TÍTULO: ANÁLISE DA INTENSIDADE DA DOR EM MULHERES COM DOR LOMBAR E PÉLVICA GESTACIONAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): REBECA JEREMIAS ORIENTADOR(ES): CRISTINA MARIA NUNES CABRAL COLABORADOR(ES): ARIANE DA CRUZ SARAIVA DE MORAIS
1. RESUMO A dor lombar, pélvica e outras queixas, de origem musculoesquelética, são consideradas apenas como sintomas desagradáveis e comuns, porém muitas mulheres sofrem com altos níveis de dor e incapacidade com consequências sociais e econômicas. O objetivo desse projeto foi o de coletar dados referentes à intensidade da dor lombar e pélvica gestacional em mulheres brasileiras, residentes na cidade de São Paulo, para organizar a prevalência dessa disfunção. Prevalência é definida como a frequência de casos existentes de uma determinada doença, em uma determinada população e em um dado momento. A partir disso, foi feita uma pesquisa em artigos visando encontrar as prevalências da dor lombar gestacional no mundo, ampliando nossa visão sobre o assunto. Outros aspectos como, custos gerados pelos afastamentos, diagnósticos e tratamentos foram discutidos e estudados. A avaliação das gestantes foi realizada a partir do questionário de características demográficas e o preenchimento da Escala Numérica de Dor. Foi relatado a maior e a menor dor já sentida e a intensidade da dor no momento da avaliação. A amostra foi composta de 31 gestantes com queixa de dor lombar e/ou pélvica gestacional em qualquer idade gestacional, que compreendem e falem a língua portuguesa, e não apresentam riscos com a gravidez. Observamos que a maioria das gestantes apresentou dor gestacional, com alta prevalência na dor lombopélvica. O nível de dor avaliado pela Escala Numérica de Dor apresentou médias elevadas sendo que o pico máximo trouxe valores altos, mostrando a gravidade dessa condição. 2. INTRODUÇÃO Durante toda a gravidez existem muitos desconfortos para a mulher. O efeito desse desconforto pode depender do estilo de vida dessas gestantes, podendo ser menor ou limitado. A dor lombar, pélvica e outras queixas de origem musculoesquelética são consideradas apenas como sintomas desagradáveis e comuns, porém muitas mulheres sofrem com altos níveis de dor e incapacidade com consequências sociais e econômicas. (1) A dor lombar é geralmente definida pela dor
entre a 12ª costela e a prega glútea. Existe também a dor da cintura pélvica que é definida pela dor entre a crista ilíaca posterior e a prega glútea, em particular nas articulações sacroilíacas, podendo irradiar para a região posterior da coxa. (2) Por fim, temos a dor lombopélvica que se caracteriza por não apresentar nenhuma distinção entre a dor lombar e pélvica. (3) Um aspecto importante para avaliar na dor lombar em gestantes é em relação à prevalência e incidência. Prevalência é definida como a frequência de casos existentes de uma determinada doença, em uma determinada população e em um dado momento. Incidência é a frequência de casos novos de uma determinada doença ou problema de saúde num certo período de tempo, vindos de uma população sob risco de adoecimento no início da observação. (4) Estes desconfortos são comuns em muitas culturas durante a gravidez. Um estudo holandês mostrou que a prevalência durante a gravidez é de 45,00% para dor lombar e de 25,00% para dor pélvica, porém a diferença entre a dor lombar e pélvica não está clara. (5) Outro estudo realizado na Austrália apresenta uma prevalência para dor pélvica de 20,00%, e uma pesquisa de base populacional da dor lombar de 35,50% a 80,00%. (1) Dois estudos suecos apresentam uma prevalência de 54,00% para dor pélvica, 17,00% para dor lombar e de 29,00% a 72,00% para sintomas combinados. (6) Já no Irã relata-se que 28,00% das gestantes tiveram dor pélvica, 13,00% dor lombar e 8,00% apresentaram sintomas combinados. Um estudo internacional concluiu que a dor pélvica não tem relação com aspectos geográficos ou socioeconômicos e apresentou as seguintes prevalências: 49,00% na Suíça, 66,00% na Tanzânia, 77,00% na Finlândia, e 81,00% em Zanzibar, com uma similaridade geral em locais dos sintomas e grau de dor. (7) 3. OBJETIVOS Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a prevalência da intensidade da dor lombar e pélvica gestacional em mulheres brasileiras, residentes na cidade de São Paulo.
