Forte crescimento de receita e EBITDA no 2T16 e menor nível de endividamento dos últimos 3 anos

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Transcrição:

Forte crescimento de receita e EBITDA no 2T16 e menor nível de endividamento dos últimos 3 anos Curitiba, 09 de agosto de 2016 A Positivo Informática S.A. (BM&FBOVESPA: POSI3) anuncia hoje seus resultados do 2T16. As informações financeiras e operacionais a seguir se referem aos resultados consolidados da Positivo Informática S.A. e estão apresentadas em IFRS e em reais (R$). As comparações, exceto onde indicado, referem-se aos resultados do 2T15 e 1S15. DESTAQUES DO 2T16 E 1S16 Receita líquida consolidada atinge R$ 564 milhões (+25%), com avanço de preços médios em todas as categorias de produtos; Aceleração do ganho de market share no mercado de celulares, atingindo 6,1%¹ (+3,9 p.p.): Positivo assume a 4ª posição no ranking de maiores vendedores de celulares no Brasil; Vendas atingem 748 mil aparelhos (+146%) e faturamento bruto R$ 164 milhões (+163%); Categoria já representa 26% da receita total da companhia; Expansão de 75% das vendas de PCs sob a marca Positivo BGH; Redução das despesas gerais e administrativas recorrentes de 18,5%, mesmo sob o efeito da alta inflação; Lucro Líquido de R$ 12,6 milhões, revertendo o resultado negativo apresentado no 2T15; EBITDA Ajustado de R$ 45 milhões (+168%), com margem de 8,0% (+4,3 p.p.); Forte evolução dos projetos de geração de caixa, com redução de R$ 78 milhões em excesso de estoques e monetização de créditos tributários de R$ 51 milhões no 1S16; Expansão da parceria com a VAIO para início de vendas na Argentina, Chile e Uruguai; Entrada no setor de tecnologia médica com a aquisição de 50% da Hi Technologies: Empresa em preparativos para o lançamento de produtos inovadores em 2017; Redução do endividamento líquido para R$ 226,2 milhões, o menor nível em três anos, com relação Dívida Líquida / EBITDA Ajustado de 1,9x. ¹ Fonte: IDC (Base: 2T16)

1) DESTAQUES FINANCEIROS Demonstrações de Resultados Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Receita Líquida 452,1 375,6 564,5 24,9 50,3 904,1 940,1 4,0 EBITDA 6,5 11,9 53,0 713,3 347,4 6,7 64,9 864,4 EBITDA Ajustado* 16,8 29,5 45,1 168,3 52,8 46,8 74,7 59,6 Lucro (Prejuízo) Líquido (39,6) (10,4) 12,6-131,9-221,4 (28,1) 2,2-107,9 Margem EBITDA Ajustada 3,7% 7,9% 8,0% +4,3 p.p. +0,1 p.p. 5,2% 7,9% +2,8 p.p. Múltiplo 2T15 1T16 2T16 Dívida Líquida - fim de período 326,9 244,7 226,2 EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 108,2 89,3 117,7 Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 3,0x 2,7x 1,9x * Ajustado pelo efeito caixa do hedge cambial dos insumos, pela adição de 50% do EBITDA da joint-venture IFSA e por itens não recorrentes reconhecidos no resultado do 2T15 e 2T16. Maiores detalhes na seção 4.3 - EBITDA. 2) CONTEXTO ATUAL DA INDÚSTRIA DE HARDWARE E DA COMPANHIA No 2T16, o mercado de dispositivos de hardware no Brasil movimentou volumes modestos, em virtude da continuidade do quadro de desaquecimento da economia. O aumento do desemprego durante o primeiro semestre desencorajou a comercialização de itens financiados no varejo, reduzindo a aquisição de PCs em parcelas pela classe média, especialmente no segmento de entrada. Dada a característica deste mercado, intimamente ligado ao momento da confiança do consumidor, acredita-se que o cenário de queda somente mudará a partir da estabilização da taxa de desemprego. O mercado de governo tem sido afetado pelo cenário político conturbado e por contenções de gastos, fruto de iniciativas de ajustamento dos orçamentos de órgãos públicos a uma perspectiva de menor arrecadação. No mercado corporativo, por outro lado, foi observada uma reação favorável das vendas a partir da definição do novo governo. Apesar da contração do mercado, destaca-se que o comportamento da demanda tem se mantido bastante em linha com as expectativas. A ausência de surpresas tem proporcionado um equilíbrio mais saudável entre oferta e demanda e, consequentemente, a normalização das margens no setor. Vale lembrar que esta indústria é caracterizada por um lento ciclo de estoques devido à utilização de logística marítima para a importação de componentes, causando respostas lentas dos fabricantes a eventuais oscilações inesperadas na demanda. Outros dados positivos podem ser identificados na formação das expectativas. O fim do 2T16 mostrou os primeiros sinais de reversão destes indicadores, tanto na perspectiva dos consumidores quanto na dos empresários, os quais estavam há meses em suas mínimas históricas. A recuperação das expectativas é fundamental para destravar parte da demanda reprimida por itens de hardware, após um longo período de postergações de compras gerado pelo quadro de incerteza na economia e na política. Índice de Confiança do Consumidor (ICC) Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) 2 Fonte: Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fonte: Confederação Nacional da Indústria (CNI)

No 2T16, a Positivo Informática se manteve concentrada nos pilares estratégicos de diversificação de receitas, aumento da geração de caixa e recuperação de rentabilidade, combinando forte contenção de gastos com rígido controle para evitar sobras de inventário, alcançando resultados significativos no período, conforme destacado a seguir: Diversificação de receitas Celulares: a receita com telefones atingiu R$ 164,4 milhões no 2T16 (+163%), impulsionada pelo forte crescimento em smartphones, que representou 78% da receita da categoria. Considerando sua evolução de market share e a boa aceitação dos produtos pelos consumidores, a companhia acredita ser capaz de manter uma taxa de crescimento anual de três dígitos neste segmento nos trimestres finais do ano, a julgar pelo grande volume de pedidos em carteira. Operações internacionais em joint venture (Positivo BGH): as vendas sob a marca Positivo BGH novamente apresentaram forte crescimento, totalizando 82 mil PCs (+75%). O principal motivo para o avanço foi a introdução da nova operação em Ruanda a partir de julho de 2015, cujo volume no 2T16 registrou 34,5 mil laptops educacionais. Cumpre destacar que, por força da regulamentação contábil (IFRS 11 Joint Arrangements), este faturamento não é consolidado na receita divulgada pela companhia e seu resultado fica refletido unicamente na linha de Equivalência Patrimonial. No 1S16, a linha de equivalência patrimonial apresentou ganho líquido de R$ 29 milhões (+916%), impulsionada pela expansão das operações internacionais. Marcas premium Quantum e VAIO: em 2016, a companhia está registrado novas receitas com vendas de marcas recém introduzidas em seu portfólio. Em setembro de 2015, foi lançada a unidade de negócios Quantum, focada na venda de smartphones de alta configuração. Desde então, os produtos Quantum têm sido comercializados via comércio eletrônico próprio (www.meuquantum.com.br), marketplaces e quiosques. No segundo semestre, os produtos Quantum também estarão disponíveis no varejo brasileiro, beneficiando-se da força comercial da companhia neste canal de vendas. Em outubro de 2015, foram iniciadas as vendas da marca VAIO no Brasil. Foi a primeira parceria internacional neste formato anunciada pela VAIO Corporation. Desde então, a companhia passou a atuar no segmento high premium de notebooks, que tem como característica ser menos suscetível às flutuações do mercado. Expansão VAIO para outros países da América Latina: a parceria com a VAIO Corporation foi ampliada para os territórios da Argentina, Chile e Uruguai. Na Argentina, a partir de setembro, os notebooks VAIO terão fabricação, distribuição e pós-venda efetuados pela IFSA (joint venture da companhia com o grupo BGH). O avanço para Chile e Uruguai está previsto para o início de 2017, também em joint venture com grupo BGH. Entrada no segmento de tecnologia médica: a companhia concluiu a aquisição de 50% do capital da Hi Technologies, empresa focada no desenvolvimento de dispositivos inovadores na área de saúde. A empresa desenvolve e produz oxímetros, aparelhos para monitoramento de partos e Teste do Coraçãozinho, sistemas de laudos de eletrocardiogramas e detectores de apnéia do sono. Rentabilidade Conforme divulgado nos últimos trimestres, a Positivo Informática implantou uma série de medidas voltadas à melhora de seus resultados. No primeiro semestre de 2016, a companhia capturou importantes ganhos de eficiência, possibilitando a recuperação de sua rentabilidade. Este processo foi alavancado por ações envolvendo cortes agressivos de custo fixo, ganhos de produtividade em fábrica e medidas para eliminação do excesso de estoques, reduzindo significativamente as vendas promocionais de itens de giro lento em inventário. 3

