MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NOTA TÉCNICA Nº /2010-CGPAN/DAB/SAS/MS INT: CGPAN/DAB/SAS/MS ASS: das Condicionalidades da Saúde do Programa Bolsa-Família (. Semestre de 2009). 1. O compromisso do Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais do SUS com as famílias do Programa Bolsa Família é ofertar serviços que visem o cumprimento do calendário de vacinação e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, o seguimento do calendário de consultas de pré-natal da gestante e da assistência pós-parto, bem como a realização da vigilância nutricional. 2. Do primeiro semestre de 2005 até o segundo semestre de 2009, o número de famílias a serem acompanhadas passou de 5,5 milhões para pouco mais de 9,8 milhões. No segundo semestre de 2009 o total de famílias a serem acompanhadas foi de 9.820.535, dessas 6.332.142 (64,48%) foram acompanhadas (Figura 1 e Tabela 1). Este resultado representa um aumento de 1,4% de acompanhamento comparado à anterior. Figura 01: Evolução das famílias beneficiárias e acompanhadas do PBF na saúde, semestre de 2005 a semestre de 2009. 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 Famílias Famílias Acompanhadas Famílias que Cumpriram as Condicionalidades Famílias que Cumpriram Parcialmente as Condicionalidades 1ª 2ª 1ª 2ª 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE 1

3. O último ciclo de acompanhamento no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde registrou que 3.348.644 crianças foram acompanhadas (67,72%) e dessas, 99,26% cumpriram o calendário vacinal. Vale ressaltar que, comparando com a anterior, não houve evolução do percentual de acompanhamento das crianças de 68,6% para 67,72% (Figura 2). Figura 02: Evolução das crianças beneficiárias, das crianças acompanhadas e das crianças com vacinação em dia do PBF na saúde, semestre de 2005 a semestre de 2009. 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 1ª 2ª 1ª 2ª 2005 2006 2007 2008 2009 Crianças Crianças Acompanhadas Crianças com esq. Vacional básico em dia Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE 4. No caso das gestantes, 101.602 foram acompanhadas, sendo que destas 98,83% estavam com o pré-natal atualizado (Figura 03). Comparando este dado com a anterior, houve evolução do percentual de acompanhamento das gestantes de 0,12%, o que representa um aumento de mais 4329 gestantes acompanhadas nesta última. Figura 03: Evolução das gestantes beneficiárias do PBF na saúde do semestre de 2005 a.semestre de 2009. 180000 160000 140000 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0 1ª 2ª 1ª 2ª 2005 2006 2007 2008 2009 Gestantes Acompanhadas Gestantes que Cumpriram as Condicionalidades Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE 2

Tabela 01: Evolução acompanhamento do PBF na Saúde da primeira de 2005 a segunda de 2009. 1ª de 2005 2ª de 2005 1ª de 2006 2ª de 2006 1ª de 2007 REGIÃO ESTADO SUL SUDESTE NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE DISTRITO FEDERAL 1.993 131 6,57% 1.754 470 26,80% 18.410 1.192 6,47% 38.100 1.847 4,85% 41.859 3.225 7,70% GOIÁS 124.967 1.286 1,03% 132.314 29.579 22,36% 159.754 46.608 29,17% 230.746 52.266 22,65% 255.764 78.251 30,60% MATO GROSSO DO SUL 30.908 1.178 3,81% 45.554 10.851 23,82% 70.846 32.215 45,47% 102.518 41.437 40,42% 113.425 53.158 46,87% 1,14% 9,57% 16,06% 14,15% 23,52% MATO GROSSO 74.805 853 78.690 7.532 97.567 15.665 122.898 17.396 134.598 31.663 ALAGOAS 192.773 770 0,40% 196.644 29.520 15,01% 213.537 55.289 25,89% 291.003 58.495 20,10% 323.218 100.130 30,98% BAHIA 656.866 34.310 5,22% 682.686 182.197 26,69% 883.956 312.192 35,32% 1.204.200 369.189 30,66% 1.325.885 478.872 36,12% CEARÁ 516.809 6.593 1,28% 464.813 165.759 35,66% 630.169 315.147 50,01% 771.032 317.621 41,19% 847.157 443.622 52,37% MARANHÃO 322.842 41.936 12,99% 335.537 105.914 31,57% 457.653 209.394 45,75% 627.038 188.353 