4. METODOLOGIA Amostra A coleta de dados deste estudo foi realizada no período de março de 2014 a julho de 2014, em um Consultório Particular de Ginecologia e Obstetrícia localizado na cidade de São Paulo. Todas as mulheres que realizaram pré-natal no consultório foram convidadas a participar voluntariamente do estudo. A amostra foi composta de 31 gestantes com ou sem queixa de dor lombar e/ou pélvica gestacional, em qualquer idade gestacional, que compreendem e falem a língua portuguesa, assim como não apresentam riscos com a gravidez, tais como: doenças do sistema locomotor (inflamatórias e/ou sistêmicas), problemas medulares (confirmados por diagnósticos) nos últimos dois meses, histórico de fraturas, neoplasias ou cirurgias anteriores de abdome, coluna vertebral, pelve e fêmur (3, 6), riscos de aborto e gestação gemelar (5). Caso as gestantes apresentassem sinais e sintomas de tais riscos e doenças específicas, observadas mediante história e exame físico, foram excluídas do estudo, visto que podem provocar dor na região lombopélvica (8). Avaliação e Procedimentos As gestantes responderam a um questionário de características demográficas e preencheram a intensidade da dor lombar e/ou pélvica na Escala Numérica de Dor. (9) O questionário de características demográficas foi produzido pelo grupo de pesquisa tendo estudos anteriores como base (7). As mulheres responderam sobre idade (6, 7, 10, 11), número de gestações anteriores (6, 7, 10, 11), uso de analgésicos (7, 12, 13) e número de licenças médicas (7). Outras informações também foram fornecidas no questionário, tais como: nível educacional (5, 7, 14), nível de trabalho físico com cargas ao longo da vida (7, 11), satisfação com o trabalho (6, 7, 11), índice de massa corporal (6-8, 13, 14), número de nascimentos anteriores (7, 11), dor lombar pré-gestacional e nas gestações anteriores (3, 7, 11, 13), início dos sintomas (10, 12, 14), fetos muito pesados (3, 7, 14), peso e altura dos filhos anteriores (14), aumento do diâmetro abdominal (3, 7), disfunções musculares (3, 7), nuliparidade (12), hipermobilidade (14), amenorreia (14, 15), uso de contraceptivos orais (3, 12), histórico de tabagismo e de trabalhos extenuantes (2), histórico familiar de dor (14), hábitos de
prática de exercícios físicos (7, 11), assim como os regimes de tratamento (11, 13), persistência da dor (11) e os horários de pior dor (dia ou noite). (12) Foi analisado o histórico da intensidade da dor durante a gestação, pela Escala Numérica de Dor, que é uma escala de 11 pontos em que zero significa nenhuma dor e 10 significa a pior dor possível". (9) O intuito foi colher informações a respeito da intensidade da dor (3, 6-8, 10, 11, 13, 14) nos últimos 7 dias, o pico mínimo e máximo de dor e a dor no momento da avaliação (8). Análise estatística Os dados descritivos do presente projeto foram apresentados por valores de média e desvios-padrão para as variáveis contínuas, e de valores de frequência para as variáveis categóricas. 5. RESULTADOS Foi feita uma pesquisa com gestantes questionando-as sobre dor lombar, pélvica, lombopélvica e incapacidade funcional devido à dor (n=31), onde a média de semanas gestacionais foi 24,70 (10,23) semanas. Dentro da amostra que coletamos 71,00% relataram dor gestacional com início da dor em média com 12,61 semanas. As demais características demográficas e relacionadas à gestação da amostra estão apresentadas na Tabela 1. Buscando saber sobre os afastamentos no trabalho foi questionado sobre o trabalho atual se ele é cansativo e 61,50% responderam que sim levando a crer que o cansaço adquirido após um dia de trabalho pode aumentar a prevalência de dor. Por volta de 22,00% das gestantes precisaram de licença médica por causa da dor, mas o número de licenças encontrado foi baixo, com média de 1 licença. Outras variáveis que podem estar relacionadas com a presença da dor lombar ou pélvica gestacional estão apresentadas na Tabela 2. Ao aplicarmos a Escala Numérica de Dor, a média de pontos marcados nos últimos 7 dias foi de 6,09 (2,11) e no momento da avaliação 3,04 (2,99) pontos. Outras variáveis estão apresentadas na Tabela 3.
