ANEXO X. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SEMIAUTOMAÇÃO DA USINA UHE Walther Rossi ( Antas II) ANEXO X - Especificações Técnicas Página 1 de 29



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Transcrição:

ANEXO X ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SEMIAUTOMAÇÃO DA USINA UHE Walther Rossi ( Antas II) Página 1 de 29

1) OBJETO 1.1. As presentes Especificações Técnicas fixam os requisitos básicos necessários para apresentação de proposta, projeto, fabricação, instalação, comissionamento e garantias para a semiautomação da Usina Hidrelétrica Walther Rossi ( Antas II ) e demais condições que serão exigidas pela DME Distribuição S/A DMED. 1.2. A usina Walther Rossi ( Antas II ), hoje operada com presença de operadores, deverá ser completamente desassistida, ficando seus sistemas de operação e controle instalados na UHE Eng. Pedro Affonso Junqueira (Antas I). 1.3. O proponente deverá fornecer todos os equipamentos necessários para o perfeito funcionamento da semiautomação, não se limitando à extensão dos equipamentos descritos nestas especificações. 1.4. O proponente poderá apresentar alternativas técnicas, devendo, no entanto, oferecer todas as informações, justificativas e arrazoados técnicos que permitam a análise comparativa entre propostas. 1.5. Deverá ser previsto no fornecimento o controle das válvulas 2550 e 2200 existentes no conduto adutor e conduto forçado respectivamente, máquinas limpa-grades, com todos os comandos disponibilizados no sistema supervisório. Também deverão ser disponibilizado no sistema supervisório os níveis da barragem e da chaminé de equilíbrio, sendo estes sensores de níveis conectados à casa de força da usina através de cabos ópticos. 1.6. Deverá ser previsto no fornecimento, instalação de torre de resfriamento de água em local definido pela DMED, para controle de temperatura do óleo de lubrificação dos mancais das turbinas e geradores. 1.7. Esta torre de resfriamento deverá suportar a vazão de 50 m³/h. 1.8. O sistema de tubulações de 4 em aço inoxidável para linha principal e 2 para conexão com os trocadores de calor, interligando esses trocadores de calor das unidades hidráulicas de lubrificação até a torre de resfriamento, deverá ser fornecido e instalado pela contratada, inclusive com o fornecimento do conjunto motobomba compatível, já incluso um conjunto motobomba sobressalente. 1.9. Inclui também nesta semiautomação, a subestação elevadora da usina Walther Rossi, sem realizar a motorização das chaves seccionadoras, prevendo, entretanto, a substituição dos relés de Página 2 de 29

proteção das linhas e transformadores, com as sinalizações e intertravamentos pertinentes no projeto original da usina. 1.10. Todas as informações dos transformadores e disjuntores deverão ser levadas no sistema supervisório. 1.11. Os reguladores de velocidades e de tensão das unidades geradoras deverão ser preservados, portanto, não deverão ser inclusos no fornecimento, sendo que todas as informações hoje disponíveis destes reguladores deverão ser levadas no sistema supervisório. 1.12. A operação manual da usina Walther Rossi deverá ser preservada, pela atuação direta dos operadores, através de chave local/remoto a ser instalada no painel de comando existente na unidade geradora de cada usina. 1.13. As máquinas limpa-grades hoje existentes na tomada d água da usina Walther Rossi deverão ser comandadas através do sistema supervisório, sendo que a comunicação entre estas máquinas e a casa de força da usina deverá ser realizada por cabos ópticos, a ser lançados ao longo dos condutos adutor e forçado, em eletrodutos já existentes. 2) CONDIÇÕES GERAIS 2.1. QUALIDADE E NORMAS TÉCNICAS 2.1.1. Todos e quaisquer equipamentos utilizados na semiautomação da usina Walther Rossi deverão ser novos, de primeira qualidade, livres de defeitos e imperfeições, cujos fabricantes deverão ser aprovados pela DMED. 2.2. CONDIÇÕES BÁSICAS DE FORNECIMENTO PARA A USINA Walther Rossi ( Antas II ) 2.2.1. Conforme condições básicas aqui descritas, entretanto sem se limitar a elas, o proponente poderá optar por instalar IHM/Supervisório na casa de força da respectiva UHE Walther Rossi. 2.2.2. O Controlador Lógico Programático deverá seguir o padrão IEC 61131-3 preferencialmente, e Velocidade de Processamento menor que 0,1 ms/kbyte de Instrução. 2.2.3. Os módulos de entradas e saídas digitais e analógicas poderão ser configurados livremente em número e posições, considerando como mínimo de 10% de pontos reservas. 2.2.4. Os módulos de entradas e saídas do Controlador Lógico Programável deverão atender as Normas EN61000-6-2, EN61000-6-4 para impulso e compatibilidade eletromagnética e EN60068-2- 6, EN60068-2-27 para vibração e resistência a choques mecânicos. 2.2.5. Com o intuito de futura integração entre os sistemas de automação de usinas, deverá ser fornecido com protocolo de comunicação DNP3.0. Página 3 de 29

2.2.6. Deverá ser fornecido (1) notebook, conforme especificação abaixo: PROCESSADOR Processador Intel Core I7-740QM Quad (1.73 GHz, 6 MB) SISTEMA OPERACIONAL Windows 7 Professional Original 32-Bit em Português, sem mídia MEMÓRIA 6GB de memória SDRAM DDR3 de 1333MHz (4 DIMMS) GARANTIA 3 anos de Garantia Padrão DISCO RÍGIDO Disco Rígido de 500GB (7200RPM) com Sensor de Queda Livre PLACA GRÁFICA Placa gráfica NVIDIA Quadro FX 2800M, 1.0GB LCDSLCD 17" Wide Screen WXGA+ com camera e microfone integrados UNIDADE ÓPTICA Leitor de DVD 8X com DVD Cyberlink Power, sem Mídia BATERIA PRIMÁRIA Bateria Primária de 9 Células TECLADO INTERNO Teclado com Backlit em Português WEBCAM E MICROFONENO CONTACTLESS SMART CARD READER PLACA WIRELESS Dell Wireless 1397 (802.11g) Cartão MiniPCI LEITOR DE IMPRESSÕES DIGITAIS Sem Opção de Touch pad SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS XP COM LICENCIAMENTO. LICENÇA MICROSOFT OFFICE MAIS ATUAL (Excel, Word, Power Point e Outlook) ACESSÓRIOS, FONTES, CABOS E MALETAS INCLUSOS. 2.2.7. Especificação para o Desktop do sistema supervisório: ( 04 unidades ) Processador Intel Core i5-2400 (3.10GHz, turbo boost até 3.4Ghz, 6M cache) Display mínimo de 22 Widescreen. Memória maior ou igual a 4 GB. Driver maior ou igual a 500 GB. Resolução do display e no mínimo 1024 x 768. Velocidade do barramento maior ou igual a 800 MHz. Tipo de memória igual ou superior ao SDRAM DDR3 de 1333MHz. Capacidade de memória de no mínimo 4 GB. Conectividade Ethernet 10/100/1000 Mbps. Conectividade 4 USB 2.0 ou superior traseira e 2 USB ou superior dianteira. 1 Porta Ethernet RJ45 (ONBOARD) 2 Portas Ethernet RJ45 (OFFBOARD) 1 VGA 15 Pinos D-SUB/Saída de áudio Placa de vídeo dedicada com no mínimo 256 MB. Garantia de no mínimo 12 (doze) meses. Página 4 de 29