30,04% 676.700 300.992 44,48% PARAÍBA 214.658 2.751 1,28% 215.497 91.026 42,24% 285.864 147.406 51,57% 356.052 155.046 43,55% 387.932 190.602 49,13% PERNAMBUCO 401.254 26.966 6,72% 422.224 200.995 47,60% 534.219 243.421 45,57% 728.622 279.516 38,36% 820.613 466.508 56,85% PIAUÍ 170.728 20.146 11,80% 188.091 92.171 49,00% 239.765 112.782 47,04% 309.296 121.732 39,36% 355.293 171.880 48,38% RIO GRANDE DO 24,60% 65,01% 69,23% 57,99% 70,41% NORTE 165.748 40.767 151.984 98.804 200.226 138.613 257.210 149.152 283.357 199.525 SERGIPE 92.253 18.023 19,54% 105.625 39.106 37,02% 130.903 50.689 38,72% 166.519 63.881 38,36% 182.914 87.076 47,60% ACRE 25.728 0 0,00% 22.868 5.789 25,31% 34.129 6.508 19,07% 48.852 13.718 28,08% 50.388 11.351 22,53% AMAZONAS 90.996 1.825 2,01% 109.896 21.749 19,79% 118.839 31.407 26,43% 178.766 66.653 37,29% 197.452 78.551 39,78% AMAPÁ 9.468 0 0,00% 8.319 420 5,05% 10.411 997 9,58% 18.301 899 4,91% 25.291 4.206 16,63% PARÁ 229.206 827 0,36% 236.339 45.618 19,30% 284.805 71.987 25,28% 435.554 95.682 21,97% 491.999 193.805 39,39% RONDÔNIA 50.078 6.114 12,21% 51.806 13.880 26,79% 58.330 18.827 32,28% 83.653 19.224 22,98% 94.174 27.858 29,58% RORAIMA 11.810 0 0,00% 12.003 9.716 80,95% 14.675 3.461 23,58% 25.733 3.527 13,71% 30.303 7.206 23,78% TOCANTINS 46.092 7.752 16,82% 53.006 17.554 33,12% 64.948 28.578 44,00% 94.205 42.627 45,25% 102.869 52.583 51,12% ESPIRITO SANTO 111.233 3.207 2,88% 115.896 25.222 21,76% 138.175 39.999 28,95% 164.879 51.135 31,01% 191.826 73.293 38,21% MINAS GERAIS 688.511 2.985 0,43% 675.575 169.418 25,08% 866.598 298.305 34,42% 1.031.722 390.962 37,89% 1.109.593 506.625 45,66% RIO DE JANEIRO 168.144 19.236 11,44% 221.138 58.279 26,35% 250.586 67.109 26,78% 366.591 97.953 26,72% 434.173 137.354 31,64% SÃO PAULO 531.285 24.210 4,56% 569.612 137.010 24,05% 734.152 200.900 27,36% 914.024 209.092 22,88% 1.089.985 280.801 25,76% PARANÁ 267.391 31.492 11,78% 294.404 129.385 43,95% 378.437 186.144 49,19% 407.769 183.329 44,96% 451.483 221.387 49,04% RIO GRANDE DO SUL 250.916 35.035 13,96% 264.630 80.462 30,41% 336.274 124.419 37,00% 393.484 128.431 32,64% 428.298 161.783 37,77% SANTA CATARINA 92.254 6.463 7,01% 94.298 28.175 29,88% 125.605 49.738 39,60% 125.106 53.466 42,74% 138.202 63.013 45,59% TOTAL GERAL 5.539.716 334.856 6,04% 5.751.203 1.796.601 31,24% 7.338.833 2.808.992 38,28% 9.493.873 3.172.629 33,42% 10.584.751 4.425.320 41,81% 3

2ª de 2007 1ª de 2008 2ª de 2008 1ª de 2009 2ª de 2009 REGIÃO ESTADO CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL DISTRITO FEDERAL 40.741 1.292 3,17% 37.827 13.346 35,28 % 32.179 8.204 25,49 % 31.714 11.884 37,47% 27.200 7.186 26,42% GOIÁS 256.489 74.610 29,09% 257.229 130.834 50,86 % 241.383 130.173 53,93 % 242.950 139.007 57,22% 246.010 159.668 64,90% MATO GROSSO DO SUL 110.030 56.580 51,42% 110.038 64.880 58,96 % 100.781 59.221 58,76 % 99.812 59.302 59,41% 98.960 54.042 54,61% MATO GROSSO 132.283 44.846 33,90% 130.154 66.997 51,48 % 117.757 54.690 46,44 % 119.211 66.596 55,86% 121.521 68.293 56,20% ALAGOAS 319.835 130.692 40,86% 326.860 170.663 52,21 % 307.613 174.384 56,69 % 310.647 181.342 58,38% 317.628 198.557 62,51% BAHIA 1.314.145 606.037 46,12% 1.310.247 802.812 61,27 % 1.217.701 762.104 62,59 % 1.217.773 826.357 67,86% 1.246.532 886.084 71,08% CEARÁ 828.037 454.274 54,86% 832.470 559.803 67,25 % 771.049 535.997 69,52 % 768.967 591.574 76,93% 770.707 541.106 70,21% MARANHÃO 679.160 325.345 47,90% 685.545 416.191 60,71 % 641.957 379.492 59,11 % 641.399 434.929 67,81% 672.973 457.694 68,01% PARAÍBA 385.425 193.187 50,12% 383.795 249.451 65 % 353.347 226.662 64,15 % 354.507 240.245 67,77% 365.224 256.209 70,15% PERNAMBUCO 814.018 463.826 56,98% 834.447 516.593 61,91 % 786.952 466.219 59,24 % 782.759 534.687 68,31% 796.308 556.550 69,89% PIAUÍ 343.006 205.259 59,84% 339.705 242.928 71,51 % 312.369 221.878 71,03 % 309.259 