Informativo Julho/2014 edição 11 Projeto determina correção anual do Imposto de Renda da Pessoa Física pela inflação Projeto de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) tem como objetivo inserir na legislação a correção monetária anual dos valores da tabela progressiva do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). Determina ainda que haja correção da isenção conferida às pessoas maiores de 65 anos de idade que recebem aposentadoria ou pensão e das deduções relativas ao imposto. Pelo texto do PLS 216/2014, para evitar que os contribuintes continuem a ser lesados pelo Fisco, a tabela progressiva do IRPF, a isenção para os maiores de 65 anos de idade que recebem aposentadoria ou pensão e os valores de dedução do imposto deverão ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o autor do projeto, esse é o índice que reflete mais fielmente a inflação do país. As tabelas editadas pelo governo atualizaram valores em patamar menor do que deveriam caso fosse utilizado índice que refletisse a efetiva inflação do período, observou o senador. Isso porque, explicou ele, as faixas de tributação da tabela passam a alcançar rendas que não deveriam ser atingidas ou que deveriam ser tributadas com incidência de alíquota menor. Ainda de acordo com Cássio Cunha Lima, dados do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil indicam que há defasagem de 61,24% entre os valores corridos da tabela progressiva e a inflação verificada no período de 1996 a 2013. Fonte: Administradores
Instrução Normativa RE nº 39 de 16 de Junho de 2014 - DOE RS de 18.06.2014 - REPUBLICADO no DOE RS de 24.06.2014 - Introduz alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98. O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98): 1. Na tabela EXPRESSÕES ABREVIADAS E SIGLAS UTILIZADAS NESTA INSTRUÇÃO NORMATIVA, constante do SUMÁRIO, fica substituída a expressão abreviada: "DIC/TE - Documento de Identificação de Contribuinte" por "DI/RE - Documento de Identificação da Receita Estadual". 2. No Capítulo X do Título I, é dada nova redação à alínea "g" do subitem 2.1.1 e ao subitem 2.2.7, conforme segue: "g) "Documento de Identificação da Receita Estadual - DI/RE" (Anexo B-7), destinado a comprovar a inscrição no CGC/TE de contribuinte, exceto o enquadrado na categoria produtor ou MPR;" "2.2.7 - "Documento de Identificação da Receita Estadual - DI/RE" (Anexo B-7). 2.2.7.1 - O DI/RE será fornecido aos contribuintes enquadrados no CGC/TE, na categoria geral ou como optantes pelo Simples Nacional, mediante solicitação do próprio contribuinte ou, desde que previamente autorizado por esse, do responsável pela sua escrita fiscal, por meio da Internet, no "site" da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br, observado o disposto no Capítulo VIII do Título V. 2.2.7.2 - A emissão do DI/RE será instantânea. 2.2.7.3 - Os contribuintes deverão fixar cartaz do DI/RE, em cada ponto de emissão de documentos fiscais e caixa. 2.2.7.3.1 - O cartaz deverá ser impresso em cores conforme modelo (Anexo B-7) disponível no "site" da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br. 2.2.7.4 - Os contribuintes que possuem "Documento de Identificação de Contribuinte - DIC/TE" válido até 30 de junho de 2015 deverão substituí-lo pelo DI/RE até 31 de julho de 2014." 3. O Anexo B-7 fica substituído pelo modelo apenso a esta Instrução Normativa. 4. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de 2014. RICARDO NEVES PEREIRA, Subsecretário da Receita Estadual.
Os 5 erros mais comuns das empresas em sua gestão fiscal Dos cinco erros mais comuns das empresas em sua gestão fiscal, o principal é não investir em planejamento tributário. José Carlos Braga Monteiro Dos cinco erros mais comuns das empresas em sua gestão fiscal, o principal é não investir em planejamento tributário. Mesmo sendo importante e essencial para as empresas, investir em planejamento tributário não é um ponto unânime nas tomadas de decisões gerenciais. Por causa disso, a gestão fiscal da empresa muitas vezes é colocada para lateral, e por ser mantida em segundo plano os erros se acumulam. De acordo com o José Gado, gerente tributário da Studio Fiscal, rede de franquias especializada em auditoria fiscal e planejamento tributário, dos cinco erros mais comuns das empresas em sua gestão fiscal, o principal é não investir em planejamento tributário. Porém, há outros erros, tão elementares quanto e que devem gerar atenção do empresário que quiser prosperar com seus negócios. 1. Não fazer um Planejamento Tributário; Erro elementar das empresas que ainda acreditam que esse tipo de serviço é um luxo. Na verdade é crucial para a sobrevivência do empreendimento. Isso se deve ao fato do Brasil possuir uma das cargas tributárias mais complexas do mundo não só em sua densidade de tributos, mas também na dificuldade instrumental que é o cumprimento das obrigações pelos excessos burocráticos da administração pública. 2. Não adequar, por vezes, suas operações e metas às mudanças na legislação tributária; De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) desde a promulgação da Constituição Federal em 1988, a cada dia foram editadas 46 novas normas, totalizando uma quantia de 12 mil atualizações ao final do ano 5,8 por hora útil. Por isso, a complexidade de nosso sistema tributário também é constante diante das alterações legais do ordenamento regulatório. E diante disso, se perfaz a necessidade de especialistas na análise e aplicação das novas normas publicadas, para adequar as operações empresariais à nova realidade jurídica e legal.
