INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, SECAGEM E LIMPEZA

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Informe Número: 442 Data: 17/08/2015 Referência: Abril 2015 INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, SECAGEM E LIMPEZA A estimativa de custos apresentada neste trabalho considera apenas os valores de custos de recepção, secagem e limpeza para 2015, não incluindo os custos armazenagem e conservação. De acordo com os levantamentos efetuados, o custo operacional estimado é de R$ 2,80/saca de 60 kg des soja, R$ 3,72/saca de 60kg de milho e R$ 2,91 de trigo. 1. Caracterização da unidade a) Unidade Padrão Modalidade: Silo Capacidade Estática (t) 45.000 Recebimento (t) 81.000 Tabela 1 - Recebimento de safra (toneladas) Milho Total b) Teor de úmidade de recepção Tabela 2 - Teores de umidade referência para a soja, o milho e o trigo. Milho c) Ponderações* Tabela 3: Poderação para intensidade do uso das estrutura e quantidade recebida Milho Total Intesidades de uso das estruturas 40 60 40 Verão Safrinha/Inverno 30.000 5.000 15.000 25.000-6.000 45.000 36.000 Teor de umidade (%) 16 24 18 Recebimento da produção (t) 35.000 40.000 6.000 81.000 Ponderação (%) 34,7% 59,4% 5,9% 100,0% * A poderação para cada produto é feita conforme a fórmula do exemplo para a soja: [40*35.000]/[40*35.000+60*40.000+40*6.000] = 0,347. Essa ponderação é necessária para a distribuição dos custos de acordo com a quantidade recebida e intensidade diferenciada de uso das estruturas pelos produtos. Utilizou-se essas ponderações para a distribuição de dos custos totais para culturas no caso de reparo e manutenção (tabela 10), depreciação de obras civis, máquinas e equipamentos (tabela 12), seguro para a unidade de armazenamento (tabela 14) e juros sobre capital (tabela 16) 1

2. Cálculo dos custos de recepção, secagem e limpeza Os itens componentes do custo operacional e total de recepção, secagem e limpeza de soja e milho foram subdivididos em custos variáveis e custos fixos, conforme pode ser verificado a seguir. 2.1.Custos 2.1.1. Mão-de-obra contratada Trata-se da equipe de funcionários contratados pela unidade para executar as atividades de recepção, secagem e limpeza de grãos. A apropiação dos custos para as safras de verão e safrinha/inverno é feito de acordo com a produção recebida, ou seja a 1,8 da capacidade estática, resultado uma apropiação de 7,7 (meses) para verão e 4,3 (meses) para safrinha/inverno. a) Mão-de-obra variável Tabela 4 - Custos variáveis para recepção secagem e limpeza de grãos Mão-de-obra Encarregado Auxiliar de serviços gerais Total Salário 4.738,75 1.812,00 Quantidade 1 15 16 b) Mão-de-obra fixa Tabela 5- Custos fixos na recepção secagem e limpeza de grãos Mão-de-obra Salário Quantidade Custo mensal (R$) Classificador 2.890,75 2 5.781,50 Balanceiro 2.702,25 1 2.702,25 Gerente de unidade 13.846,50 0,5 6.923,25 Auxiliares de escritório 2.809,50 2 5.619,00 Porteiros Vigia 2.697,00 2.146,50 2 2 5.394,00 4.293,00 Zeladora Operadores de máquinas 1.798,50 2.971,79 1 8 1.798,50 23.774,33 Total 18,5 56.285,83 Tabela 6 - Custos de mão-de-obra variáveis, fixos e totais de soja, milho e trigo, em R$/ano e sacas. Fixo Variável Total Variável Fixo Total (R$/Sc) (R$/ano) (R$/ano) (R$/ano) (R$/sc) (R$/sc) 350,22 198,61 548,83 5,7 10,0 15,7 Milho 400,25 227 627,23 5,7 10,0 15,7 60,04 34 94,08 5,7 10,0 15,7 Total/ano 810,52 459,63 1.270,15 - - - Custo mensal (R$) 4.738,75 27.180,00 31.918,75 O custo mensal com mão de obra soma R$ 88.204,58, sendo que R$ 31.918,75 corresponde aos custos de mão-de-obra variável e R$ 56.285,83 aos custos de mão-deobra fixa, perfazendo um custo anual de R$ 1.058.455,00. Ainda devemos considerar um percentual de 20% de horas extras, o que resulta em R$ 1.270.146,00. Esses custos devem ser apropriados para cada safra/produto, de acordo com o recebimento da unidade padrão da tabela 1. Assim temos: 2