0,2 0,19 0,18 0,17 0,16 0,15 0,14 0,13 0,12 0,11 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% Os gráficos a seguir evidenciam a recuperação da margem da companhia no 1S16. No caso das despesas gerais e administrativas, a redução de 22,1% em um ano pode ser considerada muito significativa, considerando a elevada inflação entre os períodos. Margem das Vendas¹ (% da Receita Líquida) Despesas Gerais e Administrativas 2 (R$ milhões) 9,0% -22,1% 6,7% 6,4% 44,1 41,7 34,4 1S15 2S15 1S16 1S15 2S15 1S16 ¹Calculada pela receita líquida deduzida do CPV ajustado pelo hedge, das despesas com vendas e depreciações 2 Expurgando o histórico de itens extraordinários e de gastos com P&D. Ver item 4.2 Despesas Gerais e Administrativas Geração de Caixa Plano de Monetização de Ativos Tributários (Projeto Manaus): em novembro de 2015, a companhia executou a migração da totalidade da produção de PCs e tablets de Curitiba para a Manaus, como parte do plano de monetização de ativos tributários, divulgado ao mercado em agosto do mesmo ano. Conforme detalhado na ocasião, o novo arranjo de fábricas proporcionará um importante influxo de caixa nos próximos anos. A razão é o diferimento do pagamento de impostos nas compras de insumos voltados à produção na Zona Franca de Manaus, que passa a ser pago na venda dos produtos acabados. Desta forma, espera-se uma redução significativa da geração de novos créditos tributários e, por conseguinte, uma aceleração do consumo do saldo de impostos federais a recuperar detido. Como efeito do plano, no 1S16 a companhia monetizou R$ 51 milhões de seus créditos tributários, conforme pode ser observado pela redução de mesmo montante da conta de Impostos a Recuperar. A monetização do semestre representa 63,8% do total simulado para um ano no quadro abaixo. A partir de agosto, será concluída a migração total da produção de smartphones de Curitiba para a nova unidade de Manaus, o que deverá favorecer a monetização destes ativos. Simulação de Eficiência Tributária Caixa - R$ milhões Impostos a Recuperar 2015 Simulado Ano¹ Realizado 1º Semestre 1S15 (71) 80 (48) 51 2016 +R$ 151 MM vs. 2015 1S16 +R$ 99 MM vs. 1S15 ¹Simulado com base na repetição do perfil de faturamento de 2015 nos próximos anos, no novo arranjo de plantas 4

Redução do excesso de estoques: em junho de 2015, companhia lançou medidas para reduzir o excesso de estoques então existente e, principalmente, evitar sua reincidência. Em paralelo, foram realizadas promoções de produtos com maior tempo de inventário, majoritariamente no segundo semestre de 2015. No 2T16, a companhia manteve seu conservadorismo nas aquisições de insumos, tendo atingido, em alguns momentos, o limite operacional de inventário para atendimento da demanda, e conseguiu manter a trajetória de queda do excesso de estoques, encerrando o período em R$ 57 milhões, redução de 69,8% em relação ao fim do 2T15. Ações para redução do estoque 252 Excesso de Estoques (acima de 54 dias de produção)* R$ milhões 189 164 149 135 125 112 83 78 72 57 jun/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 * Para fins de apuração, consideramos como excesso o estoque que supera 54 dias de produção, que representa o tempo médio desde a entrada dos materiais em estoque até a expedição dos produtos acabados. Posição de Caixa e Dívida Líquida: as iniciativas de geração de caixa e a forte disciplina de capital de giro contribuíram para a redução da dívida líquida, que encerrou o 2T16 em R$ 226 milhões, o menor nível em três anos. Também como parte de sua estratégia financeira conservadora, a companhia tem mantido elevada posição de caixa, com disponibilidades totais de R$ 476 milhões no fim do 2T16. Perspectivas A companhia inicia o segundo semestre confiante em manter a tendência de bom desempenho em seus pilares estratégicos de diversificação de receitas, geração de caixa e rentabilidade. Adicionalmente, a conjuntura do mercado no Brasil apresenta os primeiros sinais de recuperação das expectativas de empresários e consumidores, fator determinante para viabilizar algum aquecimento da demanda nos próximos meses. A seguir, detalhamos os principais fatores que devem favorecer o alcance desses objetivos no restante do ano: Celulares: a introdução do novo portfólio de produtos sob a marca Positivo para o segundo semestre tem sido notável junto aos canais de venda, especialmente na categoria de smartphones. A marca Quantum, por sua vez, teve seu portfólio ampliado em julho, com o lançamento da linha Quantum Müv. Conforme mencionado, a aceleração das vendas e volume de pedidos possui potencial para manter a atual taxa de crescimento anual de três dígitos nos próximos trimestres, acompanhando a conquista de participação de mercado verificada nos últimos períodos. Tal participação no mercado de celulares ainda é significativamente menor do que o market share da companhia no mercado de PCs, conforme gráficos a seguir. 5