Áudio Placa OFFBOARD Driver ótico DVDRW/DVD-RAM/DVD+R Double Layer ou superior SISTEMA OPERACIONAL Windows 7 Professional Original 32-Bit em Português Acessórios, cabos de conectividade multimídia (teclado padrão ABNT 2), caixas de som, mouse ótico, mouse pad. Impressora laser ou jato de tinta com conexão via rede. O sistema ainda deverá permitir expansão de placas, bem como a própria motherboard deverá fornecer expansão para pelo menos 3 dispositivos, fora os já solicitados. Todos os periféricos deverão ter a mesma garantia de 24 (vinte e quatro) meses. 2.2.8. Especificação do Switch 2.2.8.1. Para conexão de rede, considerar a seguinte especificação do Switch: Padrão 19U para montagem em rack com suporte, com as seguintes características, devendo ser modular por blocos de portas, conforme segue: Baud Rate Tipo de Portas/Conexão Suportadas Quantidade 10/100 Mbps RJ45 Copper 32 10 Mbps Multimodo ST em Fibra Otica 16 100 Mbps Multimodo ST em Fibra Otica 16 100 Mbps Multimodo SC em Fibra Otica 16 100 Mbps Singlemode SC em Fibra Otica 16 100 Mbps Singlemode SC em Fibra Otica 16 100 Mbps Multimode LC em Fibra Otica 12 100 Mbps Singlemode LC em Fibra Otica 12 100 Mbps Multimode MTRJ em Fibra Otica 12 1 Gbps RJ45 Copper 8 1 Gbps Multimodo SC em Fibra Otica 8 1 Gbps Singlemode 1310nm SC em Fibra Otica 8 1 Gbps Singlemode 1310nm SC em Fibra Otica 8 1 Gbps Singlemode 1550nm SC em Fibra Otica 8 1 Gbps Singlemode 1550nm SC em Fibra Otica 8 SNMPv3 SSL a) Como Segurança deve apresentar as implementações: Remote Access Security CLI Password Security Port Security Página 5 de 29

RADIUS (802.1x) TACACS+ SMTP Email Alerts b) Quanto ao seu gerenciamento, deve possuir uma interface Web ou aplicação em ambiente windows, permitindo configuração com modo de comando via prompt e também uma interface amigável através de janelas. Ainda deve possuir as implementações de: VLAN em modo real e não apenas uma identificação de portas Quality of Service (802.1p) Port Mirroring IGMP Snooping IPv6 IPv4 RMON SNTP SMTP Event Log IP Out-of-the-Box c) O Gerenciamento pode acontecer como entrada a própria rede local e através de porta serial RS232. d) Deve possuir a capacidade de gerenciar as características de rede baseado em: Link Loss Alert RSTP (IEEE 802.1w) SMART RSTP RO mode e) O equipamento deve ser capaz de implementar topologias de rede como estrela, mesh e anel redundante com transferência do fluxo de dados com tempo menor ou igual a 2 ms. f) O equipamento deve ser do tipo auto range com alimentação redundante para AC de 100 ~ 240 e DC de 36 ~ 125, de forma que suporte ser instalado em ambientes insalubres como subestações, usinas hidrelétricas e ambiente industrial. z2.3. SISTEMA SUPERVISÓRIO 2.3.1.O software SCADA deverá executar em ambiente Windows, ser próprio para aplicações em concessionárias de energia e utilizar arquitetura cliente servidor. Página 6 de 29

2.3.1.1. Servidor/IHM SCADA: responsáveis pela comunicação com o processo (sítio da DMED), lendo dados que representam o estado do processo e enviando ordens para alterar o estado de dispositivos controlados. Os servidores SCADA deverão funcionar em modo HOT-STANDBY nativo, de modo a permitir que em caso de falha de um dos servidores, o outro possa assumir a operação sem perda de dados e de modo completamente automático. Os servidores deverão ser lotados como nível de operação 2 dentro da própria estação. Os dados históricos do sistema devem ser armazenados em SQL Server. Pelo menos um dos servidores deve permitir a atualização, correção e melhorias em todo o sistema monitorado pelo conjunto. 2.3.1.2. Os recursos de parametrização de telas do software SCADA deverão permitir a implementação dos padrões estabelecidos pela DMED e já implantados em alguns sítios. Assim, a DMED estabeleceu e implantou um padrão na parametrização de telas e relatórios da subestações e na máquina 7 da UHE Antas I. Este padrão deverá ser rigorosamente mantido. Assim, o padrão de cores, símbolos de representação de equipamentos, janelas de comando, níveis de prioridade, símbolos de impedimento, sons e etc., deverão ser os mesmos usados na automação desses sítios. 2.3.1.3. Todas as variáveis analógicas deverão suportar limites de alarmes operacional e emergencial. Os limites preferencialmente deverão trocar automaticamente em função da carga do sistema: leve, média e pesada. 2.3.1.4. O software SCADA deverá suportar a criação de biblioteca de objetos de maneira que, por exemplo, em uma subestação e/ou usina são criados alguns poucos objetos que são: vão de linha, transformador, alimentador, banco de capacitor, etc. A partir destes objetos são feitas derivações criando-se assim, por exemplo, dez alimentadores idênticos aos da biblioteca, podendo ser adequados à necessidade da DMED. 2.3.1.5. Complementado o conceito de biblioteca de objetos, o software SCADA deverá suportar multiplexação/tela de grupo de telas, onde se cria uma única tela e associa-se a um grupo de objetos. 2.3.1.6. O software SCADA deverá possuir uma ferramenta para criação de scripts orientada a eventos e objetos, permitindo operações matemáticas, lógicas e manipulação de estruturas, além de possuir interface amigável com diversos tipos de fontes e cores diferentes para palavras-chave. A linguagem de SCRIPTS deverá ser aberta e baseada em algum padrão de mercado, como VB Script. Página 7 de 29