d) Carga e descarga Considerou-se que a totalidade da produção da unidade foi recebida a granel, sendo que os serviços da carga e descarga dos produtos são realizaods por tablea de preços dos sindicatos. Custo de carga e descarga (R$/t): 1,21 2.1.2 Energia a) Eletricidade Os levantamentos de campo indicam um consumo de energia elétrica na ordem de 5 kw/h para a secagem de uma tonelada de soja, de 6 kw/h para a secagem de uma tonelada de trigo e de 7,5 Kw/h para a secagem do milho. Inclui-se no custo da energia elétrica o preço do kw/h e o valor da demanda de potência. O valor da energia elétrica considerado foi de 0,60 R$/ kwh Os custos com energia devem ser também calculados conforme o recebimento de cada produto em cada safra, conforme distribuição da tabela 1: Tabela 7 - Apropriação dos custos de energia elétrica cultura e safra. Milho b) Lenha Para a secagem de 40 toneladas de produto, o consumo médio estimado de lenha é de 0,6 m3 para a soja, de 1,65 m3 para o milho e de 1 m3 para o trigo. O preço da lenha seca é de R$100,00/t, correspondente aos seguintes custos por tonelada de produto seco. Tabela 8 - Custos com lenha para a secagem dos produtos Custos (R$/t) 1,50 Milho 4,13 2,50 2.1.3 Reparos e manutenção de bens e instalações Custo (R$/t) 2,98 4,48 3,58 Os custos com reparos e manutenção de bens e instalações correspondem às despesas necessárias para conservar as construções, benfeitorias, instalações e máquinas e equipamentos em condições de uso. Estão incluídas neste item, as despesas periódicas ou permantes de manutenção e reparos. Tendo em vista que estes custos não ocorrem de maneira univorme, ao londo de um determinado período de tempo, a sua estimativa torna-se difícil. Existem períodos em que os custos de manutenção são baixos, porém, em contrapartida, existem outros em que os mesmos se tornam significativos. O critério utilizado para estimar as despesas de reparos e manutenção foi a adoção de um percentual do valor do bem novo. As alíquotas adotadas baseiam-se em dados levantados nas unidades de recebimento de cereais, sendo maiores para máquinas e equipamentos, conforme pode ser observado nas fórmulas abaixo: Para construções civis os custos com reparos e manuteção (RMC) são representados pela fórmula: RMC = Vi x l Onde: RMC = valor inicial ou valor novo l = taxa anual de reparos e manutenção, 3

Tabela 9 - Custos totais de reparos e manutenção Itens Valor (R$) l (%) Construção civil 18.758.813,17 0,50% Máquinas e equipamento 18.758.813,17 3,0% 37.517.626 Custo R$ 93.794,07 562.764,39 656.558,46 Os custos totais de reparos e manutenção perfazem R$ 656.558,46, com uma distribuição de R$ 227.520,26 para o caso da, de R$ 390.034,73, no caso do Milho e R$ 39.003,47, no caso do, de acordo com as ponderações da tabela 3. c) Custos dereparos e manutenção por produto As operações apresentados acima permitem o cálculo da manutenção em termos de custos por tonelada e por saca de produto, conforme Tabela 10. Tabela 10: Custos de reparo e manutenção por produto Apropriação de custos por tonelada de Custos de manutenção por saca de 60 produto (R$/t) kg de produto (R$/saca de 60 kg) Milho Total 2.1.4 Gastos Gerais Correspondem às despesas com água, telefone, fotocópias, material de expediente, viagens, treinamento, uniformes, despesas com veículos, materiais de limpeza, copa e cozinha, as quais, de acordo com os levantamentos resultam em R$ 1,73/t. Depreciação 6,50 9,75 6,50 22,75 0,39 0,58 0,39 Define-se o custo fixo de depreciação como o custo para substituir os bens de capital pelo desgaste físico (depreciação física), ou quando perdem o valor com o decorrer dos anos, devido às inovações tecnológicas (depreciação econômica ou obsoletivsmo). Para efeito de cálculo dos custos de depreciação, utilizou-se o método linear, representado pela fórmula: D = (Vi - Vs)/Vu Onde: D = depreciação anual Vi = Valor inicial Vs = valor sucata Vu = vida útil em anos Consideram-se como construções civis utilizadas no processo de recepção, secagem e limpeza, as seguintes:escritório, controle de balança, guarita, moega, casa de máquinas, base da balança, balança rodoviária e fornalhas. No item que se refere às máquinas e equipamentos foram considerados: - secadores equipados com elevadores de carga e descarga, máquinas de pré-limpeza, 4