12 10 8 6 4 2 0 Evolução Market Share Positivo Celulares (Brasil)¹ Projeção do Mercado Brasileiro de PCs e Celulares (US$ bilhões 2016E)¹ 6,1% 10,8 2,3% 3,0% 2,4% 3,6% 1,2% 1,3% 3,4 18% 6% 4T14 1T15 PCs Celulares ¹Fonte: IDC Market Share Positivo 2T16 Plano de monetização de ativos tributários: a companhia deve manter forte monetização de créditos tributários vinculados aos ganhos com a migração da produção de PCs e tablets para Manaus. Adicionalmente, a companhia decidiu migrar a totalidade da produção de smartphones de Curitiba para Manaus a partir de agosto. Caso se confirme a forte expansão de vendas de aparelhos, a geração de caixa do projeto tende a superar em 2016 os R$ 80 milhões originalmente simulados para um ano. Maior conservadorismo na aquisição de insumos: a companhia tem adotado firmes controles sobre a operação de computadores, em especial no mercado de varejo, com o objetivo de minimizar riscos de sobra de inventário e proteger a rentabilidade. Tais ações incluem a priorização da margem em detrimento de volume e a adoção de um portfólio mais enxuto. Continuidade do plano de redução do custo fixo: no 2T16, foi concluída uma reestruturação dos cargos gerenciais, culminando na redução de 20% destas posições de liderança da companhia no Brasil. O efeito integral desta iniciativa deverá ser melhor refletido nos resultados a partir do 3T16. Ampliação das operações internacionais: as operações internacionais sob a marca Positivo BGH, fruto da joint venture da companhia com o grupo argentino BGH, devem ser expandidas geograficamente nos próximos meses. Desde o início das entregas para um projeto educacional em Ruanda, a companhia tem prospectado oportunidades em outros países do continente com boa receptividade. No momento, a companhia está em fase avançada de discussões acerca de novos contratos de grande porte para fornecimento de PCs e tablets para estudantes na região. Adicionalmente, a partir de setembro de 2016 a operação com a marca VAIO será expandida para a Argentina, em operação administrada por esta joint venture e, posteriormente, para o Chile e o Uruguai. Lançamentos de produtos de tecnologia médica: para 2017, está previsto o lançamento de dispositivos inovadores na área de saúde pela Hi Technologies, empresa que teve 50% de seu capital adquirido pela Positivo Informática no início de 2016. A companhia visualiza uma grande oportunidade de criação de valor por meio de novos negócios no segmento, caracterizado pela forte ênfase em P&D, introdução de produtos inovadores e com propriedade intelectual protegida. 6

3) VOLUMES E RECEITAS 3.1) VOLUMES No 2T16, as vendas de PCs registraram volume de 302,9 mil equipamentos, patamar semelhante ao registrado no 2T15 e no 1T16. As vendas no Brasil recuaram 16,4%, acompanhando a retração do mercado, não representando, portanto, alteração de market share. As vendas sob a marca Positivo BGH na Argentina e em Ruanda cresceram 74,9% no 2T16, impulsionadas pela entrada da operação na África a partir do segundo semestre de 2015, envolvendo laptops educacionais. As vendas de telefones celulares registraram recorde no 2T16, com um total de 747,5 mil aparelhos comercializados, crescimento de 146,0% quando comparado ao 2T15 e praticamente o dobro do verificado no 1T16. O forte crescimento foi favorecido pelo bom desempenho dos smartphones (+258,9%) e das novas frentes de vendas diretas (e-commerce, marketplaces e quiosques). As vendas de tablets reduziram 63,3% em relação ao 2T15, basicamente em função da decisão da companhia em restringir a venda deste form fator no Brasil. A companhia decidiu vender tablets no varejo apenas em projetos pontuais e sob encomenda. Nos mercados corporativos e de governo continua a atuar normalmente. Esta decisão de atuação mais restrita no varejo se deu pela baixa competitividade das empresas participantes do mercado oficial no segmento de entrada (que é o mais volumoso) e pela dominância de empresas que atuam de forma heterodoxa do ponto de vista tributário, o chamado mercado cinza. Volume de Vendas Var% Var% Var% Hardware (unidades) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 PCs 311.247 313.652 302.857-2,7-3,4 627.958 616.509-1,8 Desktops 110.158 65.893 105.882-3,9 60,7 231.428 171.775-25,8 Notebooks 201.089 247.759 196.975-2,0-20,5 396.530 444.734 12,2 Canal 311.247 313.652 302.857-2,7-3,4 627.958 616.509-1,8 Varejo 217.660 135.746 146.061-32,9 7,6 410.979 281.807-31,4 Governo 59.021 164.522 133.059 125,4-19,1 144.036 297.581 106,6 Corporativo 34.566 13.384 23.737-31,3 77,4 72.943 37.121-49,1 Marca 311.247 313.652 302.857-2,7-3,4 627.958 616.509-1,8 Positivo 264.536 173.469 221.175-16,4 27,5 542.901 394.644-27,3 Positivo BGH 46.711 140.183 81.682 74,9-41,7 85.057 221.865 160,8 Telefones Celulares 303.815 388.375 747.520 146,0 92,5 501.089 1.135.895 126,7 Smartphones 110.907 191.873 398.025 258,9 107,4 187.739 589.898 214,2 Feature Phones 192.908 196.502 349.495 81,2 77,9 313.350 545.997 74,2 Tablets 104.714 24.541 58.845-43,8 139,8 222.921 83.386-62,6 Positivo 60.450 6.368 22.161-63,3 248,0 157.608 28.529-81,9 Positivo BGH 44.264 18.173 36.684-17,1 101,9 65.313 54.857-16,0 7

Participação dos Dispositivos nas Vendas (unidades) PCs e Tablets Telefones Celulares 25,2% 27,6% 20,4% 7,3% 16,3% 48,3% 50,4% 50,3% 73,3% 54,5% 26,5% 22,0% 29,2% 19,5% 29,3% 63,5% 36,5% 46,9% 52,8% 50,6% 46,8% 53,1% 47,2% 49,4% 53,2% Tablets Notebooks Desktops Feature Phones Smartphones Composição da Receita Líquida de Hardware Produto Canal NB 34,6% NB Varejo 27,1% 52,8% Gov. 33,4% Gov. 33,8% Varejo 55,2% Outros 4,0% TB 4,8% Outros 1,2% TB 2,4% DT 44,9% TC 11,7% TC 26,1% DT 43,2% Corp. 13,8% Corp. 11,0% 2T15 2T16 2T15 2T16 NB: Notebooks TB: Tablets DT: Desktops TC: Telefones Celulares Corp : Corporativo Gov.: Governo Varejo: 55,2% da receita líquida no 2T16 R$ 308,1 milhões (+39,2%) As vendas no varejo registraram 146,0 mil PCs no 2T16, redução de 32,9% em relação ao 2T15. O volume foi representado por 109,0 mil notebooks (-35,7%) e 37,0 mil desktops (-23,0%). A redução em PCs está alinhada com o desempenho desfavorável do mercado, tendo em vista a queda da atividade econômica e o aumento do desemprego durante o primeiro semestre. As vendas de telefones celulares cresceram 146,0% no 2T16, totalizando 747,6 mil unidades. O aumento de volume foi gerado pela maior entrega no mercado de varejo, distribuidores e nas novas frentes de vendas diretas (e-commerce, marketplaces e quiosques). Para o segundo semestre, a Companhia espera continuar avançando o faturamento destes aparelhos, com avanço importante de participação de mercado. Os tablets, por sua vez, apresentaram redução de 17,3%, com volume de 46,8 mil unidades. O principal fato causador do recuo foi a decisão da companhia de limitar a venda deste formato no varejo brasileiro a projetos sob encomenda, preservando assim sua rentabilidade. 8

