Pós Penal e Processo Penal. Legale

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1 Pós Penal e Processo Penal Legale

2 Ato Normativo 314 PGJ (SP)

3 Ato Normativo 314 PGJ-SP o art. 26, I, da Lei Federal nº 8625, de 12 de fevereiro de 1993, e o art. 104, I, da Lei Complementar Estadual nº 734, de 26 de novembro de 1993, autorizam o membro do Ministério Público, no exercício de suas funções, a instaurar procedimentos administrativos pertinentes ao desempenho de suas atribuições constitucionais;

4 Ato Normativo 314 PGJ-SP O membro do Ministério Público, no exercício de suas funções na área criminal, poderá, de ofício ou em face de representação ou outra peça de informação, instaurar procedimento administrativo criminal quando, para a formação de seu convencimento, entender necessários maiores esclarecimentos sobre o caso ou o aprofundamento da investigação criminal produzida.

5 Ato Normativo 314 PGJ-SP A decisão de instauração de procedimento administrativo criminal deverá, conforme o caso, levar em conta, dentre outros aspectos, especialmente os seguintes: I - prevenção da criminalidade; II - aperfeiçoamento, celeridade, finalidade e indisponibilidade da ação penal; III - prevenção e correção de irregularidade, ilegalidade ou abuso de poder relacionado com a atividade de investigação; (segue)

6 Ato Normativo 314 PGJ-SP IV - aperfeiçoamento da investigação, visando à preservação ou obtenção da prova, inclusive técnica, bem como a validação da prova produzida, para fins de persecução penal; V - fiscalização da execução de pena e medida de segurança.

7 Ato Normativo 314 PGJ-SP O membro do Ministério Público, no exercício de suas funções na área criminal, deverá dar andamento, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento, às representações, requerimentos, petições e peças de informação de qualquer natureza que lhes sejam encaminhadas, quer decida-se, quer não, pela instauração do procedimento administrativo criminal.

8 Ato Normativo 314 PGJ-SP A decisão de instauração do procedimento administrativo criminal caberá ao membro do Ministério Público cujo cargo detiver atribuição para, no caso, oficiar em eventual ação penal que possa resultar da investigação

9 Ato Normativo 314 PGJ-SP O procedimento administrativo criminal será instaurado por termo de abertura, que necessariamente conterá: I - a descrição do fato objeto de investigação ou esclarecimentos e o meio ou a forma pelo qual dele se tomou conhecimento; II - o nome e a qualificação do autor da representação, se for o caso; III - a determinação das diligências iniciais.

10 Ato Normativo 314 PGJ-SP Para secretariar os trabalhos, o presidente designará, nos próprios autos do procedimento administrativo criminal, funcionário ou servidor do Ministério Público, ou, na falta deste, pessoa idônea, mediante compromisso

11 Ato Normativo 314 PGJ-SP Para instruir o procedimento administrativo criminal o presidente poderá: I - expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimento e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou pela Polícia Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei; II - requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos (segue)

12 Ato Normativo 314 PGJ-SP poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; III - requisitar informações e documentos a entidades privadas; IV - promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere o inciso II deste artigo.

13 Ato Normativo 314 PGJ-SP A diligência que deva ser realizada em outra comarca deverá ser deprecada ao membro do Ministério Público local

14 Ato Normativo 314 PGJ-SP O secretário designado somente poderá permitir vista dos autos ou extração de cópias do procedimento administrativo criminal depois de expressamente autorizado pelo presidente ou, em sua ausência, de quem responder pelas atribuições de seu cargo

15 Ato Normativo 314 PGJ-SP O procedimento administrativo criminal deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, permitidas, se necessário, prorrogações por iguais períodos, mediante motivação consignada nos autos por seu presidente

16 Ato Normativo 314 PGJ-SP Caso se convença da inexistência de fundamento que lhe autorize a promoção de qualquer medida judicial ou extrajudicial, o presidente promoverá o arquivamento do procedimento administrativo criminal. A promoção de arquivamento será apresentada ao órgão jurisdicional competente sempre que o procedimento administrativo criminal tiver sido instaurado em razão de notícia de infração penal, ou esta tiver surgido no decorrer da investigação, aplicando-se, na hipótese, no que for compatível, o disposto no artigo 28 do Código de Processo Penal

17 Ato Normativo 314 PGJ-SP Os autos do procedimento administrativo criminal cujo arquivamento tiver sido ordenado por seu presidente serão depositados em arquivo permanente do Ministério Público. Depois de promovido o arquivamento do procedimento administrativo criminal, o membro do Ministério Público poderá proceder a novas diligências, se de novos elementos de convicção tiver notícia.

18 Ato Normativo 314 PGJ-SP A instauração e a conclusão do procedimento administrativo criminal, bem como seu arquivamento e o eventual oferecimento de denúncia ou proposta de transação penal, deverão ser comunicados pelo presidente ao Centro de Apoio Operacional às Execuções e das Promotorias de Justiça Criminal - CAEx-Crim.

19 Ato Normativo 314 PGJ-SP O presidente do procedimento administrativo criminal zelará pela integração de suas funções com as da polícia judiciária e de outros órgãos colaboradores, em prol da persecução penal e do interesse público fim

20 AÇÃO PENAL

21 Ação Penal Acionar é processar No tema ação penal o que se busca saber é quem terá o direito de processar, ou em outras palavras, quem terá legitimidade para processar o infrator.

