INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE LABORATÓRIO CLÍNICO

Documentos relacionados
Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr.

Célia Fagundes da Cruz

APLICAÇÕES GOLD ANALISA PARA O QUICK LAB

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL PARTE A - DOSAGEM BIOQUÍMICA DE COLESTEROL TOTAL (CT)

Parâmetros Imunológicos. Profª Heide Baida

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO

Introdução a imunologia clínica. Alessandra Barone

DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE TRIGLICÉRIDOS E COLESTEROL

Controlo da qualidade: Noções de estatística aplicada ao Controlo da Qualidade interno. Baltazar Nunes e Susana Pereira da Silva

SELEÇÃO PÚBLICA DE FORNECEDORES 072/2016 TERMO DE REFERÊNCIA

Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. PNCQ Patrocinado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS - SBAC

Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. PNCQ Patrocinado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS - SBAC

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CLÍNICA

ÁCIDO ÚRICO. REAGENTES Primary Inject (A): Reagente de Cor O reagente está pronto para uso. Aconselhamos a leitura das Instruções de Uso.

Procedimento Operacional Padrão DOSAGEM DO COLESTEROL HDL COLESTEROL HDL-PP POD

Avaliação de não conformidades no Controle Externo. Dra. Andrea Piazza Assessora Científica do PNCQ em Sistema de Gestão da Qualidade

Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. PNCQ Patrocinado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS - SBAC

Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. PNCQ Patrocinado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS - SBAC

ÁCIDO ÚRICO 1 ml de soro refrigerado Jejum de 4 horas Refrigerada(2-8 ºC): 3 dias;

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

PROTOCOLO DE APLICAÇÃO TARGA 3000

Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. PNCQ Patrocinado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS - SBAC

Controlo de Qualidade

Reações enzimáticas. Enzimologia Clínica. Cinética enzimática Saturação dos sítios-ativos. Importância do estudo: 17/03/2018

Programa Nacional de Controle de Qualidade Ltda. PNCQ Patrocinado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNICAS - SBAC

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2017) Entregar antes do início da 1ª TVC Terça-feira as 8:00 hs.

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1

Química Básica: Átomo. Profa. Alessandra Barone

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

Coordenação de Engenharia de Alimentos Química Analítica - QA32A Professora: Ailey Ap. Coelho Tanamati MEDIDAS E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

III Simpósio de Farmácia e Bioquímica do Hospital Estadual de Bauru

Tópicos. Definição. Ensaios de diagnóstico 27/11/2013. Critérios de Validação de Ensaios de Diagnóstico Imunológico e Molecular

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

KATAL. BTS 302 a 310 BioSystems ACIDO URICO. SAC INTERTECK KATAL : (_11) LOCALIDAD...* PUNTO FINAL COM ESTANDAR

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica

Validação de processos em farmácia oncológica Marcos Coelho Soares

QUICK LAB / Drake ÁCIDO ÚRICO MONOREAGENTE. NOME ÁCIDO ÚRICO Preparo do Reagente de Cor: MODO PONTO FINAL O Reagente está pronto para uso.

Validade interna e externa em estudos epidemiológicos. Sensibilidade; Especificidade; Valor Preditivo Positivo; Valor Preditivo Negativo

Catálogo de Produtos. Anticoagulantes. Bioquímica. Biotergentes. Calibradores e Controles. Coagulação. Testes Rápidos.

2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia

APLICAÇÕES GOLD ANALISA PARA O BIO 2000

Fosfatase alcalina (ALPAMP)

Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho.

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Laboratório de Análise Instrumental

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016)

ERRATA DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 033/ PROC. LICITATÓRIO SMSC/RN N AQUISIÇÃO DE REAGENTES LABORATORIAIS,

I Identificação do estudo

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Goiás Pró-Reitoria de Administração e Finanças

GLOBAL ANALYZER. Linha Analyzer

ANÁLISE VOLUMÉTRICA. Profa. Denise Lowinsohn.

CÁLCULO: amostra/padrão x 800 = mg/di NORMAL: 500 a 750 mg/di.

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg)

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

Laboratório de Análise Instrumental

Aspectos práticos do estudo da cinética enzimática

CONTROLE EXTERNO DA QUALIDADE PRINCIPAIS DÚVIDAS. Juno Damasceno

Etapa Analítica Tarefa

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

LABORATÓRIO ANÁLISE. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. ANALITICO

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

Introdução aos métodos titulométricos volumétricos. Prof a Alessandra Smaniotto QMC Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Química Analítica Teoria e Prática

Controle de Qualidade: Interpretação das Regras Múltiplas

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

ANACLIN 300 ÍNDICE LANÇAMENTOS! CÁLCIO ARSENAZO MICROPROTE pirogalol. Manual de Automação - ANACLIN 300

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA

Roteiro. Métodos diagnósticos: conceitos gerais. Download da aula e links. Introdução. Fases de um programa sanitário. Parâmetros. PCR ou ELISA?