Governo: 33,8% da receita líquida no 2T16 R$ 188,3 milhões (+26,7%) O 2T16 apresentou crescimento das entregas ao mercado de governo, totalizando 133,1 mil PCs (+125,4%). O volume foi impulsionado pelas boas entregas de laptops educacionais nas operações internacionais em joint venture sob a marca Positivo BGH, em projetos na Argentina e em Ruanda, representadas por 68,8 mil e 30,1 mil unidades, respectivamente. No Brasil, foi realizado volume de 68,8 mil PCs (-13,8%). Carteira de entregas 2016: a companhia abre o ano com uma carteira de projetos de 500 mil PCs e tablets para entrega no Brasil, na Argentina, no Uruguai e no continente africano, sob as marcas Positivo e Positivo BGH. Corporativo: 11,0% da receita líquida no 2T16 R$ 61,5 milhões (+0,3%) As vendas corporativas no 2T16 apresentaram uma redução de 30,6% em relação ao 2T15, totalizando 35,5 mil PCs e tablets. Este volume está representado por 23,7 mil PCs (-31,3%) e 11,8 mil tablets (- 29,0%). As vendas de PCs foram afetadas pelas postergações de investimentos por parte das empresas diante do cenário econômico adverso. 3.2) PREÇO MÉDIO Apresentamos a seguir os fatores que influenciaram a variação de preço médio dos produtos no 2T16 em relação ao 1T16: Desktops: +14,2% decorrente da maior entrega de projetos de governo com equipamentos mais robustos. Notebooks: +8,5% em função da comercialização de maiores configurações médias, refletidas no aumento da proporção de equipamentos com processadores da família Core i da Intel nos mercados de varejo e de governo. Tablets: +39,9%, decorrente da maior proporção de vendas no mercado corporativo e da decisão da companhia em atuar apenas em projetos sob encomenda no varejo, preservando sua rentabilidade. Telefones celulares: -1,2% em função da maior proporção de vendas de smartphones em com a marca Positivo, o qual possui ticket médio inferior. Preço Médio Var% Var% Var% Positivo (1) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Dólar Médio do Período (2) 3,0822 3,8610 3,4844 13,1-9,8 2,9699 3,6249 22,1 Desktops Em R$ 2.052,6 2.230,7 2.547,7 24,1 14,2 1.864,1 2.427,7 30,2 Em US$ 664,8 577,9 732,5 10,2 26,8 625,0 674,0 7,8 Notebooks Em R$ 1.035,6 1.264,3 1.372,3 32,5 8,5 1.038,0 1.320,1 27,2 Em US$ 336,7 327,4 392,7 16,6 19,9 351,2 361,1 2,8 Tablets Em R$ 373,1 440,9 616,7 65,3 39,9 442,3 577,5 30,6 Em US$ 122,2 114,9 175,0 43,1 52,3 148,3 161,6 8,9 Telefones Celulares Em R$ 205,3 222,6 219,9 7,1-1,2 194,4 220,8 13,6 Em US$ 66,8 57,4 62,7-6,1 9,2 64,0 60,9-4,8 ¹Considera apenas os produtos comercializados no mercado brasileiro. ²Cálculo da companhia, ponderado pela venda mensal para reduzir distorções sazonais, com base na PTAX Venda do BACEN. 9

3.3) RECEITA BRUTA A receita bruta registrou R$ 621,9 milhões no 2T16, crescimentos de 27,2% e 49,5% em relação ao 2T15 e 1T16, respectivamente. No 1S16 a receita bruta registrou R$ 1.037,8 milhões, incremento de 6,2%. Receita Bruta Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Receita Bruta Total 489,0 415,9 621,9 27,2 49,5 977,4 1.037,8 6,2 Hardware Produto 481,5 409,3 609,2 26,5 48,8 962,7 1.018,4 5,8 Desktops 209,4 139,2 261,0 24,6 87,4 402,5 400,2-0,6 Notebooks 168,3 140,4 163,0-3,2 16,1 339,4 303,4-10,6 Telefones Celulares 62,4 86,5 164,4 163,5 90,1 97,4 250,8 157,5 Tablets 22,6 2,8 13,7-39,4 386,7 69,7 16,5-76,4 Outros 18,9 40,4 7,2-61,8-82,1 53,7 47,6-11,4 Hardware Canal 481,5 409,3 609,2 26,5 48,8 962,7 1.018,4 5,8 Varejo 265,9 263,4 343,5 29,2 30,4 485,3 606,9 25,0 Governo 150,8 113,3 200,9 33,2 77,3 341,4 314,2-8,0 Corporativo 64,8 32,6 64,8 0,0 98,9 136,0 97,4-28,4 Tecnologia Educacional 7,5 6,6 12,7 70,3 93,0 14,7 19,3 31,5 3.4) DEDUÇÕES SOBRE A RECEITA BRUTA As deduções da receita bruta, compostas por impostos e devoluções, totalizaram R$ 57,4 milhões no 2T16 e corresponderam a 9,2% do faturamento, aumento de 1,7 p.p. em relação ao 2T15 em decorrência da nova cobrança do diferencial de alíquota de ICMS para vendas diretas interestaduais.. 3.5) RECEITA LÍQUIDA Receita Líquida Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Receita Líquida Total 452,1 375,6 564,7 24,9 50,3 904,1 940,3 4,0 Hardware Produto 445,0 369,3 557,9 25,4 51,1 890,3 927,1 4,1 Desktops 200,0 127,1 241,0 20,5 89,6 381,5 368,1-3,5 Notebooks 154,1 125,0 151,1-2,0 20,9 313,0 276,1-11,8 Telefones Celulares 52,3 74,8 145,4 178,1 94,5 82,1 220,2 168,1 Tablets 21,4 2,3 13,3-37,8 470,9 63,7 15,6-75,5 Outros 17,3 40,1 7,1-58,9-82,3 50,0 47,2-5,6 Hardware Canal 445,0 369,3 557,9 25,4 51,1 890,3 927,1 4,1 Varejo 235,1 221,3 308,1 31,1 39,2 428,3 529,5 23,6 Governo 148,6 118,1 188,3 26,7 59,4 334,0 306,4-8,2 Corporativo 61,3 29,8 61,5 0,3 106,2 128,1 91,3-28,7 Tecnologia Educacional 7,0 6,3 6,8-2,8 7,9 13,8 13,2-4,6 10