Tabela 11 - Depreciação total de obras civis, máquinas e equipamentos Item Valor (R$) Valor sucata (R$) Vida útil Depreciação Construção civil Máquinas e equipamentos 18.758.813,17 18.758.813,17 3.751.762,63 3.751.762,63 35 20 428.772,87 750.352,53 Total 37.517.626,33 7.503.525,27 1.179.125,40 Os custos de depreciação total de obras civis, máquinas e equipamentos perfazem R$ 1.179.125,40, com uma distribuição de R$ 408.607,81 para o caso da, de R$ 700.470,53, no caso do Milho e R$ 70.047,05, no caso do, de acordo com as ponderações da tabela 3. A tabela 11 apresenta os valores equivalentes por tonelada e por saca de produto. Tabela 12 - Depreciação por tonelada e por saca de soja, milho e trigo. Apropriação de custos por tonelada de Custos de manutenção por saca de 60 produto (R$/t) kg de produto (R$/saca de 60 kg) Milho 2.1.5 Seguro 11,67 17,51 11,67 0,70 1,05 0,70 Esse custo correponde ao valor pago para cobrir as instalações contra sinistros, ou para compensar a taxa de risco a que estão sujeitos os bens e instalações. Estes custos são calculados de acordo com a fórmula: S = (Vm * R) Onde: S = Seguro anual Vm = valor médio = (Vi + Vs)/2 Vi = valor inicial Vs = valor sucata R = Prêmio de seguro Dessa forma, o valor total do seguro resultante para a unidade em questão é Tabela 13 - Seguro para a unidade de armazenamento Item Valor (R$) Valor sucata (R$) Construção civil 18.758.813,17 3.751.762,63 Máquinas e equipamentos 18.758.813,17 3.751.762,63 Total 37.517.626,33 7.503.525,27 Aliquota 0,35% 0,75% Seguro 39.393,51 84.414,66 123.808,17 Os custos de seguro para a unidade de armazenamento perfazem R$ 123.808,17, com uma distribuição de R$ 42.903,82 para o caso da, de R$ 73.549,41, no caso do Milho e R$ 7.354,94, no caso do, de acordo com as ponderações da tabela 3. A tabela 13 apresenta os valores equivalentes por tonelada e por saca de produto. Tabela 14 - Custos com seguro para os produtos (, milho e trigo) Milho Apropriação de custos por tonelada de produto (R$/t) Custos de manutenção por saca de 60 kg de produto (R$/saca de 60 kg) 1,23 0,07 1,84 0,11 1,23 0,07 5