Linha LumiQuest QUIMIOLUMINESCÊNCIA

MÉTODOS DE DOSEAMENTO

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

Bilirrubina Directa_2 (DBIL_2)

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística

Orientações aos interessados na aquisição dos itens listados abaixo:

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

muda de marrom para azula (medida pela absorvância da luz em um comprimento de onda de 595 nm) é proporcional à concentração de proteína presente.

MTAC Aula 6 BIOQUÍMICA DO SANGUE PARTE 1. GLICEMIA e LIPÍDIOS PLASMÁTICOS. 1) Mecanismos de regulação da glicemia: agentes hiper e hipoglicemiante

Avaliação Quantitativa das Preparações Enzimáticas

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015)

QBQ 0316 Bioquímica Experimental. Carlos Hotta. Análise de dados (P1 e P2)

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS BIO 403 BIOQUÍMICA BÁSICA --

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2018) Entregar antes do início da 1ª TVC Terça-feira as 8:00 hs.

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

Detecção de proteínas. Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim

ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

Química Analítica I. Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas. Profª Simone Noremberg Kunz

MF-420.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA (MÉTODO DO INDOFENOL).

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2007/2008. Disciplina de BIOQUÍMICA I Curso de MEDICINA 1º Ano

Transcrição:

INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE LABORATÓRIO CLÍNICO Laboratório Clínico Professor Archangelo P. Fernandes www.profbio.com.br

Padronização no Laboratório Clínico Etapa pré analítica Etapa analítica Etapa pós-analítica

Processos pré analíticos Identificação do paciente Preparação do paciente Coleta da amostra (identificação, forma da coleta, horário de coleta ex cortisol 7 as 9, etc) Forma de manipulação do material coletado

Processos pré-analíticos Com relação ao material utilizado: Soro ou plasma? Tubos para coleta : Tubo seco Gel de sílica Fluoreto de sódio Citrato de sódio EDTA(Ácido etilenodiaminotetracético) Heparina

Processos pré-analíticos: fontes de variações nos resultados Tubo incorreto e volume inadequado Identificação incorreta amostra Amostra inválida: hemólise Condições de transporte Dieta anterior ao exame Alterações cicardianas

Processos pré-analíticos: fontes de variações nos resultados Postura corporal: Alteração na concentração das proteínas plasmáticas, enzimas, hormônios, cálcio e bilirrubina Atividade física: > AGL, alanina, lactato, LDH,AST, creatinina, ácido úrico Fármacos

Padronização dos processos analíticos Nome do procedimento Nome e fundamento do método Material ou amostra do paciente Padrões, calibradores, controles, reagentes... Equipamentos Procedimento detalhado Linearidade do método

Padronização dos processos analíticos Controle de qualidade Valores de referência Significado clínico Observações

Terminologia em qualidade Amostra teste Amostra controle Amostra padrão Analito: substância em análise nas amostras testes Desvio padrão: dado estatístico que descreve a dispersão de resultados em redor da média

Terminologia em qualidade Exatidão: Propriedade do método analítico de fornecer resultados do analito próximos do seu valor real na amostra Precisão: É a concordância entre as medidas repetidas. Propriedade do método analítico de fornecer reprodutivos (proximos em si) do analito quando originados de uma série de análises repetidas em uma única amostra controle.

Exatidão ou Precisão???

Exato e Preciso Exatidão e Precisão

Exatidão e Precisão Exato e Preciso Não Exato e Preciso

Exatidão e Precisão Exato e Preciso Não Exato e Preciso ERRO SISTEMÁTICO

Exatidão e Precisão Exato e Preciso Não Exato e Preciso Não Exato e Não Preciso

Exatidão e Precisão Exato e Preciso Não Exato e Preciso Não Exato e Não Preciso?

Exatidão e Precisão Exato e Preciso Não Exato e Preciso Não Exato e Não Preciso Critério de Aceitabilidade

Exatidão e Precisão Exato e Preciso Não Exato e Preciso Não Exato e Não Preciso Critério de Aceitabilidade

Terminologia em qualidade Sensibilidade diagnóstica: incidência de resultados verdadeiramente positivos, obtidos quando um teste é aplicado em indivíduos sabiamente portadores da doença em estudo Sensibilidade metodológica: Propriedade do método analítico de detectar pequenas diferenças na concentração do analito ou menor quantidade, diferente de zero, que o método consegue medir. S= VP/VP+FN VP: verdadeiro + S= 48/48+2 FN: falso - S= 0,96. 100 = 96%