4) DESEMPENHO FINANCEIRO 4.1) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) E LUCRO BRUTO Custo dos Produtos Vendidos Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Matéria Prima e Insumos (345,1) (276,7) (388,1) 12,5 40,3 (682,3) (664,8) -2,6 Depreciação e Amortização (4,7) (5,5) (4,7) -0,3-14,2 (8,2) (10,2) 23,4 Outros (14,0) (11,5) (13,0) -7,0 12,8 (31,5) (24,5) -22,2 Total (363,8) (293,7) (405,8) 11,5 38,2 (722,0) (699,5) -3,1 Conciliação CPV ajustado (+) Efeito caixa do hedge dos insumos* (2,3) (1,4) (19,9) 772,6 1.369,4 10,6 (21,2) -299,9 Total ajustado (366,1) (295,1) (425,6) 16,3 44,3 (711,4) (720,7) 1,3 * Representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar. Custo dos Produtos Vendidos (% da Receita Líquida) 80,7% 80,5% 82,3% 78,4% 83,0% 82,6% 78,5% 78,2% 75,4% 71,9% CPV CPV ajustado pelo hedge O CPV ajustado pelo hedge representou 75,4% da receita líquida consolidada, redução de 3,1 p.p. em relação ao 1T16, refletindo a retomada do patamar normalizado das margens de contribuição. Insumos A conta de matéria-prima e insumos com ajuste do hedge correspondeu a 72,3% da receita líquida no 2T16, redução de 1,6 p.p. em relação ao 1T16. A melhora decorreu da normalização da precificação e do menor custo em reais dos componentes, causado pela menor taxa média do dólar na internalização, que registrou R$ 3,54 no 2T16, redução de 9,5% em relação ao 1T16. A companhia entende que a análise desta conta com ajuste pelo resultado da variação cambial é a forma mais adequada para compreender a dinâmica das margens, pois a precificação é estabelecida considerando as posições de hedge contratadas, que são exigidas por política interna. Outros Os outros custos totalizaram 3,1% da receita líquida do 2T16, reduções de 1,0 p.p. e 1,4 p.p em relação ao 2T15 e ao 1T16, respectivamente, em função das ações realizadas pela companhia para obter ganhos em eficiência de custos com mão-de-obra e estrutura administrativa das fábricas, além da maior diluição de custos fixos proporcionada pelo maior faturamento. Lucro Bruto O lucro bruto registrou R$ 158,7 milhões no 2T16, acompanhado de margem bruta de 28,1%. Com os dados ajustados pelo hedge, a margem bruta registrou 24,6% no 2T16, aumento em 5,3 p.p quando comparado ao 2T15. 11

4.2) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Operacionais Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Despesas com Vendas (73,2) (59,7) (93,2) 27,4 56,0 (150,9) (153,0) 1,3 Despesas Gerais e Administrativas (21,4) (23,7) (25,6) 19,9 7,9 (50,0) (49,3) -1,2 Resultado Financeiro (33,7) (37,8) (28,4) -15,8-25,0 (11,8) (66,2) 460,2 Outras Receitas (Despesas) (0,5) 0,3 0,4-185,7 35,0 (0,2) 0,8-479,5 Total (128,7) (121,0) (146,8) 14,0 21,3 (212,9) (267,7) (19,2) Despesas com Vendas As despesas com vendas totalizaram R$ 93,2 milhões no 2T16 e corresponderam a 16,5% da receita líquida, crescimentos de 0,6 p.p e 0,3 p.p. em relação ao 1T16 e 2T15, respectivamente. Ambas as variações foram causadas pelo aumento das despesas com marketing, devido ao maior desembolso com verbas de propaganda cooperada e rebate, com a finalidade de combater os efeitos de enfraquecimento da demanda. Despesas com Vendas Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Marketing (26,8) (25,5) (35,8) 33,6 40,5 (52,2) (61,3) 17,4 Assistência Técnica e Garantia (17,3) (16,4) (26,5) 53,5 61,3 (40,5) (43,0) 6,1 Depreciação e Amortização (6,0) (4,1) (3,7) -37,6-8,7 (11,1) (7,8) -29,8 Outros (23,1) (13,7) (27,1) 17,5 97,7 (47,1) (40,9) -13,3 Total (73,2) (59,7) (93,2) 27,4 56,0 (150,9) (153,0) 1,3 % da Receita Líquida 16,2 15,9 16,5 +0,3 p.p. +0,6 p.p. 16,7 16,3-0,4 p.p. Despesas com Vendas (% da Receita Líquida) Despesas de Marketing (% da Receita Líquida) 16,2% 16,2% 16,7% 15,9% 16,5% 5,9% 6,7% 6,3% 6,8% 6,3% Despesas de Assistência Técnica e Garantia (% da Receita Líquida) Outras Despesas com Vendas (% da Receita Líquida) 3,8% 4,9% 5,2% 4,4% 4,7% 5,1% 3,2% 3,9% 3,7% 4,8% 12

Marketing Os investimentos em marketing totalizaram R$ 35,8 milhões no 2T16 e representaram 6,3% da receita líquida, crescimento de 0,4 p.p. em relação ao 2T15. O aumento está relacionado às maiores despesas com verbas de propaganda cooperada, em função do aumento de mix do mercado de varejo em 2,4 p.p na comparação anual. Em julho, foram lançados dois novos dispositivos sob a marca Quantum para o mercado nacional. Chamados de Quantum MÜV e Quantum MÜV Pro, os aparelhos chegam aos consumidores com a missão de manter o sucesso e o bom desempenho do Quantum GO. O Quantum MÜV vem com o sistema operacional Android 6.0 Marshmallow, processador Quad-Core de 1Ghz, 1GB de memória RAM, 16GB de memória interna, tela HD TrueView de 5.5", câmera traseira de 13 MP com Flash e frontal de 8 MP. Está disponível a partir de R$ 799 O Quantum MÜV Pro possui configurações mais avançadas, como, por exemplo, processador Octa-Core de 1.3Ghz, 2GB de memória RAM e câmera traseira de 16 MP com Flash. Está disponível a partir de R$ 949. Smartphone Quantum MÜV Assistência Técnica e Garantia Os recursos destinados à assistência técnica e garantia totalizaram R$ 26,5 milhões no 2T16 e representaram 4,7% da receita líquida, aumento de 0,9 p.p. em relação ao 2T15, acompanhando o crescimento da proporção de projetos de governo, que representou 33,0% do faturamento no período, os quais possuem uma linha de garantia e serviços de pós-venda mais completa. Despesas Gerais e Administrativas No 2T16, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 25,6 milhões. No período, o montante de R$ 8,3 milhões foi reconhecido como despesas com P&D e valores extraordinários, relativos principalmente a custos com rescisões, devido à conclusão, no 2T16, do projeto de reestruturação do quadro administrativo, que culminou com a redução de cerca de 20% dos cargos de liderança da organização. Expurgando-se o histórico de itens extraordinários e de gastos obrigatórios com P&D, esta conta teria registrado R$ 17,3 milhões, redução de 18,5% em relação aos dados também ajustados do 2T15. No 1S16, as despesas gerais e administrativas registraram R$ 49,3 milhões, redução de 1,2% em um ano. Expurgando-se os itens extraordinários e os gastos obrigatórios com P&D, o ganho anual atingiu 22,1%, mesmo sob elevada inflação entre os períodos. 13