22 Ação Penal Podemos, então, visualizar a ação penal no seguinte gráfico:

23 INCONDICIONADA PÚBLICA REPRESENTAÇÃO CONDICIONADA REQUISIÇÃO AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVAMENTE PRIVADA PERSONALÍSSIMA NÃO PERSONALÍSSIMA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

24 JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

25 Jurisdição * Jurisdição é a capacidade de dizer o Direito

26 Competência * Competência é a delimitação do poder jurisdicional.

27 Competência A competência determina-se: Pelo Lugar Pela Matéria Pela Prerrogativa da Função Pela Conexão e Continência Pela Distribuição

28 Competência Lugar Em regra, o lugar do crime é o da consumação Mas há competências que não se firmam pela consumação

29 Competência Lugar Crimes que se consumam no estrangeiro Tentativa Crimes contra a Vida JECRIM Cheque sem fundos

30 Competência Lugar Se o crime se consumar em mais de um lugar (p. ex. crime permanente): Prevenção

31 Competência Lugar Se houver dúvida entre dois lugares de consumação: Prevenção

32 Competência Lugar Se não se souber o lugar da consumação: Endereço do Acusado

33 Competência Lugar Nos crimes de ação penal exclusivamente privada: Foro de opção

34 Competência Matéria Justiças especializadas, foros especializados Júri Justiça Militar Vara Especial da Infância e Juventude Justiça Eleitoral Justiça Federal Outros

35 Competência Prerrogativa da Função Pessoas especiais, foros especiais Presidente da República, Vice, Ministros, Governador, Prefeito, Deputados, Senadores, Juízes, Desembargadores, Promotores, Procuradores de Justiça, Etc

36 Competência Prerrogativa da Função Atenção: Vereador não tem foro especial

37 Hipóteses de foro por prerrogativa de função previstas na Constituição Federal

38 STF Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: [...] b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

39 A Lei , de 22/12/04. Elevou o cargo do Presidente do BACEN a ministro de Estado, dando-lhe, portanto, a prerrogativa da competência em razão da função.

40 STJ Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

41 TRF Art Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente: a) os juízes federais de sua área de jurisdição. b) os juízes militares federais de sua área de jurisdição. c) os juízes do trabalho de sua área de jurisdição. d) os Membros do Ministério Público da União que oficiem junto à 1ª instância;

42 TJ Dos Tribunais de Justiça dos Estados (art. 125 da CF), julgam originariamente, nos crimes comuns: a) os Prefeitos Municipais (art. 29, X, da CF). b) os juízes estaduais e do Distrito Federal, inclusive os da Justiça Militar Estadual, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (art. 96, III, da CF). c) os membros do Ministério Público estadual e do Distrito Federal, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral (art. 96, III, da CF). No Estado de São Paulo, a Constituição Estadual acrescentou na competência originária do Tribunal de Justiça os crimes cometidos pelo Vice-Governador, pelos Secretários de Estado, pelos Deputados Estaduais, pelo Procurador-Geral do Estado, pelo Delegado Geral de Polícia e pelo Comandante -Geral da Polícia Militar.

43 PARTICULARIDADES NO TRIBUNAL DO JÚRI Aqueles que gozam de foro especial previsto na própria Constituição da República, como, por exemplo, os promotores de justiça, são julgados pelo Tribunal de Justiça, ainda que cometam homicídio. Já aqueles cujo foro por prerrogativa de função decorre de Constituição Estadual, são julgados pelo Tribunal do Júri, de modo que se pode concluir que a prerrogativa de julgamento perante o Tribunal de Justiça só alcança outros delitos. STF 721: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

44 PROCEDIMENTO JUNTO AO TRIBUNAL Os processos de competência originária seguem o rito descrito nos arts. 1º a 12 da Lei n /90. Apesar de esta lei fazer menção apenas aos julgamentos perante o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, aplica-se também aos casos de competência originária dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça, complementados pelo Regimento Interno de cada uma dessas Cortes.

45 IRRECORRIBILIDADE DA DECISÃO Os julgamentos dos tribunais nos casos de sua competência originária não podem ser reformados por tribunais superiores por ser irrecorrível a decisão quanto ao seu mérito. É o que determina a própria Constituição que, neste aspecto, não reconheceu o direito ao duplo grau de jurisdição, uma vez que o julgamento já é feito por órgão colegiado e de superior graduação.

46 Competência Conexão e Continência Crimes ou criminosos que devem ser julgados no mesmo processo

47 Competência Conexão e Continência Continência se dá no concurso de agentes ou no concurso formal de crimes

48 Competência Conexão e Continência Conexão se dá no concurso material ou mesmo quando não houver concurso, mas houver um liame entre os crimes (p. ex: Caminhão saqueado, roubo e receptação, outros)

49 Competência Conexão e Continência Em regra o crime mais grave atrai o menos grave

50 Competência Conexão e Continência O Tribunal do Júri atrai todos os crimes e criminosos, menos: Crime Militar Próprio Crime Eleitoral Menor Infrator

51 Competência Distribuição Tendo mais de uma vara igualmente competente deverá ser feito um sorteio para chegar-se a competência. É a distribuição

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