INQUÉRITO POLICIAL III INÍCIO ART. 5º,CP

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Transcrição:

INQUÉRITO POLICIAL III INÍCIO ART. 5º,CP

CINCO MODOS: DE OFÍCIO quando a autoridade pública, tomando conhecimento da prática da infração penal de ação pública incondicionada, instaura a investigação para verificar a existência do crime ou da contravenção penal e sua autoria; POR PROVOCAÇÃO DO OFENDIDO quando a pessoa que teve o bem jurídico lesado reclama a atuação da autoridade; POR DELAÇÃO DE TERCEIRO - quando qualquer pessoa do povo leva ao conhecimento da autoridade policial a ocorrência da infração penal de iniciativa do Ministério Público; POR REQUISIÇÃO DE AUTORIDADE COMPETENTE: quando o juiz ou promotor de justiça, exigir, legalmente que a investigação policial se realize, porque existem provas suficientes. PRISÃO EM FLAGRANTE art. 302, CPP

NOTITIA CRIMINIS (NOTÍCIA DO CRIME) é a ciência da autoridade policial da ocorrência de um fato criminoso pode ser: a) DIRETA (NOTITIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO DIRETA, IMEDIATA, ESPONTÂNEA) conhecimento através de suas atividades funcionais rotineiras quando o próprio delegado investigando, por qualquer meio, descobre o acontecimento. b) INDIRETA (NOTITIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO INDIRETA, MEDIATA, PROVOCADA)- conhecimento através de algum ato jurídico formal previsto na legislação vítima provoca sua atuação representado, juiz, promotor requisitar sua atuação e prisão em flagrante (NUCCI) c) NOTITIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO COERCITIVA PRISÃO EM FLAGRANTE (art. 302, CPP) ou provocada (art. 301, CPP).

DELATIO CRIMINIS (delação do crime) É a comunicação feita por qualquer pessoa do povo à autoridade policial ou MP, acerca da ocorrência de infração penal em que caiba ação pública incondicionada (art.5º, 3º, CPP), podendo ser oral ou escrita, e existindo nexo será instaurado inquérito. DENÚNCIA ANÔNIMA delação apócrifa ou notitia criminis inqualificada o recebimento da notícia anônima deve ser recebida com cautelas e cuidado redobrado- STJ/STF, SÃO CONTRAS EX. CASTELO DE AREIA (STJ 3X1) FORO PRIVILEGIADO autoridades com foro privilegiado, somente podem ser investigadas e processadas em determinados locais, não podendo o delegado instaurar inquérito policial e colher provas, deve remeter ao local competente. Ex. deputado federal STF.

PEÇAS INAUGURAIS DO INQUÉRITO POLICIAL: AUTODEPRISÃOEMFLAGRANTE:art.302,CPP. REQUERIMENTOS- OFENDIDO REQUISIÇÕES JUIZ,MP PORTARIA peça sucinta, indicando, sempre que possível, nome e prenome do suposto autor do fato e da vítima, o dia, local, e hora do fato delituoso, e o desfecho é a determinação da instauração do inquérito(ver portaria)

REQUISIÇÃO é a exigência para a realização de algo fundamento em lei. E, por imposição legal deverá o delegado de polícia atender as requisições do MP e JUIZ. Existe a possibilidade de requisição do Ministro da Justiça. (art. 7º, 3º,b, do CP crimes contra honra do Presidente da República, ou Chefe de Governo Estrangeiro). REQUERIMENTO é uma solicitação, passível de indeferimento, razão pela qual não tem a mesma força de uma requisição. A vítima ou seu representante legal solicita a instauração de inquérito em hipótese de ação penal pública incondicionada, onde deve conter os fatos criminosos e qualificações(art. 5º, 1º, CPP).

REPRESENTAÇÃO é a exposição de um fato ou ocorrência, sugerindo ou solicitando providências, conforme o caso. É a delatio criminis postulatória, quando a vítima nos crimes de ação pública condicionada autoriza a persecução penal. E, se for instaurado inquérito sem sua autorização? Pode interpor Mandado de Segurança. Ex. art. 5º, 4º, CPP- Art. 225, caput, CP. AÇÃO PENAL PRIVADA somente pode requerer a instauração do processo crime (através da queixa-crime) o ofendido ou seu representante legal.(art. 5º, 5º, CPP).