Gerais e Administrativas Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Pessoal e Remuneração dos Administradores (12,0) (10,3) (11,4) -5,0 11,6 (23,3) (22,0) -5,6 Depreciação e Amortização (2,5) (3,5) (4,2) 68,4 21,3 (6,2) (7,6) 23,3 Outros (6,7) (3,4) (1,7) -74,9-49,9 (14,6) (4,8) -67,5 Subtotal - pré itens extraordinários e P&D (21,2) (17,1) (17,3) -18,5 1,4 (44,1) (34,4) -22,1 (+) Itens extraordinários e P&D (0,1) (6,7) (8,3) 7.287,8 24,6 (5,8) (15,0) 156,1 Total Geral (21,4) (23,7) (25,6) 19,9 7,9 (50,0) (49,3) -1,2 Resultado Financeiro O resultado financeiro do 2T16 ficou negativo em R$ 28,4 milhões, impactado pela perda na conta de variação cambial de R$ 17,3 milhões. O período foi marcado principalmente pelos efeitos da cobertura do risco cambial, por meio da contratação de hedge para insumos dolarizados. A variação cambial negativa foi causada pela forte queda da cotação do dólar, que passou de R$ 3,55 para R$ 3,20 ao longo do trimestre (-10%). Cumpre mencionar que a perda financeira do 2T16 foi compensada pela redução no custo dos produtos vendidos, conforme mencionado na seção 4.1. Desconsiderando a conta de variação cambial, o resultado financeiro do 2T16 totalizou um montante negativo de R$ 11,1 milhões, apresentado uma melhora em 39,0% na comparação anual, quando a soma de receitas e despesas financeiras resultou uma perda de R$ 18,2 milhões. Resultado Financeiro Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Efeito caixa do hedge dos insumos (2,3) (1,4) (19,9) 772,6 1.369,4 10,6 (21,2) -299,9 Marcação a mercado e outros itens não caixa (13,3) (26,2) 2,6-119,3-109,8 7,1 (23,6) -431,9 Subtotal - Variação Cambial (a) (15,5) (27,5) (17,3) 11,3-37,2 17,7 (44,8) -352,9 Receitas Financeiras 12,9 22,8 25,2 94,7 10,7 25,6 48,0 87,0 Despesas Financeiras (31,1) (33,1) (36,3) 16,6 9,8 (55,2) (69,3) 25,6 Subtotal - Custo da Dívida e outros (b) (18,2) (10,3) (11,1) -39,0 7,7 (29,5) (21,4) -27,7 Total Geral (a + b) (33,7) (37,8) (28,4) -15,8-25,0 (11,8) (66,2) 460,2 4.3) EBITDA Apresentamos a seguir uma conciliação do EBITDA Ajustado com o efeito caixa do hedge dos insumos e uma série de despesas extraordinárias relacionadas à transferência da produção de PCs e tablets de Curitiba para Manaus, rescisões não orçadas e excedente de despesas de P&D. 1) Ganho caixa do hedge dos insumos: representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar. Por serem integralmente ligados aos insumos, a companhia entende que seu resultado é operacional. 2) Rescisões extraordinárias: referem-se à adequação do quadro de colaboradores ao menor patamar de receita, dado o cenário recessivo, e à migração de posições de trabalho de Curitiba para Manaus. 3) Excedente de despesas de P&D: são desembolsos com projetos de P&D exigidos pela Lei de Informática, regulados em cerca de 2% da receita da companhia. Tais despesas foram previamente contratadas com base em uma perspectiva de faturamento maior do que a realizada. Sendo assim, nos primeiros nove meses de 2015, já haviam sido reconhecidas despesas suficientes para cobrir a obrigação do ano. 14

4) Despesas Projeto Manaus: referem-se a gastos que não foram considerados como investimento. 5) EBITDA Joint Venture (IFSA): refere-se a metade do EBITDA apurado pelas operações na Argentina e Ruanda, cuja participação da companhia nestas sociedades é de 50%. Divulgamos este ajuste desde o 1T13, devido à introdução de uma regulamentação contábil que passou a tratar joint ventures pelo método de equivalência patrimonial, que é excluído do cômputo do EBITDA tradicional. EBITDA Var% Var% Var% (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 2T16 X 2T15 2T16 X 1T16 1S15 1S16 1S16 X 1S15 Lucro (Prejuízo) Líquido (39,6) (10,4) 12,6 131,9-221,4 (28,1) 2,2 107,9 Depreciação e Amortização 13,3 13,1 12,7-4,1-3,0 25,8 25,8 0,3 Resultado Financeiro 33,7 37,8 28,4-15,8-25,0 11,8 66,2 460,2 Equivalência Patrimonial (0,8) (28,7) (0,7) -19,2-97,6 (2,9) (29,4) 916,4 IR e Contribuição Social 0,0 - - N/A N/A 0,1 - -100,0 EBITDA 6,5 11,9 53,0 713,3 347,4 6,7 64,9 864,4 Margem EBITDA (%) 1,4 3,2 9,4 +8,0 p.p. +6,2 p.p. 0,7 6,9 +6,2 p.p. Conciliação de EBITDA Ajustado: EBITDA 6,5 11,9 53,0 713,3 347,4 6,7 64,9 864,4 (1) Efeito caixa do hedge dos insumos (2,3) (1,4) (19,9) 772,6 1.369,4 10,6 (21,2) -299,9 (2) Rescisões extraordinárias 1,6 0,0 4,0 155,1 N/A 2,2 4,0 81,8 (3) Excedente de despesas de P&D 2,0 0,0 - -100,0 N/A 9,0 - -100,0 (4) Despesas - Projeto Manaus - 0,0 - N/A N/A 0,0 - N/A (5) EBITDA Joint Ventures (50%) 9,0 19,0 7,9-12,0-58,4 18,3 27,0 47,8 EBITDA Ajustado 16,8 29,5 45,1 168,3 52,8 46,8 74,7 59,6 Margem EBITDA Ajustada (%) 3,7 7,9 8,0 +4,3 p.p. +0,1 p.p. 5,2 7,9 +2,8 p.p. Múltiplo Dívida Líquida - fim de período 326,9 244,7 226,2 EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 108,2 89,3 117,7 Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 3,0x 2,7x 1,9x Assim, o EBITDA Ajustado totalizou R$ 45,1 milhões no 2T16, aumento de 168,3% em relação ao 2T15, principalmente em função da normalização da margem de contribuição combinada com a redução do custo fixo na operação brasileira, bem como o bom resultado apresentado com as operações internacionais em joint venture, instaladas na Argentina e em Ruanda. 4.4) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO Foi apurado lucro líquido contábil de R$ 12,6 milhões no 2T16, revertendo o prejuízo registrado no 2T15. No acumulado do ano, a companha apurou lucro líquido de R$ 2,2 milhões, impactado pelo reconhecimento de perda sem efeito caixa na conta de variação cambial, de R$ 23,6 milhões, relacionada à marcação a mercado de instrumentos de hedge de insumos e à atualização das obrigações com fornecedores em dólar. 15

5) CAPITAL DE GIRO O capital de giro financeiro, composto pelos estoques, contas a receber e fornecedores, totalizou R$ 441,2 milhões no fim do 2T16, redução de 24,8% em relação ao 2T15, mesmo com o maior faturamento, devido às medidas adotadas pela companhia para otimização do capital empregado. O sólido ganho na administração de capital de giro é evidenciado pela redução do ciclo de conversão de caixa para 74 dias (-51 dias), especialmente na linha de estoques, em virtude da forte gestão de inventário adotada pela companhia. Este foi o melhor resultado para esta métrica desde o exercício de 2006. O capital de giro representou 23,5% da receita líquida anualizada em 30/06/2016, redução de 5,0 p.p. em relação ao registrado no 2T15. Na comparação anual, o ciclo de caixa registrou melhora de 51 dias. Capital de Giro COM Materiais em Trânsito (R$ Milhões final do período) Contas a Receber 414,0 309,1 277,8 252,7 381,3 Estoques 568,7 530,9 393,7 369,2 374,9 Fornecedores (396,3) (359,8) (283,1) (242,4) (315,0) Capital de Giro 586,4 480,2 388,4 379,6 441,2 Capital de Giro SEM Materiais em Trânsito (em dias final do período) Contas a Receber (1) 82 63 50 61 61 Estoques (2) 121 113 79 96 64 Fornecedores (2) (79) (71) (55) (57) (51) Ciclo de Conversão de Caixa 125 105 75 99 74 (1) Em dias da receita líquida (2) Em dias do CPV Evolução do Capital de Giro (em % da receita líquida dos últimos 12 meses) Evolução do Ciclo de Conversão de Caixa (em dias) -5,0 p.p. -51 dias 28,5% 24,4% 21,1% 21,5% 23,5% 125 105 75 99 74 16