3. Não utilizar, de forma mais efetiva, as informações geradas pela sua Contabilidade; Muitas vezes, devido ao foco exclusivo na sua atividade final, o empresário tende a ignorar novas possibilidades, nesse caso aquelas geradas pela contabilidade. Ao acreditar que o setor contábil da empresa é um instrumento meramente de exibição, onde ele comparece apenas para saber se a empresa está gerando lucro ou não, é deixado de lado o caráter estratégico que esse setor possui. É essencial que o empresário use esse setor ao seu favor. 4. Desconhecer sua real carga tributária; Ao ignorar a gestão fiscal o empresário acaba sem saber quanto recolhe de tributos. Isso é o mesmo que o gestor ignorar o preço da matéria prima e insumos consumidos no processo produtivo de seus negócios. Ou seja, tão importante quanto informações de custos da empresa, conhecer a carga tributária da empresa é essencial para o sucesso da empresa. 5. Atribuir à elevada carga tributária todo o revés da empresa, quando, às vezes, outros elementos contribuem também para essas dificuldades, tais como: inadequado cálculo do preço de venda, falta de planejamento estratégico, entre outros. Na verdade o quinto item poderia ser uma conseqüência da falta de conhecimento e investimentos na gestão fiscal da empresa. Quando o empresário não sabe sobre sua gestão tributária, passa sempre a colocar a culpa tão somente no sistema tributário, quando na verdade, se tivesse investido em planejamento tributário não teria motivos para tal. José Carlos Braga Monteiro é fundador e atual presidente da Studio Fiscal, rede de franquias especializada em consultoria empresarial com auditoria fiscal e planejamento tributário com mais de cem escritórios no Brasil. Fonte: O Autor http://www.contadores.cnt.br/
Lei das Domésticas - penalização para empregadores começará em agosto As penalidades para quem não se adaptar à Lei das Domésticas passarão a vigorar a partir do dia 7 de agosto. As penalidades para quem não se adaptar à Lei das Domésticas passarão a vigorar a partir do dia 7 de agosto. A lei já está em vigor fazendo com que o trabalhador doméstico passe a ter os direitos equivalentes aos dos demais do regime CLT, com garantias legais que preveem o estabelecimento de jornada de trabalho, o pagamento de horas extras, dentre outros. Contudo, as penalidades só foram sancionadas recentemente. A preocupação é grande, porque é pequeno o número de empregadores que estão se ajustando a essa nova realidade, o que ocasiona um grande risco trabalhista e financeiro. O pior é que vem crescendo o número de diaristas, em decorrência do aumento de demissões. Nos próximos meses estamos esperando um crescimento no número de pessoas que buscarão adequar seus funcionários domésticos, isso porque dentre outros pontos, recentemente a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei, impondo a cobrança de multas dos patrões que não registrarem o vínculo empregatício na carteira de trabalho, explica o diretor executivo da Confirp, Richard Domingos. Segundo ele, o conteúdo estabelece, ainda, que a Justiça trabalhista pode avaliar se houve gravidade na omissão do patrão. A ausência de descrição da data de admissão e da remuneração do empregado na carteira de trabalho poderá dobrar o valor da multa. Essas regras são válidas para todos os trabalhadores domésticos contratados por uma pessoa física ou família em um ambiente residencial, tais como domésticas, babá, cozinheira, motorista, caseiro, jardineiro, cuidadora, governanta, mordomo, dentre outros. Em contrapartida, caso o tempo de serviço seja reconhecido voluntariamente pelo patrão, com a efetivação das anotações pertinentes e o recolhimento das contribuições, pode diminuir o porcentual de elevação da multa.