2.3.1.7. Ações do Operador deverão ser apresentadas em uma tela funcional. Os operadores, engenheiros, supervisores de operação, etc., deverão ser cadastrados no SCADA e a eles atribuídos perfis de acesso que habilitarão ou não funcionalidades dos consoles de operação. Todas as funcionalidades do SCADA deverão ou não ser habilitadas em função desse perfil. 2.3.1.8. O usuário ao iniciar sua sessão fornecerá seu código e senha e, em função de seu perfil de acesso, terá ou não permissão para executar funcionalidades. Através do perfil de acesso poderse-á operar o sistema por ilhas. 2.3.1.8.1. O perfil de acesso deverá, no mínimo, implementar as seguintes restrições: Habilitar ou não o comando de equipamentos de um determinado vão. Habilitar ou não o reconhecimento de alarmes de um determinado vão; Habilitar ou não o alarme sonoro em função do vão onde ocorreu o alarme; Habilitar ou não a visualização de telas; Habilitar ou não a alteração de parâmetros de tags de um determinado vão. 2.3.1.9. A tela de log de operação deverá ter as mesmas informações e funcionalidades estabelecidas pela DMED. 2.3.1.10. Eventos do sistema deverão ser apresentados em uma tela funcional, sendo que o conceito de evento corresponde a: Todos os alarmes de variáveis digitais e analógicas ocorridos; Todas as mudanças de estado de variáveis digitais; Variáveis inibidas e habilitadas pelo operador; Falhas de comunicação com equipamentos. 2.3.1.11. A tela de eventos deverá ter as mesmas informações e funcionalidades estabelecidas pela DMED. 2.3.1.12. Devera(ão) existir tela(s) com gráficos de tendência em tempo real de variáveis analógicas do sistema, apresentando gráficos de grupos de variáveis selecionadas com as seguintes características mínimas: O grupo de variáveis deve permitir no mínimo, a seleção de três variáveis; Página 8 de 29

Cada variável deve ter uma pena (linha) com cor distinta; Deve ser possível selecionar uma área do gráfico e fazer zoom; Deve ser possível clicar em um ponto do gráfico e ver o valor preciso da variável naquele ponto; Deve ser possível tanto ter janelas genéricas onde as variáveis são selecionadas em cada console de operação em função da demanda atual, quantas telas prontas com variáveis pré-selecionadas; A janela de tempo do gráfico deve ser selecionada pelo operador, podendo ser de alguns minutos a várias horas. 2.3.1.13. A(s) tela(s) de tendência em tempo real deverá(ão) ter as mesmas informações e funcionalidades estabelecidas pela DMED. 2.3.1.14. Deverá(ão) existir tela(s) com gráficos de tendência histórica de variáveis com características idênticas ao gráfico de tempo real, exceto referente a um período passado. 2.3.1.15. Deve ser possível ver o gráfico de variáveis históricas no formato de planilha com os valores medidos em cada intervalo, assim como deve ser possível exportar essa tabela para Excel. 2.3.1.16. A(s) tela(s) de tendência histórica deverá(ão) ter as mesmas informações e funcionalidades estabelecidas pela DMED. 2.3.1.17. Deverá existir uma tela funcional que liste o sumário de um conjunto de variáveis selecionadas contendo os principais atributos de configuração das mesmas, assim como seu valor em tempo real. 2.3.1.18. Deverá possuir ferramenta de desenvolvimento de relatórios, com acesso nativo ao SQL Server, de forma a permitir a impressão de valores on-line do sistema e consultas em Bancos de Dados, em formato tabular, com possibilidade de efetuar cálculos, inserir grupos, sub-relatórios, gráficos e códigos de barras. Além disso, deve haver a possibilidade de exportar os dados para arquivos no formato Acrobat (PDF), Microsoft Excel (XLS), Texto (TXT) e Gráficos (GIF); 2.3.1.19. Deverá existir uma tela funcional de consulta a eventos históricos que a partir de filtros liste eventos históricos ocorridos no sistema. Os filtros de consulta devem ser o mais amplo possível, permitindo consultas do tipo E, OU e E NÃO. Página 9 de 29

2.3.1.20. Deverá ser padronizado a sigla das estações conforme modelo utilizado atualmente pela DMED, sendo que na criação das TAGs deve ser respeitado e mantido o padrão atual, bem como a descrição dos textos de alarmes e eventos, conforme exemplo abaixo: > Nome da estação_nivel de tensão_relé e/ou Vão Descrição do Evento. > Todos os eventos devem vir com timestamp para o SOE de operação do Sistema. > Não deverá haver falhas de comandos devido à arquitetura construtiva do sistema digital, ou seja, concentradores de pontos, reles, plcs, uac e etc. em hot/standby, hot/hot e/ou outra configuração disponível para coleta dos dados de campo. 2.3.1.21. O sistema supervisório de controle e proteção para a semiautomação da usina UHE Walther Rossi deverá possuir Sistema GPS para sincronização das IHM com a proteção de linhas e geradores. 2.3.1.22. A configuração de hardware do Sistema Supervisório deverá ser composta por 4 microcomputadores, destinados para a funcionalidade de estação de operação ou Interface Homem Máquina (IHM). 2.3.1.23. Uma das estações de operação será localizada na Sala de Controle da UHE Antas I (COG) e as outras estarão localizadas na Sala de Controle da usina Walther Rossi. A monitoração da planta será realizada em ambas as máquinas de forma independente. O comando/intervenção da planta, via supervisório, deve respeitar a seleção de prioridade feita pelo operador localizado na IHM da UHE Antas I (COG). Desta forma, a IHM da UHE Antas I (COG) possui prioridade sobre a IHM das demais usinas para comandos/intervenções da planta. 2.3.1.24. O conjunto mestre/escravo lotado na estação (Nível 2) deve se comunicar com concentradores de pontos em estrutura hot/standby através de rede ethernet sob o protocolo tcp/ip e para o tráfego das mensagens deve-se obrigatoriamente utilizar o protocolo DNP3.0. 2.3.1.25. Os concentradores devem possuir plataforma Windows XP embebed, permitir acesso via Conexão Área de Trabalho Remota e periféricos (Teclado/Mouse/Video), deve permitir o gerenciamento dos pontos vindos dos equipamentos de comando e controle da planta e possuir no mínimo três conexões ethernet, sendo duas em fibra ótica e uma porta metálica via RJ45. 2.3.1.26. Os servidores/ihms locais de nível 2 devem trafegar dos dados através de switchs gerenciáveis, sendo que os mesmos também devem trabalhar em redundância e permitir a integração dos sistemas através de porta de fibra ótica e porta metálica, com possibilidade de expansão para pelo menos mais duas conexões em cada tipo de porta. Página 10 de 29

