIOS

ASPETOS FITOSSANITÁRIOS ASPETOS FITOSSANITÁRIOS Vanda Batista Viseu 1 fevereiro 2019 Solo Clima Flora e Fauna Insetos auxiliares e polinizadores Práticas culturais Pragas e doenças Meios de luta Correto diagnóstico Grau de infestação/infeção

Leia mais

O jardim como um todo

O jardim como um todo Prof. Marcos Valin Jr O jardim como um todo O paisagismo tem a função de influenciar a harmonia da população, do relacionamento e da convivência comunitária. Antes de iniciar o plantio do jardim, é preciso

Leia mais

DEFEITOS DE FRITURA EM BATATA DE INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

DEFEITOS DE FRITURA EM BATATA DE INDÚSTRIA INTRODUÇÃO DEFEITOS DE FRITURA EM BATATA DE INDÚSTRIA INTRODUÇÃO Todos os agricultores têm uma noção aproximada dos problemas que podem afectar a qualidade da sua Batata ao nível do campo. No entanto, no caso da

Leia mais

Consociando milho e feijão-nhemba para aumentar o rendimento

Consociando milho e feijão-nhemba para aumentar o rendimento Consociando milho e feijão-nhemba para aumentar o rendimento Para mais informações contacte: O seu agente de extensão ou Departamento de Formação Documentação e Difusão do IIAM/CZC Contacto: +25123692

Leia mais

Fungicida sistémico indicado para combater o oídio em diversas culturas.

Fungicida sistémico indicado para combater o oídio em diversas culturas. Fungicida sistémico indicado para combater o oídio em diversas culturas. Formulação / Composição Concentrado para emulsão com 100 g/l ou 10,1% (p/p) de penconazol. Grupo Químico Triazol Modo de ação O

Leia mais

FACE PRINCIPAL SYLLIT 544 SC

FACE PRINCIPAL SYLLIT 544 SC FACE PRINCIPAL SYLLIT 544 SC Fungicida para o controlo do pedrado da macieira, pereira, marmeleiro e nespereira, cilindrosporiose da cerejeira, lepra do pessegueiro, nectarinas e híbridos similares e gafa

Leia mais

Implantação do Pomar Cítrico Preventivo ao Cancro Cítrico.

Implantação do Pomar Cítrico Preventivo ao Cancro Cítrico. Implantação do Pomar Cítrico Preventivo ao Cancro Cítrico. Marco Valério Ribeiro Engenheiro Agrônomo Consultor GTACC/ CITRI - Paraná Contato (55) 44 9974 1838/ 8819 6329 3423 6851 marcovalerio@pvai.com.br

Leia mais

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº 3 15. 03. 2011 Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º

Leia mais

ULTRA-PROM. Emulsão óleo em água (EW) contendo 546 g/l ou 60,4 % (p/p) de óleo parafínico ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL

ULTRA-PROM. Emulsão óleo em água (EW) contendo 546 g/l ou 60,4 % (p/p) de óleo parafínico ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL ULTRA-PROM Tratamento insecticida e acaricida de contacto, contra moscas brancas, cochonilhas, tripes, afídeos, psila e aranhiço-vermelho, nas culturas de pomóideas (macieira e pereira), prunóideas (ameixeira,

Leia mais

As práticas mais populares na Europa na luta contra as Doenças do Lenho da Videira (DL)

As práticas mais populares na Europa na luta contra as Doenças do Lenho da Videira (DL) As práticas mais populares na Europa na luta contra as Doenças do Lenho da Videira (DL) Resultado das observações realizadas em campo no âmbito do Projecto Winetwork O projecto WINETWORK tem a ambição

Leia mais

FACE PRINCIPAL V I T I P E C. Pó molhável (WP) com 6% (p/p) de cimoxanil e 37,5% (p/p) de folpete. Fungicida anti-mildio penetrante

FACE PRINCIPAL V I T I P E C. Pó molhável (WP) com 6% (p/p) de cimoxanil e 37,5% (p/p) de folpete. Fungicida anti-mildio penetrante FACE PRINCIPAL V I T I P E C Pó molhável (WP) com 6% (p/p) de cimoxanil e 37,5% (p/p) de folpete Fungicida anti-mildio penetrante ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE

Leia mais

Projeto de rótulo. Face Principal e de Controlo (Parte Central do Rótulo) ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL

Projeto de rótulo. Face Principal e de Controlo (Parte Central do Rótulo) ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PITON FORTE HERBICIDA Não selectivo de acção sistémica Solução concentrada (SL) com 480 g/l ou 39,38% (p/p) de glifosato (sob a forma de sal de dimetilamónio) Projeto de rótulo Face Principal e de Controlo

Leia mais

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle PODRIDÃO FLORAL A podridão floral, também conhecida como estrelinha é uma doença de ocorrência esporádica que pode se tornar uma epidemia severa em anos de

Leia mais

Impacto potencial das mudanças climáticas sobre a gomose da acácia-negra no Brasil

Impacto potencial das mudanças climáticas sobre a gomose da acácia-negra no Brasil Impacto potencial das mudanças climáticas sobre a gomose da acácia-negra no Brasil 119 Capítulo 6 Impacto potencial das mudanças climáticas sobre a gomose da acácia-negra no Brasil Álvaro Figueredo dos

Leia mais

Ficha Técnica de Produto: T34 BIOCONTROL

Ficha Técnica de Produto: T34 BIOCONTROL Ficha Técnica de Produto: T34 BIOCONTROL Referência: FT-00181 SUBSTÂNCIA ACTIVA Trichoderma asperellum estirpe T34 12,0% p/p (1x10 12 cfu/kg) CLASSIFICAÇÃO Fungicida biológico PROPRIDADS FÍSICAS QUÍMICAS

Leia mais

CURAME 25WG. Grânulos dispersíveis em água (WG) com 250 g/kg ou 25% p/p de cobre (na forma de oxicloreto) e 40 g/kg ou 4% p/p de cimoxanil

CURAME 25WG. Grânulos dispersíveis em água (WG) com 250 g/kg ou 25% p/p de cobre (na forma de oxicloreto) e 40 g/kg ou 4% p/p de cimoxanil ÁREA PRINCIPAL (central) CURAME 25WG Grânulos dispersíveis em água (WG) com 250 g/kg ou 25% p/p de cobre (na forma de oxicloreto) e 40 g/kg ou 4% p/p de cimoxanil Fungicida para o controlo dos míldios

Leia mais

Alternativas para a instalação de novos pomares de nogueiras

Alternativas para a instalação de novos pomares de nogueiras Alternativas para a instalação de novos pomares de nogueiras Como garantir níveis de produtividade desta exigente cultura? geadas Experiencias da adaptação ecológica da cultura da nogueira a varias regiões

Leia mais

TESSIOR. Suspensão concentrada para aplicação directa (SD), contendo 10 g/l ou 0.95% (p/p) de boscalide e 5 g/l ou 0.48% (p/p) de piraclostrobina

TESSIOR. Suspensão concentrada para aplicação directa (SD), contendo 10 g/l ou 0.95% (p/p) de boscalide e 5 g/l ou 0.48% (p/p) de piraclostrobina TESSIOR Suspensão concentrada para aplicação directa (SD), contendo 10 g/l ou 0.95% (p/p) de boscalide e 5 g/l ou 0.48% (p/p) de piraclostrobina Fungicida pronto a utilizar para o controlo preventivo das

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA BIOGEL 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Data de emissão: 13 / 03 / 08 Nome do produto: Uso do produto: BIOGEL Adubo NK Empresa responsável pela comercialização: Casa

Leia mais