450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 3,3x 2,8x 2,3x 1,8x 1,3x 0,8x 0,3x -0,2x 6) FLUXO DE CAIXA E DÍVIDA LÍQUIDA No 2T16 a geração operacional de caixa ficou positiva em R$ 33,5 milhões, favorecida pela monetização de R$ 28,8 milhões em créditos tributários, principalmente em função do projeto Manaus. Adicionalmente, devido ao maior faturamento, foram reconhecidas maiores provisões para despesas futuras, a exemplo de verbas comerciais, serviços de assistência técnica, garantia e royalties. Fluxo de Caixa Sintético (R$ milhões) 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 Lucro (Prejuízo) Líquido do Período (39,6) (10,4) 12,6 (28,1) 2,2 (+) Depreciação e amortização 13,2 13,1 12,7 25,8 25,8 Geração de Caixa Interna (26,4) 2,7 25,4 (2,3) 28,1 (+) Capital giro operacional (21,3) 24,6 (49,5) 62,7 (24,9) (+) Outros ativos e passivos (10,0) (0,6) 57,6 (81,3) 57,0 Geração de Caixa Operacional (57,7) 26,7 33,5 (20,8) 60,1 (+) Investimentos (4,8) (6,8) (14,9) (12,0) (21,7) (+) Dividendos 5,7 0,0 0,0 5,7 0,0 Aumento (Redução) da Dívida Líquida 56,8 (19,9) (18,6) 27,1 (38,4) Dívida (Caixa) Líquida no Início do Período 270,1 264,6 244,7 299,8 264,6 Dívida (Caixa) Líquida no Final do Período 326,9 244,7 226,2 326,9 226,2 A geração de caixa auferida no 2T16 permitiu uma redução do endividamento líquido da companhia da ordem de R$ 18,6 milhões, queda de 7,6% em relação ao verificado no 1T16. A porção representada por linhas de financiamento de longo prazo atingiu 63,0% Evolução da Dívida Líquida e Múltiplo Trimestral (R$ milhões) * R$ -100,7 milhões 3,0x 2,6x 2,9x 2,7x 326,9 294,2 264,6 244,7 1,9x 226,2 Dívida Líquida Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado *Inclui saldo de instrumentos financeiros 17

7) INVESTIMENTOS Os investimentos totalizaram R$ 18,4 milhões no 2T16, sendo, em parte, relacionados ao aumento de capital efetuado na joint venture IFSA, de forma a suportar o crescimento de sua operação internacional. Adicionalmente, foram realizados investimentos no desenvolvimento e adequação de soluções de TI para o Projeto Manaus, que demandou diversos ajustes no sistema integrado de gestão empresarial (ERP). Para o ano de 2016, a companhia deverá realizar investimentos de R$ 35,0 milhões, compreendendo, basicamente, o desenvolvimento de soluções em tecnologia educacional, aprimoramentos do sistema ERP e desembolsos gerais de manutenção de infraestrutura. 8) MERCADO DE CAPITAIS Performance das Ações As ações da Positivo Informática encerraram o 2T16 cotadas a R$ 1,47, indicando um valor de mercado de R$ 129,1 milhões. A performance da POSI3 no 2T16 está demonstrada na tabela a seguir. Parâmetros 2T16 Cotação de Fechamento (R$) 1,47 Cotação Mínima (R$) 1,33 Cotação Máxima (R$) 1,55 Variação POSI3-0,7% Variação Ibovespa 2,9% Alocação das Ações em Circulação Em 30 de junho de 2016, a companhia contava com 4,9 mil pessoas físicas em sua base acionária, detentoras de 38,3% das ações em circulação. Os investidores institucionais detinham 51,7% do freefloat, conforme apresentado a seguir: Alocação do Free-Float Institucional Estrangeiro 44,6% Institucional Local 7,2% Varejo 38,3% Tesouraria 10,0% 30/06/2016 18

Contato RI Lincon Lopes Ferraz Diretor Financeiro e de RI Diogo Fantinato Coordenador de Planejamento e RI Email: ir@positivo.com.br Tel: (+55 41) 3316-7887 Website de RI: www.positivoinformatica.com.br/ri Teleconferência 2T16 Quarta-feira, 10 de agosto de 2016. > Português 10h30 (horário de Brasília) 09h30 (horário NY) Ligações originadas no Brasil: (11) 2188-0155 Ligações originadas no exterior: 55 (11) 2188-0155 Código: Positivo > Inglês 11h30 (horário de Brasília) 10h30 (horário NY) Ligações originadas nos Estados Unidos: 1 (877) 317-6776 Ligações originadas em outros países: 1(412) 317-6776 Código: Positivo Sobre a Positivo Informática: Criada em 1989, a Positivo Informática (BM&FBOVESPA: POSI3) tem presença nacional e internacional, oferecendo as mais avançadas soluções de tecnologia, da fabricação de computadores ao desenvolvimento de ferramentas educacionais. A companhia atua com dois segmentos de negócios: Hardware e Tecnologia Educacional. No portfólio do segmento de Hardware, a empresa oferece uma linha completa de computadores (desktops e notebooks), tablets e telefones celulares. Para dar suporte a todas as suas atividades conta com uma rede de assistências técnicas cobrindo a totalidade das cidades brasileiras, além da CRP - Central de Relacionamento Positivo. No segmento de Tecnologia Educacional, a Positivo Informática é reconhecida pelo pioneirismo no desenvolvimento e pela qualidade das soluções tecnológicas em seus três segmentos de atuação: ensino particular, ensino público e varejo. As soluções educacionais da Positivo Informática estão presentes em mais de 14 mil escolas e são exportadas para mais de 40 países. Positivo Informática na Internet: www.positivoinformatica.com.br/ri 19

