Metodologia para diagnóstico do setor madeireiro: uma análise para qualidade das indústrias

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Transcrição:

Voltar MADEIRA arquitetura e engenharia Metodologia para diagnóstico do setor madeireiro: uma análise para qualidade das indústrias nº 14 artigo 5 José Reinaldo Moreira da Silva, Andréia da Cruz Nascimento, Lourival Marin Mendes e Paulo Fernando Trugilho, Universidade Federal de Lavras-DCF; Lavras/MG; Caixa postal 37 37200.000. E-mail: jreinaldo@ufla.br, andreianascimento@eflorestal.ufla.br, lourival@ufla.br e trugilho@ufla.br Resumo: De forma geral, o setor madeireiro apresenta baixa competitividade em relação a outros setores da economia devido a fatores básicos como maquinário obsoleto, excessiva verticalização da produção, baixa cooperação entre empresas, ausência de design próprio e mão-de-obra desqualificada. Para conseguir a melhoria da qualidade dos produtos associados à mão-de-obra; máquinas ou outra variável que possa afetar o sistema produtivo é importante realizar diagnóstico. Seu objetivo é conhecer a atual situação das indústrias e propor formas racionais de melhoria, através de curso de treinamento e assessorias diretas. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma metodologia que permita diagnosticar o setor madeireiro utilizando como ferramenta principal o levantamento tecnológico-sócio-econômico. Foi elaborado um questionário, dando ênfase à mão-de-obra; matéria-prima; produção; máquinas; segurança e lay-out. De posse destes dados é possível indicar técnicas corretas de processamento da madeira sem por em risco o bem estar dos funcionários, pois estes são os mais importantes fatores a serem considerados para melhoria da qualidade e redução dos resíduos. As mudanças imediatas podem ser sugeridas durante a entrevista, como, por exemplo, a desobstrução do acesso a máquinas e extintores, correta colocação da matéria-prima e produtos, direcionamento das máquinas. Estas, na maioria dos casos, não exigem grandes empregos de capital, promovendo maior agregação de valor ao produto. Palavras chave: Diagnóstico do setor de madeira serrada, produto de maior valor agregado, redução de resíduos. Abstract: In general, the wood segment shows low competitively when compared to other economic segments, due to basic factors such low-tech machinery, excessive vertical production, low cooperation among companies, absent of design, and unqualified labor. To acquire quality improvement of the products, labor, wood machines and other factors that would affect the production system, is very important a diagnostic. The main purpose of this study was to suggest an methodology to diagnostic the wood segment, using as principal tool the technological, social, and economic surveys. It was created a form emphasized items such as labor, machines, security and general layout. Based on these database is possible suggest adequate techniques for wood processing and product finishing. Keywords: Saw wood sector diagnostic; agregating product value; Residual reduction.