2.3.1.27. Somente a IHM local fará a aquisição de dados vindos dos Relés Microprocessados. Em caso de falha dessa IHM, a estação de operação (COG) assume a função de aquisição de dados dos relés. 2.3.1.28. As três Estações de Operação são responsáveis pela interface processo/ operador, permitindo através das telas customizadas monitorar e disponibilizar os recursos necessários para que o operador possa atuar de forma prática e eficiente no processo. As telas deverão ser agrupadas no mínimo em sete tipos principais (arquitetura, unifilares, processo, tendências, históricos, alarmes e eventos) que permitem aos usuários localizados nesse subsistema visualizar, controlar e telecomandar a planta. 2.3.1.29. O acesso para iniciar, finalizar e ativar/desativar as funções do Sistema Supervisório será condicionado à validação de senhas de acesso. As senhas de acesso serão definidas em três níveis de privilégios: administrador, operador e visitante: - administrador: a esse usuário é permitido comandar, modificar parâmetros de operação, acessar o sistema operacional e visualizar o processo. - operador: a esse usuário é permitido comandar, modificar parâmetros de operação e visualizar o processo. - visitante: a esse usuário é permitido comandar, modificar parâmetros de operação e visualizar o processo. I - Padronização de Desenvolvimento das Telas Sinóticas Layout das Telas a) As telas gerais do Sistema são apresentadas conforme layout mostrado a seguir: Cabeçalho Processo Página 11 de 29

Rodapé Layout das telas do sistema Cabeçalho: Nesta área será apresentada ao operador uma barra fixa onde estão disponíveis, em todas as telas, funcionalidades e sinalizações essenciais a todo o projeto, como por exemplo: Link de Telas Principais, Macro Alarmes, sinalização de status de comunicação com as UCs (Unidades de Controle), Parada de Emergência, nome do Usuário logado, nome da Estação, data e hora do sistema. a) Deverão conter botões de link direto para permitir um acesso rápido às telas mais prioritárias do processo, sendo elas: Tela de Log On, Tela de Eventos, Tela de Históricos, Tela de Unifilar Geral, Tela de Arquitetura Geral, Tela Geral do Processo, Tela de Tendência e Tela de Alarmes. Os botões de macro alarmes sinalizam a ocorrência de um alarme em determinada área específica. b) No cabeçalho deverá estar disponível o comando de Parada de Emergência de cada Unidade e Parada de Emergência Central. Após clicar no botão irá aparecer uma janela para confirmação ou cancelamento do comando. Rodapé: Nesta área será apresentada ao operador uma barra fixa onde estará disponível, em todas as telas do projeto, um resumo dos últimos 4 alarmes do sistema. Sempre que surgirem novos alarmes, estes serão visualizados no rodapé. a) Também devem fazer parte do rodapé botões de Link rápido para a Página de Alarmes, comando de silenciar a Sirene, Reconhecer alarme selecionado e Reconhecer todos os alarmes. Processo: Nesta área o operador deverá monitorar e controlar toda a Planta do Sistema. b) Todas as telas operacionais e de funcionalidades do sistema serão apresentadas de forma clara e objetiva, de forma a permitir ao operador atuar de forma mais rápida e segura no processo. II- Animação de Estados a) A animação de estados de equipamentos e processos constitui ferramenta que deve propiciar operar a planta, fornecendo ao operador recursos padronizados para a rápida interpretação do estado atual das PCHs. Página 12 de 29

Cores: a) As sinalizações de atributos de cor e textos indicativos do status dos equipamentos de Manobra, Proteção, Operação e Controle da planta seguem a seguintes definições: Disjuntor Estado Posição fechado Posição aberto Posição extraído Defeito Cor Vermelho Verde Sem animação Piscando Amarelo Válvula / Seccionadora / Comporta Estado Posição aberta Posição fechada Em movimento abrindo Em movimento fechando Defeito Cor Vermelho Verde Vermelho Piscando Verde Piscando Piscando Amarelo Sistema de Freios Estado Posição aplicado Posição desaplicado Defeito Cor Vermelho Verde Piscando Amarelo Bombas / Equipamentos diversos Estado Estado Ligado Estado desligado Defeito Cor Vermelho Verde Piscando Amarelo Máquinas Estado Máquina Rodando Máquina Parada Cor Vermelho Verde Página 13 de 29

Máquina em Giro Mecânico Máquina em Sincronizada Defeito Vermelho+ Texto Giro Mecânico Vermelho + Texto Sincronizada Piscando Amarelo Turbina Estado Distribuidor aberto Distribuidor fechado Cor Vermelho Verde Regulador de Tensão Regulação cos Texto Regulação cos Regulação tensão Texto Regulação tensão Corrente de excitação Texto Valor da corrente Tensão de excitação Texto Valor da tensão Regulador de Velocidade Operação Interligada Texto Interligada Operação Isolada Texto Isolada Posição do Distribuidor Texto porcentagem de abertura Velocidade da Máquina Texto <40%, <45%, >90%, >98% Chave de Fluxo Estado Presença de fluxo Ausência de fluxo Defeito Cor Vermelho Cinza Piscando Amarelo Circuitos Elétricos Circuito Circuito de 13,8 kv Circuito de 69 KV Circuito de 6,9 KV Circuito de Vca (Baixa Tensão) Circuito de Vcc Cor Vermelho Azul Laranja Branca Verde Página 14 de 29

Circuitos Mecânicos Circuito Água Ar Óleo / Graxa Cor Verde escuro Azul Marrom Estado de Comunicação Estado Dispositivo em Comunicação Dispositivo fora de Comunicação Cor Vermelho Amarelo piscando Seleção de Modo de Operação Modo de Seleção Local Texto Local Modo de Seleção Remoto Ausência de texto Operação Interligada Texto Interligada Operação Isolada Texto Isolada III - Alarmes Alarmes Discretos a) Os alarmes gerados pelo sistema de monitoração serão visualizados na tela específica de alarmes e no rodapé das demais telas. Os alarmes são atualizados automaticamente e apresentados em ordem cronológica de cima para baixo. b) Ao ocorrer um alarme será gerado um aviso sonoro, utilizando os recursos da placa de som da IHM. O operador deverá selecionar o botão para silenciar o alarme. O estado dos alarmes será sinalizado através de atributos de cor, conforme tabela abaixo: Estado do Alarme Atuado não Reconhecido Atuado Reconhecido Normalizado não Reconhecido Normalizado Reconhecido Cor Vermelho Verde Preto Ausência de alarme Página 15 de 29

