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Transcrição:

Mercados informação regulamentar Tunísia Condições Legais de Acesso ao Mercado Março 2010

Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 5 2

1. Regime Geral de Importação O legado decorrente do aprofundamento das relações entre a União Europeia e a Tunísia, de que o Acordo Euro-Mediterrânico é exemplo vivo, oferece aos exportadores perspectivas de desenvolvimento e de liberalização progressiva das trocas comerciais. Conforme já foi referido, em 1 de Janeiro de 2008 entrou em vigor a zona de livre comércio UE-Tunísia no que respeita aos produtos industriais. Os exportadores ao efectuarem transacções com este país não encontram restrições ou formalidades especiais, tendo apenas de apresentar um certificado de origem, emitido em duas cópias pelas respectivas Câmaras de Comércio e Indústria competentes, o qual deverá ser posteriormente legalizado junto da Embaixada da Tunísia em Portugal e um certificado de conformidade (só para alguns produtos, entre os quais os têxteis), a solicitar junto das Associações Empresariais/Câmaras de Comércio e Indústria. Constituem excepção a esta regra geral, os produtos constantes da lista negativa (considerados prejudiciais à saúde e segurança públicas e ao ambiente), para os quais é exigida uma autorização especial do Ministério do Comércio, e as mercadorias não liberalizadas (bens de consumo considerados de luxo, veículos automóveis e bens similares aos produzidos internamente, como é o caso dos têxteis), sujeitas a uma autorização prévia por parte das entidades competentes e à emissão de uma licença de importação específica. Poderão, ainda, ser exigidos certificados sanitários e fitossanitários, quando se trate, respectivamente, da importação de animais vivos e produtos de origem animal e de plantas e produtos de origem vegetal. Os direitos aduaneiros são calculados numa base ad valorem sobre o valor CIF das mercadorias. Não obstante o desmantelamento verificado para os produtos industriais, muitos produtos agrícolas estão ainda sujeitos a tarifas alfandegárias, sendo que sobre alguns deles recaem tarifas bastante elevadas, mesmo de algumas centenas percentuais. As taxas aplicáveis podem ser consultadas na página dos serviços alfandegários tunisinos www.douane.gov.tn/index.php?id=667&rech=1 ou na página Market Access Database, da responsabilidade da União Europeia http://mkaccdb.eu.int (clicar em Applied Tariffs Database). Os bens provenientes da UE estão submetidos a tarifas mais reduzidas em virtude do Acordo de Associação já referido; para beneficiarem do tratamento preferencial terão que ser acompanhados do Certificado de Circulação de Mercadorias EUR.1, que comprova a origem dos mesmos. Os produtos importados neste mercado estão ainda sujeitos ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), com taxas variáveis 6%, 12% e 18% (a lista dos produtos abrangidos pelas diversas taxas pode ser consultada no Jurisite Tunise www.jurisitetunisie.com/tunisie/codes/tva/tva1035.htm). 3

Sobre determinados produtos, como o álcool, o tabaco e o gás, incidem, também, Impostos Especiais de Consumo, que podem atingir valores muito elevados. 2. Regime de Investimento Estrangeiro O regime de investimento estrangeiro, em vigor desde 1994, consagra o acesso à maioria dos sectores de actividade anteriormente vedados ao promotor externo e adopta incentivos comuns e específicos para os diversos sectores de actividade. Na realidade, este regime estabelece, sem prejuízo de algumas limitações, o princípio da liberdade de investimento e abrange todas as actividades económicas, com excepção dos sectores mineiro e energético e dos serviços financeiros (regulamentados por legislação específica). Nesta linha, o investidor estrangeiro não se encontra onerado pelo cumprimento de formalidades especiais, desde que actue no âmbito das áreas regulamentadas no Código de Incentivos aos Investimentos e a respectiva participação seja inferior a 50% do capital total a investir. Na circunstância de o promotor externo empreender projectos com participação igual ou superior a essa grandeza, é necessária a autorização prévia da Comissão Superior de Investimentos para alguns casos, como por exemplo, no sector dos serviços no âmbito dos transportes, das telecomunicações e do turismo (agências de viagens). O Estado garante a repatriação de dividendos, lucros e royalties. Em determinadas circunstâncias este procedimento deverá ser efectuado através de intermediários acreditados, como o Banco Central da Tunísia www.bct.gov.tn/bct/siteprod/francais/index1.jsp. A abertura deste país ao investimento externo foi acompanhada por um suporte orgânico ao nível de instituições com competência nesta matéria. Neste sentido, foi criada a FIPA (Agência de Promoção do Investimento Externo), como organismo de promoção do investimento e apoio aos investidores estrangeiros www.investintunisia.tn/, a API (Agência de Promoção da Indústria) www.tunisieindustrie.nat.tn/fr/home.asp e a APIA (Agência de Promoção dos Investimentos Agrícolas) www.apia.com.tn/. As empresas constituídas ao abrigo do Código de Incentivos aos Investimentos poderão beneficiar de incentivos comuns, que se traduzem nomeadamente em isenções ou reduções fiscais e das imposições alfandegárias, e de incentivos específicos, que se destinam aos projectos desenvolvidos nas áreas da agricultura, protecção do meio ambiente, formação profissional e I&D. Estes benefícios assentam, igualmente, na concessão de reduções ou isenções fiscais, variando consoante a natureza, localização e período de duração do projecto. 4