1. INTRODUÇÃO De forma geral, o setor madeireiro, principalmente o moveleiro, apresenta baixa competitividade em relação a outros setores da economia devido a fatores básicos como maquinário obsoleto, excessiva verticalização da produção, baixa cooperação entre empresas, ausência de design próprio e mão de obra desqualificada (REVISTA DA MADEIRA, 1996). O design do Brasil está na moda e tem atraído importadores de origens diferentes. Este fato foi observado no 5º Salão do Móvel Brasil. O evento reuniu 172 expositores em Gramado (RS) entre expositores de móveis e objetos de decoração que investem em design próprio. O design de móveis contemporâneos prioriza a inovação e a qualidade. As novas opções em materiais, e a necessidade crescente de adequação do produto final às características de cada consumidor estão fazendo surgir inúmeras opções em móveis, que variam pela cor, forma, uso de materiais, desenho e funcionalidade. No Brasil, 60% do faturamento do segmento moveleiro refere-se a móveis residenciais, 25% móveis de escritório e 15% móveis institucionais, escolares, médico-hospitalares, móveis para restaurantes, hotéis e similares (REVISTA DA MADEIRA, 2004). A indústria de móveis experimentou mudanças significativas em sua base produtiva. Estima-se que, no cenário macroeconômico nacional, o setor da indústria de base florestal tenha representado em 2002, 4% do PIB nacional, correspondendo a aproximadamente US$ 5,5 bilhões (REVISTA DA MADEIRA, 2003). A aplicação correta de técnicas de processamento da madeira e acabamento dos produtos são os mais importantes fatores a serem considerados, para redução de perdas de material e melhoria da qualidade, que na maioria dos casos não exige grandes empregos de capital, promovendo maior agregação de valor ao produto (SILVA, 2002). A armazenagem é uma das principais fases do processamento da madeira. Desde o seu corte até o uso final, a madeira passa por várias etapas de armazenamento. Durante este período, as peças de madeira, verdes ou secas, devem receber um cuidado todo especial. O principal deles é o controle da umidade. Mudanças bruscas na umidade podem ocasionar sérias perdas por defeitos ou ainda pelo ataque de microrganismos xilófagos (fungos e insetos). Uma variação rápida e desigual da umidade pode causar rachaduras e empenos. Se a umidade ultrapassar 22% a madeira estará sujeita a deterioração (REVISTA DA MADEIRA, 2004). Segundo GOMIDE (1975), a madeira é amplamente utilizada no mundo, originando diversificados tipos de indústrias como serrarias, marcenarias, madeireiras, fábricas de móveis e indústrias integradas. Abaixo, encontram-se listados alguns pontos para tornar o setor madeireiro brasileiro mais competitivo (REVISTA DA MADEIRA, 1996): reestruturação industrial: especialização através de pólos regionais; aumento da cooperação entre empresas; estudo da viabilidade de novos mercados; modernização produtiva: processos produtivos em si com modernização de máquinas e equipamentos; redução do custo da madeira aglomerada visando ao aumento da competitividade no mercado externo e redução de custos no interno; aumento do nível de eficiência na extração da madeira: modernização dos métodos extrativos da madeira; incentivo aos reflorestamentos programados; exploração racional da floresta natural; melhoria tecnológica da silvicultura; qualificação da mão-de-obra: formação de técnicos com conhecimento em controle numérico e computadorizado; formação em desenho industrial através de design por computação gráfica; formação de centros integrados com a indústria; e aumento das exportações: formação de consórcio entre empresas para aumentar poder de escala; criação de legislação para reduzir as exportações de madeira bruta; identificação de nichos de mercado.