2.1.6 Juro sobre capital Os juros sobre o capital fixo representam a remuneração pelo uso alternativo dos recursos (custo de oportunidade.) A utilidade deste conceito para esitimativa de custo verifica-se quando da necessidade de se atribuir remuneração aos recursos que não são pagos diretamente pelo mercado. Reconhecendo que este item faz parte dos custos totais de recepção, secagem e limpeza de cereais foi considerada a taxa anual de 3% sobre o valor médio do capital fixo utilizado para recebimento do produto (calculado sobre construções civis e máquinas e equipamentos). J = (Vm * R) Onde: J = juros sobre o capital fixo Vm = valor médio = (Vi + Vs/2) Vi = valor inicial Vs = valor sucata (10% do Vi) R = taxa de juros anual. Dessa forma, juro total sobre capital fixo é apresentado na Tabela 15. Tabela 15 - Juro sobre capital item Valor médio - Vm (R$) R (%) Custo anual (R$) Construção civil 11.255.287,90 3,0% 337.658,64 Máquinas e equipamentos 11.255.287,90 3,0% 337.658,64 Total 22.510.575,80 675.317,27 Os juros sobre capital perfazem R$ 675.317,27, com uma distribuição de R$ 234.020,84 para o caso da, de R$ 401.178,58, no caso do Milho e R$ 40.117,86, no caso do, de acordo com as ponderações da tabela 3. A tabela 15 apresenta os valores equivalentes por tonelada e por saca de produto. Tabela 16 - Apropriação dos juros sobre capital fixo para os produtos (soja, milho e trigo) Apropriação dos juros sobre capital para Juros sobre capital fixo por tonelada de cada produto (R$/t) produto (R$/saca) Milho 6,69 10,03 6,69 0,40 0,60 0,40 2.1.7. Administração central As unidades de recebimento de grãos estão submetidas a uma administração central, normalmente na sede das cooperativas. Os custos com a administração são rateados para os diferentes setores a partir de uma alíquota de 10% sobre os custos totais estimados para cada atividade. 6

3. Resumo A tabela 17 abaixo resume os custos de recepção, secagem e limpeza, subdividido em custos operacionais e totais, para a soja, milho e o trigo. Tabela 17 - Estimativa de custos de recepção, secagem e limpeza para o milho e trigo para a safra 2015 Item de custo Milho CUSTOS VARIÁVEIS A. Mão de obra variável (R$/t) 5,67 5,67 5,67 B. Carga e descarga (R$/t) 1,21 1,21 1,21 C. Energia elétrica (R$/t) 2,98 4,48 3,58 D. Lenha (R$/t) 1,50 4,13 2,50 E. Reparos, manutenção (R$/t) 6,50 9,75 6,50 F. Gastos gerais (R$/t) 1,73 1,73 1,73 G. Adm. central (10% custo variável) R$/t 1,96 2,70 2,12 Subtotal (1) 21,55 29,66 23,31 Custos variáveis por saca (R$/60k) 1,29 1,78 1,40 CUSTOS FIXOS H. Mão de obra fixa (R$/t) 10,01 10,01 10,01 I. Seguros (R$/t) 1,23 1,84 1,23 J. Depreciação (R$/t) 11,67 17,51 11,67 K. Juros sobre o capital (R$/t) 6,69 10,03 6,69 L. Adm. central (10% custo fixo) R$/t. 2,96 3,94 2,96 Subtotal (2) R$/t. 32,55 33,32 32,55 Custos fixos (R$/60k) 1,95 2,00 1,95 CUSTOS OPERACIONAIS Subtotal (3)* R$/t. 46,75 61,95 48,51 Custos operacionais (R$/60k) 2,80 3,72 2,91 CUSTOS TOTAIS Total R$/t. 54,11 62,97 55,86 Custos totais (R$/60k) 3,25 3,78 3,35 *Nota: Custo operacional = A+B+C+D+E+F+H+I+J+10% administração central 7

ANEXO I SOJA PROCEDIMENTOS PARA O RECEBIMENTO DA SAFRA Regulamento técnico da soja com o padrão de classificação definido através da Instrução Normativa nº 11 de 15 de maio de 2007. Tabela 19 do grupo I Avariados (%) Partidos Matérias Total de Máximos Esverdeados quebrados e estranhas e Tipo ardidos e queimados de Queimados Mofados Total* (%) amassados (%) impurezas (%) 1 1,0 0,3 0,5 4,0 2,0 8,0 1,0 2 2,0 1,0 1,5 6,0 4,0 15,0 1,0 Fonte: MAPA, * a soma de queimados, ardidos, mofados, fermentados, germinados, danificados, imaturos e chochos. Tabela 20 - do grupo II Tipo Total de ardidos e queimados Avariados (%) Máximos de Queimados Mofados Total* Esverdead os (%) Partidos quebrados e amassados (%) Matérias estranhas e impurezas (%) Padrão 4,0 1,0 6,0 8,0 8,0 30,0 1,0 básico Fonte: MAPA, * a soma de queimados, ardidos, mofados, fermentados, germinados, danificados, imaturos e chochos. 8