6. DESENVOLVIMENTO A partir da análise dos resultados foi possível observar que a prevalência de dor gestacional na lombar foi similar a de outro estudo selecionado no qual a prevalência é de 45,00%. Porém nesse mesmo estudo os valores de dor observados na região pélvica são diferentes, sendo eles 25,00% no estudo analisado e apenas de 4,50% no estudo atual. (5) Dois estudos suecos mostram que para dor lombopélvica, os números são de 29,00% a 72,00%, sendo que os resultados do estudo em discussão se encaixam nesse parâmetro com 54,50%. (6, 14). Para dor pélvica existe um estudo no Irã que possui os números baixos e próximos ao desse estudo atual, sendo eles de 8,00% para 4,50% respectivamente. (3) Outras prevalências para dor pélvica de estudos internacionais apontam números mais altos do que os encontrados na nossa análise, como 49,00% na Suíça, 66,00% na Tanzânia, 77,00% na Finlândia e 81,00% em Zanzibar. (12) Em relação ao afastamento devido à dor, estudos mostram que a maioria das gestantes precisa tirar pelo menos uma licença, o que contradiz com o que foi relatado em que apenas 22,70% pediram algum afastamento. (16) No estudo atual, dentro das gestantes que necessitaram de uma licença, a mesma durou em média 14,60 (21,81) semanas. Um estudo brasileiro obteve números bem próximos aos do estudo em discussão em relação à quantidade de gestantes com dor gestacional, sendo de 79,80% para 71,00%, respectivamente. As gestantes também referiram dor em mais de uma região simultaneamente como lombopélvica com 57,30% no estudo analisado para 54,50% no estudo atual. Números bem próximos como estes mostram que a prevalência dessas dores está começando a ser conhecida. Em relação à idade gestacional, a prevalência de dor foi maior nas gestantes com até 12 semanas nesse estudo brasileiro e na nossa coleta a média foi de 12,61 semanas, existindo também uma semelhança. (17) Assim como no nosso estudo, em uma pesquisa brasileira, nenhuma gestante relatou praticar alguma atividade física durante o período gestacional, porém 45,20%
realizavam algum exercício físico antes da gravidez nesse estudo atual. (18) Nossa análise mostrou que 72,70% das gestantes relataram que o pior horário da dor é à noite, sendo que nesse estudo realizado em Pernambuco as mulheres se queixavam que a pior dor era da tarde para noite. Esse estudo também mostra que 66,65% das gestantes relataram dor lombopélvica o que para nós foi de 54,50%, mostrando que os sintomas combinados também possuem uma grande prevalência em relação aos outros locais de dor. Também é analisada a importância do fisioterapeuta na vida dessas gestantes quando se observa, tanto no estudo pesquisado quanto no nosso estudo atual, que nenhuma das grávidas fazia qualquer atividade física, o que poderia ajudar na prevenção, redução e até eliminação dessa condição. Reeducação corporal, exercícios de relaxamento, orientações posturais em atividades diárias e medidas educativas como mostra o estudo, são essenciais para a reabilitação dessas mulheres buscando a prevenção da dor lombar pós-parto. (18) 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A dor gestacional é uma condição que pode levar a altos níveis de dor. Diferente do que a maioria pensa não são todas as mulheres que têm dor lombar na gestação e esses desconfortos não são normais e devem sim ser bem diagnosticados e tratados melhorando o dia a dia da gestante. Podemos concluir, dentro da nossa amostra, que a maioria das gestantes relatou dor gestacional e a maior prevalência ocorreu na dor lombopélvica. O nível de dor avaliado pela Escala Numérica de Dor apresentou médias elevadas sendo que o pico máximo trouxe valores altos, mostrando a gravidade dessa condição. Observamos que o trabalho atual da gestante influencia muito na existência e nos períodos da sua dor. Um fator importante é que ter relatado dor nas gestações anteriores não foi considerado risco, pois a maioria das gestantes não apresentou qualquer dor nas outras gestações. Porém se tinha dores antes da gestação, a chance de desenvolver a dor gestacional foi maior.