Segundo BRITO (1995), o volume de maravalhas e de lenha das serrarias de coníferas seriam suficiente para produzir sete vezes a quantidade de aglomerados fabricados no país, desconsiderando a serragem, que também poderia ser parcialmente utilizada. Contudo, para utilizar esses resíduos, alguns problemas seriam enfrentados. Primeiro a busca de substitutos para produção de energia e depois a criação dos mecanismos para coletas e transportes, devido a distribuição nas diversas regiões do Brasil. Em setembro de 1994, a cotação de cavacos para energia era de US$ 2,55/ton, valor cotado no pátio da indústria. Estes resíduos podem atingir valores até três vezes menores que aqueles pagos pela madeira em tora. Observa-se que uma economia de até 67% poderia ser obtida na aquisição de matéria-prima se as indústrias de aglomerados utilizassem esses resíduos. Além dos problemas citados acima, deve-se ter em mente que o percentual de resíduos gerado é inversamente proporcional ao aproveitamento econômico da matéria-prima utilizada. Devemse aplicar técnicas adequadas para promover melhor aproveitamento do resíduo gerado, onde a queima para produção de energia em caldeiras é a mais indicada para o setor. A energia gerada poderá ser empregada no processo de secagem da madeira, como também em máquinas que necessitam de altas temperaturas, por exemplo, as prensas (AMBRÓSIO, 1996). Segundo GOMIDE (1975), O lay-out, que representa a correta disposição das máquinas em um setor de produção, reduz significativamente o tempo não operacional entre as várias fases do processo. Este fato afeta a eficiência da indústria. Com relação à aplicação de tintas e vernizes sobre as superfícies já lixadas é necessário o uso de cabines de pintura. Sua função é evitar que as partículas sólidas resultantes das operações de usinagem ou de lixamento venham a aderir sobre o produto aplicado, antes que ocorra a cura, conferindo uma superfície áspera. Quanto à aplicação propriamente dita dos produtos, é necessário que o funcionário esteja treinado, dominando inteiramente equipamentos, movimentos e distâncias que devem ser feitos para alcançar uma aplicação homogênea sobre a superfície (SILVA et al., 1996). Segundo AMBRÓSIO (1996) quando se deseja ter um setor competitivo em determinado mercado, deve-se pensar em qualidade final dos produtos que é influenciada por um conjunto de variáveis dentro do processo produtivo. Neste contexto, vê-se no acabamento um importante papel de melhoria do aspecto final dos produtos. Na cidade de Lavras/MG, no setor madeireiro, o mesmo autor informa que 100% das indústrias vêm necessidade de executar acabamentos em seus produtos, contudo apenas 52,38% o executam, mas não se preocupam em determinar e/ou quantificar as formas as quais são executados estes acabamentos. Para que se consiga a melhoria na qualidade dos produtos e da mão-de-obra; escolha das máquinas adequadas; ou qualquer outra variável que possa afetar o sistema produtivo, é de suma importância à execução de um diagnóstico para que seja conhecida a situação atual das indústrias e para que se possam propor formas racionais de melhoria, através de curso de treinamento e assessorias diretas (SILVA, 2002). Dados do Ministério do Trabalho indicam elevada freqüência dos acidentes de trabalho no Brasil. As indústrias de transformação, como as de madeira, ocupam posição de destaque pela freqüência relativa e gravidade de seus acidentes (REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA, 2002). A indústria de transformação da madeira é uma atividade considerada insalubre, pois o ambiente de trabalho apresenta ruído acima dos limites de tolerância previstos na legislação do Ministério do Trabalho. Assim, menores estão proibidos de trabalhar nesta atividade. Apesar da legislação vigente, mais de 5% dos trabalhadores acidentados no presente estudo tinham menos de 18 anos. As más condições do ambiente industrial, das condições de máquinas e equipamentos, ausência de proteção adequada, falta de treinamentos específicos e insuficientes investimentos na área de saúde do trabalhador são condições citadas como responsáveis por acidentes do trabalho (REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA, 2002).

A partir do levantamento executado no setor madeireiro de Lavras/MG, AMBRÓSIO (1996) encontrou 21 empresas que revelaram uma predominância para o setor moveleiro ou para a construção civil que juntamente ocupam 53% ligadas às atividades diretas e, ainda, 24% sob a forma de fornecedores de matéria-prima. Já em termos de ocupação de mão-de-obra, observase um percentual de 87% para atividades diretas e 8% como fornecedores de matéria-prima nos setores moveleiro e construção civil. Quando se calcula o preço final de um produto, dentro de um sistema produtivo, todos os fatores são de extrema importância. O transporte da matéria-prima afeta diretamente no seu custo e conseqüentemente o custo final do produto. Regiões desprovidas de fontes de madeiras, que é a matéria-prima básica para a produção, possuem desvantagens no custo final de seus produtos, sendo estes mais altos (AMBRÓSIO, 1996). 2. METODOLOGIA Para se obter um desenvolvimento do setor madeireiro através da melhoria da qualidade dos produtos, treinamento da mão-de-obra, escolha das máquinas adequadas e qualquer outra variável que possa afetar o sistema produtivo é de suma importância à execução de um diagnóstico para que seja conhecida a situação atual das empresas. Adicionalmente, poderão ser propostas formas racionais de melhoria, bem como elaborar planos de treinamentos dos funcionários em atividades específicas ao cargo e incentivá-los quanto ao uso dos equipamentos de proteção. Com este intuito, elaborou-se um questionário modelo, dando ênfase a: Conhecimento do perfil sócio-econômico dos proprietários das unidades madeireiras; Determinação do rendimento em madeira serrada; Determinação e classificação do volume de madeira serrada anualmente; Determinação do valor agregado ao preço final da madeira; Determinação da origem da madeira serrada; Determinação e classificação das unidades madeireiras; Determinação do volume, do valor, dos tipos e dos destinos finais de resíduos e conseqüentemente do percentual de aproveitamento do setor; Determinação dos tipos, das idades e tempo de uso de dos equipamentos utilizados nas indústrias; Determinação da qualidade da mão-de-obra e dos produtos, visando desenvolver planos de cursos para treinamento e assistência técnica direta; Determinação dos custos da desatualização tecnológica; Determinação do capital investido nas unidades madeireiras; Verificação da existência de parcerias técnicas entre as diferentes unidades madeireiras locais e órgãos especializados; Verificação da existência e quantificação do volume dos canais de comercialização com outros pólos consumidores. Como os questionários poderiam ser respondidos por pessoas sem qualquer tipo de formação escolar/acadêmica, buscaram-se as formas mais claras, objetivas e de fácil escrita para elaboração das perguntas. Neste sentido, a maioria das perguntas foi elaborada de forma indutiva, contendo as respostas que seriam mais freqüentes empregadas e sempre dando espaço para aquelas não contempladas. 3. RESULTADOS Após várias elaborações e correções feitas por profissionais ligados ao setor da pedagogia, segurança e engenharia florestal, chegou-se ao seguinte questionário: DADOS DA EMPRESA: Razão social: Nome fantasia: Endereço: Município: Estado: CEP.:

Contato: Tel. /FAX: Data de fundação da unidade: / / Data atual: / / Idade: anos Capital patrimonial Valor bruto das vendas mensais: Dados do proprietário: Origem: Idade: anos Grau de escolaridade: Quanto tempo está na atividade: anos Categoria da indústria, Número e descrição do CNAE: Categoria da industria Nº CNAE Descrição do CNAE Serraria ( ) Indústria moveleira ( ) Revendedor de madeira serrada ( ) Artesanato ( ) Moveleira e revendedora construção civil ( ) Revendedora construção civil ( ) Moveleira e carpintaria ( ) Outras (especificar) ( ) Número de funcionários e a qualificação existente: Área / setor Administrativo Produção Acabamento Controle de qualidade Outros (especificar) Número de funcionários Com qualificação * Sem qualificação * Qualificação e/ou treinamentos (preencher quadro abaixo): Como? Onde? Carga horária Data de execução / / / / Parcerias para treinamentos: ( ) Não ( )Sim Qual instituição?: Condições do veículo: Quesitos bom regular ruim Segurança ( ) ( ) ( ) Pneu ( ) ( ) ( ) Pintura ( ) ( ) ( ) Farol ( ) ( ) ( ) Carroceria ( ) ( ) ( ) Condições do motorista: Quesito Possui Não possui Está providenciando Habilitação/CAT n ( ) ( ) ( ) Uniforme ( ) ( ) ( ) Identificação ( ) ( ) ( ) MÃO-DE-OBRA ATUAL: Possui qualificação? ( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente É feito treinamento? ( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente Existe necessidade de treinar funcionários? ( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente Qual(is) da(s) operação(s) tem maior(es) necessidade(s) de treinamento?

MATÉRIA PRIMA E INSUMOS: Aquisição: Tipo / Produtos Procedência Distância (km) Preço (R$/cm) Rendimento (preencher somente para serrarias): Volume de madeira (m 3 ) Espécie Roliça (comprado) Desdobrado Vendido Método de cubagem (preencher somente para serraria): Você cuba toras antes do desdobro? ( ) Não ( ) Sim Qual método você usa? VENDA DE PRODUTOS: Tipo / Produtos Destino Distância (km) Preço (R$/unidade) PRODUÇÃO E RESÍDUOS: Processo de secagem da madeira maciça: Tipo: SIM NÃO Ao ar livre sem proteção ( ) ( ) Ao ar livre com proteção (cobertura ou galpão) ( ) ( ) Em estufa ( ) ( ) Pressão superior (pesos) ( ) ( ) Executa limpeza da área (lixo, cascas, vegetação,...) ( ) ( ) Dimensões das pilhas (comp. x larg. x alt.), em metros x x Altura da base da pilha ( ) 10 a 30 cm ( ) 31 a 50 cm ( ) 50cm Tipo de pilha ( ) gradeada ( ) Tesoura ( ) Entabicada Revestimento do piso ( ) terra compacta ( ) asfalto ( ) pedra/concreto Evolução da produtividade: Possui conhecimentos para melhoria da produtividade? ( ) Sim ( ) Não Se sim, através de que? Especificar: Executa o controle de qualidade durante o processo de produção? ( ) Sim ( ) Não Por quem? Como é executado o transporte das peças no processo? Existe equipamento de exaustão? ( ) Não ( ) Individual por máquina ( ) Central Cite os principais problemas que afetam a sua produção: Ocorre variação no volume de produção ao longo dos meses do ano? Meses Não Sim Aumento Redução Porque ocorre a variação? Jan/Fev ( ) ( ) ( ) Mar/Abr ( ) ( ) ( ) Mai/Jun ( ) ( ) ( ) Jul/Ago ( ) ( ) ( ) Set/Out ( ) ( ) ( ) Nov/Dez ( ) ( ) ( )