Tabela 21 - Desconto de Umidade Desconto por umidade (%) Umidade Norte/Noroeste Oeste 13,00 0,00 0,00 13,50 0,00 0,00 14,00 0,00 0,00 14,50 1,00 1,50 15,00 1,75 2,25 15,50 2,50 3,00 16,00 3,25 3,75 16,50 4,00 4,50 17,00 4,75 5,25 17,50 5,50 6,00 18,00 6,25 6,75 18,50 7,00 7,50 19,00 7,75 8,25 19,50 8,50 9,00 20,00 9,25 9,75 20,50 10,00 10,50 21,00 10,75 11,25 21,50 11,50 12,00 22,00 12,25 12,75 22,50 13,00 13,50 23,00 13,75 14,25 23,50 14,50 15,00 24,00 15,25 15,75 24,50 16,00 16,50 25,00 16,75 17,25 25,50 17,50 18,00 26,00 18,25 18,75 26,50 19,00 19,50 27,00 19,75 20,25 27,50 20,50 21,00 28,00 21,25 21,75 28,50 22,00 22,50 29,00 22,75 23,25 29,50 23,50 24,00 30,00 24,25 24,75 b) Desconto de Impurezas Não tolerar na massa de grãos c) Tabela Desconto de avariados totais Até 8% isento > 8% desconto 1,0/1,0. d) Tabela Desconto de esverdeados Até 8% tolerar > desconto 0,5/1,0. e) Quebra Técnica Cobrar a taxa de 0,01% ao dia sobre o peso líquido a partir do 30º dia, excluído o mês de entrega do produto. 9

Tabela 22 - Estimativa de custos para recebimento da soja para a safra 2015 Custo Custo Variável Custo total Operacional (R$/saca) (R$/tonelada) 1,29 21,55 2,80 3,25 46,75 54,11 10

ANEXO II MILHO - PROCEDIMENTOS PARA O RECEBIMENTO DA SAFRA Parâmetros oficiais de classificação do milho definidos pela Instrução Normativa nº 60 de 22 de dezembro de 2011, conforme segue. Tabela 23 - Limites máximos de tolerância (%) Início de vigência 01/07/2012 (IN 60): Tipo Grãos Avariados Ardidos Totais Grãos quebrados Matérias Estranhas e Impurezas Grãos Carunchados Tipo 1 1,00 6,00 3,00 1,00 2,00 Tipo 2 2,00 10,00 4,00 1,50 3,00 Tipo 3 3,00 15,00 5,00 2,00 4,00 Fora de Tipo 5,00 20,00 Maior que 5,00 Maior que 2,00 8,00 Fonte: Mapa 2012 Tabela 24 - Desconto de Umidade Desconto por umidade (%) Umidade Norte/Noroeste Oeste 13,00 0,00 0,00 13,50 0,00 0,00 14,00 0,00 0,00 14,50 1,00 1,50 15,00 1,75 2,25 15,50 2,50 3,00 16,00 3,25 3,75 16,50 4,00 4,50 17,00 4,75 5,25 17,50 5,50 6,00 18,00 6,25 6,75 18,50 7,00 7,50 19,00 7,75 8,25 19,50 8,50 9,00 20,00 9,25 9,75 20,50 10,00 10,50 21,00 10,75 11,25 21,50 11,50 12,00 22,00 12,25 12,75 22,50 13,00 13,50 23,00 13,75 14,25 23,50 14,50 15,00 24,00 15,25 15,75 24,50 16,00 16,50 25,00 16,75 17,25 25,50 17,50 18,00 26,00 18,25 18,75 26,50 19,00 19,50 27,00 19,75 20,25 27,50 20,50 21,00 28,00 21,25 21,75 28,50 22,00 22,50 29,00 22,75 23,25 29,50 23,50 24,00 30,00 24,25 24,75 11