239.744 77,52% 313.001 238.327 76,14% RIO GRANDE DO 71,45% NORTE 281.698 201.273 279.731 204.083 72,96 % 256.523 187.463 73,08 % 258.244 200.619 77,69% 259.588 203.917 78,55% SERGIPE 176.971 86.302 48,77% 175.647 94.243 53,65 % 161.299 91.972 57,02 % 160.111 104.497 65,27% 169.427 111.283 65,68% ACRE 49.843 24.129 48,41% 54.340 23.695 43,61 % 52.419 25.494 48,64 % 51.925 29.067 55,98% 51.657 26.461 51,22% AMAZONAS 203.395 107.670 52,94% 204.802 126.242 61,64 % 197.375 117.376 59,47 % 205.073 130.742 63,75% 206.325 146.083 70,80% AMAPÁ 30.525 4.456 14,60% 36.667 9.063 24,72 % 35.949 8.733 24,29 % 36.705 14.376 39,17% 37.206 15.047 40,44% PARÁ 504.915 216.903 42,96% 507.929 272.579 53,66 % 477.639 274.240 57,42 % 483.923 306.639 63,37% 502.205 319.942 63,71% RONDÔNIA 93.633 35.688 38,11% 94.649 43.564 46,03 % 89.485 43.757 48,9 % 89.530 46.360 51,78% 96.566 51.015 52,83% RORAIMA 30.681 18.005 58,68% 33.312 22.449 67,39 % 30.793 20.925 67,95 % 31.987 23.891 74,69% 33.101 24.686 74,58% TOCANTINS 101.367 55.433 54,69% 100.675 64.115 63,69 % 93.532 58.193 62,22 % 93.828 63.922 68,13% 93.659 63.463 67,76% ESPIRITO SANTO 188.331 82.348 43,73% 184.388 94.659 51,34 % 167.847 89.637 53,4 % 166.075 88.920 53,54% 156.677 89.974 57,43% MINAS GERAIS 1.075.463 534.365 49,69% 1.049.672 663.639 63,22 % 956.372 629.624 65,83 % 950.618 654.718 68,87% 913.229 668.538 73,21% RIO DE JANEIRO 440.794 154.487 35,05% 479.494 186.737 38,94 % 444.910 158.218 35,56 % 468.646 194.548 41,51% 524.604 203.617 38,81% SÃO PAULO 1.087.248 319.801 29,41% 1.070.440 454.393 42,45 % 984.606 426.200 43,29 % 980.491 422.983 43,14% 967.438 458.116 47,35% PARANÁ 434.539 228.999 52,70% 410.197 256.193 62,46 % 361.616 231.557 64,03 % 365.396 251.370 68,79% 376.878 266.212 70,64% RIO GRANDE DO SUL 412.307 168.292 40,82% 396.754 196.557 49,54 % 351.642 179.056 50,92 % 347.247 178.842 51,50% 345.527 192.462 55,70% SANTA CATARINA 137.616 64.017 46,52% 133.949 78.579 58,66 % 118.143 66.142 55,98 % 121.762 75.259 61,81% 110.384 67.610 61,25% TOTAL GERAL 10.472.495 4.858.116 46,39% 10.460.963 6.025.288 57,60% 9.663.238 5.627.611 58,24% 9.690.559 6.112.420 63,08% 9.820.535 6.332.142 64,48% Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE 4

5. Nesta segunda de 2009 foram analisados dados sobre a situação nutricional de 2.717.515 crianças beneficiárias, este valor corresponde à avaliação nutricional de 54,95% do total de crianças com perfil saúde do Programa (Tabela 02). Os resultados gerais mostram que 4,4% apresentaram baixo peso para idade, 86,6% peso adequado para a idade e 8,7% com altura baixa para a idade. Esses resultados de acompanhamento do estado nutricional demonstram a capacidade de resposta das unidades básicas de saúde, em todo o país, na realização das ações de vigilância nutricional e criam a partir das informações coletadas nos serviços de saúde, uma das linhas de base para avaliação sistemática do impacto gerado sobre o estado nutricional dos beneficiários, a médio e longo prazo. Tabela 02: Situação do estado nutricional de crianças menores de sete anos beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas pela saúde na segunda de 2009. Peso Muito Baixo Altura Muito Baixa Peso Baixo Altura Baixa Meta Pactuada UF Indicador Baixo para a Idade para a Idade para a Idade para a Idade Peso/Idade* Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % % AC 287 1,9 1.245 8,2 935 6,2 1.782 11,7 9,7 AL 1.574 1,7 6.457 7,1 4.032 4,4 8.396 9,2 8,3 AM 1.760 2,4 7.205 9,7 5.561 7,5 12.407 16,7 9,6 AP 201 2 877 8,7 706 7 1.584 15,7 10 BA 5.386 1,7 17.832 5,6 14.777 4,6 24.846 7,8 7,6 CE 4.143 1,7 16.956 7,1 10.709 4,5 23.420 9,8 8,3 DF 8 0,8 29 2,8 28 2,7 53 5,1 6,1 ES 396 0,9 1.310 2,9 1.170 2,6 2.351 5,2 4,9 GO 1.143 1,5 3.448 4,6 2.416 3,2 4.325 5,8 5,5 MA 7.310 3,2 25.824 11,2 18.378 7,9 30.283 13,1 11,1 MG 3.472 1,3 11.914 4,6 8.803 3,4 16.709 6,4 