SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL S I N A P I RESULTADOS DE AGOSTO/2014
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- Sebastiana Carvalhal Coelho
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1 SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL S I N A P I RESULTADOS DE AGOSTO/2014 COMENTÁRIOS Índice Nacional da Construção Civil varia 0,52% em agosto O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a CAIXA, apresentou variação de 0,52% em agosto, ficando 0,06 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,58%). Considerando o período de janeiro a agosto, o resultado foi de 4,81%. Nos últimos doze meses a taxa situou-se em 7,22%, abaixo dos 7,29% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2013 o índice foi de 0,58%. Estes resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei , sancionada em 19 de julho de Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento o acumulado no ano ficou em 4,90% e nos últimos doze meses em 7,30%. Os cálculos que não consideram a desoneração encontram-se na tabela em anexo na página 05. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em julho fechou em R$ 896,88, em agosto passou para R$ 901,50, sendo R$ 492,01 relativos aos materiais e R$ 409,49 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, 1
2 por metro quadrado, fechou agosto em R$ 964,47, sendo R$ 492,16 relativos aos materiais e R$ 472,31 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,28%, subindo 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,22%), enquanto a mão de obra registrou variação de 0,80%, caindo 0,21 ponto percentual em relação a julho (1,01%). De janeiro a agosto deste ano os acumulados são 3,78% (materiais) e 6,09% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 6,26% (materiais) e 8,41% (mão de obra). Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram: 6,13% (materiais) e 8,54% (mão de obra). Região Centro-Oeste apresenta a maior variação Com variação de 4,81% em Mato Grosso, e 3,45% em Goiás, a região Centro-Oeste, com taxa de 2,63%, foi a que apresentou a maior alta em agosto. Os demais resultados foram: 0,78% (Norte), 0,11% (Nordeste), 0,16% (Sudeste) e 0,81% (Sul). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 906,16 (Norte); R$ 836,89 (Nordeste), R$ 943,67 (Sudeste); R$ 915,99 (Sul) e R$ 923,48 (Centro-Oeste). Mato Grosso registra a maior alta Quatro estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo a maior variação mensal, a do Mato Grosso, com: 4,81%. Os demais estados foram: Goiás (3,45%), Amazonas (2,69%) e Paraná (2,06%). 2
3 Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de parceria com a CAIXA Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos. 3
4 ESTATÍSTICAS SELECIONADAS SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL Agosto/2014 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil ÁREAS GEOGRÁFICAS CUSTOS MÉDIOS NÚMEROS ÍNDICES VARIAÇÕES PERCENTUAIS R$/m2 Jun/94=100 MENSAL NO ANO 12 MESES BRASIL 901,50 451,21 0,52 4,81 7,22 REGIÃO NORTE 906,16 451,43 0,78 4,03 7,74 Rondonia 972,97 542,44 0,16 5,70 7,54 Acre 1.004,24 533,13 0,14 5,61 7,68 Amazonas 910,42 445,71 2,69 4,41 5,99 Roraima 958,04 397,96 0,45 3,00 7,15 Para 867,80 415,86 0,30 2,53 8,45 Amapa 895,09 434,73 0,10 7,73 11,06 Tocantins 942,57 495,53-0,36 5,28 7,24 REGIÃO NORDESTE 836,89 452,10 0,11 3,79 6,89 Maranhão 861,77 454,01-0,22 0,17 5,03 Piaui 