b) Quebra Técnica: Cobrar a taxa de 0,01% ao dia sobre o peso líquido a partir do 30º dia, excluído o mês de entrega do produto. c) Desconto de impurezas: a impureza será determinada a partir da amostra geral, que será pesada e descontada integramlmente do peso bruto. d) Avariados totais: o produto recebido na cooperativa, e que pela classificação oficial tiver mais que 6% de avariados será submetido aos seguintes critérios: Grãos avariados totais Desconto Remuneração Até 6% 0% preço de mercado de 6 a 7% 1% preço de mercado de 7 a 8% 2% preço de mercado de 8 a 9% 3% preço de mercado de 9 a 10% 4% preço de mercado de 10 e 11% 7% preço de mercado de 11 a 12% 10% preço de mercado de 12 a 13% 13% preço de mercado de 13 a 14% 16% preço de mercado de 14 a 15% 19% preço de mercado Observação: quando o milho for entregue com mais de 15% de avariados totais, será considerado fora de tipo. O produtor será remunerado com deságio de preço e com desconto na quantidade do produto entregue. 12

Tabela 25 - Estimativa de custos para recebimento do milho para a safra 2015 Custo Custo variável Custo total Operacional Milho (R$/saca) Milho (R$/tonelada) 1,78 29,66 3,72 61,95 3,78 62,97 ANEXO III TRIGO PROCEDIMENTOS PARA O RECEBIMENTO DA SAFRA Instrução Normativa. SARC Nº 38 de 30 de novembro de 2010 que estabelece o Regulamento Técnico do, conforme segue. Tabela 26 - Classes do trigo do Grupo II destinado à moagem e a outras finalidades Força do Glúten Estabilidade Número de Queda Melhorador 300 14 250 Pão 220 10 220 Doméstico 160 6 220 Básico 100 3 200 Outros Usos Qualquer Qualquer Qualquer Tabela 27 - Tipos de trigo do Grupo II destinado à moagem e a outras finalidades Peso do Hectolitr o mínimo 78 75 72 Menor que 72 Classes Matérias Estranhas e Impurezas (Valor mínimoexpresso em 10-4J) (Tempo expresso em minutos) Defeitos (% máximo) Danificados pelo Danificados Calor, Mofados e por Insetos Ardidos (%máximo) 1 0,5 0,5 1,5 Danificados pelo Calor, Mofados e Ardidos (Valor mínimo expresso em segundos) Total de Defeitos (% máximo) 1,5 1 1 2,5 3,5 2 2 2 5 7 Maior que 2,00 Maior que 2,00 10 Maior que 5,00 Maior que 7 2 13

Tabela 28 - Desconto de Umidade Umidade Desconto por umidade (%) 13,00 0,00 13,50 1,00 14,00 1,75 14,50 2,50 15,00 3,25 15,50 4,00 16,00 4,75 16,50 5,50 17,00 6,25 17,50 7,00 18,00 7,75 18,50 8,50 19,00 9,25 19,50 10,00 20,00 10,75 20,50 11,50 21,00 12,25 21,50 13,00 22,00 13,75 22,50 14,50 23,00 15,25 23,50 16,00 24,00 16,75 24,50 17,50 25,00 18,25 25,50 19,00 26,00 19,75 26,50 20,50 27,00 21,25 27,50 22,00 28,00 22,75 28,50 23,50 29,00 24,25 29,50 25,00 30,00 25,75 b) Desconto de Impureza: descontado integralmente, não existe tolerância. c) Quebra Técnica: Cobrar a taxa de 0,01% ao dia sobre o peso líquido a partir do 30º dia, excluído o mês de entrega do produto e considerar o teto máximo de quebra de 3%. d) Tolerância de germinados no recebimento do trigo das classes pão e melhorador Até 1% Tolerar > 1% Descontar o que exceder a 1% e enquadrar em outros usos 14