5,7 MS 273 1,2 1.084 4,7 579 2,5 1.769 7,7 6,6 MT 497 1,5 1.917 5,9 1.128 3,5 2.371 7,4 5,8 PA 4.483 2,8 16.875 10,4 12.933 7,9 24.693 15,2 12,3 PB 1.671 1,4 5.692 4,9 3.792 3,2 8.544 7,3 6,8 PE 3.099 1,8 13.434 7,7 6.812 3,9 13.444 7,7 4,8 PI 2.052 2,4 6.635 7,6 5.191 5,9 8.418 9,6 6,9 PR 1.345 1,2 5.416 4,8 2.756 2,4 7.292 6,4 9,7 RJ 1.136 1,2 4.061 4,2 2.665 2,8 6.208 6,4 5,3 RN 1.340 1,8 5.542 7,3 3.042 4 6.938 9,2 7,5 RO 295 1,1 1.255 4,5 974 3,5 1.697 6,1 4,2 RR 244 1,7 928 6,4 656 4,5 1.626 11,3 5,6 RS 701 0,8 3.306 3,6 1.770 2 5.540 6,1 8,7 SC 382 1,4 1.588 5,8 895 3,2 2.250 8,2 5,8 SE 705 1,6 3.122 6,9 1.969 4,4 3.624 8,1 3 SP 2.109 0,9 7.194 3,1 5.147 2,2 12.776 5,5 8,4 TO 738 2,1 2.437 6,9 1.793 5,1 3.220 9,1 8 Total 46.750 1,7 173.583 6,4 119.617 4,4 236.566 8,7 7,27 Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISVAN; MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISPACTO * Meta Pactuada pelos Estados em 2008 no SISPACTO: Crianças Menores de Cinco Anos com Baixo Peso por Idade (Indicador Principal Prioridade VI Fortalecimento da Atenção Básica) 5

6. Nesta do total de municípios brasileiros 33 (0,59%) tiveram cobertura abaixo de 20% de acompanhamento da saúde. Quando comparado com a anterior houve uma redução de 58 municípios (56,73%) com baixo desempenho do Programa na Saúde. Vale destacar que dos 58 municípios com baixo percentual de cobertura 14 pertencem aos Territórios da Cidadania. Tabela 03: Municípios com cobertura menor que 20% de acompanhamento da saúde na segunda de 2009. UF MUNICIPIO FAMILIAS BENIFICIARIAS FAMILIAS COBERTURA 2 VIGENCIA 2009 RS CANOAS 8.045 1.595 19,83 PB NOVA OLINDA 847 165 19,48 RS BENJAMIN CONSTANT DO SUL 176 34 19,32 SP PAULICEIA 276 51 18,48 SP RIO GRANDE DA SERRA 1.570 281 17,90 MA SAO FRANCISCO DO MARANHAO 1.905 327 17,17 PI SEBASTIAO BARROS 589 100 16,98 MA SAO LUIS GONZAGA DO MARANHAO 3.789 606 15,99 MA IGARAPE DO MEIO 1.505 230 15,28 SC ANITAPOLIS 131 20 15,27 MS SELVIRIA 346 51 14,74 RJ PARATI 1.136 156 13,73 SP COROADOS 184 23 12,50 RS IGREJINHA 608 74 12,17 MS APARECIDA DO TABOADO 985 118 11,98 RS BARAO DO TRIUNFO 423 48 11,35 RJ SAO JOAO DE MERITI 19.935 2.246 11,27 MT CAMPINAPOLIS 1.338 124 9,27 MG CURRAL DE DENTRO 633 54 8,53 MG PESCADOR 379 32 8,44 RR UIRAMUTA 894 43 4,81 SP TURMALINA 36 1 2,78 RN PARANA 484 8 1,65 PA CURUA 903 10 1,11 MG RIACHO DOS MACHADOS 1.031 0 0,00 MG RIBEIRAO VERMELHO 113 0 0,00 PI CORONEL JOSE DIAS 651 0 0,00 RS BARRA FUNDA 21 0 0,00 SC SANTO AMARO DA IMPERATRIZ 306 0 0,00 SC VITOR MEIRELES 234 0 0,00 SP BORA 38 0 0,00 SP FLORINIA 193 0 0,00 SP RUBIACEA 69 0 0,00 Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE *Municípios que pertencem a Territórios da Cidadania 6

7. Um estudo com base nos registros de acompanhamento desde 2005 (Figura 4) demonstra o papel da organização da Atenção Básica no acompanhamento das condicionalidades da Saúde do Programa. O gráfico abaixo ilustra a evolução da média de acompanhamento do percentual de beneficiários do PBF em função da cobertura da Estratégia de Saúde da Família. É importante notar que, a partir da primeira de acompanhamento (. Semestre de 2005), os municípios com baixa cobertura de PSF (<10%) se distanciam dos municípios com alta cobertura (>90%). No último ciclo de registros (. Semestre de 2009), a média de acompanhamento do PBF dos municípios com baixa cobertura foi de 79,4%. Já a média de acompanhamento dos municípios com alta cobertura (>90%) foi de 87%. Figura 4- Evolução da média do percentual de beneficiários do Programa Bolsa Família acompanhados para as condicionalidades de saúde em função da cobertura da Estratégia de Saúde da Família, de 2005 a 2009. % acompanhamento PBF 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 prim2005 seg2005 prim2006 seg2006 prim2007 seg2007 prim2008 seg2008 prim2009 seg2009 PSF>90% PSF<10% Total prim2005 seg2005 prim2006 