Como é a colocação dos produtos no mercado? Destinação aos resíduos da produção: Qual o volume por classe de uso (m 3 )? Classificação dos resíduos Queimado Descartado Vendido Doado Outros Serragem Cavacos Costaneiras (casqueiros) Sobras de compensados Maravalhas Pó das lixadeiras Sobras de vernizes Embalagens de produtos Pontas de peças e caibos Outros (especificar) MÁQUINAS: Tipo da máquina Dados da aquisição Ano de Estado de conservação fabricação ano nova semi-nova usada Serra circular ( ) ( ) ( ) Serra circular esquadrejadeira ( ) ( ) ( ) Serra circular radial ( ) ( ) ( ) Plaina desempenadeira ( ) ( ) ( ) Plaina desengrossadeira ( ) ( ) ( ) Respigadeira ( ) ( ) ( ) Furadeira horizontal ( ) ( ) ( ) Furadeira múltipla ( ) ( ) ( ) Furadeira de coluna ( ) ( ) ( ) Furadeira oscilante ( ) ( ) ( ) Furadeira manual ( ) ( ) ( ) Tupia ( ) ( ) ( ) Tupia superior ( ) ( ) ( ) Serra de fita ( ) ( ) ( ) Serra tico-tico ( ) ( ) ( ) Lixadeira de fita horizontal ( ) ( ) ( ) Lixadeira manual ( ) ( ) ( ) Prensa termoelétrica ( ) ( ) ( ) Torno manual ( ) ( ) ( ) Torno copiador ( ) ( ) ( ) Guilhotina ( ) ( ) ( ) Coladeira de borda ( ) ( ) ( ) Cabine de pintura ( ) ( ) ( ) Afiadora de serras circulares ( ) ( ) ( ) Outras: (especificar) ( ) ( ) ( ) Horas trabalhadas por dia rpm do eixo Possui conhecimentos de máquinas modernas para o setor? ( ) Não ( ) Sim. Através de: ( ) Feiras nacionais, regionais? ( ) Feiras internacionais? ( ) Congressos e simpósios? ( ) Visita a outras fábricas mais modernas? ( ) Revistas especializadas? ( ) Outros (especificar)

As máquinas possuem acessórios de segurança? ( ) Não ( ) Sim (preencher quadro) Estado de conservação Tipo Observação novo semi-novo usado Paralelo Protetor da serra (metal) Protetor da serra (acrílico) Corpo envolvente da fresa Proteção para correias Proteção para polias Pinturas nas partes móveis Gabaritos para produção Outros (especificar) Elementos de corte das máquinas (serras circulares, fresas, facas, brocas): Tipo da máquina rpm Número Material de confecção Diâmetro do de Aço Cromo (cm) eixo dentes Rápido Vanadium Videa outro Serra circular ( ) ( ) ( ) ( ) Serra circular esquadrejadeira ( ) ( ) ( ) ( ) Serra circular radial ( ) ( ) ( ) ( ) Serra circular manual ( ) ( ) ( ) ( ) Plaina desempenadeira ( ) ( ) ( ) ( ) Plaina desengrossadeira ( ) ( ) ( ) ( ) Respigadeira ( ) ( ) ( ) ( ) Furadeira horizontal ( ) ( ) ( ) ( ) Furadeira múltipla ( ) ( ) ( ) ( ) Furadeira de coluna ( ) ( ) ( ) ( ) Furadeira oscilante ( ) ( ) ( ) ( ) Furadeira manual ( ) ( ) ( ) ( ) Tupia ( ) ( ) ( ) ( ) Tupia moldureira ( ) ( ) ( ) ( ) Tupia superior ( ) ( ) ( ) ( ) Lixadeira manual ( ) ( ) ( ) ( ) Outras: (especificar) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) De que formas são executadas as manutenções das máquinas? ( ) preventiva ( ) preditiva ( ) corretiva Quem executa a manutenção foi treinado? ( ) Não ( ) Sim Se sim, por quem? ( ) própria empresa ( ) terceirizado Quando? / / Condições de Instalações elétricas: ( ) precárias ( ) razoáveis ( ) Boas ÁREA DISPONÍVEL DA INDÚSTRIA: Classificação da área Dimensões(m²) Observação da Organização Administração Armazenamento de matéria-prima Produção Cabine de pintura Cura e secagem dos produtos Armazenamento Para ampliação de um setor qualquer Outras (especificar)

