Justa causa : Requisitos (para ambas as partes): Formas de rescisão do contrato de trabalho Estabilidades Remuneração Formas de pagamento

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DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE Regulamenta a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário.

Transcrição:

Formas de rescisão do contrato de trabalho Por decisão do empregador - CLT, art. 482 ou 477 Por decisão do empregado - CLT, art. 477 ou 483 Por culpa recíproca Por desaparecimento dos sujeitos Término do contrato a termo Factum principis: Força maior Justa causa : Requisitos (para ambas as partes): Taxatividade: apenas os motivos indicados nos artigos 482 e 483 da CLT; Gravidade: fato que inviabilize a continuidade da relação de emprego; Imediatividade: justa causa deve ser atual sob pena de configurar perdão tácito; Causalidade ou determinância: nexo causal entre o fato alegado e a demissão; Proporcionalidade: a pena deve ser proporcional ao ato faltoso; Singularidade: proibição de dupla penalidade em face do ato faltoso. Estabilidades Em lei, regulamento interna corporis ou norma coletiva. Dirigente sindical ; Membro da CIPA ; Gestante ; Empregado acidentado ; Membros do Conselho Curador do FGTS, Membros do Conselho Nacional da Previdência Social e Membros de Comissão de Conciliação Prévia. Remuneração CLT, Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. Formas de pagamento: Por unidade de tempo (CLT, art. 459); Por unidade de produção (CLT, art. 483, alínea g); Por tarefa (CLT, art. 142, 2º). Meios de pagamento : Em dinheiro nacional (CLT, art. 463) - ainda que indexado à moeda estrangeira; Em cheque (CLT,art.464) garantido o tempo ao empregado de ir ao banco NO DIA DO PAGAMENTO EM HORÁRIO BANCÁRIO ; Em utilidades ou in natura (CLT, art. 458) - com limite a 30% do salário (CLT,art.82). NÃO ADMITIDO CIGARRO 1

CLT, Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; II educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; IV assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; V seguros de vida e de acidentes pessoais; VI previdência privada; VII (VETADO) 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do saláriocontratual. 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. Do pagamento CLT, art. 459 até o quinto dia útil do mês subseqüente ao trabalhado ; O prazo previsto em norma convencional ou ajuste entre as partes desde que respeitado o prazo do artigo 459 consolidado ; Pagamento em dia útil, no local e horário de trabalho (CLT, art. 465) salvo quando depósito em conta-corrente em relação ao local ; Comissões são pagas somente depois de ultimada a transação ; Comprovado por via do recibo (CLT, art. 464). Considerações gerais: O salário é irredutível, salvo negociação coletiva (CF, art. 7ºVI); Vedados descontos nos termos do artigo 462 da CLT Proteção ao salário impenhorabilidade (crédito de terceiros); Valor do salário acertado entre as partes garantido o mínimo legal (CF, art. 7º, IV),o mínimo estadual ou, existindo, o piso convencional ou o piso profissional SALÁRIO-FAMÍLIA NÃO tem natureza salarial 2

Formas especiais de salários: Abonos: (CLT, art. 457) ; Adicionais: (acréscimo decorrente da condição gravosa da atividade): é salário condição e pode ser suprimido ; Comissões: percentual ; Gratificações habituais: pagas por liberalidade patronal ; Décimo-terceiro (Lei 4.090/62) ; Gorjetas ; Prêmios quando habituais; Ajuda de custo: tem natureza indenizatória e diárias com natureza salarial sempre que ultrapassar 50% do salário; PLR: participação em lucros e resultados sem natureza salarial, devida por e nos limites da negociação coletiva; Stock options: incentivo aos empregados para melhoria da performance profissional, condicionada a regras préestabelecidas. = direito de opção a compra de ações do empregador e não configura salário. 57. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego; nesse sentido e, a seu respeito, deve ser observado que (A) qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, haverá vínculo empregatício entre ela e seus associados, bem como entre estes e os tomadores de serviços daquela. (B) o contrato individual de trabalho não poderá ser acordado tácita ou expressamente, podendo, todavia, ser estabelecido verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. (C) se considera como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. (D) o contrato por prazo determinado não será válido quando versar sobre atividades empresariais de caráter transitório. (E) o contrato por prazo determinado não será válido quando tratar de serviço cuja natureza justifique a predeterminação do prazo. Tec Jud / TRT-SC 2008 - CETRO 58. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando (A) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, mesmo no caso de legítima defesa, própria ou de outrem. (B) forem exigidos serviços adequados às suas forças, ou cumprir o empregador as obrigações do contrato. 3

(C) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor mediano. (D) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama. (E) o empregador maximizar o seu trabalho, sendo este através de empreitada, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. 59. Relativamente ao tema da alteração do contrato de trabalho, deve ser observado que A) nos contratos individuais de trabalho, só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, ainda que resultem prejuízos ao empregado. (B) se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. C) ao empregador é permitido transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, considerando-se transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. (D) em caso de necessidade, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da prevista em contrato; nesse caso, obriga-se a um pagamento suplementar, não inferior a 50% (cinqüenta por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade. (E) as despesas resultantes da transferência do empregado correrão por conta do empregador; ademais, é lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. Tec Jud / TRT-SC 2008 CETRO 54. Relativamente ao tema da jornada de trabalho, tem-se que (A) a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 12 (doze) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. (B) não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 15 (quinze) minutos, observado o limite máximo de 30 (trinta) minutos diários. (C) se considera trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 (trinta) horas semanais. (D) o salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional a sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (E) a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 4 (quatro), mediante contrato coletivo de trabalho. 4

55. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Sobre tal período de descanso, deve ser observado que (A)será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 12 (doze) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência ou necessidade do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. (B) nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 120 (cento e vinte) minutos de trabalho consecutivo, corresponderá um repouso de 20 (vinte) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. (C) nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. (D) quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 80% (oitenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (E) em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 8 (oito) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 2 (duas) horas. 5