seg2006 prim2007 seg2007 prim2008 seg2008 prim2009 seg2009 PSF>90% 9,3 40,9 49,2 41,4 56,1 56,1 68,1 68,4 73,5 87,0 PSF<10% 5,9 27,7 31,6 28 37,5 37,5 47,6 46,8 51 79,4 Total 6 31,2 38,3 33,4 46,4 46,4 57,6 58,2 63,1 64,5 Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE; SIAB; SCNES 8. Na primeira de 2009, os municípios de até 100 mil habitantes tiveram um percentual médio de acompanhamento dos beneficiários de 75,5,9%, enquanto os de 100 a 300 mil tinham percentuais de 56,1% e os de acima de 300 mil habitantes apresentaram uma evolução na cobertura chegando a 45,9% nesta última. O gráfico a seguir mostra a evolução da média do percentual de beneficiários do PBF em função do tamanho das suas populações. Mesmo com a evolução de acompanhamento dos grandes municípios (acima de 300 mil habitantes), as coberturas em municípios com até 100 mil habitantes são maiores que as dos demais. Este padrão também pode estar relacionado à organização da Estratégia de Saúde da Família. 7

Figura 5 - Evolução da média do percentual de beneficiários do Programa Bolsa Família acompanhados para as condicionalidades de saúde em função do tamanho de suas populações, de 2005 a 2009. % acompanhamento PBF 80 70 60 50 40 30 20 10 0 prim2005 seg2005 prim2006 seg2006 prim2007 seg2007 prim2008 seg2008 prim2009 seg2009 Até 100mil 100-300mil >300mil BRASIL prim2005 seg2005 prim2006 seg2006 prim2007 seg2007 prim2008 seg2008 prim2009 seg2009 Até 100mil 8,1 37,6 46 39 53,3 53,3 65,7 65,6 71,9 75,5 100-300mil 3,2 25,6 27 24,1 40,9 40,9 51,1 49,6 54,3 56,1 >300mil 1,2 15 20,4 21 28,8 28,8 37,7 41,8 45,4 45,9 BRASIL 6 31,2 38,3 33,4 46,4 46,4 57,6 58,2 63,1 64,6 Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE; SIAB; SCNES 9. No rol dos indicadores do Pacto pela Saúde, na prioridade do Fortalecimento da Atenção Básica, há como objetivo melhorar o acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família. Na tabela abaixo, verifica-se que, dos 23 (85%) estados que pactuaram, 13 (56,52%) atingiram as suas respectivas metas e nenhum estado alcançou a meta nacional de cobertura estipulada. Deve ser ressaltado, ainda, que quatro estados não pactuaram o aumento de cobertura no ano de 2008. Tabela 4 Alcance da meta de cobertura do acompanhamento da Saúde no Programa Bolsa Família por Estado na segunda de 2009). UF Meta pactuada acompanhamento na 2ª de 2009 Alcance da meta Acre 60,00% 51,22% Não Alagoas 51,00% 62,51% Sim Amapá 36,60% 40,44% Sim Amazonas 65,00% 70,80% Sim Bahia 56,10% 71,08% Sim Ceará 80,00% 70,21% Não Distrito Federal 27,70% 26,42% Não Espírito Santo 58,20% 57,43% Não 8

Goiás 40,00% 64,90% Sim Maranhão 55,00% 68,01% Sim Mato Grosso Não pactuado 56,20% Mato Grosso do Sul 55,00% 54,61% Não Minas Gerais Não pactuado 73,21% Pará Não pactuado 63,71% Paraíba Não pactuado 70,15% Paraná 55,00% 70,64% Sim Pernambuco 76,90% 69,89% Não Piauí 68,40% 76,14% Sim Rio de Janeiro 52,30% 38,81% Não Rio Grande do Norte 80,00% 78,55% Não Rio Grande do Sul 50,00% 55,70% Sim Rondônia 49,60% 52,83% Sim Roraima 43,80% 74,58% Sim Santa Catarina 65,60% 61,25% Não São Paulo 45,80% 47,35% Sim Sergipe 67,60% 65,68% Não Tocantins 60,00% 67,76% Sim Fonte: SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE/DATASUS * Meta Pactuada pelos Estados em 2008 no SISPACTO: Famílias com Perfil Saúde do Programa Bolsa Família Acompanhadas pela Atenção Básica (Indicador Complementar Prioridade VI Fortalecimento da Atenção Básica) 10. Durante o período da primeira a CGPAN realizou várias ações, dentre as quais se destacam: - Articulação com o MDS: preocupados com a gestão das condicionalidades do setor saúde do PBF, a CGPAN/MS e a CGGC/MDS fortaleceram a agenda de reuniões ao longo da. Com uma periodicidade mensal, as equipes definiram planos de estratégias para constante melhoria do processo de trabalho para execução do Programa de forma intersetorial. - Informes