Veja as principais mudanças das domésticas: Jornada de trabalho Como era: Os horários são definidos por meio de acordos entre empregado e empregador. Como fica: A jornada dos domésticos passa a ser de no máximo 8 horas diárias. Hora extra Como era: Não há regras para o pagamento de horas adicionais. Como fica: As horas excedentes à jornada de oito horas devem ser remuneradas com adicional de 50%. Quando muda: Imediatamente. Trabalho noturno Como era: Não era remunerado de forma especial. Como fica: Falta regulamentar o adicional para os empregados que trabalham entre as 22h e as 5hs. http://www.maxpressnet.com.br
Lei que fixa adicional de 30% a motoboys entra em vigor A regra que garante adicional de 30% de periculosidade aos motoboys já está valendo, com a publicação da Lei nº 12.997 no Diário Oficial da União(DOU), nesta sexta-feira, 20 A regra que garante adicional de 30% de periculosidade aos motoboys já está valendo, com a publicação da Lei nº 12.997 no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira, 20. As alterações, que exigiram mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), haviam sido anunciadas na última quarta-feira, 18, pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto. "Hoje é inconcebível uma cidade sem motoboys. Nada mais justo e necessário (do que o adicional). É uma categoria que enfrenta o trânsito e todos os perigos que daí advém", declarou a presidente, na última quarta-feira. A nova redação que passa a vigorar a partir desta sexta-feira, 20, em relação à CLT cita que "são também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta." A medida beneficia motoboys e outros profissionais que fazem entregas, como carteiros que se valem de motos. Na cerimônia de sanção da Lei, a presidente garantiu que o governo "está disposto a continuar dialogando" com a pauta dos motoboys. Disse que é preciso avançar na segurança desses condutores e na prevenção de acidentes. "Me preocupa o fato de vocês não terem vias exclusivas. Acho que temos que abrir essa discussão", destacou a presidente. No final do mês passado, o Congresso aprovou um projeto de lei de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que prevê o pagamento extra sobre o salário para os trabalhadores que atuam profissionalmente com a ajuda de motocicletas. A medida beneficia motoboys e outros profissionais que fazem entregas usando moto. Crivella é précandidato ao governo do Rio de Janeiro. Fonte Diário do Comércio
Tabelas, Indicadores e Avisos Empresas optantes pelo Lucro Real ou Lucro Presumido Data Vencim. Limite Discrimação 5o dia útil 4 Salários 4 4 FGTS 4 4 CAGED 12 12 ICMS - Substituição Tributária 10 10 ISS Próprio e Retido - Porto Alegre 10 12 ICMS Próprio Comércio 15 15 Carnê de INSS 15 15 ISS Próprio e Retido Viamão 15 13 Contribuições Retidas na Fonte (CRF) - 4,65% 21 21 INSS 20 20 Funrural 20 20 IRRF - sobre Aluguel e sobre Serviços Prestados 20 20 PIS e COFINS - Entidades Financeiras e Equiparadas 23 23 ICMS Próprio Indústria 25 25 IPI 25 25 PIS e COFINS 25 25 Parcelamento ICMS 31 31 PAES - REFIS - PAEX 31 31 CSLL e IRPJ mensal 31 31 Parc. Lei 11.941/09 Empresas optantes pelo Simples Nacional Data Venci m. Limit e Discrimação 5o dia útil 4 Salários 4 4 FGTS 4 4 CAGED 10 10 ISS Retido - Porto Alegre e Alvorada 15 15 ISS Retido - Viamão 15 15 Carnê de INSS 15 15 Contribuições Retidas na Fonte (CRF) - 4,65% ICMS Diferencial de Alíquota 21 20 21 21 Simples Nacional 21 21 INSS 18 20 Funrural 18 20 IRRF - sobre Aluguel e sobre Serviços Prestados 25 25 Parcelamento ICMS 31 31 Par. Simples Nacional 31 31 PAES - REFIS - PAEX 31 31 Parc. Lei 11.941/09 CONTRIBUIÇÕES INSS Salário Contribuição (R$) Alíquota (%) Até 1.307,07 8 De 1.317,08 a 2.195,12 9 De 2.195,13 a 4.390,24 11
Tabelas, Indicadores e Avisos Alíquotas do Simples Nacional Comérc io Indústria Serviço Receita Bruta em 12 meses (R$) Anexo I Anexo II Anexo III Alíquot a Alíquota Alíquota Até 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% De 180.000,00 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% SALÁRIO - FAMÍLIA Quem recebe até R$ 682,50 Benefício de R$ 35,00 Quem recebe de R$ 682,51 até R$ 1.025,81 Benefício de R$ 24,66 SALÁRIO MÍNIMO Nacional R$ 724,00 Rio Grande do Sul R$ 868,00 R$887,98 R$908,12 R$943,98 R$1100,00 IMPOSTO DE RENDA Base Cálculo Alíquota (%) Deduç ão (R$) Até 1.787,77 isento - De 1.787,78 a 2.679,29 7,5 134,08 De 2.679,30 a 3.572,42 15 335,03 De 3.572,43 a 4.463,81 22,5 602,96 Acima de 4.463,82 27,5 826,15 Deduções: R$ 179,71 por dependente mensal Lembrete! Até o 5º dia útil, sua empresa deverá entregar à Sólida: Notas fiscais e despesas, extratos bancários, guias pagas, comprovantes de aplicações, comprovante de aquisição de bens, etc.