Obs: Se o alarme foi reconhecido, ele desaparece da tela ao ser normalizado. Alarmes Analógicos a) Para os alarmes analógicos, é possível gerar quatro níveis distintos de alarmes: Muito Baixo, Baixo, Alto e Muito Alto; sendo que eles são gerados conforme valor de setpoint definido pelo operador na Tela de Configuração de Alarmes Analógicos. As cores para apresentação dos alarmes analógicos são apresentadas na tabela a seguir: Nível de Alarme Estado Cor da Letra Muito Baixo Atuado não Reconhecido Vermelho Baixo Atuado Reconhecido Verde Alto Normalizado não Reconhecido Preto Muito Alto Normalizado Reconhecido Ausência de alarme IV - Janela de Operação de Equipamentos a) A janela de operação de equipamento é um recurso que permitirá ao operador comandar os equipamentos da UHE Walther Rossi, bem como inserir comentários. b) As Janelas de Operação de equipamentos devem possuir os seguintes comandos: Comandos - (Abrir, Fechar, Ligar, Parar, Parada Direta, Partida Passo a Passo, etc.). Os botões de comandos dessas janelas de operação, ao serem atuados, realizam a ativação da Janela de Comando, onde serão disponibilizadas as precondições de comando. Dentro da Janela de Comando serão disponibilizados os botões de confirmação e cancelamento. O botão Confirma realizará ação imediata no equipamento. Haverá ainda nessa janela um Timeout que faz com que a janela desapareça da tela, caso o operador não tome nenhuma ação. Comentário Permitirá ao operador escrever observações para determinado equipamento, que serão armazenadas na tela. Os comentários associados ao equipamento serão colocados através de uma interface que é habilitada ao atuar o botão Comentário. Esta interface disponibilizará uma entrada de texto, sendo esta limitada em 50 caracteres. a) A Janela de Operação deverá conter informações sobre as precondições para que o comando seja executado, sinalizadas através de textos coloridos: Vermelho indica condição negada e Verde condição permitida para execução do comando. Página 16 de 29

V - Telas do Sistema Tela de Alarmes a) Nessa tela os alarmes deverão ser mostrados cronologicamente, de forma que o alarme mais atual fique posicionado na primeira linha disponível no topo da tela. Na parte inferior da tela deverão se localizar os botões Reconhecer Alarme Selecionado e Reconhecer Todos os Alarmes. Para reconhecer um alarme será necessário selecioná-lo anteriormente. Os atributos de cor adotados para os alarmes são os mencionados anteriormente. Esta tela específica de alarmes será exibida ao clicarmos o link Alarmes na barra de links ou no botão específico do cabeçalho. b) O tag é formado com no máximo 25 caracteres e a descrição é formada com no máximo 64 caracteres. c) A tela específica de eventos será exibida ao clicarmos no link Eventos, distribuído na barra de links ou no botão específico do cabeçalho. Esta tela apresentará os 200 últimos eventos em ordem cronológica, gerados pelos Relés Microprocessados. d) Os eventos serão gerados pelo sistema no formato Data, Hora, Equipamento e Descrição. e) Os eventos serão datados com a informação de data/hora dos relés. e) Os relés e as IHMs deverão ser sincronizados via pulso enviado por GPS adequado à aplicação, fornecido e instalado pela proponente. Tela de Tendência (Real/Histórica) a) Esta tela deverá permitir ao usuário visualizar, de forma gráfica, a evolução de grandezas analógicas em função do tempo. A tela deve oferecer o recurso de ampliação (zoom) de uma região específica do gráfico, para uma melhor visualização de detalhes das curvas. b) Nesta tela será possível a verificação de no mínimo 3 grandezas paralelamente, disponibilizando a opção de visualização das variáveis em tempo real ou histórico. Em modo histórico deverá ser permitida a visualização das variáveis armazenadas nos últimos 30 dias. c) As grandezas elétricas deverão ser armazenadas em intervalos parametrizáveis de no mínimo 2 segundos; as grandezas físicas de temperatura são armazenadas em intervalos mínimos de 15 segundos. Tela de Histórico a) A tela de Histórico deverá ser exibida ao clicarmos no link Históricos, distribuído na barra de links ou no botão específico do cabeçalho. Será exibida uma tela contendo os históricos de alarmes e filtros para exibição: Página 17 de 29

Tela de Configuração de Set Point s a) Esta tela é acessada via Barra de Links e permitirá aos usuários visualizar/configurar possíveis níveis de alarme para as grandezas analógicas adquiridas pelo sistema supervisório. Tela de Log On b) Essa a Tela deverá ser apresentada na Inicialização do Sistema ou na solicitação de troca de operador, onde apresentará dois campos iniciais, um para inserção do nome do usuário e o outro para sua senha. É através dessa tela inicial que o usuário/operador terá acesso ou não aos diversos recursos do sistema, sendo que esse recurso será definido através de um prévio cadastro dos usuários com seus respectivos privilégios, conforme descrito a seguir: - Visitante: Para este nível de privilégio, o usuário não terá acesso às janelas de comando e de referências, apenas será permitida a monitoração/navegação no sistema. - Operador: Este nível habilita a monitoração e controle de todo o Sistema, habilitando as janelas de comando e de referências de setpoint. - Administrador: Este nível habilita o usuário a executar todas as funções do nível operador e permite também efetuar a manutenção e gerência do sistema através das ferramentas disponíveis no mesmo. Tela de Arquitetura Geral a) Esta tela apresentará aos usuários a organização do conjunto com a representação de todos os equipamentos utilizados e os seus estados. Ela apresentará também todos os estados atuais das comunicações entre os diversos sistemas, subsistemas e dispositivos de campo. Telas Unifilares da Planta b) As telas unifilares da usina deverão ser subdivididas em Tela Unifilar Geral e Tela Unifilar de Serviços Auxiliares CA/CC. Cada tela indica o estado atual dos equipamentos, os valores de tensão, corrente, potência ativa, reativa e aparente da parte observada pelo unifilar considerado. c) Na Tela Unifilar Geral, caso o operador clique em cima da Máquina, o sistema irá chamar a Tela de Sequência de Partida (com Máquina desligada) ou a Tela de Sequência de Parada (com Máquina ligada). Tela Geral do Processo a) Nesta tela deverá estar disponível a representação geral do Sistema de Geração de Energia, desde a barragem até as unidades geradoras. Página 18 de 29