Bolsa Família na Saúde: iniciado em outubro de 2005, o Informe Bolsa Família na Saúde tem como objetivo divulgar informações de forma ágil sobre o Programa a todos os atores responsáveis pelo Programa na Saúde por meio de rede de e-mails e da página do Programa existente no site da CGPAN. Na primeira de 2009, foram elaborados quatro Informes, os quais divulgaram informações sobre importantes sobre o Programa Bolsa Família na saúde. - Suporte técnico aos coordenadores e técnicos municipais e estaduais do PBF na saúde: o Ministério da Saúde/CGPAN atendeu diariamente aos gestores municipais e estaduais do PBF na saúde por meio de contatos telefônicos e e-mails resposta aos recebidos pelo: bfasaude@saude.gov.br. As principais dúvidas dos coordenadores e técnicos foram relacionadas à operacionalização do Programa, tais como disponibilização de novas senhas de acesso, novos aplicativos disponíveis e inserção dos dados no Sistema de Informação. As dúvidas e pendências foram prontamente sanadas por meio da equipe técnica de suporte do Programa existente na CGPAN. - Envio de Relatórios Semanais sobre o acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa na Saúde: o Ministério da Saúde/CGPAN consolidou e divulgou semanalmente relatórios sobre os resultados parciais por Unidade Federativa do Programa na Saúde. Estes relatórios foram enviados às Coordenações Estaduais do Programa na Saúde e ao CONASEMS. Esses relatórios têm como objetivo informar periodicamente sobre o 9

acompanhamento das condicionalidades da saúde, quanto ao desempenho do registro das condicionalidades no Sistema de Informação. - Realização de Capacitações sobre a operacionalização do Sistema de Informações da Saúde: a CGPAN realizou capacitações em vários Estados e Municípios sobre a operacionalização do Programa na Saúde. Nesta foram capacitados 823 municípios nos Estados do Amapá, Goiás, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo totalizando a participação de 1320 profissionais da saúde capacitados no Sistema de Informação do Programa na Saúde. Tabela 05: Número de municípios e profissionais capacitados in loco na operacionalização do Sistema de Informação do Programa Bolsa Família na Saúde na primeira de 2009. UF MUNICÍPIOS CAPACITADOS PROFISSIONAIS CAPACITADOS AP 16 28 GO 195 419 PB 86 184 PR 68 77 RS 300 388 SC 126 164 SP 32 60 TOTAL 823 1320 - Realização de Seminários Macro Regionais Intersetoriais da Saúde e Assistência Social: no período de março a abril de 2009 a CGPAN em parceria com a Coordenação Geral de Gestão de Condicionalidades do MDS realizou 6 (seis) seminários macro regionais que teve como objetivo promover a articulação entre os setores envolvidos bem como aperfeiçoar a gestão e a cobertura do acompanhamento das condicionalidades da saúde. Os seminários contaram com a participação dos Coordenadores Estaduais do Programa Bolsa Família na Saúde, da Atenção Básica, Capitais, Regionais de Saúde e Municípios acima de 100 mil habitantes com menos de 20% de acompanhamento; como também os Coordenadores Estaduais e Municipais do Programa Bolsa Família, técnicos do DATASUS e Conselhos Estaduais de Saúde. Houve ampla participação dos convidados totalizando a presença de 459 participantes dentre eles Secretários Municipais de Saúde, Coordenadores Estaduais de Atenção Básica, representes do Conselho Estadual de Saúde, Coordenadores do Programa na Assistência Social e Saúde, entre outros. - Oficina sobre o Programa Bolsa Família na Saúde no Congresso Nacional do CONASEMS em Brasília DF: no dia 11 de maio de 2009 a CGPAN juntamente com a CGGC/MDS realizou oficina sobre o Programa aos participantes do Congresso Nacional do CONASEMS. A oficina contou com a participação de representantes municipais e do CONASEMS oportunizando um espaço no contexto do evento para discussão do tema com foco na gestão municipal. - Envio de ofício aos Secretários Estaduais e Municipais de Saúde sobre desempenho da saúde no Programa: durante esta primeira de 2009 a Secretaria de Atenção a Saúde - SAS e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS enviou respectivamente ofícios a todos os secretários estaduais de saúde e para os secretários municipais de saúde que apresentavam baixo desempenho no acompanhamento das famílias. O envio dos ofícios buscou informar aos gestores sobre a situação do Programa e estimular a realização das ações da saúde. 10