Tabela 1: Características demográficas da amostra Características demográficas Valores obtidos Semana gestacional (semanas), média (DP) 24,70 (10,23) Idade (anos), média (DP) 29,12 (5,36) Peso (Kg), média (DP) 70,60 (12,37) Altura (m), média (DP) 1,62 (0,06) Primeira gestação, n (%) Nº de gestações anteriores, n (%) 1 2 3 Nº de parto anterior, n (%) 0 1 2 Dor lombar, pélvica ou lombopélvica gestacional, n (%) Local, n (%) Lombar Pélvica Lombopélvica 16 (51,60) 15 (48,40) 9 (60,00) 5 (33,30) 1 (6,70) 2 (13,30) 11 (73,30) 2 (13,30) 22 (71,00) 9 (29,00) 9 (41,00) 1 (4,50) 12 (54,50) Início de dor em semana, média (DP) 12,61 (11,10) Horário da pior dor, n (%) Dia Noite Dor antes da gestação, n (%) 6 (27,30) 16 (72,70) 10 (45,50) 12 (54,50) Local, n (%) Lombar 10 (100,00) Dor em gestações anteriores, n (%) Local, n (%) Lombar Lombopélvica 7 (31,80) 15 (68,20) 6 (85,70) 1 (14,30)
Tabela 2: Variáveis relacionadas com a presente dor gestacional Variáveis Histórico familiar de dor gestacional, n (%) Diâmetro abdominal, n (%) De acordo Abaixo Disfunção muscular, n (%) Hipermobilidade, n (%) Amenorreia, n (%) Trabalho cansativo, n (%) Trabalho com carga pesada, n (%) Prática de exercício físico, n (%) Utilizava contraceptivo oral, n (%) Utiliza analgésico, n (%) Licença médica, n (%) Nº de licença médica, n (%) 1 2 3 Tratamento para dor, n (%) Valores obtidos 12 (38,70) 19 (61,30) 30 (96,80) 1 (3,20) 18 (58,10) 13 (41,90) 4 (12,90) 27 (87,10) 21 (67,70) 10 (32,30) 16 (61,50) 10 (38,50) 9 (29,00) 22 (71,00) 14 (45,20) 17 (54,80) 9 (29,00) 22 (71,00) 12 (38,70) 19 (61,30) 5 (22,70) 17 (77,30) 3 (60,00) 1 (20,00) 1 (20,00) 7 (31,80) 15 (68,20)
Tabela 3: Média da intensidade da dor (n = 31) Desfechos Valores obtidos Intensidade da dor nos últimos 7 dias (pontos), média 6,09 (2,11) (DP) Intensidade da dor pico mínimo (pontos), média (DP) 2,63 (1,32) Intensidade da dor pico máximo (pontos), média (DP) 7,68 (1,75) Intensidade da dor momento da avaliação (pontos), 3,04 (2,99) média (DP) 8. FONTES CONSULTADAS 1. Pierce H, Homer CS, Dahlen HG, King J. Pregnancy-related lumbopelvic pain: listening to Australian women. Nursing research and practice. 2012;2012:387428. PubMed PMID: 22685643. Pubmed Central PMCID: 3366229. 2. Vleeming A, Albert HB, Ostgaard HC, Sturesson B, Stuge B. European guidelines for the diagnosis and treatment of pelvic girdle pain. European spine journal : official publication of the European Spine Society, the European Spinal Deformity Society, and the European Section of the Cervical Spine Research Society. 2008 Jun;17(6):794-819. PubMed PMID: 18259783. Pubmed Central PMCID: 2518998. 3. Mousavi SJ, Parnianpour M, Vleeming A. Pregnancy related pelvic girdle pain and low back pain in an Iranian population. Spine. 2007 Feb 1;32(3):E100-4. PubMed PMID: 17268252. 4. Medronho R.A BKV, Luiz R.R, Werneck G.L. Epidemiologia: Atheneu; 2008. 