b) Nela está representado o nível da Barragem, o status das válvulas dos condutos forçado e adutor (aberta/fechada/defeito) e das máquinas (ligada/desligada/defeito). c) Desta tela é possível navegar para a tela de Câmara de Carga, da Barragem e para as telas individuais das máquinas. Para tanto, basta clicar sobre a unidade desejada que o Sistema abrirá a respectiva tela. Tela do Sistema de Esgotamento de Água a) Esta tela apresenta também o Sistema de Esgotamento de Água, com indicação de níveis e indicação de estado das bombas de drenagem. Tela da Barragem Tomada D Água a) Nesta tela estará representada a Barragem, com indicação de níveis de água. Tela da Unidade Geradora a) Da tela de Sequência de Partida da Unidade será possível realizar o acesso direto para a tela de Condições de Partida, onde serão apresentadas todas as condições necessárias para realizar o procedimento de partida da unidade. Tela de Condições de Partida da Unidade Geradora a) Esta tela apresentará as etapas principais de uma determinada sequência de partida ou parada. A cada etapa será associado um campo para sinalização de etapa completa. Desta tela poderá se ter um diagnóstico das causas de uma eventual falha, impossibilitando a finalização da sequência no tempo previsto. b) Esta tela também apresentará todas as precondições que permitem a partida ou parada da unidade. A cada condição será associada uma cor de sinalização de condição satisfeita. c) Seu acesso pode ser via Link de telas ou através da tela específica da unidade, ao se clicar sobre o desenho da máquina. VI - Relatório a) Os relatórios que serão gerados pelo Sistema são os seguintes: - Relatório Diário do Gerador da UHE Walther Rossi - Relatório de Valores de Níveis e Vazões vertidas na barragem. b) O Relatório Diário Gerador deverá possui os seguintes dados armazenados: Página 19 de 29

Tensão, Excitação, Corrente de Excitação, Corrente Fase A, Corrente Fase B, Corrente Fase C, Carga Frequência, Potência Ativa, Potência Reativa, Cos φ, Posição do Distribuidor, Horas Trabalhadas, Tensão do Gerador, Temperatura Mancal Turbina LNA, Temperatura Mancal Turbina LA, Temperatura Mancal Gerador LA, Temperatura Mancal Gerador LNA, Temperatura Enrolamento Gerador Máxima, Energia Ativa e Energia Reativa. c) Os dados são armazenados a cada hora e inseridos no relatório. Os dados serão alocados no computador durante o período de 365 dias. Após o 365º dia, o sistema irá eliminar o dia mais antigo pelo atual. Os dados serão lidos do PLC a cada hora cheia. A Tensão de Excitação será medida em volts(v) e será mostrada com no máximo 2 números inteiros e 2 casas decimais. A Corrente de Excitação será medida em ampères(a) e será mostrada com no máximo 2 números inteiros e 2 casas decimais. A Corrente Fase A, B e C será medida em ampères(a) e será mostrada com no máximo 3 números inteiros. A Potência Ativa será medida em quilowatts (KW) e será mostrada com no máximo 4 números inteiros. A Potência Reativa será medida em quilovatt (kvar) e será mostrada com no máximo 4 números inteiros. Cos φ será medido sem unidade e será mostrado com no máximo 1 número inteiro e 2 casas decimais. Essa medida virá com um sinal de positivo ou negativo indicando se o sistema é indutivo ou capacitivo. A Posição do Distribuidor será medida em porcentagem(%) e será mostrada com no máximo 3 números inteiros. A Hora Trabalhada do Gerador será medida em Horas e será mostrada com no máximo 6 números inteiros. O valor de hora é cumulativo. A Tensão do Gerador será medida em quilovolts(kv) e será mostrada com no máximo 1 número inteiro e 2 casas decimais. As Temperaturas serão medidas em graus Celsius ( C) e serão mostradas com no máximo 3 números inteiros. Total Geral Energia Ativa será medido em quilowatts/hora (KWh) e será mostrado com no máximo 6 números inteiros. Página 20 de 29

Total Energia Ativa Ponta será medido em quilowatts/hora (KWh) e será mostrado com no máximo 6 números inteiros. Total Geral Energia Reativa Indutiva será medido em quilovolt/ampère indutivo/hora (kvari/h) e será mostrado com no máximo 6 números inteiros. Total Energia Reativa Indutiva Ponta será medido em quilovolt/ampère indutivo/hora (kvari/h) e será mostrado com no máximo 6 números inteiros. Total Geral Energia Reativa Capacitiva será medido em quilovolt/ampère capacitivo/hora (KvarC/h) e será mostrado com no máximo 6 números inteiros. a) Descrição dos Valores de Níveis: O Nível da Barragem é medido em centímetros (cm) e é mostrado com no máximo 3 números inteiros e 1 casa decimal (Obs.: Nível=0 é a cota da crista do vertedouro). O Nível da Chaminé de Equilíbrio é medido em centímetros (cm) e é mostrado com no máximo 3 números inteiros e 1 casa decimal (Obs.: Nível=0 é a cota da crista do vertedouro). 2.4. SERVIÇOS AUXILIARES O proponente deverá considerar no fornecimento as seguintes tensões disponíveis: Tensão Alternada 3 380/220 V Tensão Contínua 125 Vcc 2.5. DOCUMENTAÇÃO Consistem do escopo de fornecimento os seguintes desenhos para a usina separadamente: Diagrama unifilar/trifilar Dimensionais dos quadros Arranjo interno dos quadros Diagrama de bornes Lista de conexões Lista de materiais completa Databook de todos os equipamentos Programa de inspeções e testes Página 21 de 29

Relatório de comissionamento Manual de operação/manutenção 2.6. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTE (PIT) a) O proponente deverá incluir na proposta Plano de Inspeção e Teste para aprovação da DMED, constando todas as etapas da obra, considerando visita de inspeção para acompanhamento, pelo pessoal credenciado pela DMED, considerando energização dos painéis, ensaios de tensão aplicada, testes ponto a ponto, etc. b) Todo sistema supervisório será testado nas dependências da licitante vencedora, sem custo para a DMED e deverá este item constar no plano de inspeção e teste (PIT). 2.7. PROTEÇÃO DO GERADOR a) Para a automação da usina UHE Walther Rossi ( Antas II ), deverá ser instalado um novo relé específico de proteção de gerador para cada unidade geradora, sendo que este relé proposto pela contratada, deverá ser previamente aprovado pelo DMED. b) Todos os equipamentos utilizados nesta semiautomação das usinas estão condicionados à correta interpretação e aplicação das seguintes normas, em suas últimas edições: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas IEC International Electrotechnical Commission Caberá à DMED decidir qual a norma a ser seguida, caso existam itens conflitantes entre as normas citadas. Estética, acabamentos, alinhamentos, etc., serão preponderantes na aceitação da inspeção visual. 2.8 CONDIÇÕES AMBIENTAIS a) Todos os equipamentos fornecidos para a semiautomação da usina Walther Rossi deverão ser projetados para instalação em clima tropical, umidade relativa acima de 95%, temperaturas entre - 5 e 40 C e altitude acima de 1.200 m. 2.9 SERVIÇOS AUXILIARES a) Todos os equipamentos utilizados nesta semiautomação da usina Walther Rossi, deverão utilizar os serviços auxiliares existentes nas usinas, conforme desenhos anexos a estas especificações técnicas. Página 22 de 29