- Chamadas telefônicas aos 203 municípios com mais de 2.000 famílias beneficiárias com acompanhamento de saúde abaixo de 20% até junho de 2009: a CGPAN realizou contato telefônico com os municípios acima de dois mil famílias beneficiárias que estavam com cobertura menor que 20% de acompanhamento da saúde no início do mês de junho. O objetivo dos contatos telefônicos foi de identificar os principais motivos que ocasionavam o baixo acompanhamento e estimular o registro do mesmo no Sistema de Informação dentro do prazo estipulado para a. Durante este período realizou-se contato com 80 municípios dos 145 municípios referidos. Esta foi uma ação complementar às demais promovidas pelo Ministério da Saúde, Secretárias Estaduais de Saúde e CONASEMS no estímulo a realização do acompanhamento do Programa na saúde. - Grupo Técnico Interministerial para aperfeiçoamento do acompanhamento da saúde: em 20 de novembro de 2008, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Portaria Interministerial No. 2.831, que instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial com a finalidade de avaliar os critérios do modelo de acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família. O GTI contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Conselhos Estaduais e Municipais de Secretários de Saúde e da Assistência Social. Os principais temas discutidos no GTI foram - comunicação e informação dos gestores, profissionais e público em geral; organização do processo de trabalho e articulação das instâncias envolvidas e; funcionalidades e harmonização dos campos do sistema de informação. Com base nesse eixo de discussão as principais propostas foram: - Padronização dos termos e conceitos em todos os níveis de gestão; - Expansão do acesso às informações acerca do funcionamento do PBF, especificamente as ações da Saúde; - Definição conjunta dos atores municipais e seu papel de forma intersetorial (criação de Rede do Programa Bolsa Família e Protocolos); - Realização de cruzamento entre as bases de dados dos alunos acompanhados com frequência escolar pelo MEC X Famílias Perfil Saúde com o objetivo de facilitar a localização das famílias beneficiárias; - Meninas entre 10 e 17 anos que devem se acompanhadas pela saúde, terão o código INEP e o nome da escola em que estudam no PBF na Saúde, se estiverem sendo acompanhadas pela Educação. - Integração do MS aos esforços do MEC e MDS na construção de um pacto pela intersetorialidade, que promoverá a gestão e o acompanhamento intersetorial das famílias do PBF. Os objetivos do GTI foram atingidos levando em consideração a execução de várias ações e encaminhamentos amplamente discutidos, os quais foram documentados em relatório e que deverão ser enviadas as diversas instâncias envolvidas nos processos apontados pelo Grupo. - Curso a distância sobre Sistema Informação do Bolsa Família na Saúde: a CGPAN em parceria com o DATASUS elaborou e aplicou curso a distância com conteúdo sobre a operacionalização do Sistema de Informação do Bolsa Família na Saúde. Foram abertas quatro turmas, totalizando 2189 inscritos dos quais 1069 foram aprovados correspondendo a 74,33% dos que concluíram o curso. Uma versão com conteúdo mais ampliado estará disponível na próxima de 2009. 11