SEGURANÇA Equipamentos de proteção individual (EPI): Tipo Quais EPI s Uso Conhece Adquire Utiliza Facilidade Dificuldade Óculos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Luva ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Máscara de gás ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Máscara de pó ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Botas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Protetor auricular ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Protetor facial ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Macacão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Avental ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outro (especificar) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Observação O uso de EPI`s é exigido na empresa? ( ) Não ( ) Sim Quem fiscaliza o uso? Existe punição para quem não utiliza o EPI? ( ) Não ( ) Sim Qual(is)? Já fez medição de ruído? ( ) Não ( ) Sim Já fez medição de iluminação? ( ) Não ( ) Sim Já fez medição do nível de poeira? ( ) Não ( ) Sim Existe mapa de risco? ( ) Não ( ) Sim Existe programa de incentivo ao uso do EPI? ( ) Não ( ) Sim Qual(is)? Possui SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho)? ( ) Não ( ) Sim, se sim: Médico Nº: Engenheiro de segurança Nº: Técnico de trabalho Nº: Prevenção de acidentes - CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): Sabe o que é CIPA? Sua empresa possui CIPA? Resposta Realidade Resposta Realidade Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Justificativas: Se não possui CIPA, há pelo menos um funcionário com treinamento? ( ) Sim ( ) Não Extintores de incêndio Tipo Resposta dada Realidade Sim Não Sim Não Possui conhecimento sobre extintores de incêndio? A ( ) ( ) ( ) ( ) B ( ) ( ) ( ) ( ) C ( ) ( ) ( ) ( ) Sabe como manusear o extintor? ( ) ( ) ( ) ( ) Já fez uso do extintor? ( ) ( ) ( ) ( ) Os funcionários são treinados no uso do extintor? ( ) ( ) ( ) ( ) Os extintores são vistoriados freqüentemente? ( ) ( ) ( ) ( ) Já participou de treinamento realizado por bombeiros ( ) ( ) ( ) ( ) Local de fixação dos extintores: ( ) circulação ( ) dentro das áreas O local é sinalizado? ( ) Sim ( ) Não Se sim, como é sinalizado? O corpo de bombeiros já visitou a empresa? ( ) Não ( ) Sim Qual o motivo da visita?

Quais setores da empresa possuem extintores de incêndio (Preencher quadro abaixo)? Classificação da área Não Sim Quantos? Localização Vencidos Válidos Interna Externa Administração ( ) ( ) ( ) ( ) Armazenamento de matéria-prima ( ) ( ) ( ) ( ) Produção ( ) ( ) ( ) ( ) Lixamento ( ) ( ) ( ) ( ) Cabine de pintura ( ) ( ) ( ) ( ) Cura e secagem dos produtos ( ) ( ) ( ) ( ) Armazenamento ( ) ( ) ( ) ( ) Outras (especificar) ( ) ( ) ( ) ( ) LAY-OUT GERAL Sim Não Conhece a definição de lay-out? ( ) ( ) A empresa possui um lay-out definido? ( ) ( ) O lay-out é satisfatório? ( ) ( ) É necessário refazer o lay-out existente? ( ) ( ) Existem inconvenientes em relação ao lay-out existente? 1. Acidentes ( ) ( ) 2. Perda de tempo no processo ( ) ( ) 3. Perda de matéria-prima ( ) ( ) 4. Excesso de funcionários ( ) ( ) 5. Outros (especificar) PERCEPÇÃO DE RISCO Classifique a atividade quanto ao risco: Número de funcionários Grau de risco 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Alto Médio Baixo Baixíssimo Inexistente ACIDENTES DE TRABALHO. Quantos: Quando: Período de afastamento: Quantos dias (máximo) sem acidente? RISCOS ERGONÔMICOS: Verificar o peso das peças carregadas pelos funcionários (máximo são 60 Kg por lei). Descrição do local: (medidas do galpão, piso, telhas, paredes, iluminação, ventilação). CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO. ( ) Bom ( ) Médio ( ) Ruim Possui PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional)? ( ) Não ( ) Sim Quem fez? Data de vencimento: / /. Julga importante? ( ) Não ( ) Sim Justifique:

Possui PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)? ( ) Não ( ) Sim Quem fez? Data de vencimento: / /. Julga importante? ( ) Não ( ) Sim Justifique: 4. CONCLUSÔES A partir do questionário, pode-se concluir que: a) Há uma nova metodologia referente ao levantamento dos dados para qualificação de mãode-obra; matéria-prima; produção; venda de produtos; segurança e lay-out geral. Muitas destas questões foram baseadas nas normas regulamentadoras (NR s) do Ministério do Trabalho; b) Diferentes indústrias do setor madeireiro poderão estar preenchendo o questionário apresentado, o qual será aperfeiçoado constantemente; c) Dependendo da qualificação do entrevistador, poderão ocorrer intervenções com indicação da solução imediata. Na maioria das vezes, este procedimento não necessita de investimentos, podendo citar o posicionamento de máquinas, desobstrução de áreas próximas às máquinas, confecção de artigos de segurança (gabaritos), entro outros; d) Várias questões foram apresentadas com a importância de traçar programas de treinamento diretos. Esses treinamentos serão elaborados pela necessidade levantada nas indústrias, fato que os tornariam altamente eficientes e específicos. e) É possível informar, principalmente às pequenas empresas, quais as instituições que exercem parcerias e desenvolvem treinamentos específicos, que na maioria dos casos, não são conhecidas. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMBRÓSIO, C.L. (1996) Diagnóstico da indústria madeireira da cidade de Lavras/MG. Lavras/MG: UFLA. 37p. (Monografia). BRITO, E.O. [1995?] Estimativa da produção de resíduo na indústria brasileira de serraria e laminação de madeira. Revista da Madeira. Curitiba, N.4. n. 26, p.34-39. CAÇADOR, S. S. (1997) Segurança e saúde no trabalho das indústrias madeireiras de Lavras/MG. Lavras-MG: UFLA. 83p. (Monografia). GOMIDE, J.L. (1973) Secagem da madeira. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa. 76p. REVISTA DA MADEIRA. (2004). Associação Brasileira dos Produtores de Madeira. Curitiba/PR. Ano 14. nº 80. 2004. REVISTA DA MADEIRA. (2003) Associação Brasileira dos Produtores de Madeira. Curitiba/PR. Ano 13. nº 72 e 73. 2003. REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA (2002). Vol. 36 nº 6. 2002. REVISTA DA MADEIRA. (2002) Associação Brasileira dos Produtores de Madeira. Curitiba/PR. Ano 12 nº 66 e 67. 2002. REVISTA DA MADEIRA. (2001) Associação Brasileira dos Produtores de Madeira. Curitiba/PR. Ano 11. nº 61. 2001.

REVISTA DA MADEIRA. (1996) Associação Brasileira dos Produtores de Madeira. Curitiba/PR. Ano 5. nº 28 e 29. 1996. REVISTA DA MADEIRA. (1995) Associação Brasileira dos Produtores de Madeira. Caxias do Sul. Elo Editora. Ano 4. nº 26. 1995. REVISTA MÓBILE FORNECEDORES. (1992) Bento Gonçalves/RS. Alternativa Editorial. Ano V. nº48. 1992. SILVA, J.R.M. (2002) Relações da usinabilidade e aderência do verniz com as propriedades fundamentais do eucalyptus grandis Hill ex. maiden Curitiba: UFPR, 179p.