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO (Em R$ mil) 2T15 1T16 2T16 Var% 2T16 x 2T15 Var% 2T16 x 1T15 1S15 1S16 Var% 1S16 x 1S15 RECEITA BRUTA DE VENDAS Venda de produtos 477.608 406.612 614.310 28,6 51,1 951.106 1.020.922 7,3 Prestação de serviços 11.394 9.259 7.582-33,5-18,1 26.300 16.841-36,0 DEDUÇÕES SOBRE VENDAS 489.002 415.871 621.892 27,2 49,5 977.406 1.037.763 6,2 Devoluções e descontos comerciais -11.580-18.671-21.546 86,1 15,4-23.967-40.217 67,8 Impostos e contribuições -25.356-21.600-35.837 41,3 65,9-49.369-57.437 16,3-36.936-40.271-57.383 55,4 42,5-73.336-97.654 33,2 RECEITA LÍQUIDA 452.066 375.600 564.509 24,9 50,3 904.070 940.109 4,0 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS -363.781-293.706-405.789 11,5 38,2-721.987-699.495-3,1 LUCRO BRUTO 88.285 81.894 158.720 79,8 93,8 182.083 240.614 32,1 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas -73.164-59.738-93.213 27,4 56,0-150.949-152.951 1,3 Gerais e administrativas -21.352-23.733-25.611 19,9 7,9-49.960-49.344-1,2 Receitas financeiras 12.943 22.764 25.196 94,7 10,7 25.648 47.960 87,0 Despesas financeiras -31.111-33.054-36.277 16,6 9,8-55.191-69.331 25,6 Variação cambial e monetária -15.533-27.545-17.288-11,3 37,2 17.726-44.833 352,9 Outras receitas (despesas) operacionais líquidas -509 323 436-185,7 35,0-200 759-479,5-128.726-120.983-146.757 14,0 21,3-212.926-267.740 25,7 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 835 28.680 675-19,2-97,6 2.888 29.355 916,4 LUCRO OPERACIONAL -39.606-10.409 12.638 131,9-221,4-27.955 2.229-108,0 LUCRO LÍQUIDO APTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS -39.606-10.409 12.638 131,9-221,4-27.955 2.229-108,0 Provisão para Imposto de Renda - - - 0,0 0,0-139 - -100,0 Provisão para Contribuição Social - - - 0,0 0,0 - - 0,0 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos - - - 0,0 0,0 - - 0,0 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO -39.606-10.409 12.638 131,9-221,4-28.094 2.229-107,9 20

BALANÇO PATRIMONIAL (R$ mil) ATIVO 30/06/2016 31/03/2015 30/06/2015 PASSIVO 30/06/2016 31/03/2015 30/06/2015 CIRCULANTE Disponibilidades 476.271 490.567 349.733 CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 510.763 559.434 516.432 Contas a receber 381.294 252.742 413.974 Fornecedores 314.966 242.370 396.342 Estoques 374.920 369.189 568.749 Salários e encargos a pagar 21.243 18.982 31.845 Impostos a recuperar 146.014 171.515 166.717 Provisões 108.810 87.438 97.337 Adiantamento diversos 33.460 30.765 25.960 Impostos e contribuições 15.697 11.979 16.808 Impostos diferidos circulante - - - Dividendos a pagar 2 2 5.821 Saldo de instrumentos financeiros Partes Relacionadas 10.927 29.711 23.461-445 14.940 Receita diferida 9.806 11.304 16.134 Saldo de instrumentos financeiros 86.426 43.363 - Outros créditos 19.659 26.801 34.223 Partes Relacionadas 1.682 1.551 397 Outras contas a pagar 3.410 3.088 7.720 Total do circulante 1.442.545 1.371.735 1.597.757 Total do circulante 1.072.805 979.511 1.088.836 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo 204.377 204.195 200.685 Exigível à Longo Prazo 198.247 217.092 231.595 Impostos a recuperar 118.407 118.441 118.249 Empréstimos e financiamentos 142.442 158.606 170.783 Tributos diferidos 71.073 71.073 71.073 Outras Provisões 15.119 19.394 19.394 Outros créditos 14.897 14.681 11.363 Provisão para contigências 36.125 37.029 38.894 Investimentos - - - Impostos diferidos LP - - - Investimentos - Joint Venture Imobilizado líquido 56.141 51.624 46.399 Intangível líquido 57.085 63.471 55.383 71.214 64.380 52.220 Outros contas a pagar 4.561 2.063 2.524 Total do não circulante 388.817 383.670 354.687 Total do não circulante 198.247 217.092 231.595 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 389.000 389.000 389.000 Reserva de capital 121.339 121.274 120.814 Reserva de lucros 118.675 106.037 168.228 Ações em tesouraria -37.467-37.467-37.467 Ajuste de avaliação patrimonial -31.237-20.042-8.562 Total do patrimônio líquido 560.310 558.802 632.013 TOTAL DO ATIVO 1.831.362 1.755.405 1.952.444 TOTAL DO PASSIVO 1.831.362 1.755.405 1.952.444 21

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (Em R$ mil) 2T15 1T16 2T16 1S15 1S16 (Prejuízo) Lucro Líquido do Período (39.606) (10.409) 12.638 (28.094) 2.229 Reconciliação do lucro líquido com o caixa obtido nas operacões: Depreciação e Amortização 13.246 13.111 12.712 25.756 25.823 Ganho (perda) no valor justo dos instrumentos financeiros 14.515 83.014 38.379 (17.775) 121.393 Provisão para riscos trabalhistas, tributários e cíveis (752) (1.369) (904) 42 (2.273) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.215 1.298 1.395 2.557 2.693 Provisão para estoques obsoletos (13.333) (5.402) 6.938 (10.116) 1.536 Stock Options 208 73 65 425 138 Ganho/perda na alienação de imobilizados - - - - - Juros sobre empréstimos 30.983 26.391 25.981 46.386 52.372 Variação cambial (18.771) (74.689) (43.608) (6.591) (118.297) Atualização monetária - (4.081) (3.226) - (7.307) Imposto de renda e contribuição social diferidos - - - 139 - Equivalência patrimonial (835) (28.679) (676) (2.888) (29.355) (Aumento) diminuição de ativos: Contas a receber (22.385) 23.744 (129.947) 64.115 (106.203) Estoques (32.598) 31.156 (11.652) (75.994) 19.504 Impostos a recuperar (28.611) 22.196 28.761 (48.105) 50.957 Adiantamentos diversos (1.416) 1.931 (2.695) (3.538) (764) Outros ativos 5.903 786 4.017 683 4.803 Aumento (diminuição) de passivos: Fornecedores 66.202 (24.985) 86.033 91.910 61.048 Contas a pagar e provisões (18.097) (16.699) 15.599 (19.482) (1.100) Obrigações tributárias (232) 569 3.718 (5.160) 4.287 Outros passivos (10.369) (23.899) (4.572) (3.953) (28.471) Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades Operacionais (54.733) 14.057 38.956 10.317 53.013 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento de dividendos 5.704 - - 5.704 - Aquisição do Investimento - (300) (6.465) - (6.765) Aquisição de imobilizado (2.177) (2.056) (4.678) (3.784) (6.734) Aumento do Intangível (2.612) (4.440) (3.778) (8.198) (8.218) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 915 (6.796) (14.921) (6.278) (21.717) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de lucros e dividendos - - - - - Empréstimos (pagos)/captados, líquido 88.709 (76.981) (44.935) 121.680 (121.916) Partes relacionadas 10.765 3.259 13.050 (347) 16.309 Ações em tesouraria - - - - - Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades de financiamento 99.474 (73.722) (31.885) 121.333 (105.607) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES NO PERÍODO 45.656 (66.461) (7.850) 125.372 (74.311) CAIXA E EQUIVALENTES NO INICIO DO PERÍODO 304.077 554.886 490.567 224.361 554.886 Variação cambial sobre caixa e equivalentes - (2.142) 6.446 4.304 CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO 349.733 490.567 476.271 349.733 476.271 22