11. Dentre as dificuldades encontradas para realizar o acompanhamento da saúde nesta 2ª de 2009, podemos destacar a falta de informações relacionadas à não localização das famílias, fato também verificado nas s anteriores. No último ciclo de registros, não houve informação sobre 3.401.245 famílias (Figura 06), que correspondem a 34,63% do total de famílias do PBF e, entre essas, 4,91% são de famílias que não foram localizadas pelas equipes de saúde dos municípios. A não informação pode indicar a desatualização do cadastramento único, a possível mobilidade das famílias ou ainda a dificuldade de acesso destas famílias às unidades de saúde. Figura 06: Evolução das famílias não acompanhadas do PBF na saúde, sem2005/sem 2009. 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 1ª 2ª 1ª 2ª 2005 2006 2007 2008 2009 Famílias Famílias não acompanhadas Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DATASUS/SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE 12. Na última, as famílias não localizadas somam um universo de 552.425 e, apesar de não serem acompanhadas, representam um esforço grande das equipes em ofertar os serviços de saúde. Se considerarmos essas famílias no calculo de cobertura, tem-se, nesta última, um acompanhamento de 68,78%. Sugere-se ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que o consolidado das famílias NÃO LOCALIZADAS seja considerado para fins de cálculo do Índice de Gestão Descentralizada, tanto no nível municipal, quanto estadual, uma vez que representa o esforço da organização das equipes de saúde no nível local. 13. Com o objetivo de incrementar o desempenho do acompanhamento do SUS entre os beneficiários do Programa Bolsa Família sugere-se as seguintes proposições: Para alcançar 80% das famílias é necessário realizar o acompanhamento de mais 1.744.000 famílias, já considerando o aumento no número total de beneficiários do PBF com perfil saúde previsto para o próximo semestre. Investir politicamente no aumento de cobertura dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, devido à concentração de famílias beneficiárias 36% em SP, 38% no RJ e 28% no RS, (ampliação de cerca de 35% de cobertura nestes estados). Os Estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, Minas Gerais e São Paulo que também possuem grande número de beneficiários, podem ser estimulados a atingir 80% de cobertura. 12

O aumento de cobertura para as capitais deve ser buscado em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Manaus, Maceió, Brasília e nas demais. Garantir 80% de cobertura na pactuação com gestores de saúde no ultimo pacto o percentual médio foi 60%, porém estados como Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Paraíba não pactuarão metas e São Paulo pactuou somente 45%. Definir recursos adicionais da atenção básica de acréscimo anual para o município que atingir 80% de cobertura das famílias do PBF por ano (dois semestres seguidos com 80% de famílias, ou a média dos dois semestres). Incentivar na mídia o comparecimento das famílias do PBF para os cuidados básicos de saúde nos serviços de saúde com a apresentação do cartão do PBF (pré-natal, vacina e vigilância nutricional). Incluir em todas as ações propositivas do Ministério da Saúde, o recorte da população do Programa Bolsa Família como população mais vulnerável. Exemplo: redução da mortalidade materna, redução da mortalidade infantil, etc. As agências locais da Caixa Econômica Federal podem ajudar o processo de localização e encaminhamento dos beneficiários que vão obrigatoriamente sacar o beneficio. Realização de Seminário Intersetorial Estaduais do Programa Bolsa Família (representantes da assistência social, saúde, educação) oportunizando discussão intersetorial sobre o Programa (a ser realizado em setembro de 2009). Brasília, de março de 2010. ANA BEATRIZ VASCONCELLOS Coordenadora-Geral da Política de Alimentação e Nutrição De Acordo. CLAUNARA SCHILLING MENDONÇA Diretora do Departamento de Atenção Básica 13