2.10 MONTAGEM E COLOCAÇÃO EM SERVIÇO a) O proponente deverá indicar, na proposta, preço para montagem, comissionamento e testes em todo fornecimento para a semiautomação da usina Walther Rossi. 2.11. FORNECIMENTO DE TERCEIROS 2.11.1. Todos os materiais fornecidos pela Contratada deverão se submeter a aprovação do Gestor do contrato, objeto desta contratação, independente se estes forem adquiridos de terceiros. 2.11.1.1 Ressaltamos que, todas as notas fiscais deverão ser emitidas em nome da Contratada, não sendo permitidas notas em nome de terceiros. 2.12 CATÁLOGOS E MANUAIS DE INSTRUÇÃO a) O proponente vencedor deverá fornecer catálogo dos equipamentos utilizados na semiautomação, assim como manual de operação de todo o sistema. 3. INSPEÇÃO, ENSAIOS E LIBERAÇÃO 3.1. Os equipamentos objeto destas especificações técnicas deverão ser inspecionados, antes do fornecimento, por técnico credenciado pela DMED. 3.2. As verificações, testes e ensaios de funcionamento dos equipamentos deverão ser realizados nas dependências do fornecedor, porém sem qualquer ônus à DMED. 3.3. O fornecedor deverá solicitar à DMED, por escrito ou e-mail emitido pelo gestor do contrato, inspeção de verificação, testes e ensaios com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data prevista. 3.4. O fornecedor deverá elaborar o Plano de Inspeção e Testes (PIT) e submetê-lo à aprovação da DMED. 4. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 4.1. O cronograma físico item 7 desta especificação deverá ser utilizado pelo proponente para elaborar seu cronograma físico-financeiro. O proponente terá liberdade de alterar os prazos previstos para os eventos desde que a data final de entrada em operação dos equipamentos fornecidos não ultrapasse 7 (sete) meses da data da assinatura do contrato. Página 23 de 29

4.2. A instalação dos equipamentos objeto desta especificação técnica deverão ser realizados por unidade geradora, sem prejuízo das outras unidades geradoras que estarão em operação nominal. 5. FISCALIZAÇÃO 5.1. Os equipamentos e serviços serão fiscalizados pela DMED, conforme estas especificações técnicas. 5.2. Caberá à fiscalização exercer rigoroso controle do cumprimento do contrato, em especial para montagem dos equipamentos e qualidade dos serviços executados, fazendo cumprir todas as disposições de lei, destas especificações e respectivo contrato. 5.3. Compete ainda à DMED elaborar aditamento, termo de recebimento provisório e definitivo e outros instrumentos de alteração contratual, bem como elaborar normas e orientações visando o exato cumprimento do contrato. 5.4. A licitante vencedora deverá permitir, ao pessoal da fiscalização, livre acesso às dependências de montagem dos equipamentos, assim como fornecer todas as informações quando solicitado pela fiscalização. 5.5. Todos os equipamentos fornecidos deverão ser novos, de primeira qualidade, com acabamentos superficiais perfeitos, com estética, prumos, níveis e outros fatores que impliquem na qualidade final do objeto desta especificação, que serão fatores preponderantes na aceitação do fornecimento. 6. DESENHOS TÉCNICOS Segue relação de desenhos anexos: Painel de proteção e controle linhas, trafos e geradores - 97706I001 Painéis de proteção e controle linhas, trafos e geradores 97706I001 VER 3B Quadros locais de comando e sinalização, CCM geral e CCM das unidades - 97706H001 Painéis de média tensão 7.2 KV Painéis geradores/trafos elevadores/ serv. Auxiliares - 97706G001 Painéis de média tensão 15 KV 97706F001 Retificador carregador de baterias 97796R001 Página 24 de 29 97706H002

Quadro geral da UHE 97706I003 Quadro de comando da válvula 2550 97706I004 Quadro de comando da válvula 2200 97706I005 Desenho de planta da casa de força UII-100/1992 Quadro de controle das máquinas limpa-grades Diagrama unifilar de Antas II UI-222/97 6.1. A contratada deverá fornecer duas cópias impressas de todos os desenhos e relatórios integrantes desta especificação. 7. CRONOGRAMA FÍSICO ATIVIDADE MESES UHE Walther Rossi ( Antas II ) 1 2 3 4 5 6 7 8 PROJETO AUTOMAÇÃO FABRICAÇÃO MONTAGEM TESTES E COMISSIONAMENTO 8. CONDIÇÕES GERAIS DA AUTOMAÇÃO DA UHE WALTHER ROSSI ( ANTAS II ) 8.1. O sistema de semiautomação da UHE Walther Rossi (Antas II ) deverá possibilitar o funcionamento da mesma de maneira desassistida por completo. 8.2. Todos os sistemas de controle e proteção deverão operar através de sistema remoto, a ser instalado no centro de controle da geração na UHE Eng. Pedro Affonso Junqueira (UHE Antas I). 8.3. Todo sistema de comando e controle deverá utilizar o cabo óptico hoje já instalado interligando a usina UHE Walther Rossi (Antas II) com a UHE Eng. Pedro Afonso Junqueira ( Antas I ) Página 25 de 29

8.4. Todos os equipamentos necessários para permitir a comunicação entre as usinas Antas II e Antas I são parte integrante deste contrato, exceto o cabo óptico já instalado. 8.5. A contratada, optando por utilizar o cabo óptico interligando as usinas Antas I e Antas II deverá lançar cabo óptico entre a chaminé de equilíbrio e a casa de força da Antas II. 8.6. Todas as informações hoje disponíveis na UHE Walther Rossi (Antas II) deverão ser disponibilizadas no sistema supervisório, sem limitar-se a elas, para o perfeito entendimento da operação através do centro de controle. 8.7. O sistema de controle de supervisão da operação deverá prever e atuar nas condições necessárias para partida e parada da unidade, controle e potências ativa e reativa, controle do nível da barragem, controle dos serviços auxiliares, controle de abertura e fechamento das válvulas 2550 e 2200 dos condutos forçado e adutor, máquinas limpa-grades, assim como todo o controle da subestação elevadora da usina UHE Walther Rossi. 8.8. Todo o sistema de comando manual hoje existente deverá ser preservado, mas com a substituição do relé de bloqueio tipo rearme manual, para relé de bloqueio com rearme remoto. 8.9. O nível da caixa de drenagem deverá ser monitorado, com alarme no supervisório para controle total do nível de água. 8.10. O controle do nível da barragem deverá ser preferencialmente realizado por sensor piezométrico, saída 4 a 20 MA com transdução para cabo ótico ligando o sensor na barragem até a casa de força. 8.11. O proponente vencedor deverá avaliar a possibilidade de utilizar o cabo óptico hoje existente interligando as usinas Antas I e Antas II para o controle do nível da barragem e controle das máquinas limpa-grades, porém fornecendo o cabo óptico entre a barragem da usina Antas II até a conexão existente na usina Antas I. Todos os equipamentos necessários para esta conexão fazem parte do escopo de fornecimento. 8.12. As máquinas limpa-grades hoje existentes deverão ser comandadas pelo sistema supervisório, com controles entre os quadros locais, interligados com a casa de força da usina Walther Rossi, através de cabos ópticos e monitoradas por câmeras conforme especificação do sistema de proteção patrimonial. 8.13. O sistema de controle e proteção da unidade geradora e da subestação de 69 KV deverá realizar o interfaceamento entre os relés de proteção da subestação e o controlador lógico programável. A contratada deverá substituir os relés de proteção de linhas, assim como os relés de proteção dos transformadores, por equipamentos aprovados pela DMED. Página 26 de 29