Terminologia em qualidade Especificidade diagnóstica: incidência de resultados verdadeiramente negativos, obtidos quando o teste é aplicado em indivíduos sabiamente não portadores da doença Especificidade metodológica: capacidade do método de mensurar somente o que se propõe medir. VN: verdadeiro - E = VN / VN + FP FP : falso +

Controle interno de qualidade Controle interno de qualidade: consiste na análise diária da amostra controle com valores dos analitos conhecidos para avaliar a precisão dos ensaios e calibração dos sistemas analíticos. Amostra controle: produto que contém uma concentração fisiologicamente normal de um ou mais analitos

Controle interno de qualidade Os resultados dos controles diários são lançados em um gráfico e comparados com os limites aceitáveis de erros (LAE) Quando os resultados estão dentro do LAE: rotina Quando os resultados saem do LAE: solução do problema

Controle interno de qualidade Gráfico de controle interno: Cálculo dos LAE para amostras do laboratório Análise do controle no mínimo 20 dias consecutivos Calcular a média e o desvio padrão Média: Xn/ X Desvio padrão:

Controle interno de qualidade Ex: dosagem de Potássio: 3,7 a 4,3 11/01 4,0mmol/L 11/02 4,1mmol/L 11/03 4,0mmol/L 11/04 4,2mmol/L 11/05 4,1mmol/L 11/06 4,1mmol/L 11/07 4,2mmol/L Média: 4,1 DP: 0,082 ou 0,1

Controle interno de qualidade Gráfico de Levey-Jennings LAE: +/- 2s

Controle interno de qualidade Avaliação diária: verificação do resultado dentro ou fora dos LAE Avaliação semanal: Verificação de tendência, desvio, perda de exatidão e perda de precisão Avaliação mensal: cálculo de nova média e desvio padrão.

Controle interno de qualidade Regras de Westgard 1:3s Rejeição: Uma observação exceder a média 3s +/- 1:2s Alerta 2:2s Rejeição R:4s Rejeição: um resultado excede o limite +2s e no outro 2s 4:1s Rejeição 10 média rejeição: 10 resultados consecutivos em um só lado da média.

Controle interno de qualidade Regras de Westgard 1 2s N Resultados sob controle - liberar S 1 3s N 2 N R N 4 N 2s 4s 1s 10 xm S S S S S N Resultados fora do controle não liberar

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reações segundo o produto formado: Reações de aglutinação Reações de precipitação / turvação Reações colorimétricas Reações no ultravioleta

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reações colorimétricas: mede-se a energia radiante transmitida/absorvida na faixa visível do espectro eletromagnético (400 a 680nm) Ex: Ésteres do colesterol CHE colesterol + ácidos graxos Colesterol + O 2 CHOD colest-4-em-ona + H 2 O 2 2H 2 O 2 + fenol + 4-aminoantipirina POD 4H 2 0 + quinoneimina

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reações no ultravioleta: São reações em que os produtos formados não são coloridos, mas são capazes de absorverem energia radiante na faixa ultravioleta do eletromagnético radinate (340 ou 365 nm) EX: LDH LDH Piruvato + NADH + H + lactato + NAD +

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reações segundo o procedimento: Reações de ponto final Reações cinéticas Reação cinética de tempo fixo Reação cinética contínua Reação cinética de 2 tempos

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reações de ponto final:

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reação cinética de tempo fixo: a velocidade de formação do produto é medida durante um intervalo de tempo fixo. A : inicio da formação do produto B-C : período de estabilidade, onde é feita a medida fotométrica, após adição de um reagente específico para parar a reação enzimática C: perda de estabilidade do produto

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reação cinética contínua: A velocidade da reação é medida em intervalos de tempo A-B: Inicio da formação do produto: velocidade não é constante B-C: Velocidade constante. Faz-se a leitura fotométrica e calcula-se o Δmin Para determinar a concentração do analito C: Redução da velocidade da reação por consumo do substrato

Tipos de reações empregadas no laboratório clinico Reação cinética de 2 tempos: Leitura em 30 s e outra em 90s. Para calcular a [ ] do analito, emprega-se o ΔA obtido entre as leituras fotométricas entre C-B ou D-C

Unidades de medidas Unidades Símbolo Definição Litro L ou l - Decilitro dl 1 x 10-1 L 0,01 L Mililitro ml 1 x 10-3 L 0,001 L Microlitro µl 1x 10-6 L 0,000001 L Nanolitro nl 1x 10-9 L 0,000000001 L Picolitro pl 1 x 10-12 L 0,000000000001 L

Unidades de medidas Transformações: 1mL = 1000µL 0,2 ml =? 200 µl 1µL = 0,001 ml 500 µl =? 0,5 ml