842,09 559,59 0,13 1,30 7,45 Ceara 839,28 484,71-0,37 4,66 6,80 Rio Grande do Norte 786,97 396,61-0,34 1,72 7,77 Paraiba 882,15 487,76 0,19 5,58 6,32 Pernambuco 824,79 440,98 0,84 4,25 9,77 Alagoas 816,68 408,08 0,11 2,81 3,24 Sergipe 802,93 426,69-0,17 5,09 6,21 Bahia 835,09 441,69 0,21 5,40 6,85 REGIÃO SUDESTE 943,67 451,65 0,16 5,42 7,57 Minas Gerais 840,54 462,62 0,22 2,88 7,03 Espirito Santo 824,22 457,22-0,05 6,77 7,68 Rio de Janeiro 1.036,04 472,20 0,13 7,25 8,41 São Paulo 978,36 441,83 0,15 5,91 7,48 REGIÃO SUL 915,99 438,14 0,81 4,83 5,70 Parana 926,67 443,17 2,06 3,79 4,34 Santa Catarina 940,79 509,59-0,66 4,43 6,21 Rio Grande do Sul 874,16 396,82 0,15 7,14 7,66 REGIÃO CENTRO-OESTE 923,48 471,47 2,63 6,20 8,42 Mato Grosso do Sul 907,11 426,45 0,27 5,79 6,67 Mato Grosso 933,87 532,90 4,81 5,67 11,24 Goias 898,69 474,73 3,45 6,58 7,30 Distrito Federal 955,45 422,05 0,39 6,66 7,48 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços. NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA Caixa Econômica Federal. 4
5 SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL Agosto/2014 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil ÁREAS GEOGRÁFICAS CUSTOS MÉDIOS NÚMEROS ÍNDICES VARIAÇÕES PERCENTUAIS R$/m2 JUN/94=100 MENSAL NO ANO 12 MESES BRASIL 964,47 482,70 0,53 4,90 7,30 REGIÃO NORTE 964,58 480,43 0,82 4,03 7,77 Rondonia 1.035,52 577,32 0,15 5,69 7,34 Acre 1.069,83 567,87 0,19 5,82 7,79 Amazonas 970,32 475,11 2,90 4,48 6,01 Roraima 1.020,85 424,04 0,42 2,84 7,10 Para 923,04 442,31 0,29 2,38 8,48 Amapa 951,84 462,18 0,07 8,07 11,22 Tocantins 1.003,22 527,44-0,34 5,49 7,35 REGIÃO NORDESTE 891,37 481,50 0,10 3,88 6,93 Maranhão 915,95 482,59-0,21 0,24 4,99 Piaui 894,10 594,17 0,11 1,22 7,44 Ceara 892,53 515,33-0,37 4,90 6,92 Rio Grande do Norte 836,66 421,58-0,28 1,62 7,84 Paraiba 939,26 519,39 0,19 5,76 6,46 Pernambuco 876,93 468,74 0,79 3,98 9,77 Alagoas 870,62 435,08 0,10 3,06 3,47 Sergipe 855,61 454,73-0,16 5,27 6,32 Bahia 892,89 472,36 0,19 5,63 6,85 REGIÃO SUDESTE 1.013,56 485,11 0,16 5,50 7,65 Minas Gerais 898,09 494,23 0,21 2,70 7,15 Espirito Santo 881,94 489,29-0,04 6,85 7,68 Rio de Janeiro 1.114,63 508,12 0,14 7,44 8,54 São Paulo 1.053,17 475,70 0,16 6,08 7,54 REGIÃO SUL 984,95 471,01 0,91 4,96 5,81 Parana 998,98 477,68 2,27 3,96 4,46 Santa Catarina 1.015,29 549,94-0,66 4,49 6,30 Rio Grande do Sul 932,18 423,10 0,16 7,33 7,79 REGIÃO CENTRO-OESTE 983,18 501,81 2,69 6,24 8,53 Mato Grosso do Sul 964,74 453,43 0,26 5,92 6,74 Mato Grosso 996,53 568,67 4,99 5,80 11,70 Goias 954,74 504,08 3,50 6,50 7,18 Distrito Federal 1.017,73 449,60 0,37 6,69 7,46 Informações das parcelas de mão de obra e material podem ser obtidas na série de números índices no site do IBGE no endereço: fault.shtm FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços. 5
6 Divulgação: Os resultados são divulgados no início do mês seguinte ao de referência da coleta, conforme calendário disponível no site do IBGE. Áreas de atendimento no Rio de Janeiro: CCS Coordenação de Comunicação Social: Telefone ; ; FAX COATI - Coordenação de Atendimento Integrado, do CDDI - Centro de Disseminação e Divulgação de Informações. Telefone (ligação gratuita); FAX (0xx21) Correspondência rua General Canabarro 706, Maracanã - Rio de Janeiro - RJ CEP Nos estados: SDDI - Setor de Disseminação e Divulgação de Informações. Via INTERNET: 6
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