8.14. Também deverá ser substituído o relé de sincronismo de controle das unidades geradoras e subestação elevadora. 8.15. O sistema de serviços auxiliares da usina Walther Rossi deverá ser preservado, inclusive o sistema de proteção, sendo necessária a instalação de relés de falta de fase em todas as cargas interligadas neste sistema, considerando também as cargas em corrente contínua. 8.16. O sistema de vigilância patrimonial deverá incluir a casa de força, pátio, subestação elevadora, barragem e tomada d água. 8.17. O sistema de iluminação da casa de força deverá ser acionado através do sistema supervisório. Todos os equipamentos necessários para este controle são parte do escopo de fornecimento. 8.18. O proponente deverá considerar na proposta a instalação de sensores de presença em todas as entradas da casa de força e também no mínimo de 10 (dez) câmeras giratórias controladas pelo supervisório, conforme especificação abaixo, em locais que serão definidos pela DMED. 8.19. A câmera instalada no portão de entrada da usina Walther Rossi deverá ser interligada no supervisório através de cabo óptico a ser instalado pelo proponente vencedor. 8.20. A Contratada deverá fornecer 3 (três) pressostatos diferenciais a ser instalados na caixa espiral da turbina, para permitir abertura da válvula borboleta da unidade geradora. 8.21. Especificação das câmeras: Sistema de sinal NTSC,MPEG4 e MJPEG para Streaming pela rede Aplicação Segurança e Teleconferência Dispositivo de captação de imagem CCD de ¼ Lente 4.1 mm a 73.8 mm( Zoom Ótico 26x) função de Zoom digital 12x disponível Numero de Pixels 380000 pixels totais Resolução Horizontal 470 linhas de TV Iluminação mínima 0.7 lux com f/1.4 IRE e elevação de ganho Relação sinal-ruído 50 db Campo máximo de visão na horizontal 65 a 1.4mm Ângulo de Pan 340 total +/- 170 graus a partir do centro Ângulo de inclinação -- 30 para cima e 90 para baixo Conctores de sinal rede 1 RJ-45, vídeo composto BNC 1 saida, áudio 1 entrada microfone Página 27 de 29

Áudio mini-jjck 1 saida, controle RS-232C 1 a 9 pinos, detector de Movimento 2 tipo fio desencapado, alarme 2 tipo fio desencapado Alimentação coaxial 1 entrada. Alimentação 12 V DC ou 24 V AC Instalação não abrigadas 8.22. O proponente deverá incluir na proposta, substituição dos quadros de controle, proteção e comando para as unidades geradoras com os seguintes equipamentos, não se limitando a eles: Microcomputador / CLP Monitor Touch Screen 17 Módulos de entradas e saídas analógicas e digitais do CLP Fontes de alimentação Módulos para operação remota com monitor de 21 Módulo para o sincronizador automático Relé de proteção do gerador digital Módulos de conversores para fibra ótica para permitir operação remota da usina. 8.23. A contratada deverá fornecer quadro de interface para as válvulas 2550 e 2200, máquinas limpa-grades com os seguintes equipamentos, sem limitar-se a eles caso necessário, para o correto funcionamento nas condições operacionais: Remota do controlador lógico programável Par de módulos conversor para fibra ótica/ethernet Fonte de alimentação Disjuntores, relés, etc., para possibilitar o automatismo Sensor de nível e indicador para controle do nível da barragem Cabos de fibra ótica, necessários para interligação com o sistema supervisório. 8.24. Projeto elétrico da semiautomação das unidades geradoras, subestação de 69 KV da e serviços auxiliares. Página 28 de 29

Desenvolvimento do software dos aplicativos do controlador lógico programável. Desenvolvimento do software dos aplicativos do sistema supervisório. Projetos elétricos dos quadros. Lista de cabos e planilhas de interligações. Montagem dos quadros. Fornecimento e instalação de sensores de níveis para barragem e poço de drenagem da casa de força. Adequação dos sinais dos sensores da turbina e do gerador com o controlador lógico programável. 8.25. Instalação de sensores de fluxo de óleo em todos os mancais, água de selo onde se fizer necessário para o perfeito controle da unidade geradora. 8.26. Também faz parte deste escopo de fornecimento, instalação de transdutor de pressão nas 3 ( três) unidades hidráulicas de regulação, para monitoramento do sistema de regulação, assim como transdutores de temperatura nas unidades de lubrificação e regulação. 8.27. A contratada deverá fornecer projeto hidráulico e todos os equipamentos necessários para operação da torre de resfriamento, a ser instalada em local externo à casa de força próximo à entrada do conduto forçado. A tubulação hoje existente de alimentação dos trocadores de calor das unidades de lubrificação das turbinas e geradores pode ser utilizada, sendo que o retorno para conexão com a torre de resfriamento de água deverá ser fornecido pela contratada. 8.28. Instalação de torre de resfriamento para no mínimo 50 m³/h, temperatura de entrada da água em 40 e saída em 25, tubulações de 4 e 2 em inox, e suas respectivas conexões, válvulas automáticas, flanges, parafusos, reduções, interligando a torre de resfriamento aos trocadores de calor das unidades de lubrificação das turbinas e geradores, com conjunto motobombas para vazões mínimas de 50 m³/h com conjunto sobressalente incluso. O conjunto motobomba deverá ser instalado próximo ao conjunto de bombas do sistema de drenagem da usina. 8.29..A contratada deverá fornecer todos os cabos, devidamente lançados em canaletas ou eletrodutos, para alimentação deste conjunto motobomba utilizando gaveta de CCM hoje existente em 380 V trifásicos. 8.30. A base de concreto para apoio da torre de resfriamento é parte do escopo de fornecimento, assim como todas as conexões e tubos necessários para o perfeito funcionamento. 8.31. Comissionamento Página 29 de 29