Tabela 29 - Melhoria do Peso do Hectolitro / Safra 2015. Umidade 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 15,00/15,50 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 16,00/16,50 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 0 0 17,00/17,50 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 0 0 18,00/18,50 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 1 1 1 0 0 19,00/19,50 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 1 0 0 20,00/20,50 0 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 2 2 1 0 0 21,00 0 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 2 1 0 0 21,50 0 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 22,00 0 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 22,50 0 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 23,00 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 23,50 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 24,00 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 24,50 0 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 25,00/25,50 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 26,00/26,50 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 27,00/27,50 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 28,00/28,50 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 29,00/29,50 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 30,00/30,50 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 31,00 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 5 4 3 2 2 1 0 0 Notas: Considerar-se-á o teor de umidade, após a secagem, reduzido para 13% (treze por cento); Esta tabela aplicar-se-á para produto limpo, considerando 1% (um por cento) o teto máximo de impureza; Umidade abaixo de 15% (quinze por cento) não terá melhoria; e para o produto agrícola com mais de 5% (cinco por cento) de grãos verdes será descontado, compulsoriamente, 1 (um) ponto no PH. 15

Tabela 30 - Peso hectolitro do trigo EQUIVALENTE A EQUIVALENTE A EQUIVALENTE A EQUIVALENTE A Peso com Ensaio Peso com Ensaio Peso com Ensaio Peso com Ensaio Balança Métrico Balança Métrico Balança Métrico Balança Métrico ¼ litro kg / 100 lt ¼ litro kg / 100 lt ¼ litro kg / 100 lt ¼ litro kg / 100 lt Gramas Gramas Gramas Gramas 168,00 66,00 183,00 72,75 198,00 79,45 213,00 86,35 168,50 66,25 183,50 72,95 198,50 79,70 213,50 86,55 169,00 66,45 184,00 73,20 199,00 79,90 214,00 86,80 169,50 66,70 184,50 73,40 199,50 80,15 214,50 87,00 170,00 66,90 185,00 73,65 200,00 80,35 215,00 87,25 170,50 67,15 185,50 73,85 200,50 80,60 215,50 87,50 171,00 67,35 186,00 74,10 201,00 80,80 216,00 87,70 171,50 67,60 186,50 74,30 201,50 81,05 216,50 87,95 172,00 67,80 187,00 74,55 202,00 81,25 217,00 88,15 172,50 68,05 187,50 74,75 202,50 81,50 217,50 88,40 173,00 68,25 188,00 75,00 203,00 81,70 218,00 88,65 173,50 68,50 188,50 75,20 203,50 81,95 218,50 88,85 174,00 68,70 189,00 75,45 204,00 82,15 219,00 89,10 174,50 68,95 189,50 75,65 204,50 82,40 219,50 89,30 175,00 69,15 190,00 75,90 205,00 82,65 220,00 89,55 175,50 69,40 190,50 76,10 205,50 82,90 220,50 89,80 176,00 69,60 191,00 76,35 206,00 83,10 221,00 90,00 176,50 69,85 191,50 76,55 206,50 83,35 177,00 70,05 192,00 76,80 207,00 83,55 177,50 70,30 192,50 77,00 207,50 83,80 178,00 70,50 193,00 77,25 208,00 84,05 178,50 70,75 193,50 77,45 208,50 84,25 179,00 70,95 194,00 77,70 209,00 84,50 179,50 71,20 194,50 77,90 209,50 84,70 180,00 71,40 195,00 78,15 210,00 84,95 180,50 71,65 195,50 78,35 210,50 85,20 181,00 71,85 196,00 78,60 211,00 85,40 181,50 72,10 196,50 78,80 211,50 85,65 182,00 72,30 197,00 79,00 212,00 85,85 182,50 72,50 197,50 79,25 212,50 86,10 Tabela 31 - Estimativa de custos para recebimento do trigo para a safra 2015 Custo variável Custo operacional Custo total (R$/saca) (R$/tonelada) 1,40 23,31 2,91 48,51 3,35 55,86 16