As empresas constituídas ao abrigo do regime jurídico de off-shore e cuja produção se destine à exportação, têm um tratamento legal e fiscal diferenciado e mais favorável (isenção de IRC durante 10 anos), podendo o capital ser 100% estrangeiro. Outros incentivos podem ser disponibilizados desde que sejam observadas condições especiais, dependendo da dimensão do projecto, da sua importância, localização ou sector envolvido. Relativamente ao relacionamento entre Portugal e a Tunísia e por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países, foram assinados entre as partes o Acordo de Promoção e Protecção Recíprocas de Investimentos e a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, ambos em vigor. Finalmente, importa referir a existência de uma Linha de Crédito Concessional para o mercado tunisino no valor de 100 milhões de Euros, cujo período para enquadramento das operações decorria até 3 de Outubro de 2009. Esta Linha encontra-se actualmente em renegociação para prorrogar o referido prazo para 31 de Março de 2011. Os interessados podem consultar informação pormenorizada no Site da AICEP Guia Prático Apoios Financeiros à Internacionalização : http://www.portugalglobal.pt/pt/internacionalizar/guiapraticoapoiosfinanceirosinternacionalizacao/docu ments/linhas%20crédito/linhacreditoconcessionaltunisia100milhoeseur.pdf Prevê-se ainda a criação de uma outra linha de crédito por via do financiamento directo do Estado Português, no montante de dez milhões de Euros, para financiamento de exportações nacionais destinadas a projectos apresentados por PME tunisinas. 3. Quadro Legal Regime de Importação Lei 2008-34 Publica o Código Aduaneiro. Lei 1995-44 Dispõe sobre o Registo Comercial. Lei 1994-41 Regulamenta o Regime de Comércio Externo (aplicável às importações e exportações de mercadorias). Lei 89-113 (com múltiplas alterações) Estabelece as tarifas aduaneiras na importação. 5

Os interessados podem consultar, no Site da União Europeia, tema Relações Externas, informação sobre o relacionamento bilateral entre a UE e a Tunísia http://ec.europa.eu/external_relations/tunisia/index_en.htm Regime de Investimento Estrangeiro Lei 2007-69 Relativa à Iniciativa Económica. Lei 2000-93 Estabelece o Código das Sociedades Comerciais. Lei 1993-120 Define o Código de Incentivos aos Investimentos (lei base). Lei 1992-81 Regula a criação das Zonas Francas Económicas. Lei 1989-114 Aprova o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e das Sociedades Comerciais (lei base). Lei 1988-61 Estabelece o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (lei base). Lei 1966-27 Define o Código de Trabalho (lei base). Lei 1959-129 Aprova o Código de Comércio (lei base). Muitos dos textos legais tunisinos referidos sofreram alterações nas últimas décadas. A página web Jurisite Tunisie permite o acesso a um conjunto diversificado de diplomas em vigor no país (www.jurisitetunisie.com/carte.htm). Acordos Relevantes Resolução da Assembleia da República n.º 29/2009, de 17 de Abril Aprova a Convenção sobre Segurança Social entre Portugal e a Tunísia (em vigor desde 24 de Abril de 2009). Decreto n.º 8/2004, de 29 de Abril Aprova o Acordo sobre Promoção e Protecção Recíprocas de Investimentos entre Portugal e a Tunísia (em vigor a 10 de Novembro de 2006). Resolução da Assembleia da República n.º 33/2000, de 31 de Março Aprova a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento entre Portugal e a Tunísia (em vigor a 21 de Agosto de 2000). 6

Decisão n.º 98/238/CE Aprova o Acordo Euro-Mediterrânico que estabelece uma Associação entre as Comunidades Europeias e os seus Estados-membros e a Tunísia (em vigor desde 1 de Março de 1998). Para mais informação sobre mercados externos, os interessados podem consultar a página da aicep Portugal Global em: www.portugalglobal.pt/pt/internacionalizar/sobremercadosexternos/paginas/sobremercadosexternos.aspx Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt Capital Social 110 milhões de Euros Matrícula CRC Porto Nº 1 NIPC 506 320 120 7