5. Van De Pol G, Van Brummen HJ, Bruinse HW, Heintz AP, Van Der Vaart CH. Pregnancy-related pelvic girdle pain in the Netherlands. Acta obstetricia et gynecologica Scandinavica. 2007;86(4):416-22. PubMed PMID: 17486462. 6. Gutke A, Ostgaard HC, Oberg B. Pelvic girdle pain and lumbar pain in pregnancy: a cohort study of the consequences in terms of health and functioning. Spine. 2006 Mar 1;31(5):E149-55. PubMed PMID: 16508539. 7. Malmqvist S, Kjaermann I, Andersen K, Okland I, Bronnick K, Larsen JP. Prevalence of low back and pelvic pain during pregnancy in a Norwegian population. Journal of manipulative and physiological therapeutics. 2012 May;35(4):272-8. PubMed PMID: 22632586. 8. Mens JM, Huis in 't Veld YH, Pool-Goudzwaard A. Severity of signs and symptoms in lumbopelvic pain during pregnancy. Manual therapy. 2012 Apr;17(2):175-9. PubMed PMID: 22248704. 9. Costa LO, Maher CG, Latimer J, Ferreira PH, Ferreira ML, Pozzi GC, et al. Clinimetric testing of three self-report outcome measures for low back pain patients in
Brazil: which one is the best? Spine. 2008 Oct 15;33(22):2459-63. PubMed PMID: 18923324. 10. Albert HB, Godskesen M, Westergaard JG. Incidence of four syndromes of pregnancy-related pelvic joint pain. Spine. 2002 Dec 15;27(24):2831-4. PubMed PMID: 12486356. 11. Stapleton DB, MacLennan AH, Kristiansson P. The prevalence of recalled low back pain during and after pregnancy: a South Australian population survey. The Australian & New Zealand journal of obstetrics & gynaecology. 2002 Nov;42(5):482-5. PubMed PMID: 12495090. 12. Bjorklund K, Bergstrom S. Is pelvic pain in pregnancy a welfare complaint? Acta obstetricia et gynecologica Scandinavica. 2000 Jan;79(1):24-30. PubMed PMID: 10646812. 13. Skaggs CD, Prather H, Gross G, George JW, Thompson PA, Nelson DM. Back and pelvic pain in an underserved United States pregnant population: a preliminary descriptive survey. Journal of manipulative and physiological therapeutics. 2007 Feb;30(2):130-4. PubMed PMID: 17320734. 14. Mogren IM, Pohjanen AI. Low back pain and pelvic pain during pregnancy: prevalence and risk factors. Spine. 2005 Apr 15;30(8):983-91. PubMed PMID: 15834344. 15. Guerreiro da Silva JB, Nakamura MU, Cordeiro JA, Kulay L, Jr. Acupuncture for low back pain in pregnancy--a prospective, quasi-randomised, controlled study. Acupuncture in medicine : journal of the British Medical Acupuncture Society. 2004 Jun;22(2):60-7. PubMed PMID: 15253580. 16. Novaes FS SA, Lopes MHBM. Lombalgia na Gestação. Rev Latino-am Enfermagem. 2006;14(4):620-4. 17. ROSENY FLÁVIA MARTINS JLPES. Prevalência de Dores nas Costas na Gestação. Rev Assoc Med Bras. 2005;51(3):144-7. 18. Mayra Ruana de Alencar Gomes RCdA, Alaine Souza Lima, Ana Carolina Rodarti Pitangui. Gestational low back pain: prevalence and clinical presentations in a group of pregnant women. Rev Dor São Paulo. 2013;14(2):114-7.