NEGATIVA DO CUMPRIMENTO À REQUISIÇÃO: o delegado de polícia pode negar desde que exista manifesta ilegalidade, onde comunicará o Juiz (ART. 93,IX, CF/88) ou MP(ART. 129, VIII, CF/88), as razões que impossibilitam seu cumprimento. CONTEÚDO: REPRESENTAÇÃO E REQUERIMENTO:(ART.5º, 1º, CPP) REQUISIÇÃO: não pode ser ofício genérico, sob pena de ser recusado. Descrição Idônea deverá o delegado instaurar inquérito policial, sob pena de responder funcionalmente e criminalmente Indiciado discorda autoridade coatora MP e JUIZ. Investigação Descabida inquérito para apurar pagamento de dívida civil responderá todos por abuso de autoridade.

RECUSA DO DELEGADO EM INSTAURAR INQUÉRITO POLICIAL QUANDO FOR ATRAVÉS DE REQUERIMENTO DO OFENDIDO E DENÚNCIA ANÔNIMA: REQUERIMENTO DO OFENDIDO: Enviar ao MP ou Juiz, que requisita ao delegado sua instauração; RecursoaoChefedePolícia. DENÚNCIA ANôNIMA: VEDAÇÃO AO ANONIMATO(ART. 5º, IV, CF/88). PODE SER UTILIZADA PARA INVESTIGAR (NÃO FORMALIZAÇÃO). DISQUE DENÚNCIA. PODE UTILIZAR AS INFORMAÇÕES PARA BUSCAR PROVA PARA SUSTENTAR INQUÉRITO POLICIAL.

01- CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA:(art. 121, CP). A) PORTARIA ato de ofício através da notitia criminis (art. 5º,I,CPP) que independe da provocação de interessados (imprensa); DELATIO CRIMINIS SIMPLES(ART. 5º, 3º, CPP) qualquer pessoa comunica de forma oral ou escrita ao delegado, que analisando a relevância da informação manda instaurar inquérito policial; COMUNICAÇÕES APÓCRIFAS (notitia criminais inqualificadas) o delegado deve ter cautela. B) REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA OU MP- a instauração de inquérito pode ocorrer através de requisição do JUIZ ou MP (art. 5º, II, CPP), o delegado deverá acatar porque tem conotação de exigência, ordem e determinação;

o delegado pode negar requisição sem fundamento (diversa doutrinária)? NUCCI (sim), CAPEZ (não) e AVENA (não mas desde que não seja um crime prescrito ou ofício genérico), POIS O ART. 5º, II, E ART. 13, II, ambos do CPP, deixa claro que é uma determinação. Indiciamento- consiste no ato resultante das investigações policiais pelo qual alguém é apontado como autor de uma fato típico ( infração penal ). O MP e o JUIZ não podem determinar que o delegado indicie alguém por ser ato discricionário próprio. C) REQUERIMENTO DA VÍTIMA OU DE SEU REPRESENTANTE LEGAL é possível a instauração de inquérito policial, deve conter todo o contexto fático e qualificação (art. 5º, 1º, CPP). É mera solicitação passível de indeferimento, podendo recorrer.(art. 5º, 2º, CPP). D) AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE: forma inequívoca de instauração de inquérito policial, dispensando a portaria pelo delegado de polícia.

02) CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA:(ART. 225 CP)- a) REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU DE SEU REPRESENTANTE LEGAL: art. 5º, 4º, CPP, o inquérito policial somente poderá ser autorizado mediante autorização da vítima ou do seu representante legal ( delatio criminis postulatória ). A REPRESENTAÇÃO pode ser endereçada ao JUIZ, MP, DELEGADO DE POLÍCIA, dentro do prazo de 06 (seis) meses sob pena de decadência. (art. 39, CPP). Caso for menor deverá ser feita pelo representante legal, que se não fizer poderá ser realizado quando completar 18 anos, onde começara correr o prazo decadencial.(art. 103, 107, IV, CP e art. 38 CPP). REGISTRO DE OCORRÊNCIA POLICIAL pode a vítima manifestar seu desejo em representar o auto do crime.

b) REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA OU DO MINISTÉRIO PÚBLICO é possível enviar requisição para que o delegado instaure inquérito policial desde que tenha autorização da vítima ou de seu representante legal (art. 39, CPP). c) AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE: o auto de prisão em flagrante é forma de início de inquérito policial, e de acordo com oart. 5º, 4º,do CPP, deve a vítima ou seu representante legal no momento da formalização do auto de prisão em flagrante manifestarem a autoridade policial a vontade de ver apurada a infração penal. E, se não for possível obter a manifestação prévia? O acusado deve ficar presono máximode 24 horas ( art. 306, 1ºe2º,doCPP),consideradooprazoparaentregadanotade culpa, e por ser improrrogável, deverá o flagrado ser solto, sob pena de constrangimento ilegal.

d) REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA- é necessário sua manifestação para a instauração de inquérito policial. Art. 7º, 3º, b, CP e Art.141,I c/c/ art. 145, único, do CP), o ministro da justiça envia requisição ao MP, que análise autoria e materialidade, que requisita ao DELEGADO. E, ainda, crimes previstos na lei 7.170/83 (lei de segurança nacional), onde seu art. 31, demonstra a necessidade de representação. 03. CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA:(ART.138, CP) a) REQUERIMENTO DA VÍTIMA OU DE QUEM LEGALMENTE REPRESENTE: regra do art. 5º, 5º, CPP. Somente o ofendido ou seu representante legal que são capazes de propor queixa crime (art. 30 CPP), devendo conter todos os dados essenciais (art. 5º, 1º, CPP). O requerimento para propositura do inquérito policial deve ocorrer dentro de 06 (seis) meses, da data que a vítima tiver ciência INEQUÍVOCA do autor do crime.

OBS: NÃO EXISTE SUSPENSÃO e INTERRUPÇÃO DO PRAZO DECADÊNCIA COM ABERTURA DO INQUÉRITO POLICIAL: Se no requerimento de instauração do inquérito policial, já existe ciência inequívoca da vítima da sobre o autor do crime, o prazo decadencial já começa a fluir. Se a autoria for descoberta nos atos de investigação conta o prazo de 06 (seis) meses para o ajuizamento da queixa pois a ciência inequívoca da vítima foi atingida neste momento. Se a vítima não tiver ciência da ciência inequívoca da autoria nos atos investigatórios, o prazo decadencial para ajuizamento da queixa crime começa a correr com a entrega do translado (art. 19 CPP), ou em juízo.

b) REQUISIÇÃO DO JUIZ E DO MINISTÉRIO PÚBLICO: não pode o MP e o JUIZ, requisitar instauração de inquérito policial nos crimes de ação penal privada. Mas se solicitado pelo ofendido ou representante legal que requisitem providencias ao delegado que foram descritas no requerimento, poderá o MP ou JUIZ requisitar as providências solicitadas enviando o requerimento para sua comprovação. c) AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE: HIPÓTESE IDENTICA DA AÇÃO PENAL CONDICIONADA, NECESSITA DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA.

INÍCIO DE OFÍCIO Atividade da própria Autoridade Policial, que pode mover-se e investigar em virtude de denúncias variadas, inclusive anônimas POR REQUISIÇÃO DO JUIZOUDOMP Cumpre exigência legal, se houver elementos para tanto; tratando-se de exigência ilegal não está obrigado a cumprir OBS: OBEDIÊNCIA AO (ART. 5, 1,CPP)

INÍCIO REQUERIMENTO DA VÍTIMA OU REPRESENTANTE LEGAL Pode acolher ou indeferir, sem necessidade de fundamentar, pois faz parte de seu poder discricionário. Cabe recurso ao Chefe de Polícia. NÃO ESQUECER: - Qualquer pessoa do povo pode levar ao conhecimento da Autoridade Policial a existência de infração penal em que caiba ação pública verbalmente ou por escrito. É a delatio criminis. Sob o ponto de vista do delegado, ele recebe anoiticiacriminis